quarta-feira, 2 de outubro de 2024

OE 2025: nem a mentiras novas temos direito


Ao contrário do que afirma o patrão dos patrões, Armindo Monteiro, repetindo em coro uma falsidade propagandeada, entre outros, por Joaquim Sarmento e Luís Montenegro, o milagre consiste justamente em não distribuir o que se cria, afirmar despudorada e moralisticamente o inverso e não ser confrontado com a mentira.


“Prosseguimos uma estratégia deliberada para tentar diminuir os custos salariais uns em relação aos outros, combinando isso com uma política orçamental pró-cíclica [de austeridade], o que teve como efeito líquido enfraquecer a nossa procura interna e minar o nosso modelo social” admitia, em Abril passado, apesar das suas pesadas responsabilidades neste assunto, Mario Draghi

Atente-se, pois, na disparidade de avaliações e no discurso serôdio que acompanha a prática preguiçosa e gananciosa dos patrões portugueses e no desplante do governo que, com total desrespeito pelos factos, lhes dá respaldo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Há muitos e muitos anos que se houve esta mesma lenga, lenga. A pretexto da renovação, mudam os dirigentes das diversas organizações ligadas ao patronato mas a lenga lenga é sempre a mesma. Nunca se pode distribuir o que não se produz mas a verdade é que a diferença entre o salário médio e o dos tais dirigentes ( na maioria das empresas e sem falar nos pingos doces e continentes deste país) é abismal e cada vez cresce mais.
Tudo isto deve ser porque os tais Srs não param de trabalhar de noite e de dia para aumentar a tal produtividade e criarem riqueza,!?

Anónimo disse...

Os governos são os funcionários mais privilegiados do bando de gatunos intitulados de patrões. Não há maior ou melhor exemplo de apropriação indevida de riqueza do que a que esta escumalha patronal pratica.