sexta-feira, 7 de julho de 2017

O problema alemão

Via facebook do Luís Gaspar, certeiro no seu comentário sobre o problema recorrente e crescente dos excedentes externos alemães:  "Só vem com oito anos de atraso".


5 comentários:

Unabomber disse...

Será que em vez de um excedente na balança corrente de quase 10% na balança corrente os Alemães tivessem antes um défice de 10% (tal como quase acontece com UK) na dita já não haveria nenhum problema? Passariam a ser "bons rapazes"?

Jose disse...

Se decidirem seguir o conselho do Trump e armarem a Europa, o caso vai tornar-se ainda mais interessante.

Anónimo disse...

Esta frase do Unabomber é a versão intelectualóide daquela velha expressão boçal dos muito ricos quando contestados pela imensa mole da humanidade:

"O que vocês têm é inveja"

A indigência argumentativa paredes meias com a história da carochinha de se apresentar a eficiência de qualquer procedimento como padrão ético e como justificação para o que quer que seja.

Um ladrão ou um pulha se forem eficazes e se tiverem êxito passarão a ser "bons rapazes" para aquele?

Porque a inversa, como aí apresentada em cima, não é verdadeira, para desgosto da capacidade de argumentação de quem diz tão profundos mimos

Anónimo disse...

Não era preciso passar do excedente de +10% para um défice externo de -10% do PIB.
Bastava que tomassem medidas (e a UE a isso os obrigasse, como obriga os outros) de forma a cumprir as regras, neste caso, de ter um saldo externo entre -4% e +6%.

Idealmente, a regra até devia ser simétrica (+/- 4%), mas como sabemos, os governantes Alemães pensam nas coisas e defendem os seus interesses. Pelo menos de incompetência não podem ser acusados.

Mas de negligência, para com o resto da economia da Zona Euro, e mesmo Mundial, sim, podem e devem ser acusados, e castigados caso nada façam para corrigir o atual desequilíbrio, que nos afeta!!

Anónimo disse...

"O caso vai ainda tornar-se mais interessante"

Como alguém dizia o rufar das botas cria logo agitação prazeirosa entre o Capital.

Confirma-se. Adivinha-se até o salivar