quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Não se conseguiu melhor que isto, não é João Miguel Tavares?


Com a provocação leviana no Público de hoje, João Miguel Tavares não só tenta, com a sonsice habitual, esquivar-se ao que está em causa - o abrir de portas do PSD à extrema-direita (e não a legitimidade de o Chega defender as suas posições abjetas) - como relativiza, de forma repugnante, a gravidade da proposta de castração química de pedófilos (equiparando-a às 35 horas da função pública). Terá tentado e não conseguiu, evidentemente, encontrar melhor termo de comparação. E por isso não se surpreendam, como compreensivelmente admite Pedro Marques Lopes, que Tavares venha num próximo artigo a fazer equivalências entre «pena de morte e multas de trânsito».

Adenda: Já agora, a propósito do título do artigo de João Miguel Tavares, normalmente os muros, quando caem, caem só para um lado. É o caso.

10 comentários:

Anónimo disse...

Não faço ideia quem seja esse João Miguel Tavares mas que é um cínico e um ignorante é.

Take Direto disse...

Muito mau. Como ele foi capaz de escrever isto?

Anónimo disse...

Abjecto. Nojento. Estúpido. Parvo. Etc. De uma esperteza saloia e perversa para resumir sem cansar quem lê. Ignorância muito perigosa e infecciosa que contagia. Era bem mais correto, honesto, construtivo, etc, se tivesse escrito: "As ditaduras são precisamente o regime em que posições abjectas podem ser defendidas de forma legítima". Tem tempo de antena e passa isto por intelectual...

jose duarte disse...

Para além da abjeta comparação ou equivalência ou coisa incomparável ou a irracionalidade dos elementos usados para justificar as coisas , abjetas, ou também a democracia serve para que abjetas personagens sobrevivam ...e confundam os termos das coisas,,das ideias, dos princípios.
Realmente o que é abjeto é o PSD aceitar abrir a porta às coisas que não fazem parte do "nosso" chão comum,que foi sendo construído... até pelo próprio PSD, pelo menos por algumas pessoas.

Jose disse...

O que caracteriza o progressismo: defendem denodadamente direitos, sem nunca darem relevo minimamente comparável aos deveres associados ao seu exercício.

É tão evidente e persistente esta deriva, as suas consequências empestam de tal modo toda a sociedade, desde a simples urbanidade na convivência social aos tribunais, que não surpreende que haja quem diga, Chega.

Aparentemente, a idiota persistência na manutenção uma hipérbole repressiva associada a um regime que desapareceu há bem mais de 40 anos, suporta-lhes a cobardia e justifica-lhes a inépcia.

Paulo Marques disse...

Ó contabilista, e pagar impostos conta como dever? E salários que deiam para comer? E, sei lá, produzirem alguma coisa de útil que não seja papel comercial?

JE disse...

joão miguel tavares simplesmente repugnante

JE disse...

Deixe-se para lá a mágoa sentida por jose por um regime de canalhas que levantavam o braço na saudação tão apreciada pelo Chega.

O tempo não branqueia fascistas, pese o esforço de jose.

Mas não deixa de ser sintomático que num post extremamente oportuno a denunciar a rasquice, a inépcia intelectual, a sabujice, a cumplicidade de jmt, apareça jose com este discurso branqueador.

Ao chega e aos canalhas. De ontem ( de há mais de 40 anos) e de hoje. Aqui ao lado.No público

jose duarte disse...

A abjecta criatura defendeu-se das equivalências dizendo: "aquilo foi uma provocação"
(governo sombra-15 de novembro)
O rapazinho é, aquilo a que nós costumamos de apelidar: "Chico Esperto"

Anónimo disse...

O que é isto de governo-sombra?
Algum programa popular no centro de Europa?