Pegue-se numa leitura de férias.
"Nas cortes de 1427, dizia-se que Entre Douro e Minho e na Beira não haveria cavões e jornaleiros por dinheiro. Tal não significava que não existissem, desde há muito, cabaneiros, homens que viviam do trabalho braçal, em boa parte pago em géneros, e que não tinham mais do que uma cabana. Significava que aí era predominante a economia assente em casais, adubados com o suor familiar e exauridos pela renda feudal.
Nos campos do Centro e do Sul e na periferia dos centros urbanos, os conflitos sociais incidiam em três planos principais: tabelamento dos salários, diminuição ou aumento da renda feudal e disputa de mão-de-obra. Este último conflito, exacerbado pela economia mercantil crescente, desencadearia a captura de escravos na costa africana.
Nas Cortes de Lisboa de 1389, os representantes dos povos, saídos do grupo dos melhores do concelhos [não da arraia miúda], tentaram impor o tabelamento de salários. Só o conseguiram e limitadamente nas Cortes de Viseu de 1391. A decisão foi difícil de implantar. Nas Cortes de Coimbra de 1394, os representantes dos povos protestaram contra os altos salários. O rei mantinha em Lisboa a liberdade dos preços da força de trabalho."
António Borges Coelho, História de Portugal, vol.III, Largada das Naus, pag. 40/41
O que é interessante é que, naqueles tempos, a falta de mão-de-obra fazia os salários subir. Nessa altura, os contratadores de mão-de-obra tentavam impedir a liberdade dos preços da mão-de-obra tabelando os salários. Era um contracto colectivo ao contrário dos que existem actualmente. E o rei - na ausência de um Estado - parecia querer garantir algum equilíbrio na relação de forças.
Mas a melhor forma de conseguir baixar os salários era mesmo reduzir os efeitos da procura de mão-de-obra. E isso fazia-se com o aumento da escravatura (leia-se, com custos operativos quase nulos).
Hoje, a função da escravatura foi substituída pela existência de um exército de reserva constituído por um vasto contingente de desempregados. Foi esse mecanismo que os autores do ideário económico do FMI tentaram - e conseguiram - implantar em Portugal.
E resta saber se não até ao esquecimento. Já passaram quase dez anos desde o início dos efeitos dos demandos do sector financeiro a nível internacional, em 2007/8. Os jovens tendem cada vez mais a achar que o natural é trabalhar por pouco ou nada. E se mais não fosse, há sempre os elogios sociais ao voluntariado...
Post-scriptum: Esta questão entronca-se no que se está a passar na Caixa Geral de Depósitos. A nova normalização da CGD - como um comum banco privado que tende a reduzir os seus custos operativos (incluindo os salários) - cumpre diversos objectivos: no imediato, melhora as remunerações dos seus administradores; a prazo, reduz o papel de uma banca pública (a ponto de se tornar evidente a sua privatização); reduz a capacidade de atracção de mão-de-obra pela banca pública, afasta clientes ao aumentar as receitas que pesam sobre os seus clientes em relação aos privados. Nada de novo, de facto: Não foi isso que se fez no SNS com a criação e subida das taxas moderadoras, acima das dos hospitais privados? Paulo Macedo não faz um favor à CGD, mas sim ao restante sector financeiro.
24 comentários:
"Hoje, a função da escravatura foi substituída pela existência de um exército de reserva constituído por um vasto contingente de desempregados."
O NAIRU tem uma longa escola e descendência.
Não há necessidade de na defesa de melhores salários contar histórias que desacreditam a justeza da pretensão.
«(leia-se, com custos operativos quase nulos)» - com isto se ignora o investimento de capital na compra do escravo e se desvaloriza a respectiva manutenção e amortização (aguardo os clamores das 'boas' almas).
Depois temos aquele «ao cheiro dessa canela o reino se nos despovoa» que punha o rei na alternativa de proibir a mobilização para as empresas marítimas ou agravar a inflação.
No presente, em que é a economia quem manda (os famigerados mercados), os decretos não alteram a autónoma avaliação do mercado quanto ao custo e produtividade do trabalho.
O Estado só pode aparentemente aumentar o custo (diminuir, só temporariamente não é inconstitucional) e afectar a produtividade pela geral promoção da felicidade associada ao ócio e a comodidades várias.
Mas a mais temível arma do Estado é negar ao mercado o direito a existir, impondo-lhe um tempo de validade compulsiva para as opções que tome.
E assim a grande ocupação dos próceres do intervencionismo é determinar a duração dos contratos de trabalho.
Sobre 'a geração mais qualificada de sempre' nada digo. Importaria determinar se é qualificada para o trabalho e muito particularmente se o é para o trabalho na economia que temos e não para as economias dos nossos vizinhos.
O que têm feito estes anos todos estes fantásticos gestores? Tem sido o interesse publico a pautar a sua actuação? Outra interessante discussão é sobre qual deve ser a relação entre os salários e as condições laborais no privado e no publico. E no que diz respeito à desigualdade vertical da remuneração do trabalho, o que têm a dizer?
Excelente posta
"Os jovens tendem cada vez mais a achar que o natural é trabalhar por pouco ou nada. E se mais não fosse, há sempre os elogios sociais ao voluntariado..."
É por isso que nós temos que destruir o argumento do "não há dinheiro", nunca houve tanto dinheiro como hoje, o problema é que ele está a ir para os offshore que estão a arrebentar com ele.
Outra coisa que nós, pessoas conscientes das mentiras hegemónicas ainda vigentes, temos que fazer é consciencializar as pessoas novas, ou menos novas, que esta grotesca transferência de riqueza da base para o topo não é natural, é deliberada e promovida pelo Estado.
Meu caro João Ramos de Almeida. Li o seu escrito que me parece absolutamente pertinente, se me permite dizê-lo assim.
Tomaria talvez uma expressão sua: "naturalização". Em várias esferas da nossa vida pessoal e colectiva, procura-se, de forma sistemática e insidiosa, gerar naturalizações de ordem vária, isto é, factos que não são questionados nem são questionáveis, porque se inserem numa certa ordem natural das coisas, pontuada de resto por apreciações valorativas apriorísticas e digmáticas. Cabe muito disto dentro de expressões como "as coisas são mesmo assim". O actual gerente da CGD tem, tanto quanto me recordo, um compromisso sólido e constante com uma certa forma de entender o Mundo. Nesse sentido, as medidas que ajuda a concretizar ou a que dá nome e rosto, inscrevem-se de forma harmónica nessa sua postura mais geral. Quer dizer, aquilo que o Dr. Paulo Macedo tem vindo a fazer na CGD está de acordo com o que se esperava que fizesse um homem com o seu perfil e posicionamento político-ideológico. Subsistem por isso e para mim, duas questões a que importa dar resposta: a ida de Paulo Macedo para a CGD é um facto natural? E, sendo assim, a quem se deve essa naturalização?
Para o José até os reis eram comunas.
Mas gosto especialmente de na questão da escravatura, a sua preocupação seja com as dificuldades dos COMPRADORES de escravos.
Coitados, sofriam imenso.
Tinham de alimentar aquela gente com uma malga de arroz, vesti-la com trapos, violar as escravas mais novas, enfim, uma despesa e uma canseira, coitados.
O argumentário direitista dava um livro cómico, se não fosse tão trágico.
Ao contrário do que aí em cima alguém diz, há mesmo necessidade de se relatar a realidade.
Com factos concretos.
Com histórias reais
Com o horror de uma realidade que esteve e está próxima de nós.
As tentativas de branqueamento não podem passar.
O grande problema é todos nós os mais "inocentes" nos deixarmos rotular e catalogar em "partidos e partidarizes". A realidade é só uma, o homem é imperfeito e mau. Tenta sempre subjugar seu semelhante, mas é evidente uma realidade, ninguém é igual per si... Infelizmente os senhores do mundo, aproveitando-se disso, (como se os meus filhos tivessem que ser iguais) subvertem as ideologias ao seu bel prazer, estes são selvagens e dizem-se sociais democratas, cujo deus; são os mercados, na verdade não passam de indivíduos despojados de quaisquer valores humanitários, são eles que estão por detrás de todos os fenómenos que provocam os desequilíbrios a nível global. Só com pensamento critico,mas conhecedor da vida real e efectiva, podemos debelar todo este mal que nos levará ao precipício. O Gerigonço disse " falta de dinheiro" divida soberana? Qual quê? Qual é o destino da humanidade, quando segue atrás do senhor dinheiro criado pela mesma "bandidagem" que o faz "aparecer" e "desaparecer" conforme deseja entende, por um passo de mágica no teclado do computador dos usurários que se sentam atrás de instituições e que utilizam os mais ardilosos enganos para se apropriarem do dinheiro real do trabalho de cada um? Por isso a dívida (gerada intencionalmente) nunca será pagável e ela é tal como o HIV, é um virus que se irá transformando, continuando a escravizar nos. Sejam felizes.
"Não há necessidade de na defesa de melhores salários contar histórias que desacreditam a justeza da pretensão.
«(leia-se, com custos operativos quase nulos)» - com isto se ignora o investimento de capital na compra do escravo e se desvaloriza a respectiva manutenção e amortiza (aguardo os clamores das 'boas' almas).
Não há clamores. Há apenas o sublinhar que o Capital sonha em voltar ao tempo da escravatura. Uma questão apenas de rentabilizar o capital investido e de estar atento à sua desvalorização e manutenção
As velhas tácticas transbordam também nas tretas debitadas em prol dos mercados tomados como deuses.
Isto a propósito dum texto aí em cima dum tal jose
Parece que voltámos ao tempo em que ouvíamos Passos Coelho a toda a hora, servido em emissão directa na TV, pela boca de um boy ou pela faxina de um sicário.
Os tempos são outros. E os viúvos do trauliteirismo caceteiro salazarento, hoje assumem-se como assumidos neoliberais a maldizerem qualquer intervencionismo do estado.
No fundo, tal como saqueavam antes , a coberto dos aparelhos repressivos do fascismo, hoje procuram saquear, sem quaisquer entraves à sua sanha predadora
Este post de João Ramos de Almeida é precioso. (Já agora de sublinhar também a questão levantada por um anónimo, sobre a responsabilidade da "natural" guia de marcha de Paulo Macedo. Pelo seu conteúdo mas também pela elegância com que a faz)
JRA transporta-nos a outros tempos e com isto estabelece paralelismos. António Borges Coelho é notável, como sempre. E aqui, também com elegância mas sem a nomear, do que se fala é de luta de classes.
A ligação que JRA faz com o presente, apontando as consequências da governação troikista/passista/paulista no mundo do trabalho ( já antes muito atacado pelas políticas neoliberais governamentais) é sobretudo oportuna. Oportuna pela denúncia, mas também pela lembrança, recusando o esquecimento. E apontando o nome aos bois.
Tal faz saltar não só as velhas tácticas, mas os mais execrandos mantras neoliberais:
Assim deste jeito pequenino e assumidamente patronal:
"os decretos não alteram a autónoma avaliação do mercado quanto ao custo e produtividade do trabalho"
Viu-se no texto citado de Borges Coelho. Viu-se nos decretos em que Passos Coelho roubou salários e pensões.
Tal tipo de denúncias tem uma outra vantagem.
É que faz aparecer à tona de água os porfiados esforços de quem procura defender este tipo de sociedade. Mas que o faz de forma tão atabalhoada. que sobram autênticas pérolas que definem uma ideologia e quem nela se acantona:
"O Estado só... blablabla ...só temporariamente não é inconstitucional...blablabla... pela geral promoção da felicidade associada ao ócio e a comodidades várias".
Aqui expresso o rancorzito peculiar e particular que esta gente tem pela Constituição. E o ódio rebarbativo e de classe por essas coisas da felicidade, do ócio e das comodidades várias não estarem vinculadas à elite predadora do costume.
Não é por nada que a denúncia do porno-riquismo pelo João Rodrigues tenha causado danos entre as suas hostes.
Mas a coisa tem outros motivos de algum gozo:
Afirma jose:
"Mas a mais temível arma do Estado é negar ao mercado o direito a existir, impondo-lhe um tempo de validade compulsiva para as opções que tome.
E assim a grande ocupação dos próceres do intervencionismo é determinar a duração dos contratos de trabalho".
Eis em toda a sua patética expressão, este autêntico gemido queixoso e piegas, em prol dos "mercados" que, coitados, vêm negados o seu direito a existir
Este merece ser pontuado por uma valente gargalhada.
Não satisfeitos com a repartição cada vez mais desigual da riqueza, não satisfeitos com a exploração dos que trabalham , querem ter as mãos livres para poder fazer o que querem. E o que querem é ainda ir mais longe do que os coelhos e as troikas foram.
As mãos livres?
As garras.
Porque, como num dia de bebida a mais este jose confessou:
"É isso o que caracteriza um homem de negócios, aproveitar as oportunidades; e não ser honesto ao ponto de não ignorar a desonestidade alheia".
Diz JRA:
"Já passaram quase dez anos desde o início dos efeitos dos demandos do sector financeiro a nível internacional, em 2007/8. Os jovens tendem cada vez mais a achar que o natural é trabalhar por pouco ou nada. E se mais não fosse, há sempre os elogios sociais ao voluntariado..."
Esta é uma acusação fortíssima a este estado de coisas.
Como "responde" este jose?
Desta forma: "Sobre 'a geração mais qualificada de sempre' nada digo."
Falamos dos jovens que são cilindrados pela trampa desta sociedade. Jose desvia, a modos que um pouco suspeitos, para a mais "qualificada de sempre", repetindo o que não passa de espuma dos dias. Mas aproveitando tal espuma para engrenar numa qualificação que esconde ( e ofende) o denunciado por JRA. Isto apesar de começar por dizer que "nada diz".
Do que nada diz é de como andou a defender a trampa dos banqueiros anos a fio, declamando-lhes os hinos retirados dos livros claros e lúcidos do trampoliteiro do salazar
Hoje ouvi uma idiota geringonçosa, que estará por algum modo que não apurei ligada à governação, exaltar um crescimento bombado a consumo como sinal do fim da austeridade e resultado da acção providencial do governo.
E de algum do discurso acima se pode concluir o quanto uma tal treta satisfaz a carência de quem abomina que se conserve ou aumente o capital, já que a sua nascença já é crime maior.
Toda a bovina ambição de um mundo sem perturbações, por utópico e desinteressante fica sem comentário.
Do mesmo modo ficassem comentário a deriva para o 'violar as escravas mais novas'. O direito de pernada é assunto que incendeia algumas imaginações, eventualmente constritas a esquerdalhas contrições de género, o que deve de todo o modo ser evitado.
Jose cada vez mais desnorteado.
Agora até vai buscar o direito de pernada que ao que parece incendeia algumas imaginações...
só mesmo as dos que partilhavam tal direito, ou dos seus descendentes, não é mesmo herr jose?
Veja-se pela enésima vez de como a propósito dum post bem esgalhado ( falta uma referência elogiosa ao João também pela qualidade e frontalidade do seu post-scriptum) este jose tenta atirar a bola para canto.
Desta forma primorosa que não destoa das primorosas coscuvilheiras:
"Hoje ouvi uma idiota geringonçosa, que estará por algum modo que não apurei ligada à governação, blablabla..."
O que jose ouve. E ainda por cima com aquela adjectivação que dá um colorido especial à mediocridade comprovada dum patronato caceteiro
O
Mas jose continua, no seu desgovernado intento. Desapareceram os gemidos em prol dos cuidados com a negação da existência dos mercados.
E surgem mais pérolas, agora sobre um discurso a concluir mais "uma treta a satisfazer a carência de quem abomina, já que a sua nascença é crime maior"
( não se riam e vão ver o original, lol)
Estamos no domínio do faduncho e da desconversa.Da mediocridade também, como já citado
E a comprová-lo está o carimbo definitivo de censor-mor: "Toda a bovina ambição de um mundo sem perturbações, por utópico e desinteressante fica sem comentário"
Um comentário que faz jus à referencia bovina da "bovina expressão" sem sombra de dúvida.Mas também a confissão entre dentes da impotência de qualquer argumento a lançar para além da bovinice citada.
Adivinha-se jose num dos chás típicos do porno-riquismo a dizer enfastiado, entre um arroto e a mancha de natas a alastrar-lhe na camisa já duvidosa:
"Ah, por ser utópico e desinteressante recuso-me a falar".
E acompanha tal sentença com o levantar do seu dedo mindinho
e o equivalente à importação de escravos desses tempos não será a atual imigração (ou "refugiados" como lhes queiram chamar) da África e da Ásia para a Europa?
é mais um óptimo exemplo de que o mito que a imigração desqualificada não prejudica o trabalhador comum não passa disso mesmo, um mito.
P.S: Não defendo uma posição antimigrações, não só por razões humanitárias mas também porque acho que Portugal tem efetivamente uma dívida de gratidão para com muitos outros países que nos receberam e que devemos fazer a nossa parte ao receber imigrantes de países mais desfavoreceidos o melhor possível. Agora acho que é preciso efetivamente reconhecer que os benefícios da imigração beneficiam muito mais os empregadores e prejudicam os trabalhadores menos diferenciados dos países que os acolhem.
O vitor em palpos de aranha para ver se passa pelos pingos da chuva e se consegue espaço para a propaganda passista:
O equivalente à importação de escravos não será a actual imigração ?
Ora bem, um passinho bem curto. Como se pode ler no texto de JRA que vai muito mais longe:
"Hoje, a função da escravatura foi substituída pela existência de um exército de reserva constituído por um vasto contingente de desempregados. Foi esse mecanismo que os autores do ideário económico do FMI tentaram - e conseguiram - implantar em Portugal"
Ou seja e para colocar os pontos nos is de quem anda a defender o roubo salarial e a sua perpetuação:
Os escravos passam pelos emigrados. Mas vão muito mais além do que estes, como a governação , sobretudo a passista /troikista tentou furiosamente confirmar.
É o tal exército de mão.de-obra barata que o Capital tenta impor
Admire-se em seguida esta dança do ventre de vitor pimentel ferreira:
-"mito que a imigração desqualificada não prejudica o trabalhador comum não passa disso mesmo, um mito".
-Mas "não defendo uma posição antimigrações"
-" não só por razões humanitária
-"mas também porque acho que Portugal tem efetivamente uma dívida de gratidão para com muitos outros países que nos receberam e que devemos fazer a nossa parte ao receber imigrantes de países mais desfavoreceidos o melhor possível".
-Mas "acho que é preciso efetivamente reconhecer que os benefícios da imigração beneficiam muito mais os empregadores"
Uma espécie de bem com o diabo e o seu contrário. Uma conversa da treta para criar espaço. Criar espaço para quê exactamente?
Os capítulos continuam num post aí a seguir
Pedro
Algo sobre políticas socialista / políticas sociais ficou sem ver a luz do dia.
Ficou sem ver a luz do dia?
Ah, este lancinante apelo de jose para que surja qualquer coisa à luz do dia, que tape as suas velhas tácticas de uso em sessões contínuas
E também obviamente o seu tão apreciado "Ah, por ser utópico e desinteressante recuso-me a falar".
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