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"As nossas eleições têm importância, sobretudo quando há outras em países da região, como as Honduras, onde foram impostas por um governo não legal. Ainda que pareçam eleições semelhantes, não o são, estão em pólos opostos." Importante declaração de
Tabaré Vásquez, presidente cessante do Uruguai. Sucede-lhe Pepe Mujica (na foto), também apoiado pela Frente Amplio (coligação de esquerda), que ganhou segunda volta das eleições presidenciais. É sempre bom ver um antigo dirigente dos Tupamaros na presidência. Na América Latina, as “
revoluções cívicas” continuam, apesar do que aconteceu nas Honduras, exemplo perfeito de
asfixia democrática, sempre com a cumplicidade do governo dos EUA, que não pode deixar de fazer jus à sua história. Lula já disse: não reconhecemos golpistas. A rebelião desenvolvimentista e democrática, mais ou menos aberta, tem
bons resultados. A
cimeira fez o que o devia: "Neste contexto, consideramos que a restituição do Presidente José Manuel Zelaya ao cargo para o qual foi democraticamente eleito até completar o seu mandato constitucional é um passo fundamental para o retorno à normalidade constitucional." Os neoconservadores foram derrotados.
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