quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A paz da Soeiro

«Já tem sido ventilada a manutenção de um diferendo e de um mal-estar entre o líder histórico da CGTP e os actuais dirigentes do PCP, os quais veriam com bons olhos este partido a recuperar um domínio maior sobre as decisões da central sindical ( . . .) A novidade é que Carvalho da Silva não está disponível para ver cerceada a autonomia de acção da CGTP, ao nível quer da sua actuação quer do colectivo da sua direcção» (Público). Esta é uma luta decisiva. Se a linha de Carvalho da Silva perder, o movimento sindical recuará anos. Há muita gente interessada nisto. A direcção do PCP poderá encontrar aliados inesperados para os seus propósitos.

3 comentários:

Manuel Veiga disse...

Pois. Sócrates (e não só) esfregariam(ão)as mãos...

Anónimo disse...

Já há bastante tempo que sabemos que assim for possivel a direção do PCP corre com o Carvalho da Silva da direcção da CGTP.
Há muito tempo que a ideia de haver trabalhadores que não se revêm no PCP e de o Carvalho da Silva achar que toda a gente tem direito a ter opinião ofende a actual direcção do PCP que continua a achar que é a vanguarda apesar de ser apenas oportunista

Anónimo disse...

Tenho pena que não resistas a alimentar a fogueira que pretende descredibilizar a CGTP-in. Os (des)entendimentios entre o militante Carvalho da Silva e o seu Partido é a melhor forma de esconder o importante congresso que a CGTP-in se encontra a preparar.
Será criminoso o BE, o PS, a LOC e outras organizações discutirem o que entendem dever ser as linhas fundamentais de orientação que os seus militantes/membros deverão defender neste e noutros congressos? Não és assim tão inocente que não saibas que na R. de S. Bento também se procura discutir e influenciar a orientação política da CGTP-in. O ridículo é, porque os militantes bloquistas, socialistas e alguns sectores católicos, todos juntos não conseguirem ser maioritários nos vários sindicatos da Central, caracterizarem de ingerência e grande mal para o movimento sindical.
os teus textos sobre a economia e a política económica são bem mais interessantes.
Ricardo