sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Inovar para quê?

«Gostaria que alguém me desse a mínima evidência que a inovação financeira conduziu ao crescimento económico - a mínima evidência». É Paul Volcker, presidente da Reserva Federal americana entre 1979 e 1987, quem o escreve num artigo do Times. Uma ideia a reter, em particular por aqueles que usam e abusam do conceito de inovação.

6 comentários:

rui fonseca disse...

Quando se fala, correntemente, de inovação como motor de desenvolvimento económico não se fala de inovação financeira.

Não há inovação financeira, o que há é manipulação financeira.

Não nos desentendamos com as palavras.

Anónimo disse...

Como se já não bastasse a vontade por vós vincada de que sejam os tipos do mínimo que verdadeiramente financiam os patrões, o estado vai mais uma vez ao poço da segurança social. será que ainda vou ter reforma ou esgota-se tudo no subsídio a estes patrões? não vos apraz escrever nada?

João A. Quadrado disse...

[já perdemos tanto tempo na questão, nesta e semelhantes, que deveria ser obrigatória a resposta, como um ovo: com clara e gema!]

um imenso abraço

Leonardo B.

CCz disse...

Escusado será recordar que a empresa que mais contribui para as estatísticas da inovação em Portugal é uma empresa financeira do BES.

Anónimo disse...

Ou seja, o BES aproveita qualquer mecenato para fazer de conta que investiga e ganhar umas massas?

MIM disse...

A frase é bem elaborada, mas é a inovação económica que leva à especulação financeira (sempre a ganância) ou seja, é uma frase trocada.
Se a economia estivesse direcionada para o bem comum, as mais valias, aí sim, poderiam ser motor para o desenvolvimento, financeiramente aplicadas para a inovação de projectos comuns e globais.
Exemplo - Após a 2ª GGM, o Japão por não participar na economia da guerra, desenvolveu-se tecnológicamente, gerando uma situação financeira ímpar no mundo.
A folosofia da relação patrão(empresa)/empregado, é de "família", contrária ao mundo ocidental, mais de... exploração da mão de obra.
Bem hajam os "ladrões"