Neste debate, podemos ver como até alguns economistas retintamente liberais são capazes de reconhecer o seguinte: (1) que os sectores em os países se especializam determinam a sua sorte; (2) que muitos das grandes empresas que emergiram na história do desenvolvimento foram o resultado de programas governamentais; (3) que existem efeitos sistémicos positivos entre diversos sectores económicos que não são tidos em consideração nas decisões privadas de investimento (brutais «falhas de mercado»); (4) que a liberalização comercial abrupta pode conduzir ao desastre; (5) que as «vantagens comparativas» dos países são sempre «artificiais», ou seja, resultado de esforços deliberados (aqui as políticas também contam). Enfim, estamos já longe da vulgata liberal.
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