quarta-feira, 2 de maio de 2012

O homem que quis comprar o 1º de Maio

Faz-me lembrar o “senhor” que atirava moedas ou côdeas a pobres para os ver lutar, ou o turista entediado que na Madeira atirava moedas ao mar para ver as crianças a mergulhar, arriscando a vida. Um gesto cheio de significado de um grupo económico que, ao querer comprar o 1º de Maio, passou a dedicar-se, não só aos negócios, mas à política pura.

6 comentários:

Anónimo disse...

Pior que comprar, muitos estudos de modelagem econométricos existem feitos sobre estes fenómenos, e as evidências indicam que as promoções de vendas de produtos alimentares, influenciam os padrões de consumo. Influenciando inclusivamente as escolhas de compra dos consumidores e incentivá-los a comer mais.
Vamos assistir (daqui a um Mês) vão vender merdas inéditas...LCD's e Electrodomésticos Chineses em Promoção, pois mentalmente as pessoas acham que "ganharam" o dinheiro que não vão precisar de gastar em comida.

Anónimo disse...

O dia 1º de Maio este ano foi deveras revelador.
Se havia duvidas de que já deixou de haver qualquer tipo de respeito pela classe trabalhadora, essas duvidas foram ontem desfeitas.
Se havia duvida de que o estado defende os interesses do grande capital e reciprocamente, os interesses do estado são defendidos pelo grande capital.

Pedro Veiga disse...

Ninguém falou em como gerir em casa os enormes volumes de compras efectuados. Poupar não é só comprar mais barato. É sobretudo saber comprar de acordo com as necessidades mais importantes sabendo distinguir o essencial do acessório.

Anónimo disse...

Eu cá também sou do tempo, em que era melhor queimar os stocks de café, do que escoá-los a metade do preço.
Pão de forma em excesso de oferta a 30%?
Obviamente é mais barato deitá-lo ao lixo, que vendê-lo por metade.

Poupar é..... disse...

Poupar nas palavras, que o tempo das brigadas do reumático já lá vão.

Anónimo disse...

Antes disso, o homem já tinha querido comprar o Natal e a Páscoa!!!
(poupem-nos!)