terça-feira, 22 de abril de 2025

Tradição de convergência


Faleceu o Papa Francisco, um Papa que marcou a Igreja, os católicos e outros cristãos nesta fase da história da humanidade com uma grande proximidade às causas da Paz, de defesa dos direitos económicos e sociais e de justiça para os excluídos desta sociedade “submetida a interesses financeiros”. As suas Encíclicas, designadamente Laudato Si’ e Fratelli Tutti, constituem um avanço importante na doutrina social da Igreja. 

O PCP, que tem uma história de décadas e uma intervenção actual relevante com católicos e outros crentes, em diversas frentes de intervenção progressista, e onde tantos católicos participam nas lutas pela Paz e a transformação social, assinala a acção do Papa Francisco a favor do diálogo e contra a intolerância, e lamenta o seu falecimento e apresenta as suas condolências a todos os católicos e à Igreja Católica. 

Sobre o falecimento do Papa Francisco

A reação dos comunistas portugueses é fiel a uma tradição de convergência que vem pelo menos desde o primeiro congresso clandestino, em 1943, quando Cunhal fala da “mão estendida aos católicos”. 

A verdade é que há fundas razões para que os que têm “fé nos peitos” convirjam, até porque as forças da “economia que mata” e do “descarte” aí estão, os vendilhões dos templos, de todos eles, aí estão. Haja unidade antifascista.

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