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Este artigo do The Guardian mostra como o «novo trabalhismo» britânico foi capturado pela ideia perniciosa de que o sistema de saúde precisa de gestão privada e de mecanismos mercantis (vejam os trabalhos críticos de Allyson Pollock que desmonta esta ideia feita). E como acontece sempre que nos afastamos do sistema de provisão pública, os custos de transacção não cessam de aumentar. Isto diz-nos respeito porque o neoliberalismo gradual do governo é totalmente importado das terras de sua majestade. Na saúde diria que se aplica a tese de Mises, mas ao contrário: cada passo que nos afasta de um sistema socialista de saúde afasta-nos de uma gestão racional dos recursos que devem estar disponíveis para todos. Mais uma vez: não há combate mais importante do que impedir que mais passos destes sejam dados. E desejavelmente revertê-los.
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