Um editorial de Serge Halimi, Depois de Tobin, a não perder.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
É cada vez mais urgente desarmar os mercados
Em 1997, o nosso jornal popularizou a ideia de uma taxa sobre as transacções financeiras [num editorial de Ignacio Ramonet]. Nessa altura, estas correspondiam a quinze vezes a produção anual mundial. Actualmente, correspondem a quase setenta vezes essa produção. Há quinze anos, não se falava de créditos subprime e ninguém imaginava uma crise da dívida soberana na Europa. A maior parte dos socialistas europeus, enfeitiçados pelo primeiro-ministro britânico Tony Blair, só falava em «inovação financeira». Nos Estados Unidos, o presidente Bill Clinton preparava-se para encorajar os bancos de depósitos a especular com o dinheiro dos clientes. E Nicolas Sarkozy mostrava-se seduzidíssimo pelo modelo norte-americano e sonhava com créditos subprime à francesa...
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2 comentários:
existir uma economia virtual que representa movimentos iguais a 7000% da restante
a taxa de difícil aplicação em singapura ou noutro casino não resolve o problema duma moeda virtual que não representa valores palpáveis
a taxa poderia diminuir o fluxo de capitais para uma europa empobrecida e não resolveria o problema de fundo
nem mesmo por decreto foi extinto o capitalismo...o NEP e os kulak's
provam-no
se fosse possível
teria efeitos depressivos no próprio sistema num mercado especulativo ou num casino aplicar taxas fixas por cada aposta
faz com que os jogadores prefiram o jogo ilegal..é humano
qualquer um podia ter apostado no BCP em 2011 ou na Jerónimo Martins
em 2008
a questão é existir um risco elevado de perda associado a uma taxa
em pessoal que faz muitas transacções diárias com margens mínimas umas dezenas de milhões
que juntos a outros mais hebdomadários são em número de muitos centos de milhões de pequenos especuladores
que reagem irracionalmente ou que levantam fundos de investimento num ápice
é a teoria do caos que joga na economia e não Adam Smith ou keynes
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