terça-feira, 7 de março de 2017
Regresso ao futuro
“BCE e FMI protegem Carlos Costa”, informou-nos o Negócios. Claro que protegem: afinal de contas, Carlos Costa é governador do Banco que não é de Portugal. Um dia, e esse tem de ser o objectivo, voltaremos a ter um Banco de Portugal, ou seja, um banco central de verdade, que responda perante a democracia e as necessidades de uma economia com moeda própria. Por agora, temos direito a uma sucursal de Frankfurt.
E por falar em ecos do eixo Bruxelas-Frankfurt, é bom ver que faz caminho a ideia de que o Conselho de Finanças Públicas deve ser extinto. Comunistas e bloquistas bem que alertaram a tempo para total inutilidade de tal instituição, votando contra a sua criação.
Entretanto, é preciso lembrar que até ao final dos anos oitenta, a ideologia das instituições ditas independentes não tinha chegado cá. Depois, foi o que se viu, graças em larga medida à UE: independência face ao poder político democrático, dependência face a poderes nada escrutinados, de resto cada vez mais estrangeiros e cegueira ideológica. Assim se desfez uma parte absolutamente fundamental do Estado.
Naturalmente, ordoliberais como Vital Moreira defendem esta ordem europeia, apodando-a, neste contexto, de constitucional e tudo, confirmando que a subtracção de áreas ditas "sensíveis" à deliberação democrática foi o principal resultado institucional da integração. Os indivíduos podem discutir tudo, desde que os povos não possam mudar nada de muito relevante. Uma ordem legal, construída de forma furtiva, desprovida de legitimidade nos processos e nos resultados.
Contra esta ordem, a reconstrução do Estado, baseado na vontade popular, terá de ser uma tarefa prioritária de todos os democratas. O que tem de ser, terá muita força?
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31 comentários:
«um banco central de verdade, que responda perante a democracia »
Entendamo-nos: responder perante a democracia significa perante as maiorias, sustentando-lhes as mentiras e promovendo a sua manutenção no poder.
O mesmo se diga do horror às 'entidades independentes. O horror é que a verdade e o escrutínio não sirvam o poder.
E se as esquerdas extremas ( e a que se diz não o ser de lá veio, e não esqueceu) sempre entendeu que «uma vez poder, sempre poder», o esquema geringonço activa-lhes esse instinto primevo e espumam a cada contrariedade a esse enredo do 'fim da austeridade', ainda que a submergissem em papel a que chamariam moeda.
"Entretanto, é preciso lembrar que até ao final dos anos oitenta, a ideologia das instituições ditas independentes não tinha chegado cá"
- O FMI já cá tinha chegado em 1978 e 1983.
Chamar ao FMI uma instituição dita independente não lembra ao diabo.
Que o digam os países da América Latina desde os anos 60
«um banco central de verdade, que responda perante a democracia »
Entendamo-nos. Quem contesta isto pode recitar o mantra que quiser. Mas não consegue ocultar algo que entra pelos olhos dentro. O seu horror à democracia. Entranhado e encardido.
Claro que para os recitadores dos mantras dos mercados ter um Banco central de verdade é algo péssimo. A soberania nacional é só para defender enquanto se defende o colonialismo e o produto do saque daí resultante.
Agora o melhor para estes amantes dos bordéis tributários é mesmo a submissão à Alemanha. Porque esta estória dos povos tomarem nas mãos os seus destinos é uma chatice. Podem atrapalhar os "mercados"
"A economia foi reduzida aos interesses privados com o álibi de uma concorrência "livre e não falseada", na realidade distorcida por oligopólios cartelizados, com entidades reguladoras e empresas de auditoria ao seu serviço. Uma pseudoconcorrência económica e socialmente destrutiva, em que os "mercados" passam a ser mais importantes que os interesses nacionais, a democracia, as próprias pessoas e seus direitos.
Enredado num acumular de contradições o poder é mantido por uma intensa lavagem ao cérebro dos cidadãos, perversão das liberdades sindicais, repressão e pelo que se designa a "porta giratória" entre funções públicas e altas funções em grandes empresas privadas"
Se necessário fosse temos aqui uma pequena comprovação do que se disse, mercê da intervenção apressada dum beato dos mercados que, ainda com as vestes do hábito em desalinho, vem proclamar, espumando, o horror à verdade e ao escrutínio etc e tal.
A verdade é a verdade dos offshores pela qual se atiça e se rebola, em prol da actividade destes bordéis?
E o amor ao escrutínio traduz-se pela inenarrável e degradante dança de pseudo-justificações face ao sucedido no caso Núncio/Gaspar/Albuquerque, em que do insulto soez e caceteiro até à invocação do Alberto Gonçalves, tudo serviu para tentar esconder o que se passou?
"A 25 de Março de 1998, Portugal entrava no «pelotão da frente» e no grupo de fundadores da moeda única, o euro. Era o «escudo contra a crise» anunciada por António Guterres, então primeiro-ministro. Em entrevista ao Público, no último dia de 2001, o último em que se levantaram escudos no multibanco, o mesmo Guterres garantia: o euro seria um «factor extraordinário de estabilidade económica e de força económica».
Com a chegada do euro, foi-se a soberania monetária e o Banco de Portugal (BdP) deixou de ser, na verdade, um banco central. Desde então, a condução da política monetária portuguesa deixou de passar por Lisboa, mas é decidida numa torre em Frankfurt.
Chegados a 2014, a regulação do sistema financeiro era das poucas competências que restavam ao Banco de Portugal, entretanto também já assumida pelo Banco Central Europeu. Mas, foi ainda sob a supervisão do BdP que o País assistiu à falência do Banco Espírito Santo, custando 3,9 mil milhões de euros ao erário público, no Verão de 2014.
Pouco depois, ficámos a saber que, ao contrário do que ía sendo dito, por governantes, por distintos comentadores, pelo Presidente da República, mas particularmente por Carlos Costa, governador do BdP, o BES estava longe de ser um banco sólido. Mas se isso foi evidente a partir do momento da falência, há um elemento central nesta narrativa: Carlos Costa conhecia, há muito, as dificuldades (chamemos-lhes assim) por que passava o BES.
Na verdade, o BdP tinha em sua posse informação suficiente para agir ou, no mínimo, para não permitir que um banco já falido se tivesse lançado num novo aumento de capital. Banco esse que hoje, três anos e 3,9 mil milhões de euros depois, propõe que se entregue a um fundo abutre, com propostas que mais não são que variações da velha fórmula: «pagar para vender».
É verdade que Carlos Costa não tem condições para se manter no lugar que ocupa, como já não tinha em 2015, quando foi reconduzido no cargo pelo governo do PSD e do CDS-PP. Mas o problema é mais fundo que a personalidade à frente da «sucursal do BCE», como caracterizou Jerónimo de Sousa.
O que Portugal necessita é de um verdadeiro banco central, com capacidade para conduzir uma política monetária e de intervenção no sistema financeiro que defenda os interesses do País e da nossa economia.
Se é verdade que Carlos Costa já deu provas de não garantir condições para tal, é por demais evidente que a manutenção de um Portugal submisso ao euro e ao BCE é um obstáculo intransponível, ainda que não o único, à recuperação de uma parcela essencial da nossa soberania."
(Abrilabril)
Mais uma vez um excelente post
Quando se vê e ouve o 1º ministro de Portugal falar de cátedra sobre a U.E. e a velha tese “a duas velocidades” fica tudo dito! O resto e´ somente sonho…os “Todo-poderosos” não vão largar a boia sem contrapartidas que os favoreça.
Os ensaios que vão propondo a título experimental na Ordem do Dia da “Europa connosco” são avisos/ameaças aos povos dos países que se julguem capazes de alguma ousada aventura tipo “Brexite” ou rejeitar o Euro como fez o parlamento holandês recentemente.
E´ que se alguém pensa que e´ possível mudar alguma coisa neste Sistema doentio esta´ muito enganado.
E´ sempre possível melhorar alguma coisita, e´ sim senhor…mas cuidado, ao melhorar alguma coisa aumenta também a dependência, pois e´ diretamente proporcional, como demonstra o 1º ministro português. Daí lembrar-me da vetusta palavra “Revolução”.
de Adelino Silva
"O capital financeiro sempre se opôs à utilização de medidas orçamentais para estimular uma economia. Isto acontece porque este estímulo orçamental mina a legitimidade social do capitalismo – e especialmente aquele segmento dele que constitui o mundo da finança e que está povoado com "investidores inúteis" ("functionless investors") nas palavras de Keynes ou "cortadores de cupões" nas palavras de Lenine, ou seja, de entidades que não desempenham qualquer papel no processo de produção. Se a intervenção do Estado chegar a ser vista como necessária para estimular a economia, então pode-se levantar a seguinte questão na mente do público: por que necessitamos nós destas entidades? Por que o próprio Estado não assume o comando e dirige toda a economia instituindo a propriedade pública?"
A Autoridade da Concorrência só se limita a dizer: “a Galp, a BP e a Repsol aumentaram as três o preço da gasolina em três cêntimos. Deve ser coincidência”; a CMVM só se limita a suspender a cotação das acções, independentemente das irregularidades cometidas pelas sociedades; a ASAE só anda atrás das colheres de pau e dos galheteiros nos restaurantes; e as outras devem ser nulidades iguais. Já para não falar de que algumas se atropelam umas às outras nas suas competências: por incrível que pareça, temos uma Autoridade Nacional de Comunicações e uma Entidade Reguladora da Comunicação; temos uma Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e uma Entidade Reguladora da Saúde; temos uma entidade para os transportes terrestres e outra para os transportes aéreos(!!!) e provavelmente não devem haver boys e girls suficientes para uma entidade para os transportes aquáticos (de água doce e água salgada, claro), senão também já a tínhamos.
Essa de «uma vez poder, sempre poder»,faz lembrar de facto a governança de Passos e de Portas.
Nunca pensaram que o voto democrático os arredasse do governo do país, transformado em manjedoura onde tinham amesendado. De vez, pensavam eles. E agiam como tal
Davam por garantidos o continuar da barbárie, o retrocesso civilizacional, a continuação do roubo de salários e pensões, o fim do estado social.
O regabofe nos perdões fiscais, a protecção dos offshores, as fraudes fiscais eram para continuar, assegurando esse instinto primevo do Capital para o lucro acima de todas as coisas.
Espumam agora a cada contrariedade e esse enredo dos offshores, onde as figuras centrais de Núncio, Gaspar e Albuquerque assumem um papel cada vez mais central, é apenas a prova provada duma ponta do iceberg que justifica também o ódio à dita governança e aos acordos em torno dela.
"Uma vez poder, sempre poder"...e amesendaram-se à mesa, escondendo transferências, ocultando falcatruas ligadas ao BES, protegendo a fuga para offhores de dinheiro não escrutinado pelo fisco, fugindo aos impostos, tapando casos como os do Banif e do BES.
Eles engordavam como gansos utilizados para o fabrico de foie gras.
Percebe-se assim um pouco melhor a persistência da histeria anti-geringonça após o escrutínio de Outubro de 2015.
A geringonça é uma fraude para amesendar a esquerdalhada e o défice é obra do regabofe do perdão fiscal mais um orçamento que não foi cumprido e, glória suprema, não se cumpriu mas não foi rectificado!!!
Fraude?
Mas porquê fraude?
Ah, esta azia que se confunde com o comportamento caceteiro.
E azia também perante o resultado eleitoral mais a proveniente do desmascarar de outras pulhices do governo de Passos /Portas/ Cristas/ Albuquerque. A cada dia que passa.
Só resta o acentuar do comportamento pesporrento e da linguagem insultuosa
O resultado eleitoral do PaF foi excelente, e mais excelente seria se a esquerdalhada tivesse anunciado que se iam meter na mesma cama para curar a azia que ainda não lhes passou e que muito os preocupa.
Essa é a fase um da fraude.
A fase dois está em curso: política de esquerda à socapa, benesses à clientela às escancaras, e a treta da confiança enquanto o capital - que bem lhes conhece as manhas - se vai escapando em busca de agasalho...
Os queridos parece que vão acabar com as acções aos portador - passo preparatório das alterações ao regime de doacções e sucessões...que ternura!
A cama de herr jose tem destas coisas. Acompanha o resultado eleitoral da PAF que como se sabe foi "excelente" .
Mas não deixa de ser divertido ver um inveterado neoliberal justificar assim a sua azia pesporrenta perante o resultado eleitoral
Vejamos:
Resultado "eleitoral excelente"?
Mas porquê excelente? Mandatados por Cavaco para formar governo, não tiveram os votos necessários para o efeito.
Isso é um resultado excelente?
Até onde vai a demagogia apatetada quase que senil de quem não quer ver as coisas mesmo que esfregadas à sua frente?
Temos assim que para um convicto amante de Salazar (e doutras coisas associadas) os resultados eleitorais têm uma geometria variável
Herr jose. Vamos lá a ver.Explique esta fraude que refere, sem estar influenciado pela propaganda neoliberal de extrema-direita ou quem sabe sem estar sob o efeito de medicamentos para o sistema Bnervoso ou quem sabe ainda sem estar sob o efeito de comportamentos aditivos.
O Cavaco, um tipo tenebroso, que não escondeu a sua frustração com o facto, foi obrigado a cumprir as regras do jogo democrático. Foi apanhado de surpresa é um facto, mas não teve outro remédio.
Mas depois dessa nunca mais disse que o resultado fora "excelente"
A corrida dos trafulhas criminosos do governo, função directa dos resultados eleitorais, classificada como excelente?
Um mimo.
A azia tem assim uma morada esquisita. Mais ainda quando, quem a esconjura (à azia), é quem assumidamente a mostra.
A fase dois de herr jose é um amontoado de azia em estado puro.
Com um importante sinal.
Veja-se como ele canta as suas hossanas à fuga ao fisco por parte do grande Capital.
São os hinos aos bordéis tributários. Ao mesmo tempo que regista uma pegajosa piequice com o "agasalho" dos crapulazitos.
Um "querido" , a manifestar os seus gestos ternurentos para os seus.
Daí os insultos soezes a quem lhe desmascarou outro "querido", o Núncio. E o seu amor "querido" ao modus faciendi do Capital
Rosa, não te faças desentendida:
Depois de tanta medida impopular; depois de ter a esquerdalhada a reportar horrores, e a anunciar alternativas miríficas, ganhar as eleições é OBRA!
O resto é fora do costume e já está claro e é saudável: ou esquerdalhada ou não-esquerdalhada e o fim das meias-tintas de um PS corrupto e a jogar com um pau-de-dois-bicos a que chama charneira ou consenso ou o que mais lhe convenha a cada momento.
Podem proclamar a confiança, a não crispação, o futuro radioso.
Os personagens são por demais conhecidos, as torpeza SÃO POR DEMAIS EVIDENTES para que tenham o menor crédito.
Rosa?
Herr jose?
Esta sua fúria destrambelhada revelada por esse seu "querido" Rosa é tão sintomática.
Adiante. Deixemos as suas inquietações sobre a sua identidade do género e passemos ao que interessa
Herr jose/rosa está francamente perturbado.
O resultado eleitoral "excelente" passou agora a ser "é obra". Perdão, é "OBRA", porque herr jose teima em mostrar a sua faceta um pouco histérica.
Francamente, mete dó um espectáculo tão deprimente ver um sujeito já de idade mostrar-se assim tão piegas para com os resultados eleitorais de Outubro de 2015.
Herr jose, por favor caia em si e mostre alguma dignidade nessa forma de estar e de ser. A questão não são as suas opiniões agastadas sobre "medidas impopulares, horrores, miríficas". Isso é paleio de alguém profundamente ressabiado que mostra assim a sua impotência.
O que se discute é a sua acusação de "fraude". Que não consegue demonstrar, que não consegue provar.
Pelo que foge, refugiando-se numa lastimável choraminguice sobre as "obras" e sobre os resultados eleitorais. Resultados eleitorais que conduziram precisamente ao governo democraticamente eleito de António Costa.
Um "querido", a manifestar desta forma tão confrangedora as suas manifestas limitações democráticas.E as suas manifestas desonestidades pessoais
Cavaco reagiu da mesma forma lamentável.
Tal como aquele, herr jose teve que engolir o seu rancor e os seus fantasmas. E tal como aquele fez as figuras pungentes demonstradas.
Ah, essa raiva anti-democrática que fica tão bem a essa ideologia tão sinistra.
O resto é treta em estado concentrado. Uma espécie de trejeito dúbio e em forma de dança ( mais uma vez) para ocultar o que ficou patente:
Um amontoado de azia. Anti-democrática. Mais as hossanas à fuga ao fisco por parte do grande Capital. Verdadeiros hinos aos bordéis tributários, concomitantes â pegajosa piequice com o "agasalho" dos crapulazitos.
A dita segunda fase da apatetada "fraude" silencia-se e transforma-se assim num "SÃO POR DEMAIS EVIDENTES" ditos da forma costumeira, aos berros um pouco amaneirados, que não conseguem esconder a indigência e a vacuidade argumentativa.
As benesses aí referidas inicialmente ( e rapidamente esquecidas) remetem afinal para as benesses concedidas ao grande capital, como o caso dos offshores inequivocamente demonstrou, em contraponto à fúria da governança de Passos/ Portas/ Cristas) Albuquerque / Núncio sobre os trabalhadores portugueses.
O crédito sem crédito das trafulhices do Capital.
E um "querido" , a manifestar os seus gestos ternurentos para os seus.
(Daí os insultos soezes a quem lhe desmascarou outro "querido", o Núncio. E o seu amor "querido" ao modus faciendi do Capital)
Medida impopular?
Isso foi para quem trabalhava.
Para os mais ricos e para os grandes patrões foi o paraíso na terra.Para esses e para quem tinha contas a ajustar coo o 25 de Abril e queria o regresso ao passado.
É ver o Núncio mais os offshores e ver quem ganhou e lucrou com as manobras do governante do PP.
Quanto à fraude ela só existe na cabeça dos mais encolerizados pastores pafistas, comprometidos sabe-se lá com quê. Ou talvez se saiba
Quanto a ganhar as eleições...tiveram azar. Não tiveram a maioria dos votos nem a maioria dos deputados.Foi por isso que zarparam, corridos por um parlamento legítimo e democrático. E que grande corrida tiveram,mesmo com o Cavaco e a comunicação social a levá-los ao colo. Que grande e merecida corrida. Havia por aí alguns idiotas que diziam que um acordo à esquerda reduziria a metade a votação na dita esquerda. E até diziam que queriam ver o espectáculo do estoiro de Costa.O resultado está à vista com estes personagens reduzidos ao lixo onde vegetam.
O ar ficou mais higiénico com o trambolhão do enjoado e despeitado Passos, que teima em conspurcar o debate e a salubridade públicas com o disco riscado dum travesti de merkel. Não é o único.
Rosa, se tivesses a metade de bom senso do que tens de má-língua talvez produzisses texto de interesse.
Assim vais vegetando, contrapondo a opiniões os estados de alma que atribuis a quem opina, inventando factos que suportem os teus preconceitos de propagandista esquerdalha.
Verdade que tens larga companhia e ter sósias no governo deve dar-te uma falsa sensação de poder.
Desilude-te, não há mal que sempre dure.
Mais uma vez um ressabiado herr jose faz-se acompanhar do seu alter-ego, uma misteriosa rosa que traduz o seu lado inquieto. Estados de alma peculiares em contraponto à discussão. Invenção de personagens sob preconceitos dúbios.
Mas esta marca do desnorte crispado de quem tem já idade suficiente para não fazer essas figuras decadentes que vão para além da marca ideológica, não pode esconder o que de facto se discute. Talvez seja bom lembrar a herr jose que a sua fuga em torno de patetices como "bom senso, má-língua, vegetando,inventando, esquerdalha, sósias, sensação, desilude-te" não é mais do que isso. Patetices e fuga.
Pelo que serenamente se regista que a sua acusação de fraude, emitida como "opinião", desapareceu. Ela e eles. Herr jose teve que engolir o seu rancor e os seus fantasmas. A manifestação tão confrangedora das suas manifestas limitações democráticas amansou-se, mantendo todavia as manifestas desonestidades pessoais.
Tal como ficaram de repente silenciadas as hossanas à fuga ao fisco por parte do grande Capital. Verdadeiros hinos aos bordéis tributários. As ditas "opiniões"sumiram, depois de terem sido devidamente denunciadas.
Todavia continua-se a aguardar o pedido de desculpas de herr jose a quem ele insultou de forma soez, por lhe terem desmascarado o "querido" do Núncio.
Há algo que persiste no entanto: o seu amor "querido" ao modus faciendi do Capital). Escondido atrás de opiniões sob "estados de alma" e sob o "bom senso", o que como se sabe n tem nada a ver com argumentos válidos.
Por isso o sol a andar à volta da terra, como manda o bom senso de herr jose, era ensinado nas suas escolas de bom senso, religiosas e fundamentalistas.
E ai de quem fugisse a este "bom senso" do "sensato" herr jose.
Rosa, não tenho ambição de competir nas artes de 'conversa de soalheiro' em que te reconheço clara supremacia.
Citar, perverter o sentido e concluir no modo da sentença projectada requer alma de cuco e prática de soalheiro.
No caso do tal funcionário por quem tomas dores, quem o isentou foi o Núncio que, pelo que entendi, o tinha anteriormente condenado; nas isto é lógica, o teu mais odiado ramo do conhecimento.
Herr jose está em transe. E irritado. Deveras irritado
A prova é simples.
Quando ele assume esta ambivalência e tenta os seus engates sórdidos ...é porque temos o caldo entornado. Fica perdido e perde-se desta forma.
Não adianta todavia fazer estas fitas. Os seus problemas de género são os seus problemas. Ponto final parágrafo. Mas não os pode usar para se armar nem em piegas nem para fugir ao que debate.
As suas "opiniões" sobre as fraudes desapareceram. As suas "opiniões" sobre os offshores e os bordéis tributários sumiram. Tragadas pela sua impotência argumentativa. Mas escondidas por baixo do verniz da pesporrência de carácter. E do seu "bom senso" de inquisidor-mor.
A prova?
Os insultos de herr jose ao "funcionário" que desmascarou o seu amigo Núncio e que o pôs em histeria histérica.
Herr jose disse completamente fora de si referindo-se ao "funcionário":
"TODOS os indicadores de um lambe-botas, serventuário de quem chega, coirão maior de acobardado funcionário público.
Ou talvez mais provavelmente, coirão prudente..."
Os insultos soezes e odiosos são uma sua imagem de marca. Repare-se que nessa altura não era apenas "estatísticas" o que estava em causa.Era o ódio em estado puro e canalha sobre os funcionários públicos, o passar das culpas, o assumir-se como o que alguém disse na altura em resposta a esta trampa debitada por este Jose:
""Herr jose tem TODOS os indicadores de um lambe-botas, serventuário de quem chega, coirão maior de acobardado governante".
Núncio foi desmentido pelo tal "funcionário". Com tal classe e com tal acertividade, com factos e com dados que obrigou o advogado do PP a confessar o seu equívoco. Fora ele, Núncio, o responsável por ter impedido a publicação das listas.Núncio não teve outro remédio senão "isentar", no vocabulário peculiar de herr jose, aquele que lhe estragara os segredos dos seus arranjinhos.
Esse tal Jose disse alguma coisa? Pediu desculpas pelos insultos? Pediu desculpas por tal comportamento de esgoto?
Calou-se e mudou a agulha. Deu de frosques. Mostrou assim como procedem estes amigos amigados do Capital,dos offshores, de Núncio, do PP e de Passos Coelho.
Agora, por entre dentes vem herr jose dizer que quem isenta o referido "funcionário" é o Núncio insinuando que por ele, herr jose, mantém o que disse. Sem ter a frontalidade de o dizer de novo, de caras e de frente
O problema de herr jose é também a falta de tomates.
Rosa, fico perplexo!
Atribuis-me 'engates sórdidos' e a seguir acusas-me de 'falta de tomates'.
Bem sei que te dás mal com a lógica, mas há limites para tudo!
Não é que me irrites, mas estás na eminência de mais um período de férias...,para meu descanso.
Já percebemos que herr jose prefere a conversa da treta, espelhada na sua crispação e perturbação e pela sua insistência em trazer o seu alter-ego de nome rosa.
Deveria ser inútil explicar uma coisa que entra pelos olhos dentro. E só avançarei o estritamente necessário para sossegar herr jose a poder dormir sem perplexidades.
Herr jose quando irritado fica inquieto. Faz aparecer rosa. Esta (ou herr jose) parece que andam no engate.
Ponto final parágrafo.
As conclusões que as tire rosa (ou, é o mesmo, herr jose).
Posto isto ( conversa desagradável) continuamos a assistir ao degradante espectáculo de alguém que nem assume o que diz, nem tem a frontalidade para reconhecer que se portou como um (e cita-se o termo usado) um verdadeiro "coirão dos mercados"
Revelando assim que lhe falta aquilo que de facto não precisa para andar aonde parece que anda.
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