quarta-feira, 9 de julho de 2014

Amanhã, 10 de Julho, na Faculdade de Direito de Lisboa


O IDEFF e o Observatório sobre Crises e Alternativas do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra organizam mais um debate sobre a reestruturação da dívida pública portuguesa.

Nesta quinta-feira, 10 de Julho, entre as 10h e 12h30m, no Anfiteatro 6 da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, será apresentado e debatido Um Programa Sustentável de Reestruturação da Dívida Portuguesa da autoria de Ricardo Cabral, Francisco Louçã, Eugénia Pires e Pedro Nuno Santos.

Os autores elaboraram um programa concreto para a reestruturação da dívida externa portuguesa, fixando três objetivos fundamentais: (1) reduzir o fluxo anual de pagamentos em juros de 4,7mM euros, (2) amortizar toda a dívida pública atual entre 2045 e 2054, e (3) reduzir a dívida externa líquida de modo a garantir o autofinanciamento futuro da economia nacional.

Com este contributo, procura-se que o debate nacional sobre a reestruturação da dívida portuguesa, impulsionado pelas propostas do Manifesto 74, passe a confrontar alternativas concretas e realizáveis, apresentando roteiros quantificados e precisos. A preparação e negociação de um programa de reestruturação deste tipo seria a obrigação do governo que defenda a democracia.
  

5 comentários:

Anónimo disse...

Esse centro de estudos de Coimbra vai ficar sem financiamento por parte da fctê

Jose disse...

2045-2014= 31 anos
Expectativa de vida= 80 anos
80-31= 49 anos
49-40 = 9
Abril está salvo!

Anónimo disse...

Uma pergunta simples: a proposta é constitucional?

João disse...

Isto dos calendários é o Diabo: logo hoje que está convocada uma manifestação nacional da CGTP é que esse realizou, por coincidência, esta iniciativa paralela. É uma pena que assim tenha sucedido.

Carlos M disse...

De facto é fundamental que se realize debate sério e aprofundado sobre este tema. No fundo é escolher entre o mal menor: ou ficar (mal) como está ou saír do euro ou reestruturar a dívida (afinal, se até a enorme Alemanha já o fez...).