Entrevista de Varoufakis ao Público |
Vê-lo no camarote na sessão solene de comemoração do 25 de Abril, quase atrás do reposteiro e com a boca naquela forma de anti-smile revela o quanto ele esteve arredado de tanta coisa, e ao mesmo tempo tão cúmplice do estado a que chegámos hoje vindos desde os anos 80, sempre alinhados com o sistema centrado no marco alemão. Mas isto não deveria passar incólume.
O ex-ministro grego das Finanças Yanis Varoufakis disse por diversas vezes e também na recente entrevista ao Público - ainda sem desmentido - que Cavaco Silva não quis dar posse ao governo de António Costa e que só lhe deu porque Merkel autorizou.
Se não o desmente, convém que o repitamos muitas vezes.
Cavaco pediu autorização a Merkel para dar posse a um governo apoiado pela esquerda. Cavaco pediu autorização a Merkel para dar posse a um governo apoiado pela esquerda. Cavaco pediu autorização a Merkel para dar posse a um governo apoiado pela esquerda. Cavaco pediu autorização a Merkel para dar posse a um governo apoiado pela esquerda. Cavaco pediu autorização a Merkel para dar posse a um governo apoiado pela esquerda. Etc., Etc.
14 comentários:
Que dramatização!
O PS sempre teve um pé (e não só financeiro) na Alemanha.
Se falou com a Merkel terá sido para saber se ela tomava conta da Geringonça, uma vez que estava de saída.
Outro que sempre foi o que foi.
Num texto do saudoso Óscar Mascarenhas, este fala de Cavaco Silva, do eventual salazarismo convicto daquele e do papel feio e sujo que desempenhou naquela espécie de denúncia (à biltre) da segunda mulher do seu sogro
Fala com nível. Sem maniqueísmos
https://terradosespantos.blogspot.pt/2015/01/cavaco-nao-presta_21.html
E OM conclui deste modo:
"Cavaco foi ou não salazarista, o que seria a menor das críticas, perante o facto de ter demonstrado ser alguém que espojou a sua vida familiar diante dos esbirros do regime, apontando o dedo à segunda mulher do sogro, sem querer saber se a deixava - e ao sogro - em apuros. Há uma coisa muito pior do que ser um salazarista convicto: é não prestar para nada!’
Cavaco confirmou muitas vezes o que era. Foi o mesmo homem que, enquanto Primeiro Ministro, concedeu pensões a dois ex-PIDES ao mesmo tempo que recusava uma pensão à viúva e aos filhos de Salgueiro Maia. (Já agora, como registo histórico, teve para este feito, o apoio entusiasta desse tal Jose).
Confirma-se que, a confirmar-se o denunciado neste post, Cavaco não presta mesmo para nada.
Um "ser" abjecto. Que tal, como Passos Coelho, restante canalha e respectivos apêndices, recebia ordens de Merkel, a quem lambia bem as botifarras
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
Cavaco foi colaborador da PIDE.
A chefa de Estado é a Merkel. E nem precisou de ir a votos.
Acha que algum governo aprova algum plano de que a madame não goste? Comece a olhar para trás, a ver o que diziam, por exemplo, Sarkozy, Renzi, hollande e o que depois aprovaram. Reveja também a história do 1o. Orçamento da geringonça. Manda quem empresta, obedece quem deve. Voilà!
Ah, e por que é que devemos acreditar em Varoufakis? Que provas é que ele apresenta?
Aquilo que ele defende é que o chefe de Estado eleito de um País Soberano pediu autorização à chefe de Governo de outro Estado para dar posse a um Governo de Esquerda e que ela a deu porque não queria transformar Portugal numa espécie de Grécia 2.0.
Isso, a ser verdade, configuraria provavelmente um crime de traição...
Repetir uma acusação sem provas muitas vezes, João Ramos de Almeida, não a torna verdadeira.
Não é Cavaco que a tem que desmentir, é Varoufakis (que saiu um bom fala-barato) que a tem que provar.
Ou você acredita na inversão do ónus da prova? Se calhar, para quem é de Direita, acredita, não é?
João Ramos Almeida,
Dar por confirmado um facto com base numa afirmação polémica, só porque não foi publicamente desmentida pelo autor da decisão, não lhe parece muito pouco?
Esperava que os seus critérios, enquanto jornalista, fossem bem mais exigentes.
José Neves
for (int i=1; i>0; i++)
{
printf("Cavaco pediu autorização a Merkel para dar posse a um governo apoiado pela esquerda./n");
}
;-)
Que dramatização?
Herr José pelo facto de ser um adepto dos vende-pátrias não quer dizer que admitamos que um primeiro- ministro português vá fazer aquilo que só os canalhas fazem
Depois virá fazer as cenas de viuvo dakazarista com o “ tempo como Nação “?
Entre o braço levantado e as botas de Merkel?
Eis como a fina flor do entulho se mobiliza para proteger a honra perdida de um verdadeiro traste. Um sacana autêntico sem escrúpulos e sem espinha vertebral
Chega a ser comovente tanta pieguice, tanta dor, tanta dramatização a falar em dramatização.
Jaime Santos, geralmente não concordo consigo, mas desta vez tem toda a razão. Como é evidente, não me move nenhuma simpatia por Cavaco, Merkel e quejandos, mas dar credibilidade a uma afirmação gratuita de um "fala-barato", repetir a afirmação sem qualquer preocupação com a sua veracidade numa atitude quase goebbeliana de ver se pega, é de facto um dispensável e lamentável ato de quem nos habituámos a esperar outra lisura.
Lamentável, lamentável, lamentável, lamentável, lamentável, etc., etc.
É pena mas temos que contradizer Jaime Santos
Percebe-se que este não goste de Varoufakis. Ele sabe demais para o gosto de quem gosta de coisas como o Eurogrupo.
Mas a acusação a Cavaco Silva é fortíssima. Tão forte que este tem que responder. E para este responder tem que se fazer força para que o faça. Confrontá-lo repetidas vezes
Porque até agora não tínhamos nada. Agora temos uma acusação por quem andou enrolado com as elites europeias.
E as provas convocadas são coisas esquisitas quando se sabe como funciona a máfia. Até havia mecanismos que impediam gravar os negócios da família.
Pelo que não vale a pena fitas hipocritas e rascas sobre a inversão do ónus da prova.
Cavaco tem que ser confrontado como não foi com o negócio das acçoes
Lamentável é a visita do lamentável Pimentel
Goebbeliano
Recorde-se que um dos pontos de contencioso do Eurogrupo com Varoufakis foi que este tentou gravar algumas conversas e foi disso impedido.
A informalidade do Eurogrupo favorece o secretismo das suas deliberações e protege os intervenientes do escrutinio dos seus respectivos povos e opiniões públicas.
Glasnost? Ná! Isso é para os parvos dos russos!
S.T.
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