sábado, 22 de março de 2025

Um gráfico, uma traição


Em complemento ao que já escrevi, deixo só aqui um gráfico que ilustra as prioridades do capitalismo alemão, a que a chamada esquerda parlamentar, toda ela, deu o assentimento, imitando a de 1914. E fez a vontade a Trump, claro: da secundarização das alterações climáticas à convergência com a economia de guerra dos EUA, no quadro da NATO, permitindo que estes últimos se concentrem na criação de tensões crescentes com a China. Felizmente, a luta dos povos pela paz, num mundo mais multipolar, há-de travar esta corrida para o abismo.

2 comentários:

Carlos Antunes disse...

A analogia que faz com a política alemã de rearmamento de 1914 (1ª Guerra Mundial e já agora também a que antecedeu a 2ª Guerra Mundial de 1939) não tem qualquer lógica de comparação com a actual política de rearmamento alemã.
Sabe-se que a possibilidade de uma 3.ª Guerra Mundial, estará directamente ligada ao aumento das tensões políticas entre as grandes potências nucleares (EUA, Rússia e China) e será sempre uma guerra nuclear entre estas – uma guerra mundial através de armamento militar convencional deixou de fazer sentido – sem que as potências nucleares regionais como a França, Reino Unido, Israel, Coreia do Norte, despenhem um papel crucial no conflito que será de dimensão catastrófica para a humanidade.
Muito menos a Alemanha que não tendo capacidade nuclear (as 20 ogivas nucleares estacionadas na base militar em Büchel, no estado da Renânia-Palatinado, só o presidente dos EUA tem o código para as usar), nunca poderá estar na origem desse eventual conflito mundial, como sucedeu nos de 1914 e de 1939.

Anónimo disse...

"Faz lembrar 1914, a caminho de 1939. A analogia histórica não funciona, porque há armas nucleares, embora, felizmente, ainda não controladas pela Alemanha": http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2025/03/desperdicio-armado.html