sexta-feira, 7 de julho de 2017

A propósito de Marx, de Outubro, da selva...

... e do tanto que está por fazer!

A mais recente entrevista do Inspector-geral do Trabalho de Portugal ao jornal online Eco deixa uma ideia que não tem passado para a população.

A comunicação social, que era essencial para essa mudança, está altamente contaminada por essa selva contratual e de desregulação, como que amordaçada por medo e interesse, salvaguardando-se na teoria ligeira de que o que o mercado escolhe é melhor para todos. Tiveram o mérito, hoje, de o contradizer a Cristina Oliveira da Silva e a Paula Nunes.

Leiam, por favor, e depois discutamos por que não quer o Governo dar mais passos nesta realidade.

Quando os mais eminentes téoricos defensores da desvalorização salarial - como Draghi ou Blanchard - já dizem que é demais e há que inverter os factores que condicionam a subida salarial - em que o laissez-faire  da selva é um meio de o conseguir - por que é que um governo com o apoio parlamentar da esquerda - e que teria o apoio generalizado da massa assalariada - não se sente espaldado para a regular?

É porque não quer abrir essa barricada com a Comissão Europeia, enquanto a vence no terreno dos défices mais curtos? É porque quer ter o patronato sossegado, enquanto esmaga o PSD e o CDS politicamente? É porque, em parte, acha que não é capaz? É porque não acredita nos benefícios da contratação colectiva? É porque acredita nas mudanças em pequenos passos? É porque prefere brincar a lutar como o fazem os gatos bebés, que adormecem depois, cansados? O problema é que, mesmo politicamente, o actual governo arrisca-se a que um presidente de uma confederação patronal venha dizer aquilo que disse Van Zeller em 2008, sobre a revisão do Código do Trabalho...

Por uma sociedade mais justa sem guetos sociais, discuta-se esse ponto cada vez mais essencial para a vida e o futuro de todos, já que isso afecta a dignidade pessoal e o sanidade psicológica - e física - de quem trabalha, o tempo e a qualidade de vida como pessoas, a estabilidade da economia, a repartição de rendimentos, a emigração de quadros qualificados, a Segurança Social, o Serviço Nacional de Saúde...

32 comentários:

Jose disse...

Entendamo-nos:
- Que o PS vira à esquerda na oposição e à direita no governo, é tão evidente quando é evidente que do socialismo entendem a treta que os mantém no poleiro. Fazer, ou até exceder, o que faz a direita com discurso de esquerda é o mapa da mina para quem entenda o Abril dos enganos. A geringonça só lhes trouxe um maior esforço numa arte em que têm grandes pergaminhos.
- Quanto às relações de trabalho todo o abrilesco se vira para quem governa. Sindicatos, acção sindical e luta de trabalhadores são figuras de retórica a quem não se atribui outro papel que o de seguir as campanhas de agitação política partidária. Nesse sentido cumprem o marxismo-leninismo: manda a superestrutura.

Tudo que não derive da superestrutura, o que tenha que ser ganho no terreno da competência, do trabalho e da luta - é Selva!

PS: passo à frente na 'segurança' de emprego; é mantra que antes figurado em bancos, seguradoras e funcionários públicos está agora confinado a essa última classe sustentada a impostos.

Anónimo disse...

Não falem em Marx senão o coitado do Jose fica em estado catatónico e cai da sua pileca

João Ramos de Almeida disse...

Caro José,

"Selva" é o "mercado" adoptar formas ilegais de relação laboral, não haver formas de as subverter e, ainda por cima, os tribunais acabarem por ter uma interpretação cada vez mais lata dessas leis, ao contrário do que pensam as autoridades no terreno.

Um dia, caro José, a selva será legitimada por uma clarificação da lei. Mas socialmente, a selva agravar-se-á e, a prazo, outras facetas da sociedade de subverterão uma lógica democrática. Depois, não se escandalize com fórmulas políticas mais violentas, sobretudo à direita. Faz parte do pacote.

Jose disse...

Caro João,
Há um pressuposto de estupidez em tudo que leva o mercado ao conceito de Selva.

Saindo do estrito limite da marginalidade, a ninguém convém desenvolver negócios na ilegalidade ou regendo-se por critérios que têm uma óbvia rejeição social.

O problema dos progressista é a estúpida presunção de regerem negócios como se fossem operações de acção social, e converterem isso em leil!!!

Anónimo disse...

"Quanto às relações de trabalho todo o abrilesco se vira para quem governa".

Esse ódio tão grotesco a quem assim detesta Abril

Uma óptima prenda de aniversário ofertada pelos próprios pais.

Anónimo disse...

"passo à frente na 'segurança' de emprego; é mantra que antes figurado em bancos, seguradoras e funcionários públicos está agora confinado a essa última classe sustentada a impostos"

Mais o ódio desbragado contra uma classe que a não é: a dos funcionários públicos.

Teria sido por isso que pedia mais desemprego nos tempos de chumbo da governança de passos Coelho? Até vomitava o seu ódio de classe contra os bombeiros

Entretanto o amor tão terno pela banca e pelas seguradoras em relação à "segurança no emprego"
Enquanto passa à frente pois passa, em passo apressado,porque isso sempre foi uma área bastante melindrosa para o patronato e seus compinchas

Anónimo disse...

Não há memória de que algum dia um porta-voz dos capitalistas tenha admitido de boa mente que a produtividade aumentara o suficiente, que os negócios iam bem e que, por isso, havia espaço para aumento real dos salários e redução efectiva dos horários de trabalho.

Por isso também o ódio desbragado de Jose aos sindicatos e à acção sindical traduzido na confissão sobre as "campanhas de agitação"

A "agitação dos sindicatos"...
... faz tanto lembrar o ódio aos mesmos sindicatos que os Donos de Portugal,acobertados pelo fascismo, vomitavam a todo o instante.

Anónimo disse...

Um ódio de classe, pois então.
De uma enorme violência

Embora Jose não deixe de ficar perturbado quando no terreno da competência, do trabalho e da luta os trabalhadores ultrapassarem em muito os predadores ao serviço do Capital

(Quanto à palavra "luta" , esta faz habitualmente ecoar estranhos reflexos pavlovianos a quem agora a cita desta forma tão extremosa.

Talvez recordar algumas das pérolas debitadas a tal propósito?)

Anónimo disse...

(Mais uma série de pontos de exclamação a adornar uma escrita que alterna entre a pesporrência militante e a patetice larvar a invocar plumas para a geringonça)

Mas centremos o debate

Repare-se neste mimo:
"Há um pressuposto de estupidez em tudo que leva o mercado ao conceito de Selva."

Para além duma construção gramatical deplorável ( e provavelmente de forma propositada) o que se regista é um nada. Um pressuposto apenas. Catalogado como de estupidez logo a priori. Arrumando assim a discussão.

Ora o que se devia tentar demonstrar é que o dito mercado não é de facto uma selva.
E aí, helas, infelizmente para o perito patronal, os dados são por demais demasiado evidentes.

Basta olhar em em volta e ver o que acontece.

Já não se tratam de "pressupostos" catalogados de forma apressada como de "estupidez" . E a realidade é de facto tramada para quem mais não resta adjectivação impotente e pateta

Anónimo disse...

Mas centremos ainda mais o debate:

Mais pérolas que testemunham o quanto à invocação de "estupidezes" é um terreno da treta que nada diz e que esconde tudo.

" a ninguém convém desenvolver negócios na ilegalidade ou regendo-se por critérios que têm uma óbvia rejeição social"

A ninguém? De certeza?

Mas os factos ( que são tramados) indiciam precisamente o contrário.

E então os casos do BPN? E do BES? E da EDP? E aquelas privatizações defendidas da forma tão curial por quem agora vem falar em "estupidez"?
E os bolsos cheios e o Barroso em frente no lugar da frente de banqueiro dentro da "legalidade"?

Quanto à rejeição social... mais factos ( que como se sabe são mesmo tramados).Então e o caso dos offshores, autênticos bordéis tributários e que merecem o repúdio de qualquer ser decente?

Lembrar-se-ão dos comentários prenhes de rancor contra quem denunciou a trafulhice da governança de Passos? O ódio e o desbragamento da linguagem contra o funcionário da AT?

Sabemos hoje que o BES foi rei das transferências para paraísos fiscais até à queda. "Mais de 90% das transferências do BES para offshore, entre 2012 e a falência do banco, desapareceram dos registos do Fisco. O activo da instituição reduziu-se em cerca de 8 mil milhões de euros nesse período."

Ora aqui está a junção feliz do "ninguém convir desenvolver negócios na ilegalidade" com a não rejeição social dos proxenetas dos offshores

Anónimo disse...

"O problema dos progressista é a estúpida presunção de regerem negócios como se fossem operações de acção social, e converterem isso em leil!!!"

Este apetite pelo livre trânsito do Capital, atropelando tudo e todos. Os mercados idolatrados, os negócios uberalles.

O sonho do regresso ao século XVIII e ao universo sub-humano do trabalho. O retrocesso social e civilizacional

Anónimo disse...

Curiosamente quem assim fala na sua revolta pelo facto de se exigirem acções de carácter social ao mundo dos negócios ( e da sua conversão em lei) é o mesmo que defende a privatização de tudo o que seja sector estratégico do Estado.

E que defende as privatizações em tudo o que cheire a negócio. Saúde, educação, segurança social, água, electricidade.

Para afastar de vez a estúpida presunção de estes negócios possam ser regidos como se fossem operações de acção social.

Simplesmente abjecto.

Jose disse...

O permanente e abstruso escamoteamento de que o progresso pressupõe que haja acumulação de capital é outra das notas dominantes desta paranóia raivosa que onde vê capital vê distribuição.
Poder-se-ia dizer que o quereriam em mãos de um Estado omnipotente, mas nada transparece de um tal ambição pois ao Estado veem-no endividado sem o menor desconforto ou projecto de inversão de percurso.
Quem é esta gente?
Esquerdalhos militantes!

Jose disse...

É em absoluto ausente um qualquer plano, esboço, indício que fosse de um modo de produção em que o odiado patrão/capitalista estivesse ausente.
O que sucederia ao horror da exploração capitalista é tema que não desponta nunca para além do festim da distribuição do capital, que esse é pensamento dominante, pulsar permanente e fonte de entusiasmos avassaladores.
E se falam do Estado, logo falam em serviços, mais maná para a gamela. Cooperativas, unidades colectivas de produção…qualquer coisinha; nada!
Quem esta gente?
Esquerdalhos militantes!

Jose disse...

E quando ao esquerdalho militante se acresce o espírito do cuco, tudo é parasitado e distorcido para além do inteligível e sobra tão só o ruído.

Anónimo disse...

Herr jose ficou neste estado . Perturbado e encrespado.

Calou-se e mudou de rumo.

O ódio a Abril? Aos func. públicos? O passo apreçado em relação à segurança no emprego? O ódio aos sindicatos? A "agitação dos sindicatos", face visível do demónio para o patronato medíocre e explorador?

Silêncio.

E depois mais silêncio, desta vez comprometido com os disparates plasmados.
O "pressuposto da estupidez" caiu em combate. Na estupidez
A legalidade e a ilegalidade dos negócios mais a rejeição social deram à sola, apressadas.
O BES foi engolido de forma tão apressada que nem se deu por tal.

Tudo isto substituído por uma interrogação que se quer dramática mas que apenas é pateta:
-"quem é esta gente"?

Talvez assim não se veja quem é esta gente que este tipo representa?

Anónimo disse...

Em vez de, surgiram mais pérolas, provavelmente ditadas pelo destrambelhamento de pesadelos com cucos e similares:

-"onde vê capital vê distribuição."...
Mas quem vê isso? O Capital sobretudo acumula. Concentra. É o que dá desprezar o conhecimento e o estudo.

Está por aí escrito. Confirma aliás o que está escrito. Que se transcreve para verificar que de facto assim é:

"Não há memória de que algum dia um porta-voz dos capitalistas tenha admitido de boa mente que a produtividade aumentara o suficiente, que os negócios iam bem e que, por isso, havia espaço para aumento real dos salários e redução efectiva dos horários de trabalho"

Na mouche. Mais uma vez apanhado no redil do seu próprio palavreado.

Mas há mais



Anónimo disse...

"O permanente e abstruso escamoteamento de que o progresso pressupõe que haja acumulação de capital"

Pressupõe?

Mas desde quando acumular objectos de valor para um grupo, o aumento da riqueza através da concentração desta é condição necessária para o progresso?

Enquanto todos os demais são trucidados no processo de acumulação do Capital?

Houve um tempo em que nem sequer havia capitalismo.
Já houve um tempo em que o capitalismo foi um grande passo em frente.

Mas hoje?
O capitalismo chegou a uma situação em que a grande maioria das pessoas, os 99%, estão cada vez mais pobres e inseguros, com menos direitos, enquanto uma minoria de 1% detém 50% da riqueza mundial, controla a economia, as finanças, a opinião pública, o poder político, segundo os seus interesses, num regime que apesar da fachada democrática, não passa de um indisfarçável totalitarismo. O capitalismo tornou-se incompatível com o crescimento económico, com o desenvolvimento, com a própria democracia.

Anónimo disse...

Temos portanto que não cabem acções de carácter social no mundo dos negócios, no mundo onde uns poucos vão acumulando cada vez mais Capital.

Ora quando se defende a privatização de tudo o que seja sector estratégico do Estado o que se pretende é transferir para os interesses privados a condução dos destinos do Estado.

A sede do lucro justificará os vende-pátrias vulgares?

E quem defende as privatizações na área da Saúde, educação, segurança social pretende converter a saúde, a educação, a segurança social em meras fontes de lucro para grandes interesses privados?

Já percebemos.

Anónimo disse...

A produção para estes tipos não tem como objectivo satisfazer necessidades sociais. O seu objectivo é o enriquecimento dos grandes capitalistas. A caça aos lucros é sua força motriz. Para alcançar a maior vantagem possível, cada grande capitalista, submetido às leis do mercado, trata de aumentar sua produção, de intensificar a exploração dos seus operários com o objectivo de diminuir o custo da produção e aumentar o seu lucro

Anónimo disse...

"Se é verdade que sabemos muito pouco sobre se a resposta à emergência foi adequada nas circunstâncias difíceis, sabemos pela certa que o que desencadeou esta tragédia foi um acontecimento excepcional. O problema é que sabemos também que haverá cada vez mais fenómenos extremos, considerando a montanha russa das alterações climáticas. E sabemos, há décadas que se sabe, que o efeito de tenaz de duas mudanças económicas é devastador: de um lado, a desertificação do interior e o abandono do mundo rural implica que a mata não é limpa, usada e protegida, de outro lado a eucaliptização transforma o interior num barril de pólvora. Não é portanto a meteorologia que nos diferencia de Espanha, Itália ou Grécia: é o factor humano, a floresta não dá votos mas dá lucro.

E aí temos a incúria organizada nesta que será das mais graves faltas de autoridade do Estado. Sempre por austeridade, um governo PS extinguiu o corpo dos guardas florestais; depois, o PSD-CDS, pela mão de Cristas, terminou com os serviços florestais e desmantelou as normas que obrigavam à autorização de novos eucaliptos, até baldios e zonas de regadio foram entusiasticamente prometidas às empresas da celulose, promovendo-se a economia do desastre – mas a ministra anunciava rezar piamente para que chovesse quando a floresta ardia"

(Joana Lopes)

Jose disse...

Cuco, conheces o segredo da felicidade. Falas por ti e pelos outros e asseguras-te de gloriosas vitórias.
E o ridículo não te atemoriza!

Anónimo disse...

O segredo da felicidade e a fala pelos outros. Mais o ridículo e o terror.
A que acresce essa secreta pieguice a respeito de vitorias e derrotas?

Não, este tipo está equivocado, Completamente equivocado. Não se trata dele nem das suas manobras de pantomina. Trata-se sim de debater o que se debate.

Como prova de fuga já vimos melhor.

Como prova de cobardia é o esperado.

Restar-lhe-á só "isto" ?


Anónimo disse...

( quanto ao ridículo...

Ridículo é isto:

A propósito da reapropriação dos antigos Donos de Portugal, como Ricardo Salgado, do seu imenso poder económico, o que dizia pela sua própria escrita este Jose?

"Sabe porque é que essas antigas famílias regressaram ao poder económico?
Umas indeminizações ajudaram, mas no essencial têm crédito porque são credíveis – ia dizer que sabe gerir e honram os seus compromissos, mas honra já vi que é coisa em grande descrédito!")

Anónimo disse...

(quanto ao ridículo...

Ridículo foi tentar fazer passar António Mendo de Castel-Branco Borges, militante do Partido Social Democrata, Vice-Governador do Banco de Portugal, Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International, administrador do Citibank, BNP Paribas, Petrogal, Sonae, Jerónimo Martins, Cimpor e Vista Alegre, como proletário

Aqui, em directo e pelo próprio:
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/4472002.html?thread=39618498 )

Fugirá mais uma vez? Atrás do "voando sobre um ninho de cucos" e dos segredos da felicidade?

Jose disse...

Cuco, quando disseres alguma coisa, de tua lavra, sobre post que mereça atenção, talvez eu o comente.
Enquanto te dedicares a aplausos ou a retorcer e abastardar comentários alheios, ainda que condimentados com digressões sobre memórias fora de contexto, podes esperar sentada.

Anónimo disse...

Talvez talvez...esta displicência tão mas tão, é tão indiciadora de um aviso prévio de mais uma retirada apressada.

Um a um ,nem um...

Um processo de fuga tão colorido que dá vontade até de soltar uma gargalhada,se a questão não fosse trágica

(Embora fosse dispensado o trejeito de censor prévio a respeito dos "aplausos".Essa merece mesmo uma gargalhada)

Factos são mesmo factos. O espelho apresentado diante deste coitado é constituído pelas suas próprias e exactas palavras

Tão no contexto que até se indicam os links onde estão as próprias frases. Para não termos que aturar este gemido acobardado e desculpabilizante sobre o texto e o contexto

Fugirá mais uma vez.Esta é a massa de que é feita a nossa direita pesporrenta e anti-democrática

Anónimo disse...

( quanto ao ridículo:

O link sobre a estrondosa idiotice a respeito de António Borges está aí em cima, repetindo-se agora para conforto do contexto do tipo
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/4472002.html?thread=39618498

Sobre as tremuras servis e um pouco abjectas, face à honra das antigas famílias
https://5dias.wordpress.com/2013/03/01/o-futuro-somos-nos-vamos-ser-presente/


-ambas com o nickname de JgMenos- um dos seus assumidos

Mas a perturbação sobre a natureza dos factos e a impossibilidade de os desmentir leva a cenas também ridículas, que atestam por um lado não só a natureza das cenas como também o destrambelhamento e o desnorte do sujeito em causa.

Quando neste estado fica incapaz de destrinçar os géneros, masculino e feminino.
Tudo a ele lhe faz confusão. E nesse estado peculiar considera os demais como do género feminino, sabe-se lá se por um mecanismo de defesa e de justificação para o seu próprio comportamento.

Muito à marialva machista é um facto. Mas com contornos um pouco suspeitos ...)

Jose disse...

A quem possa interessar:
A treta está tradicionalmente ligada à 'mulher de soalheiro', talento eminentemente feminino.

Anónimo disse...

Já percebemos.

O machismo marialva a dominar, mais o "talento eminentemente feminino", segundo as próprias concepções do próprio. O assumir não se assumindo, como se verifica

Confirmam-se assim várias coisas:
-o processo de destrambelhamento em curso com a marca indelével de desnorte.
-a incapacidade de destrinça entre os géneros, masculino e feminino, traduzindo precisamente tal perturbação. (Sabe-se lá se por um mecanismo de defesa para o seu comportamento nessas e noutras ocasiões)
-a incapacidade de reconhecer o papel ridículo que faz, motivo pelo qual é necessário confrontá-lo com as suas próprias palavras, no seu texto e no seu contexto ( o que vai reforçar a sua inquietação perturbada)
-algo mais que mais abaixo se identifica.

Anónimo disse...

Mas sublinhe-se, com a racionalidade que nos é exigida, que os processos de fuga e de cobardia ao que se debate e ao que se denuncia se evidenciam mais uma vez em toda a sua extensão.

Desapareceram os "pressupostos de estupidez", mais os embonecados "a ninguém convém" e outras tretas do género. Esmagado pelos casos citados, desde o BPN até ao BES, passando pelos offshores da sua predilecção foi obrigado a remeter-se a esta atitude aí em cima desnudada.

E calou-se , definitivamente calou-se, com os seus panegíricos ao Capital. Parece mesmo que houve modos de produção em que o obeso e ventrudo capitalista esteve ausente ( esta é de cabo de esquadra) e a acumulação "selvagem" do Capital é inquestionável.

Impotências várias, agravadas pelo evidenciar da ode tosca à honra perdida dos nobres canalhas do antigamente e à classificação do Borges como "proletário " .

Isto não deixa margem para outra alternativa que não a alternativa tomada pelo sujeito em causa. Claro que falamos de coisas deste jaez

Anónimo disse...

Há no entanto um dado novo

Para tentar justificar aquela incapacidade de destrinça de género quando em situações de conflito e de intensa crispação, este sujeito avança com uma curiosa e ofensiva expressão popular: " mulher de soalheiro"

Reforça tudo o já dito.

Mas introduz uma nova questão. Se em uso pelo ambiente familiar de que provém, se escutado bastas vezes no meio em que viveu e vive , isso não lhe permite fazer deste seu vocabulário de esgoto, o seu processo de fuga cobarde.