sexta-feira, 24 de março de 2017
Confirmações
Confirmando que não há coincidências, Jaime Gama, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, o tanque de uma Jerónimo Martins que até tem sede social na Holanda, veio elogiar, no principal blogue da direita, a liderança do ainda Ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, no Eurogrupo, minimizando as suas reveladoras declarações.
Por sua vez, Vital Moreira opta por uma linha complementar de contenção de danos: colocar no mesmo plano do despropósito o racismo e o sexismo, por um lado, e a justa reacção nacional, por outro. Dado que Portugal supostamente se portou mal e ainda beneficiou do que apoda de solidariedade europeia (parece que é o nome que agora se dá à operação de socialização das perdas dos bancos do norte à custa da austeridade do sul...), no fundo temos de manter a bolinha baixa. Afinal de contas, para este constitucionalista isto já é basicamente, sobretudo do ponto de vista decisivo da economia política, uma espécie de região submetida a uma espécie de constituição europeia.
Confirma-se que os destruidores intelectuais e políticos por dentro da social-democracia defendem, como podem, os seus e o seu projecto de integração, a força destrutiva por excelência. Confirma-se também que a chamada pós-verdade tem origens europeias.
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12 comentários:
A pós-verdade é essencialmente o resultado do linguajar dito progressista.
Consiste essencialmente em desestruturar acontecimentos ou frases e inscrever chavões e palavras de ordem na descrição de factos.
'Putas e Vinho verde' é o que em vernáculo corresponde ao dito do Impronunciável.
Metaforicamente significa desregramento e irresponsabilidade.
Literalmente significa sexo com trabalhadoras sexuais precedido, acompanhado, ou seguido de uns copos de vinho.
O sexismo está presente e é pulsão universal - e note-se que na versão aludida em vernáculo parece merecer o conforto de enquadramento legal - o beber uns copos parece derivar do hábito ancestral de comer fruta já fermentada.
Nada mais humano e generalizado para suscitar o anátema discriminatório de racista.
Em verdade, trata-se da pós-verdade do verdadeiro mantra: +Fiador não me restrinjas o crédito, e paga a dívida se necessário'
Vital Moreira demonstra (mais uma vez...) como está-se nas tintas para a democracia, está a revelar que é mais um que tudo faz para manter o tacho! Deplorável!!
Zita Seabra na versao masculina
“Confirma-se que os destruidores intelectuais e políticos por dentro da social-democracia defendem, como podem, os seus e o seu projecto de integração, a força destrutiva por excelência”.
No meu entender essa gentinha pretende consolidar a estratégia federalista e centralista destruidora do Estado Social e implodir a Europa das Nações.
Eles utilizaram e utilizam os partidos socialistas e sociais-democratas como meros instrumentos para levar a água ao seu moinho, quer dizer – “Os Estados-Unidos da Europa” tal como a definição de Winston Churchill
Eles não vão descansar sobre aquilo que e´ seu objectivo.
Compete aos democratas patriotas e progressistas nacionais cerrar fileiras, porque o que esta´ em causa e´ o Portugal de Abril. de Adelino Silva
Veja-se a forma tão carinhosa, tão piegas, tão de flor de estufa como o sujeito das 11 e 45 tenta proteger o seu "amigo", o holandês que preside ao eurogrupo, Dijsselbloem.
Há algo de repelente nas declarações desta espécie de rato de esgoto , chefe de fila dos "sociais-democratas" holandeses, cuja expressão eleitoral foi pelo cano.
O exemplo acabado do destino dos que traem princípios e se passam para o lado do inimigo.Que assumem o rosto do inimigo. Que bajulam os alemães, à espera de se manterem nos postos atribuídos pelos senhores da europa nesta europa pós-democrática.
A "solidariedade " dos ratos é para a austeridade. A solidariedade dos ratos é para com os ratos.
Essa da versão masculina da Zita é de mestre
"Desestruturar acontecimentos ou frases e inscrever chavões e palavras de ordem na descrição de factos"
Eis o que o tipo das 11 e 45 faz. À boleia do disparate sobre a "pós-verdade" e o "linguajar".
Lembremo-nos que "a economia política da integração europeia falta desde há muito à verdade. O actual Presidente da Comissão Europeia e antigo líder político de um pequeno país, o Luxemburgo, transformado num grande paraíso fiscal, disse um dia que a mentira é necessária quando as coisas ficam difíceis".
A mentira e a manipulação são assim rotas habituais desta malta. Desta gentalha.
Não é por nada que Jaime Gama e Vital Moreira optem pela "contenção dos danos", danos esses provocados pela imbecilidade do presidente do Eurogrupo. Que diabo estamos no núcleo duro do directório europeu. Estamos no "core" do europeísmo pós-democrata. Estamos no centro das decisões eurocratas tendo em vista o abate das soberanias nacionais
Não é por nada que o sujeito das 11 e 45 se apressa numa parceria admirável com Gama e com Moreira. Demonstra por um lado a que ponto desceram estes dois. Demonstra por outro o cuidado aflito por parte do tal jose ao ver assim posto em cheque o carácter divino dos serviçais de serviço. Os "mercados" e a "livre circulação do Capital" podem estar em jogo
E aí temos o trio. O trio, não, o quarteto aparentemente improvável: Gama e Vital. Jose e Dijsselbloem. Os amores dum serviçal do neoliberalismo versão Passos pelos "destruidores intelectuais e políticos por dentro da social-democracia". A tentarem corrigir os danos, juntos e irmanados. Convergindo para o mesmo, embora por caminhos próprios
As reveladoras declarações de Jeroen Dijsselbloem, líder do Eurogrupo, são conhecidas.
O que faz o sujeito do "em verdade vos digo" e dos "verdadeiros mantra" para desvalido, proteger o holandês
Deixa o seu palavreado de ex-seminarista de Braga e arremete forte:
"Putas e Vinho verde' é o que em vernáculo corresponde ao dito do Impronunciável".
Está no seu direito. Está no seu meio. O vinho verde ainda por cima abunda na sua região.
O que já não se percebe é o cuidado terno e suspeito para tentar converter tal palavreado (o do holandês e o seu, mais abrutalhado) em metáforas. E definitivo, agora de volta ao tom de ex-seminarista proclama: O que se trata é de "desregramento e irresponsabilidade".
Deixemos para lá a correspondência metafórica: "putas" será o "desregramento"? E o "vinho verde" a irresponsabilidade?
Entrámos mesmo no domínio do Dijsselbloem.
O que será no entanto mais estranho é depois a forma como o sujeito das 11 e 45 dá continuidade ao seu "linguajar"
Avança com uma tradução "literal" das palavras. Não de Dijsselbloem, (já que este fala em mulheres e não de "putas"), mas da sua própria versão vernácula .
Claro que aqui entroncamos com dois pontos tão curiosos como elucidativos:
-Será que quando se fala em mulheres, a tradução automática para esse tal jose corresponda a "putas"?
-Será que o dito sujeito, por impotência argumentativa, foge para "traduções literais" das suas próprias palavras? Fuga essa objectivada também pela sua afirmação idiota sobre o "conforto de enquadramento legal"? Mas tais afirmações referem-se à sua própria "versão em vernáculo". Então este sujeito já dialoga consigo próprio num processo de pescadinha de rabo na boca tão desonesta como fundamentalista?
Mas o processo "estranho" continua e acentua-se:
"O sexismo está presente e é pulsão universal"?
Isto é a sério? Isto é pura ignorância ou o assumir-se do sujeito?
Para desculpabilizar o presidente do eurogrupo este jose decreta que o sexismo é uma "pulsão universal". Pensará o dito que as suas pulsões são universais.
Pensa mal. Pensa muito mal. As extrapolações do seu universo pessoal e ideológico dão nisto
Mas a seguir vem outra forma de fuga, em jeito de serventia ao eurogrupo.
Não se preocupem com os comentários aos copos, afirma o das 11 e 45
E descansa-nos: Trata-se apenas do "hábito ancestral de comer fruta já fermentada".
Memorável: Desapareceram o "desregramento e irresponsabilidade". Duma penada mágica passa-se para a pulsão universal do sexismo e para a fermentação da fruta.
Ou seja: desculpabiliza-se a historieta neoliberal do "copos e mulheres" com que o presidente do eurogrupo ofendeu de forma racista, sexista e abjecta os povos duma parte da europa.
E desculpabiliza-se de duas formas:
- defendendo a linguagem de Dijsselbloem, traduzindo-a como metatórica.
- defendendo mesmo assim a linguagem canalha do referido Dijsselbloem. Afinal são "putas" e há uma pulsão universal pelo sexismo ( talvez também passe por aqui a pulsão particular do das 11 e 45 pelos bordéis tributários). E quanto ao vinho, este não passa de fruta fermentada.
E quase que remata: "nada mais humano e generalizado"
Depois, num jeito de ternura incontida pelo presidente do eurogrupo, virá acusar os demais de, a propósito de "coisas" tão humanas e generalizadas, catalogarem discriminatoriamente Dijsselbloem como racista. O pobre.
(A sua última frase é a oração de ex-seminarista sobre a "verdade" e sobre o mantra em jeito simultâneo de slogan e de fuga. "Fiador","crédito","dívida" rezará.
Está claramente a falar em termos metafóricos, já que em linguagem vernácula apareceria patente o rosto vulgar dum vende-pátrias ainda mais vulgar. Traduzido do alemão para português, claro)
"José", é por de mais notório que dessa cabeça nada vem de argumentativo, mas a minhq perplexidade é que você não se importa com isso!
Faz-me lembrar o João Pires da Cruz, nossa!
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