segunda-feira, 9 de abril de 2018

Endividamento das famílias: até o FMI reconhece o seu impacto perverso!


O FMI acaba de publicar um estudo intitulado «Compreender o impacto macro-financeiro do endividamento das famílias: Uma perspectiva global», da autoria de Adrian Alter, Alan Xiaochen Feng e Nico Valckx que estuda, a partir de dados de 80 economias avançadas e emergentes para o período 1950-2016, a relação entre o endividamento das famílias e o crescimento do PIB e encontra evidência empírica da relação inversa que existe entre a dívida das famílias e crescimento económico.

Esta correlação negativa deve-se a três mecanismos complementares:
i) O endividamento das famílias enfraquece o seu consumo, com implicações significativas sobre a procura agregada quando os choques negativos ocorrem;
ii) O sobreendividamento das famílias aumenta a probabilidade de crises bancárias ocorrerem, o que afecta significativamente a intermediação financeira;
iii) O risco de colapso é sistematicamente negligenciado devido às expectativas superoptimistas dos investidores que sustentam a expansão do endividamento.
Vários factores institucionais, como regime de taxas de câmbios flexíveis (que a zona euro não tem mas necessita para a periferia) ou um maior grau de desenvolvimento e inclusão financeira, podem mitigar o impacto negativo sobre o crescimento. Por outro lado, os países em que o peso dívida pertencente a famílias de baixos rendimentos é mais significativo, indício de sobreendividamento, sofrem uma maior penalização sobre o crescimento do PIB.

Em termos de magnitude, um aumento de um desvio padrão do rácio de endividamento familiar está associado, em média, a uma redução do crescimento do produto nos três anos seguintes de 1.2 pontos percentuais. Aspecto que é mais significativo nas economias avançadas onde existe um maior grau de endividamento das famílias de rendimentos mais baixos.

Ainda acha que não precisamos de provisão pública do direito à habitação e que este despovoamento do centro da cidade para dar lugar a magotes de touristas, alugueres de curta duração, cafés hipster e lojas gourmet é indício de desenvolvimento económico sustentável?

56 comentários:

João Pimentel Ferreira disse...

Pode-nos explicar a correlação entre o turismo no centro da cidade e o endividamento das famílias?

A que se deve o endividamento das famílias em Portugal? Ficou por esclarecer. À facilidade de crédito concedida pelo Euro? Política de habitação própria a credito? Noutros promove-se o arrendamento.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Para a Eurocracia bem instalada em Bruxelas e no BCE a unica variavel macroeconomica existente é o Deficit publico dos Estados membros.
Trata-se de uma nova forma de Neocolonialismo que irá ter cnsequências muito nefastas.
Não ter esta situação em conta é levar os paíse essencialmente os da Europa do Sul à estagnação económica e a uma situação social muito grave.Estamos a utilizar a prática da ilusão monetária.Podemos cair numa situação de subdesenvolvimento generalizado.

Jose disse...

Ainda acho que o endividamento das famílias é obra de treteiros que a todo o tempo lhes prometem o paraíso das 'provisões públicas' que sempre os defenderão das suas acções - desde a iliteracia financeira à crendice num maná de direitos e garantias.

Ainda acho que as hordas de turistas sustentam um efémero sucesso económico, único viável num país governado por treteiros incapazes de gerir outra coisa que não o permanente saque de impostos e dívida crescente.

Ainda acho que o problema da habitação em áreas destinadas à desertificação antes da chegada da horda de turistas é responsável por um significativo volume de investimento, emprego e receitas públicas e privadas, que dificilmente encontraria alternativas num país governado por esquerdalhos.

Anónimo disse...

Resposta breve aos achamentos do tovarich José

"O achar é a mãe de todos os erros."
(Provérbio Chinês)

A resposta longa seguirá se e quando oportuno.
S.T.

Anónimo disse...

JPF é como aqueles alunos relapsos que por mais que se explique se recusam a compreender.

Claro que sabemos que o caso de JPF é uma questão de ideologia religiosa que desafia qualquer racionalidade.

Ao longo de inúmeros debates já foi aqui explicado ao Sr João Pimentel Ferreira as razões do endividamento privado em Portugal e noutros países do Sul da EMU. Estranhamente nem nunca JPF contrapôs nenhum argumento válido nem reconheceu os seus erros. Portanto em bom português diz-se: "ou é parvo ou quer fazer os outros parvos".
S.T.

Anónimo disse...

Ainda sabemos que uma fonte importante de Jise são também as rendas imobiliárias.

E que deve ser investigada a ação da ex- ministra da tutela, Assunção Cristas, pela sua actividade em prol dos interesses privados dos senhorios.

Inclusive os da sua família

Anónimo disse...

Quanto à política de treteiros em prol das benesses de interesses privados, há registos públicos deste José a fazer este papel,que agora empurra para outrem

Se josé quiser que se publique o que escreveu é só pedir. Se não quiser fazê-lo, aqui fica o registo que se assume como treteiro

Anónimo disse...

E eu que pensava que o Vitor vinha pedir desculpa pelo que andou a dizer e a propagar

Jose disse...

« em prol dos interesses privados dos senhorios»

Ofensa MAIOR à lógica esquerdalha de pôr os senhorios a executar políticas sociais de habitação para libertar verbas para outros items do menu do maná.

Jose disse...

Ao Cuco decidir o que quer transcrever.
Desde que o faça sem distorções oportunísticas, nihil obstat.

Anónimo disse...

Cuco?

Mas quem é o cuco que atormenta tanto este sujeito?


Anónimo disse...

Denunciai as rendas de que vivem estas coisas e estas coisas saltam mais alto que os cucos que lhes atazanam o juízo e os sonhos.

Mas é francamente merecedor de uma gargalhada franca ver como o choradinho em torno das virtudes da habitação e do "significativo volume de investimento, emprego e receitas públicas e privadas, que dificilmente encontraria alternativas num país governado por esquerdalhos" se transforma presto neste desnudar da alma e da gula de quem vive de rendas e de bordeís tributários:

"Ofensa MAIOR à lógica esquerdalha de pôr os senhorios a executar políticas sociais de habitação para libertar verbas para outros items do menu do maná. "

Desapareceu a "bondade sem alternativa". Ficou apenas esta desagradável baba em jeito de maná, ainda por cima gritada

João Pimentel Ferreira disse...

ST

Nunca disse que o Euro não provocava o endividamento! Mas provocou-o porque nos concedeu crédito barato, que durante o Escudo estávamos longe de ter e que por certo foi bem usado por muitas famílias e empresas. Por conseguinte é pertinente questionarmo-nos: de quem é a responsabilidade do endividamento excessivo? De quem ofereceu boas condições de crédito, ou de quem as aceitou?

Anónimo disse...

"Prefiro a censura pura e dura à reescrita censória.
No primeiro caso exprime-se diferença e afirma-se poder"
Jose, 11 de Fevereiro de 2018,pelas 01:08


"nihil obstat"
Jose, 10 de abril de 2018 às 20:38

Nihil obstat- expressão latina que significa "nada obsta", é uma aprovação oficial do ponto de vista moral e doutrinário de uma obra que aspira ser publicada, realizada por um censor da Igreja Católica"

Esse gosto e admiração pela censura e pelo censor está-lhe mesmo inscrita na matriz.

Vitor disse...

Cara Eugénia Pires,
Em resposta ao seu último parágrafo sinceramente acho que seria muito mais relevante a provisão pública do direito ao trabalho, e da garantia dos direitos à educação e saúde de qualidade fora de meia dúzia de freguesias centrais em Lisboa e Porto. Problemas realmente graves e de âmbito nacional.
O acesso à habitação nas freguesias centrais de Lisboa e Porto sinceramente a meu ver não passa de um problema circunstancial e que é muito amplificado pela falta de oportunidades profissionais fora de Lisboa e Porto e isto muito por culpa de Estado português que centralizou praticamente todos os empregos públicos em Lisboa. Basta ver por exemplo o número de empregados da Câmara de Lisboa face aos outros municípios do país.

Relativamente à taxa de câmbio para os países periféricos totalmente de acordo consigo.
Relativamente às questões do sobreendividamento tenho alguma dúvidas, a ideia empírica que tenho é que nos países mais desenvolvidos os níveis de endividamento são superiores do que nos países menos desenvolvidos. POr exemplo no Estado Novo certamente os níveis de endividamento das famílias seriam certamente inferiores e penso que todos concordamos que isso não era propriamente bom. Por exemplo é o facto de termos endividamento das famílias que permitiu a muitos portugueses adquirir a sua habitação o que os torna mais imunes a outros tipos de agiotagem. Sinceramente se não damos muita credibilidade nas decisões importantes destes a FMIs, OCDEs, agências de rating etc acho que também não vale muito a pena levarmos muito a sério estes relatorios e papers que eles vão emitindo...

Anónimo disse...

Se posso interromper o diálogo que jose tenta entabular com o sempre bem vindo Cuco, vamos relembrar a defesa de treteiros a defender o seu maná

"Aos bancos não se deu nada" dirá jose n vezes.
Eis a defesa concreta de treteiros em prol dos seus interesses privados. Terá até o gosto de decantar a "nobreza" dos banqueiros dedicando-lhes qualificativos tão ridículos como terratenentes"

Anónimo disse...

As cotadas nacionais abriram os cordões à bolsa em 2017 para pagar dividendos. Mas essa maior generosidade foi um dos factores que levaram a um aumento da dívida líquida dos primeiros seis meses do ano. Subiu mais de 8%, aumentando em mais de 2.000 milhões de euros para 26.300 milhões, tendo em conta as 14 empresas do PSI-20 que já prestaram as informações financeiras. (…) Distribuíram cerca de 2.200 milhões de euros, mais 20% que no ano anterior. E isso pesou na evolução da dívida.»

Sim, endividam-se para pagar mais dividendos, mais remuneração aos accionistas, aos donos do capital. Ou seja, pagam um volume de dividendos superior aos lucros arrecadados. Onde aconteceu isso? Com «gestores de topo» e «empresas modelo».

Um aumento dos dividendos superior ao aumento dos lucros!
Um aumento dos dividendos superior ao aumento dos lucros foi o que uma parte importante das coutadas,perdão das cotadas, fizeram em 2017

Como reagiu Jose à notícia destes treteiros, em prol das benesses de interesses privados?

Com esta verdadeira defesa dos treteiros em prol das suas benesses ( e do agravamento da dívida privada, a converter em pública na primeira oportunidade):

"Os accionistas que penaram uns anos não podem recuperar nada!"

Anónimo disse...

Dizia o mesmo jose há tempos, a propósito dos rendimentos obscenos de Ricardo Salgado, ainda este não tinha caído em desgraça:

"não sejam invejosos.É apenas o retorno justo do grande capitalista")

Anónimo disse...

Quando jose defendia a banca privada e os banqueiros, os seus negócios sórdidos e os seus sujos lucros milionários...

... exactamente a 6 de Janeiro de 2014, expressava-se assim desta forma tão cúmplice e conivente:

"Se não sabes que o papel dos bancos é pedirem emprestado (endividarem-se) para emprestar (ficarem credores) lucrando no processo, sabes pouco"...

Nessa altura não se distanciava da "promoção da dívida privada". Mas já fazia a defesa da política de treteiros em prol das benesses de interesses privados.

E estava-se nas tintas na altura para as consequências dos "lucros da banca" obtidos à custa de todas as tretas dos seus amados treteiros

Era tudo uma questão de negócios para lucro da banca e dos banqueiros

Anónimo disse...

"É evidente que a austeridade é para continuar"
(20 de Agosto de 2015)

A data é importante porque faz lembrar a estória da "recuperação económica" nos tempos de chumbo da governação de Passos

Mais uma vez a defesa da política de treteiros em prol das benesses de interesses privados

Anónimo disse...

Escrevia Jose em 12/10/12 pelas 23:49

"A esquerda está no poder há 38 anos!".

Juntar na esquerda o Cavaco, pelo qual agora dá brilho às botas, mais o Portas, o Santana, o Barroso e outras personagens do ramo é obra

Mais uma vez a defesa da política de treteiros em prol das benesses de interesses privados.

Aqui importa sublinhar é que é o próprio Jose o treteiro-mor. Mas mantendo a sua luta em prol das benesses dos interesses privados

Anónimo disse...

"Os fascstas foram dando assitência aos mais desfavorecidos na medida em que o orçamento permitia." (sic)
17/10/13 às 11:31

Mais uma vez a defesa da política de treteiros em prol das benesses de interesses privados. Com a agravante que passa por aqui a defesa do fascismo e dos seus privados interesses ( coincidentes com os do Jose?)

Anónimo disse...

"Sabe porque é que essas antigas famílias regressaram ao poder económico?
Umas indeminizações ajudaram, mas no essencial têm crédito porque são credíveis – ia dizer que sabe gerir e honram os seus compromissos, mas honra já vi que é coisa em grande descrédito!"
3 de Março de 2013

A defesa dos treteiros das "antigas famílias" que regressaram ao poder económico. É inútil reprimir a gargalhada perante a definição de credibilidade e de honorabilidade destes verdadeiros treteiros à cata das benesses dos seus interesses privados

Anónimo disse...

"Engano, há 40 anois que somos governados por variantes de esquerda".
15/10/13 às 22:54

As observações de um comentário acima completam este comentário de um verdadeiro treteiro ( o próprio Jose) em prol das benesses de interesses privados

Anónimo disse...

"se o privado mama do Estado é porque o Estado é incompetente"

A defesa ( e a absolvição) da política de treteiros em prol das benesses de interesses privados

( na linguagem típica do dito cujo)

Anónimo disse...

"É estúpido ignorar que se há corruptores é porque há corruptos, e pelo que sei são os corruptos que promovem a corrupção e não o contrário".
23 de Janeiro de 2015

Parece que para defender os corruptores invoca os corruptos como os responsáveis.

Frase datada de 23 DE JANEIRO DE 2015 ÀS 19:31, precisamente quando começavam a despontar com cada vez maior força as acusações de corruptores a grandes banqueiros e homens de negócios.

Havia que fazer algo pelos da sua classe. A defesa da política de treteiros em prol das benesses dos seus interesses privados

Anónimo disse...

Julho de 2017:

" o que caracteriza um homem de negócios (é) aproveitar as oportunidades; e não ser honesto ao ponto de não ignorar a desonestidade alheia".

A defesa da política de treteiros em prol das suas benesses de interesses privados

Anónimo disse...

Há (bastante) mais.

Fica para depois

Anónimo disse...

Caro Vitor Pimentel Ferreira:

A sua intervenção mais a do Pimentel Ferreira fez-me lembrar a do mesmo Pimentel Ferreira a declamar versos de gosto pimba e duvidoso do Aonio Eliphis. Ou vice-versa, tanto faz.

De qualquer das formas um processo já conhecido e já admitido involuntariamente pelo próprio.

Mas dá gozo ver o seu esforço palpitante, lolol, tentar dar ares de equidistante para mostrar que é homenzinho autónomo

Um dia digo-lhe como se apanham estas fraudes. Sem sair da Holanda

Jose disse...

Uma resenha sortida, sem nexo que se veja com o post e seus comentários.
nihil obstat

Anónimo disse...

É verdadeiramente exaltante ouvir o Vitor pimentel ferreira perguntar inquieto de quem é a culpa do endividamento excessivo. De quem ofereceu boas condições de crédito, ou de quem as aceitou?

Faz lembrar à viva força um aldrabão que fazendo jus à sua matemática de cábula repetente, tentava achar a segunda derivada, para mostrar o brilho da governação de Passos Coelho na promoção do emprego.

Essa das boas condições de crédito depende do prisma por onde se olha. Boas para quem?

Nós pagamos, eles engordam

De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), 4.597 banqueiros embolsaram mais de um milhão de euros em 2016
A banca de investimento é responsável por mais de metade destes milionários.

Londres concentra mais de 75% do total de banqueiros milionários, uma vez que a capital britânica é, por larga margem, o maior centro financeiro do Velho Continente.

A EBA revela que a maioria dos banqueiros milionários arrecadou entre um e dois milhões de euros, mais de 500 ganharam mais de dois milhões e cerca de uma dúzia recebeu pelo menos 13 milhões de euros.

Um executivo na área de gestão de activos liderou a tabela, embolsando um total de mais de 33 milhões de euros, incluindo um bónus de 30 milhões.

Em Portugal, segundo a EBA, foram oito os banqueiros a ganharem acima de um milhão de euros em 2016 .
E são estes que dizem que o salário mínimo em Portugal é excessivo !

Anónimo disse...

Habitação: CDS-PP quer baixa no IRS para senhorios.

Querem sempre mais para os senhorios. Mas enquanto estiveram no governo roubavam salários e pensões dos que trabalhavam.

Isto de viver de rendas é algo muito bom. Desde o imobiliário às PPP, passando com o enorme negocio da dívida pública

E depois nomeie-se para o governo um advogado do CDS para permitir e ocultar a passagem do produto do saque para os offshores

Jose disse...

Rendas das boas só mesmo as da mama estatal...tudo o mais é exploração.
A exploração do Estado é sempre a justiça ao coitadinho esse abono maior da esquerdalhada 'caridosa' e de boca na mama...

Anónimo disse...

Pergunta JPF:

"...de quem é a responsabilidade do endividamento excessivo? De quem ofereceu boas condições de crédito, ou de quem as aceitou?"

Essa é muito fácil e rápida. Nem de uns nem de outros!

(Embora qualquer bom barman saiba o limite de bebidas que deve servir a um certo cliente)

A responsabilidade pelo endividamento excessivo foi culpa do ECB/BCE que manteve taxas de juro demasiado baixas para as condições prevalecentes em Portugal à altura.

Se quiser ir um pouco mais longe, a responsabilidade é também dos políticos que ignoraram os avisos de tantos economistas de topo a nível mundial que previram que a EMU/UEM não seria uma zona monetária óptima e que portanto quando o BCE ajustasse a taxa directora para a Alemanha (que, coitadinha, precisava de juros baixos para digerir a anschluss da DDR) isso seriam juros demasiado baixos para a periferia da Zona Euro.

Resultado: Os capitais alemães afluiram aos paises da periferia onde criaram mais inflação do que no centro da EMU, exacerbando as diferenças de competitividade para vantagem da Alemanha.
E ainda, uma política monetária demasiado acomodatícia criou uma bolha de especulação imobiliária nos países da periferia, aumentando o endividamento privado.

É uma enorme parvoíce pensar que "os portugueses são irresponsáveis porque endividaram-se até às orelhas". Isto porque não se pode exigir que "os portugueses", que são apenas um conjunto de agentes económicos, tenham uma visão de conjunto sobre os resultados das suas opções individuais a um nível agregado. Essa responsabilidade caberia ao BCE, que foi na altura manifestamente incompetente.
S.T.

Anónimo disse...

Alguém aí fala na exploração do Estado

Exactamente essa aqui denunciada entre tantas e tantas, em que Cristas, mercê da sua actividade ministerial, promoveu a actividade rentista imobiliária

Já para não falar na exploração do Estado promovida pelas PPP iniciadas por Cavaco

Ou dos perdões fiscais que o dito Estado promovia entre os amigalhaços

Ou na exploração do Estado que o Estado fazia sob as ordens dos seus cúmplices através de privatizações criminosas que nos exploravam a todos, para a engorda de uns tantos.

E os contratos de associação, em que por ordem de governantes estatais, era sonegado o erário público para que proprietários de certos colégios pudessem encher os bolsos e literalmente as panças?

Anónimo disse...

Quanto à resenha dita sortida... é como o S Bento, perdão o Sr José a defender aos banqueiros e o seu direito aos negócios desde que pudessem ter tido o lucro correspondente

Anónimo disse...

Percebe-se de facto

"Ainda acho que o endividamento das famílias é obra de treteiros" repetirá o pobre jose em tom moncórdico.

Em quem pensará o coitado? Nos seus terratenentes? No BCE?

E terá tido a aprovação,via Nihil obstat, do censor da Igreja Católica que tanto admira e elogia?

Jose disse...

U ridículo não atemoriza o Cuco. Valente esquerdalho!

João Pimentel Ferreira disse...

ST

1- foi mau as famílias poderem ter casa própria, com uma hipoteca naturalmente, mas pagando mensalidades mais baixas devido às baixas taxas de juro? Quantas famílias já pagaram entretanto as suas hipotecas e têm hoje casa própria, desde 2002?

2- foi mau as empresas terem acesso mais fácil ao crédito, podendo assim mais facilmente investir e inovar, promovendo assim também o crescimento macroeconómico?

3- não terão também o Executivo, o Regulador e o Legislador meios para restringir o crédito excessivo, para lá das ferramentas cambiais e monetárias?

4- não disse que a culpa era do cidadão comum (o que diria o Cuco se eu fizesse um comparativo entre o cidadão endividado e o bêbado num bar?). Mas eu por exemplo, não tenho endividamento excessivo. Acho que também há muita iliteracia financeira.

Anónimo disse...

A iliteracia financeira de Pimentel Ferreira é um problema dele, embora suspeitemos que a questão é outro.

Não vale a pena nem fugir para os braços do cuco do José nem para os de um ébrio familiar. Essa forma de dizer as coisas sem as dizer confirma a falta deles de Pimentel Ferreira

Mas aprecie-se a sua falta de coragem e a irmandade cucal com José.

Anónimo disse...

Ha-Ha-Ha-Ha-Ha

O JPF "esquece-se" que os juros baixos foram acompanhados de uma moeda sobreavaliada que impediu que as empresas tirassem partido do financiamento barato.
Básicamente o problema coloca-se da seguinte forma simplificada: Para que quero eu o financiamento se não tenho competitividade externa que me permita vender?

Quanto ao crédito à habitação depende das situações particulares. Se com a crise donos de casas hipotecadas não aguentaram as prestações e viram ir anos e anos de pagamentos pelo cano abaixo, é capaz de ter sido mau, mas mesmo muito mau.

Não esquecer que a maioria dos créditos são a mais longo prazo, 30 anos, por exemplo.

E também convém ter em conta a especulação imobiliária que inflacionou os preços com o afluxo do crédito barato.

A expressão "drunk on credit" referida aos países do sul e noutros contextos económicos é vulgar entre os economistas.
Há um erro muito comum que é atribuir culpas colectivamente a privados por procurarem uma vantagem individual mesmo que em agregado isso represente um problema para o país.

Não quer que eu lhe volte a explicar que pelos tratados os governos não podem restringir os fluxos de capitais privados entre os estados, pois não?
S.T.

Anónimo disse...

Não. As pessoas não têm casa própria desde 2002 , tendo pago já a sua hipoteca como genericamente aponta Pimentel Ferreira.

A prova está no número de incumprimentos e de despejos pelas dívidas não saldadas. Aqui também se mostra de que lado da equação se vêem as coisas e como a ignorância do que é a economia política se reflecte nestas afirmações

Que s iliteracia financeira de Vitor Pimentel Ferreira esteja à este nível é confrangedor. Que se tente manipular assim as coisas suficientemente revelador

Anónimo disse...

Pimentel Ferreira pode agora armar-se em vestal pudica como a sua Matilde

Mas foi um dos que mais debitou sobre a irresponsabilidade dos portugueses que, segundo ele viveram acima das suas possibilidades

Anónimo disse...

O que mais custa é o permanente dito e não dito, o jogo perverso de se dizer ontem uma coisa e hoje outra, de acordo com os objectivos ideológicos ou outros que se tenta atingir:

Pimentel Ferreira em 12 de Outubro de 2107:
"Mas não sejamos ingénuos: quem aumentou a dívida para que pagássemos tantos juros. Os mesmos que provocam pressão na despesa pública, são os mesmos que protesta contra os juros."

Assumia-se na altura como um incondicional de Passos. E repetia-lhe os jargões, desta forma encrespada

E duma forma mais explicita, não escondendo o que o movia e por quem se movia:
"Indubitavelmente, os mesmos que faziam o peditório à mesa do orçamento de estado, para as "pessoas", os "funcionários", "os mais desfavorecidos", foram os mesmo que aumentaram brutalmente a despesa pública, os défices sucessivos, e por conseguinte, os juros. E pior, pagar pensões a crédito, como a esquerda adora fazer, traz mais défice e pois... mais juros... juros que contestam contra aos agiotas. Por isso a esquerda perdulária e os agiotas são duas faces da mesma moeda. A esquerda, é como aquelas mulheres que de tanto falarem mal de um homem, fazem-no apenas porque o amam. A esquerda não sobrevive sem agiotas, precisa dos agiotas para financiar o seu estado social, o seu keynesianismo crónico e despesista, cada vez mais pesado, basta reparar que desde 1974 a nação dos lusos nunca teve superavit orçamental. "

JPF a defender os agiotas e a navegar nas águas turvas da idiotice maior

Agora esta conversa-mole e hipócrita. Não há mesmo pachorra

Jose disse...

O Cuco armado em macro-economista é dos espectáculos mais confrangedores.

Anónimo disse...

@ tovarich José

Para seu próprio bem espero que seja, como já disse, um velho estalinista pago pelo partido para encarnar o troll da direita acéfala.
Se fôr este o caso, os meus cumprimentos e faço-lhe uma respeitosa reverência pela dedicação e afinco com que desempenha o papel de provocador. Chapeau bas!

Caso seja um genuíno troll de direita, nem sei o que lhe diga. A sua argumentação é tão pobre e a sua irracionalidade tão gritante que é digno da mais sentida comiseração e piedade. E ainda por cima a sua acção é contrária às ideias que julga defender. É patético! (Mas delicioso!:)

Mas não desista, porque a mim e a todos os progressistas que frequentam aqui os "esgotos" dos LdB dá imemso jeito um interlocutor assim.
S.T.

João Pimentel Ferreira disse...

ST
"Básicamente o problema coloca-se da seguinte forma simplificada: Para que quero eu o financiamento se não tenho competitividade externa que me permita vender?"

Não é óbvio para alguém de esquerda? Para inovar e tornar o seu produto competitivo na qualidade, para que a mais valia venha da inovação e da qualidade e não do preço. É isso que fazem as empresas nos países civilizados, ao contrário das empresas que se fiam apenas nos baixos salários para poder exportar. Mas já vi que o ST prefere o modelo de desenvolvimento industrial do sudeste asiático.

PS: já lhe expliquei que os advérbios que acabam em "mente" nunca levam acento gráfico.

João Pimentel Ferreira disse...

Cuco

Nunca defendi agiotas, disse apenas, e reafirmo, que aqueles que pressionam o défice e a despesa pública, que por sua vez gera mais dívida e mais juros, são os mesmos que depois constantemente referem que a dívida não deve ser paga.

Anónimo disse...

José e o Macron economista? Lolol

Uma questão confrangedora, de acordo com o seu slogan propagandista

Anónimo disse...

Bem, JPF, por esta altura já deveria ter percebido que quanto a adverbios estou habituado a fazer eu as minhas próprias regras.

E os países que diz "civilizados" são curiosamente os que se escondem atrás dos "bárbaros" periféricos para terem uma moeda que lhes permita ser artificialmente competitivos e muito exportadores... parasíticamente à custa dos demais!

É só lembrarmo-nos da fase "sick man of the Europe" da Alemanha. Ou julga que fora do Euro a Alemanha criava aqueles escandalosos superávits? Esperemos que o Donald e o Peter lhes façam a folha...
S.T.

Anónimo disse...

(Pimentel ferreira? Cuco? Confesse lá. Pensa que está a fazer um poeminha ao jose, do género da declaração à sua Matilde?)

Falando seriamente e ultrapassando estas idiotices manhosas tão características do personagem em causa. Tudo isto já foi discutido, debatido, escalpelizado e denunciado.

E teve como resultado o resultado habitual em uso pelo vitor pimentel ferreira.

Aqui por exemplo
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/10/a-economia-politica-do-banco-central.html

Se lhe faltam os ditos para assumir o palavreado trauliteiro que usou, o registo das suas palavras ( bem como as suas contas de merceeiro ignorante) estão aí registadas. Para sua infelicidade, convenhamos.

Agora esta conversa-mole e hipócrita? Não há mesmo pachorra



Anónimo disse...

( ah, já agora registe-se que vitor pimentel ferreira continua a mentir, como sempre.

Juntar o défice e a despesa pública num molho,como se as coisas tivessem a linearidade balofa dum discurso de vitor gaspar é simplesmente desonesto.
Afirmar que são os mesmos que referem que a dívida não deve ser paga é simplesmente mentira.

Ainda não chegámos ao lixo do "in vino veritas")

JPF disse...

ST refere que "Bem, JPF, por esta altura já deveria ter percebido que quanto a adverbios estou habituado a fazer eu as minhas próprias regras"

Mas como homem de esquerda já deveria saber que há regras comunais, as quais não é você quem as define. E não é você quem define as regras da Língua Portuguesa!

@Cuco
Está na hora de expediente dos serviços! Vai trabalhar que é para isso que eu te pago!

Anónimo disse...

HA-HA-HA-HA-HA-HA-HA!

Queres ver que o Pimentel é daqueles que dobra sempre o pijaminha?

É pena que o Pimentel não tenha a cabeça tão bem arrumada como o pijaminha. Mais racionalidade facilitaria a compreensão da razão porque o câmbio fixo na base do Euro é o erro basilar de todo o imbróglio politico económico da EMU/UEM.

S.T.

Anónimo disse...

Ahahah!

As regras comunais ao preceito de João Pimentel Ferreira

E as suas pérolas argumentativas assim ao jeito do mais boçal capataz em jeito de treino.

Que pena este nível. Que pena esta insistência em conferir uma tão pouca dignidade ao que se diz. Que pena este conteúdo se colar como uma lapa à sua face

Anónimo disse...

Mas voltando ao tema do post da Eugénia Pires, a tendência que se regista em Lisboa e Porto é um sintoma de uma monocultura do turismo. E como todas as monoculturas acaba por danificar os ecosistemas onde se instala.

É interessante constatar que na ausência de um quadro regulatório racional que privilegie um desenvolvimento equilibrado, as cidades caem vítimas do seu próprio sucesso. Exemplos disso são Londres, São Francisco/ Silicon Valley, Vancouver, etc..
S.T.