segunda-feira, 20 de junho de 2016

Leituras


«Não tendo estado pessoalmente envolvido na polémica dos contratos de associação com as escolas privadas, não me resta senão concluir que o Público desistiu do seu (suposto) dever de informar. (...) Não foi preciso estar lá para perceber, pelas imagens da TV, que a manifestação pela escola pública teve várias dezenas de vezes mais pessoas do que as inacreditáveis 2 mil "noticiadas" pelo Público, e que a manifestação pelos contratos de associação dificilmente terá contado com metade das 40 mil que "noticiaram" na ocasião. Não deixa de ser intrigante que tenha sido também "noticiado" que no palco da manifestação pela escola pública estavam Jerónimo de Sousa e Catarina Martins, quando todos os relatos que vi, ouvi e li desse evento referem que essas duas pessoas nunca estiveram no palco.»

Eduardo Basto, Notícias?

«O mesmo "Público" que agora quis colocar os seus leitores perante o aflitivo dilema dos 80 mil dos organizadores ou os 15 mil da "polícia" e que, neste comunicado, salienta que a contagem de manifestantes suscita sempre polémica, já aquando da manifestação dos colégios privados assumiu como bons e incontroversos os números fornecidos pelos organizadores e não colocou nenhum dilema numérico aos seus leitores. E, hoje mesmo, na peça da sua página 17, há uma legenda de fotografia que volta à vaca fria e onde se pode ler : "Manifestação foi convocada no mesmo dia em que os colégios levaram à rua cerca de 40 mil".»

Vítor Dias, A direção do Público sopra na palha para esconder o grão

«Tudo tem um contexto. E, no caso da Clara Viana, estamos a falar de uma jornalista que decidiu fazer uma peça (e o seu jornal dedicar meia página da capa ao tema) dizendo que o Tribunal de Contas dava razão aos colégios no diferendo com o Governo. Isto a propósito de um documento de trabalho do Tribunal de Contas com quase dois anos. O resultado é conhecido. O Tribunal de Contas nem duas horas esperou para publicar um (inédito?) comunicado desmentindo o Público. Nesse dia, refira-se, também houve um parecer da PGR que validava argumentos jurídicos do governo. Esse teve duas ou três linhas no Público. Curiosamente, o documento verdadeiro, e que nunca foi desmentido, mal é noticiado.»

Pedro Sales, «Alguns» manifestantes, «demasiados» erros

«Vá, não desviem a conversa. O problema essencial, no que concerne ao episódio jornalístico do fim-de-semana, não é com os números da manifestação (discutíveis dentro de alguma razoabilidade), nem com os/as jornalistas que a cobriram (com direito a errar e a corrigir o erro). É com escolhas editoriais, sentido das prioridades e respeito pelos leitores.»

Rui Bebiano (facebook)

6 comentários:

Jose disse...

Tudo parece resumir-se a uma competição entre mentirosos.

Talvez criar uma secção na PSP especialista em contagens e já agora com o chefe nomeado pelo PR.

80.000? na Luz só cabem 66.147!

Anónimo disse...

Acho que é altura dos homens de boa vontade deixarem de comprar o Público. Como também já o deviam ter feito em relação ao Expresso.

Anónimo disse...

cagalhão zé
mais uma vez, assume a sua canalhice
não o choca tudo o que foi exposto
jornalismo lixo ele resume a competição de mentirosos
este cagalhão zé bem tenta chutar para canto
não tens habilidade nenhuma cagalhão zé
só enganas otários
felizmente para ti e os pulhas como tu há muitos

Anónimo disse...

já há muito deixei de comprar jornais
para limpar o cu há material mais macio
além disso não vou limpar merda com merda

Anónimo disse...

Competição entre mentirosos?

Mas vejamos. Desmascara-se a actividade privada do Público e vem agora este falar em competição entre mentirosos?

Que competição entre mentirosos?

-Entre a jornalista e a direcção do Público?
-Entre Belmiro e o próprio apoiante incondicional do saque do erário público pelo privado?

Confirmado está que a jornalista mentiu quanto à presença no palco quer de Jerónimo quer de Catarina. E a direcção do Público passa sobre o facto como um cúmplice agradecido pela mentira cometida.
Confirmado está o tratamento gritantemente desigual dado pelos media fidelizados aos factos ocorridos.
Confirmados estão estes factos aqui noticiados:

http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2016/06/dizem-que-e-um-jornal-de-referencia.html

http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2016/06/e-quanto-estes-dn.html

http://jugular.blogs.sapo.pt/o-misterio-dos-2-000-desvendado-3926500

Por confirmar estão os números indicados pela polícia. Qual a fonte? Qual o comunicado da polícia?

Confirmada está a tentativa de manipulação ao tentar colocar a vítima e o meliante ao mesmo nível.Este é um velho método utilizado para menorizar a gravidade do acontecido e para vilipendiar o ofendido.Velho método dos cobardes mas sobretudo dos coniventes com estes métodos de cano de esgoto.

O estádio da Luz é apenas um estádio e tem sido utilizado para os mais diversos pretextos e por vezes da forma tão idiota como a retratada aí em cima.

Mas francamente. Esta tirada sobre os mentirosos é como comparar pão ralado como serradura. Como comparar um mandante de asassinatos, como Salazar com a sua vítima Humberto Delgado.

António Dias disse...

Acho mesmo que Carla Viana sofreu de alucinações quando viu Jerónimo de Sousa e Catarina Martins no palco. Mas desculpa-se: estava muito calor, pelo que seria melhor estar a cobrir o acontecimento numa qualquer tasca com ar condicionado a espreitar para os canais de notícias.Quanto ao resto, soube de fonte segura que Carla Viana é conhecida em certos meios como Carla Viana Ponto. É caso para desconfiar...