sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Redistribuição...

Pedro Lains, um economista liberal que vale a pena ler e ouvir, parece por vezes acreditar que os mercados não pressupõem maciças doses de intervenção política na sua criação, estabilização ou legitimação. O liberalismo é sempre um activismo político, por vezes mascarado por uma retórica naturalista de “deixar que as coisas sigam o seu curso”, que é apenas a expressão de uma preferência pelo statu quo, depois de alcançadas as vitórias políticas e as transformações institucionais desejadas.

Mas vamos aos mais relevantes pontos convergentes na questão da chamada desvalorização fiscal. Lains concorda que está em curso uma maciça redistribuição do rendimento, regressiva, claro, “que é aquilo com que este governo parece querer ficar na história”. Lains sublinha três pontos importantes adicionais: a mexida na TSU e no IVA não tem impactos estruturais relevantes, tem efeitos recessivos no “curto prazo”, ou seja, tem impactos recessivos ponto, e intervém em contribuições sociais que estão abaixo da média da área euro.

Além disso, sublinho eu uma vez mais, o peso do regressivo IVA na estrutura dos impostos já está acima da média, exprimindo um Estado que sobrecarrega mais os que são mais pobres, os que não podem deixar de consumir todo o seu rendimento. É o tal Estado fiscal de classe, o que beneficia as fracções do capital mais poderosas, como os bancos, uma realidade socioeconómica que o governo de Gaspar recusa ver, mas que as suas políticas se encarregam de tornar cada vez mais visível. Só espero que ninguém à esquerda tenha a ousadia de aceitar esta opção e, já agora, que alguma direita a rejeite também...

30 comentários:

Diana disse...

Os jovens não têm poupanças, não têm empréstimos, não têm cartões de crédito (muitos não têm rendimentos). O dinheiro que entra nas contas bancárias via recibos verdes, bolsas e estágios cai e vai sendo gasto até ao fim do mês, quando a conta está quase a zero.
O que acontece se muitos destes jovens encerrarem as contas que têm nos bancos?
Será que isto poderia ter impacto suficiente para minar o sistema financeiro especulativo? Qual teria que ser a dimensão para isso acontecer?

Anónimo disse...

Portugal como não podia deixar de ser é um país sui generis.
Aqui a redistribuição faz-se em sentido inverso, isto é, os pobres têm de ajudar os ricos a pagar a crise e não o inverso.
Mas também na UE, ao nivel dos países,isso acontece. Veja-se o nosso caso em que os países que nos ajudam (chiça, vejam lá se não fosse ajuda o que eles nos faziam com a benção dos politicos traidores.!!!!), ainda ganham uns trocos (largos trocos...)com o empréstimo.
De novo os pobres(países) a ajudar os países ricos.
Mas como isto ainda vai acabar mal, pode ser que então os tais meninos sejam chamados a contribuir.
De qualquer modo ninguém entende por que é a troika externa a governar o país e não os portugueses.!?
Os politicos traidores ( do PSD/CDS e PS)por mais que se ponham a faladrar não conseguem justificar-se.
Abaixo os politicos aldrabões e vigaristas, ou seja, PSD/CDS e PS.

Economista? disse...

Cê Jura?

Pensei que fosse historiador?

Tirou o curso na chamada Nova, na Covilhã ou em Évora?

Pela qualidade do discurso apostaria na Covilhã do Passos Morgado ao tempo das FP-25


Os jovens não têm poupanças,(olha filha aqui há muita caixa de supermercado e gajinha canda na estiva com depósito ou certificados de aforro a serem descontados

e têm 18 19 20 e poucos anos
salário mínimo ou menos


não têm empréstimos, não têm cartões de crédito (muitos não têm rendimentos)o cobre está carote
é só serrar as tubagens de gás
na gandaia também há uns cobres


. O dinheiro que entra nas contas bancárias via recibos verdes, bolsas e estágios cai e vai sendo gasto até ao fim do mês, quando a conta está quase a zero......

se calhar deviam ter arranjado um emprego em part-time

em 85 havia 15% de estudantes trabalhadores

em 95% andavam pelos 8% creio

em 2005 a maioria dos que tinham o estatuto arranjavam nas empresas
pagando ou pedindo ós papás

como será que viveriam os jovens
em 1965 ?
sem poupanças cartões de crédito

e no Haiti?

DIANA TOMAS? disse...

se não tomas

e estás num desses cursos

argumentativos-operativos

lamento muito

mas não estão a fazer grande trabalho

envia o nome do curso ao ministério
com indicação para extinção

Miguel Rocha disse...

Penso que não, Diana, porque o capital deve ser pouco. O que eu gostaria de ver era o pessoal jovem a emigrar todo e a deixar de sustentar as empresas que utilizam mão-de-obra qualificada de forma quase gratuita. Devia ser um rombo brutal.

Tenho uma outra pergunta: porque é que os montantes mínimos para ficar isento de comissões nos depósitos a prazo estão tão altos? No BES, por exemplo, o montante mínimo para não ter que pagar ao Banco o facto de lhe ter emprestado dinheiro é de €3.500. Ser pobre ou não ser suficientemente rico sai caro. Este é o chamado imposto aos pobres.

Parece que os Bancos sabem que o público tem de ter conta bancária. Realmente, nunca vi ninguém a quem fosse proporcionado receber o ordenado através de dinheiro vivo.

Algo não bate certo...

Ó operador da Tecnovia disse...

ou de outra prebenda

se o tal Pedro Lains é economista daqueles de via marxista

espero que as ditas aulas de economia que dá

ou os estudos que faz

dependendo s e é um instituto dependente ou similar

deixam muito a desejar

P.S. ou P.S.D os quadros do Hieronimus que não era boche

apelam a maníaco-depressivos e exaltados (ao contrário dos control -freaks que preferem os geométricos e os bucolistas

cê é milenarista né?

Mais um Palerma que nunca migrou disse...

Há jovens de partidos vários com uns centos de milhares nas suas contas

Inclusive um ex-candidato à freguesia de Santa Maria de Belém

mas retirar dinheiro da Suiça não tem grande impacto no sistema português

a não ser que os mais velhotes os tirassem e pussessem tamém cá

Migrar ó estrumpf com pelos disse...

é limpar o cu a velhotes na suiça

é limpar esgotos e latrinas

é ser cuspido pelos locais e afiliados

é dormir em quartinhos sem quecimento

em casinhas com buracos no tecto

O que eu gostaria de ver era o pessoal jovem a emigrar todo e a deixar de sustentar as empresas que utilizam mão-de-obra qualificada de forma quase gratuita. Devia ser um rombo brutal.

para ela devia

como aquelas bielorrussas que foram trabalhar pra itália em 2002

eram engenhêras e até sabiam alguma coisa do negócio

infelizmente tamém eram giras

rendiam mais noutros serviços

Este pessoal é duma Granitificação disse...

Tenho uma outra pergunta: porque é que os montantes mínimos para ficar isento de comissões nos depósitos a prazo estão tão altos? No BES, por exemplo, o montante mínimo para não ter que pagar ao Banco o facto de lhe ter emprestado dinheiro é de €3.500.

Porque a CGD paga ordenados mínimos ao pessoal do quadro de 1500 para cima

e os lucros no mercado interno
foram-se todos

custos operativos + lucros descendentes dá?

ainda não?

nunca viu o ordenado em notas de 5 contos? disse...

deve ser por estarmos em euros

ou isso ou 4 milhões de salários e 5 milhões de subsídios e pensões

a uns 7 mil milhões ao mês

são deixa cá ver

700 milhões de notas de 10

70 milhões das de 100

35 milhões das de 200

14 milhões em quinhentolas

que é raro ver

excepto em cofres de ditadores tunisinos

e políticos portugueses
e directores de empresas ligados

à asfaltização nacional

e autarcas

Ó diana Tomas disse...

a coisa de São Facundo é gira

Antropologia era coisa que dava uns cobres quando a sociologia era rainha

agora nem a arqueologia dá...

se quiseres ir para um museu britânico a

200 libras por semana

arranjo-te emprego

de resto podes arranjá-lo tu
está online

228 libras por semana com os descontos deve ficar a 190 e tal

Em 1992 pagavam só 64 libras disse...

Isto está a melhorar

em 19 anos 400% de aumento

Ok seu jão disse...

são só 300% e tal

na Suiça dá uns 1200 francos ao mês

mas é preciso saber alemão ou franciu

os dos cantões do sud só querem italianos

Agosto Negro disse...

Isto os economistas veêm tudo a negro

Ou a vermelho como o presidente da câmara de Montemor o Novo

Carlos Pinto? acho que tirou na nova

Pedro Lains +João Rodrigues

ex-colegas na nova?

como dizia um compadre do vitorino
(magellan-gordinho por acaso magrito que nem um espeto)
da área económica temos que meter os nossos rapazes nos lugares de decisão

que eles depois puxam outros

era a época do bom bate unibersitário

e inda é

com esta escassez de lugares

E agora para algo con pateta mente diferencial disse...

Redistribuir, passa por muitos sósias de Pedros Lains e Dianas Tomás sairem de instituições improdutivas e entrarem no mercado de trabalho?

É que cortar na despesa afecta meio-milhão de funcionários acima dos 1500

500 mil a 1500 dá 750 milhões por mês

a 14 meses dá 7500 + 600 milhões

ora 8100 milhões é quanto do PIB

E agora para algo con pateta mente diferencial disse...

8100 milhões em salários

e faltam 300 mil funcionários de menos monta e de empresas púbicas

Quase 2000 funcionários a 2000 de média que saem este mês

são 4.milhões

17000 este ano

pois infelizmente é isto que ninguém quer cortar

querem milionários inexistentes
ou com contas na banca suiça

reduzir a TV que o desempregado e a velhota veêm 10 horas por dia

jámé

dum modo ou doutro

em escudos ou em euros vamos alegremente

para o nosso limite natural

e a 30% do PIB em exportações

nos próximos 2 anos vai ser mau

nos próximos 12 vai ser pior

emigrar para onde?

só se for prá china

E agora para algo con pateta mente diferencial disse...

eu cá não faço perguntas parvas

os senhorzinhos raramente respondem

e as respostas valem o que valem

isto serve para descongestionar do afundanço do único dos sectores europeus competitivos
a Finança- 7,9 triliões
ou milhões de milhões ó escalas longas

é um sistema matemático do XIX
não é ecu nómico

espero que a agricultura aguente mas com os francius a despejarem as Pavias alentjanas e o pêssego españolito

ou os chineses têm um verão (agrícola) mau ou a estepe russa arde outra vez

senão estamos mal (europeus e afins)

E agora para algo con pateta mente diferencial disse...

Há jovens gricultores de 40 anos com umas continhas no banco razoáveis

e tinham crédito

deixaram foi de ter à cause dos pepinos alemães

ser agricultor tem mais risco que bancário

Redistribuição? disse...

De quê?

De Funcionários?

Short Selling is Kapput? disse...

E esses indíces de confiança em mínimos de 30 anos?

7,9 x 10elevado a 12

retiradas do mercado num só mês é muito

mesmo em macroeconomia

ó MarxEcu Nomine Deo Mistas (tostas)

T.Ferreira disse...

Diana Tomás e Miguel Rocha postam cada um o seu comentário
O resto são restos de coisa nenhuma a cheirar a estrume.
O que se lastima
Até pelo carácter perigosamente ofensivo como o estrume escreve("Diana tomas?")
Estrume que nem sequer lê a mensagem original "...Pedro Lains...um economista da via marxista"

E agora para algo con pateta mente diferencial disse...

estrume é bom para as terras ó camarada

tomara todo o país ser estrume

amanhã tenho duas camionetas

camarada

Duarte Ferreira do Tramagal...

querres sujar as mãos

ó funcionário

isto ó coisa funcionalista é qué insulte

maquineta burocrata

Ana Paula Fitas disse...

Carissimo,
Fiz link.
Obrigado.
Um abraço.

J.Tavares de Moura disse...

A propósito da desvalorização fiscal, vale a pena ler o post e o paper produzido por dois economistas portugueses do College of William & Mary,aqui:http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2011/08/on-economic-and-budgetary-impact-of.html
Para além de trabalharem com pressupostos falso e ignorarem completamente os impactos da conjuntura actual, chegam a uma conclusão totalmente inacreditável: "On the consumption side, despite the higher IVA, private consumption remains stable.". Leram bem, é isso mesmo que eles escreveram.
O análise mais detalhada neste post: http://semtapete.blogspot.com/2011/08/its-stupid-economy.html.

Diana disse...

Miguel Rocha, penso que em cheque, pelo menos, deve ser possível. O problema é que os cheques têm que ser comprados, não é?

A questão é saber qual é a importância ou o peso para o mercado financeiro/especulativo dos ordenados baixos, porem certos, que caem ali todos os meses. Se a classe média (de ordenado certo, uma conta poupança e empréstimo da casa) desaparecer, como ficarão os bancos?

PS: Queria mandar o pessoal todo que acha que me conhece e que escreve ofensas dissimuladas de opiniões com conteúdo para a puta que vos pariu. (Porque eu, para ofender, faço-o sem zelo.)

Song The Sangue disse...

Não pode ser para outra?

Quer dizer isso do incesto está muito valorizado, mas convenhamos
só funciona em Electras e mães electrificadas aos 12 anos

Diferença geracional

Conhecimento por interposta geração

Ó Clockwork orange Girl

chamada Diana Tomas

faço-o como tudo sem zelo

e isto diz muito

se quiseres umas consultas gratuitas

como isto pró ano vai andar em baixo podemos fornecer o adequado apoio psi cu lógico...

Song The Sangue disse...

A questão é saber qual é a importância ou o peso para o mercado financeiro/especulativo (1º associa finança a especulação..antropologia não deve ter uma introdução à economia presumo só aos potlach's industriais)

dos ordenados baixos (mercado dos ordenados baixos?), porem certos,
(porem ou porém?) que caem ali todos os meses (ordenados suicidas que se atiram-sensação de queda etc...condição vulgar). Se a classe média (de ordenado certo, uma conta poupança e empréstimo da casa) desaparecer, como ficarão os bancos?

Esta é uma milenarista

Ó filha ou bisneta (que pareces ter 11 anos em corpo de 18)se a classe média não desapareceu em nos 80's soaristas com os juros a 30% na CGD no BNU no Totta & açores e Fonsecas & burnay
que eram todos do estado
e a 31% a 33%no Montepio que não era..

com uma inflação de quase 50%

se não desapareceu então
finava-se agora?

não moçoila papoila agressiva-depressiva

isto que escreves é ainda mais confuso que yo

estou estarrecido....

Bona Fides

Não te mando ó Ἠλέκτρα para Ἀγαμέμνων

porque se calhar até ias.....

Elektra para A gay ná me non disse...

Não te mando ó Ἠλέκτρα para Ἀγαμέμνων

porque se calhar até ias.....

não sei se ...apanhaste

antropologicamente o mito do in cesto

é perpetuado pelos insultos

das mininas piquininas

Penso eu de que...em cheque disse...

Em cheque deve ser possível, depois era só ir trocando cheques....

É a moderna theorista dos ass i gnats


assignats...apesar de não duvidar que tenhas ass uma vez que revelas medo

logo grande medo....etc

Song The Sangue disse...

Repara ´pá

Os jovens não têm poupanças, não têm empréstimos, não têm cartões de crédito

quando a conta está quase a zero.
O que acontece se muitos destes jovens encerrarem as contas que têm nos bancos?

se não têm nada

e fossem pagos em cheques ou em notas ou em sal ou em vacas e ovelhas ou em cauris

ou em miúdas e miúdos

havia o problema clássico

de resto a 100 mil nasciturnos por ano
1,800,000 entre os 18 e os 36
(apesar de jovem agricultor ir até aos 40)
recebendo em média só a partir dos 25 ^(com 20% de desemprego e subemprego

dá digamos 600 euros x 1,200,000

720 milhões por mês

100 mil professores a 1750 por mês

são 175 milhões(poucos abaixo dos 30)

400 mil funcionários quarentões a 1500 dá

600 milhões

210 mil reformados do estado
a 2000 por mês

são 400 milhões


logo gajinha a influência dos depósitos jovens que como tu própria dizes são gastos rapidamente em bebes y phodes

é pouco significativa

se tirarem as contas dos pais
ou matarem os pais depois de lhes comerem a mioleira à louva-a-deus

então Diana Tomas
teria algum significado

impacto a nível dos gastos via multibanco

isso de certeza

8.000 milhões de gastos
a 3%
dá uma perda de lucro razoável
para o pessoal dos cartões

saravá ó elecktrika personage