Nos tempos mais recentes, os orçamentos foram sobretudo avaliados pelas injustiças relativas que apresentavam ou pelos desequilíbrios variados que introduziam. E foram muitos e graves. Mas o OE para 2013 é o orçamento da injustiça absoluta e do efeito sufocante geral (…) Os caminhos cruéis também são caminhos. Já há muita gente a perceber que o sufoco se resolve por uma denúncia do memorando e por uma renegociação corajosa de uma dívida ingerível. E que isso é urgente. Talvez haja economia e sociedade depois disso.
José Reis, O não-OE: teoria geral do sufoco, Público
O Orçamento tem um responsável técnico, o ministro das Finanças, e um responsável político, o primeiro-ministro. Concentremo-nos no primeiro. Quem é ele? De onde vem? A resposta tem de passar pela análise das ligações do ministro das Finanças ao sector financeiro. Olhemos para o primeiro-ministro e atendamos a quem beneficia directamente com a alternativa que ele escolheu.
Pedro Lains, A terceira máscara, Público
A imagem foi roubada a um blogue que fotografa um país arruinado...
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