sexta-feira, 1 de maio de 2020

Na linha da frente


Vamos comemorar este 1º de Maio num momento de grande complexidade no país e no mundo. A actual situação de pandemia inspira cuidados a todos, mas atinge de forma particular os trabalhadores. São os trabalhadores que estão na linha da frente deste combate, assegurando os serviços públicos, a produção de bens e serviços essenciais entre outras funções. Sem os trabalhadores nada funciona!

Assim começa a resolução da CGTP neste 1º de Maio. Afinal de contas, de quem depende o funcionamento de tudo o que tem valor, a criação de tudo o que tem valor?

Esteve bem o maior movimento social deste país em mostrar desta forma a força e a disciplina do trabalho organizado. E tudo em conformidade com a Direcção-Geral da Saúde, como sempre foi óbvio para quem não tem preconceitos.

Há quem prefira um sindicalismo virtual, cedendo à campanha em curso também contra o 1º de Maio. A CGTP não cedeu. Está na linha da frente. Vamos precisar de um movimento social assim.

A luta de classes existe de forma cada vez mais nítida e eles querem continuar a ganhá-la, usando esta crise com mais um pretexto.

13 comentários:

PauloRodrigues disse...

Goste-se ou não da CGTP e das suas ligações partidárias (que não só ao PCP, já que existem "laços" com o PS e com o PSD, ao nível local, por amiguismos entre caciques destes partidos e dirigentes da central), o facto é que a UGT não representa quase ninguém, provado mais uma vez pela comemoração online, para não parecer muito mal.

Anónimo disse...

O protesto seria mais justo com pessoas do concelho de Lisboa. Tiveram de trazer pessoas de Loures de Vila Franca , da Margem sul. Gostam de dar argumentos aos direitolas.

Anónimo disse...

Não é um "amor"?

Este paulorodrigues pimentel ferreira?

Assim desta forma tão comovente a fazer o seu trabalho assim para o sujo?

Vejamos.Fala-se dos trabalhadores.Do Primeiro de Maio.Da luta de classes. Da verticalidade como se comemorou a luta

Talvez por desconhecer o que é isso da posição vertical, pimentel ferreira vulgo paulorodrigues vem em pezinhos de lã falar nas "ligações partidárias". Assim como não quer a coisa, com aquela posição de invertebrado que não assume o que é, já que é assim que pensa que consegue fazer passar a tralha do seu ideário ideológico

Anónimo disse...

"Direitolas"?

Esta não é uma das palavras em uso pelo pimentel ferreira quando se traveste de rebolucionário?

A que propósito vem este discurso da treta sobre quem vem ou não vem? Quer talvez pimentel ferreira pedir um passaporte a quem está em Maio neste Primeiro de Maio?

Estes métodos pidescos que não largam estes neoliberais

Jose disse...

Confirma-se a excelência da CGTP em exercícios de 'ordem unida'.
Concluir que sem trabalhadores nada funciona é tão lapidar com concluir que nada de significativo resulta do trabalho sem mobilizar capital.

À aparte estas formalidades, o que está pela frente é suficientemente grave para requerer de todos bom senso e realismo; clamar pela proibição de despedimentos foi o primeiro sinal da estúpida ortodoxia de sempre!

Anónimo disse...

Pede-se algum decoro a Jose

É inveja o que denota pelo facto da CGTP ter demonstrado um grau de civismo que o incomoda e transtorna?

Ou será que o que o perturba é ter que concluir que sem os trabalhadores nada funciona?

Enquanto nos perguntamos de que valem os donos disto tudo, os banqueiros néscios que contribuíram para o descalabro económico e os patrões das cotadas que têm a sua sede em paraísos fiscais onde acumulam o Capital em processo de lavagem fundamental?

André Pereira disse...

Alguns portugueses estão confinados em suas casas, proibidos de se deslocarem entre concelhos, sujeitos a permanentes controlos policiais, privados da sua liberdade, condenados a perder rendimentos e a fechar negócios, apreensivos face à profunda crise económica que se aproxima.

Outros portugueses, com o beneplácito do Presidente da República e do governo, são transportados em autocarros pagos pelos contribuintes, pertencentes a municípios presididos pelo PCP, para fazerem a sua festa.

Um país, dois sistemas. A casta política da esquerda pode humilhar o esforço e sacrifício dos portugueses normais. Uns fazem o que querem, outros só têm o direito de obedecer ao que o Estado obriga sob pena de detenção.

Portugal é um país que permite a impunidade de grupo.

Anónimo disse...

Com o mercado de trabalho (ultra) precário da ultima década (obrigado Psd, Cds e Ps) e sem que as esquerdas mexam uma palha (a prioridade foi as 35horas dos Fp. Quanto tempo precisam para resolver o problema dos falsos recibos verdes?) é OBRA a Cgtp continuar a perder sindicalizados... É sinal de que tem sido feito um trabalho de excelência.

Hiroshi

Anónimo disse...

João pimentel Ferreira está francamente perturbado

Irritado.Frustrado.Furibundo

Não lhe dão o espaço mediático que quer e ele vai coleccionando mais nicks, arregimentando-os,numa tentativa de pastor evangélico de fazer passar a sua doutrina...sem olhar a meios para o fazer.

Temos assim a oportunidade para desmontar uma ideologia e o tipo de coisas que estão por detrás de tal ideologia.

E o que vemos é feio.Muito feio.

Comecemos pelo nick "andré Pereira" já identificado como usado por JPF

Vejamos por onde choram os seus canais lacrimais?

Pelos que estão a "perder rendimentos e a fechar negócios".
Gosto sobretudo dos que estão a "perder negócios" . Por os não poderem fechar.

E também gosto de verificar que este comentário é replicado de outro,por sua vez replicado de outro e de outro que estão na caixa de correio do Andre ( Ventura) e da iniciativa liberal

É muitíssimo útil verificar estas ligações,não é mesmo ó pimentelferreira?

Anónimo disse...

Entretanto aprecie-se o ódio do André pimentel ferreira.

Primeiro pelo facto do SNS (pelo menos até agora) ter conseguido aguentar o impacto da primeira onda pandémica . Calou-se com a Holanda e com o seu discurso de sarjeta sobre o SNS.

Depois pelo facto de a CGTP ter conseguido de forma civilizada, coerente, frontal , assumir o Primeiro de Maio como dia de celebração mas sobretudo de luta

E é isso que estas coisas não perdoam.Que alguém seja capaz de forma organizada, fazer frente aos seus planos de saque e aos seus postulados ideológicos

A frustração e a irritação andam de mãos dadas. E mentem.E temos direito ao discurso das camionetas e dos municípios.E até não escondem o seu ódio bovino ao PR. E "escondem" que a a decisão das comemorações do primeiro de Maio foi aprovado pela direita na Assembleia da República...

Assim se vai vendo como são estes aldrabões,os seus métodos e as suas atitudes. Sonham com o regresso de Passos Coelho, nem que seja à força...como o fez pinochet

Anónimo disse...

A propósito destas trafulhices da extrema-direita vale a pena citar algumas pazadas de cal que Vitor Dias deixa cair sobre tal estrume, no seu blog "O Tempo das Cerejas"

- as celebrações do 1º de Maio estavam expressamente referidas como excepção no decreto (que Rui Rio aprovou) do estado de emergência o que protege explicitamente as deslocações inter-concelhos que a iniciativa englobou ;
- as iniciativas da CGTP foram acertadas ao pormenor com as autoridades de saúde e ninguém consegue invocar a mais pequena violação das regras de protecção e segurança recomendadas;
- os autocarros transportaram apenas 16 pessoas cada um com distribuição de gel desinfectante;
- como as imagens documentam, as filas de activistas (com máscaras) estavam distanciadas 5 metros e dentro de cada fila a distância era de 3 metros;
- os críticos da CGTP que a este respeito falaram da «ordem» para estar em casa (JMT proclama mesmo absurdamente que «todos os portugueses necessitam de permanecer em estrito confinamento doméstico» ) esquecem-se de que todos os dias centenas de milhares de trabalhadores saem de casa para ir trabalhar e muitas vezes em transportes públicos onde não há 3 metros de distância;
- estes mesmo críticos, tal como eu, quando andam nos passeios das nossas ruas e se cruzam com outros cidadãos não conseguem, em regra, manter uma distância de 3 metros;
- registo que J.M. Tavares, ao acenar com a compra pelo governo da paz social de que precisaria, mostra que 50 anos de vida da CGTP não lhe ensinaram nada sobre esta central sindical."

Anónimo disse...

A imbecilidade, a desonestidade e a sacanice não passam assim impunes. Pelo menos por aqui

Temos agora a vinda do mesmo pimentelferreira agora sob o nickname de Hiroshi

Tem azar.

Repete o mesmo paleio de um outro seu nick, o de "pedro" que andou por aqui durante anos a fazer-se passar como um "independente" , a fingir atirar à direita e à esquerda, com este discurso abjecto ,cujo alvo era e é a desmobilização de quem luta e a difamação dos que lhe afrontam as suas posições político-ideológicas criminosas

("Pedro" teve que desaparecer depois de publicar um manifesto racista pró-nazi. Nesse dia excedera-se e foi longe da mais,aorevelar quem de facto era. )

Anónimo disse...

E temos assim direito à mesma rábula do "pedro" pimentel ferreira

As direitas são más.

Mas as esquerdas? O que fazem? E não mexem uma palha?

E surge "hiroshi" a revelar ao que vem e o que pretende:
As 35 horas da função publica

Um ladrão é um ladrão,embora isso não seja tão mecanicista como é aqui dito, Deve-se tentar corrigir os actos cometidos pelos ladrões,sobretudo quando está em causa a dignidade
das pessoas.

Passos Coelho e seus muchachos roubaram pensões e salários.Mas também violaram acordos laborais que estipulavam um ordenado por x horas de trabalho. O que fizeram foi obrigar pessoas a trabalharem mais horas pelo mesmo vencimento.

A correcção de tal facto deixou a turba, que se aproveitara do roubo para diminuir o custo da mão de obra privada, histérica. Primeiro porque lhes retirava margem de lucro.Depois porque lhes agrilhoavam os postulados neoliberais.Depois porque são uns fdp sádicos em que o que pretende é que a riqueza se acumule em meia dúzia de mãos. Depois porque odeiam as funções sociais do Estado

O que fazer perante este retrocesso pontual das medidas criminosas de Passos Coelho?

Isso mesmo que faz o JPF /hitoshi. Tentar virar trabalhadores contra trabalhadores desta forma rasteira, tal como os nazis tentaram usar o argumentário sobre os judeus e os comunistas para os seus objectivos de crápulas