“No momento em que os Estados se endividam na tentativa de resolver os problemas criados, em parte, por estas agências [de notação], estas cortam, ou ameaçam cortar, a sua notação, dificultando a resposta à crise (…) Se é certo que o crescente endividamento poderia fazer recear uma menor capacidade de pagamento, só através dos actuais planos maciços de investimento público podem os Estados garantir a prosperidade futura necessária ao pagamento futuro da dívida.”
Nuno Teles sobre a perversa configuração da finança contemporânea. Recomendo o capítulo que o Nuno escreveu para o livro sobre políticas públicas em tempos de crise – O Estado ausente? Da liberalização dos mercados financeiros à crise do capitalismo sob hegemonia da finança.
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