terça-feira, 15 de julho de 2008

Os resultados da utopia dos mercados financeiros «livres» III

A mão visível, que os neoliberais, com evidente desfaçatez e desonestidade, nunca hesitam em morder em tempos de acalmia, lá vai gerindo, como pode, os danos sistémicos do seu capitalismo financeirizado em tempos de turbulência. Os EUA não eram o modelo a seguir? Pois chegou a hora da socialização das perdas. Fora dos círculos onde o mercado é uma fé que não se discute, é agora evidente que o capitalismo, na sua actual configuração, não tem como sair espontaneamente da crise sem causar devastação económica e sofrimento social assimetricamente distribuídos. É também por isto que são cada vez mais os que reconhecem que chegou a hora das reformas estruturais. É preciso um sector financeiro com rédea mais curta, muito mais curta. Quantas mais crises financeiras teremos de suportar?

6 comentários:

Diogo disse...

É verdade. Mas os novos Keynes pouco têm a a ver com o original. O mundo e a tecnologia mudaram. Cada vez menos precisamos de capitalistas ou de investimento estatal. Não precisamos de importações e exportações. Não precisamos de emprego. Não precisamos de «crescimentos». Precisamos de colocar a tecnologia (que de facto produz cada vez mais) ao serviço de toda a gente (que de facto produz cada vez menos), numa base local ou regional.

Não continuem a remar para trás. Tal como os neoliberais. Não continuem agarrados a modelos que se aplicaram a outras eras. A tecnologia mudou, e está a mudar em ritmo acelerado. Esqueçam o Keynes e a Escola Austríaca. São o passado «industrial».

antónio m p disse...

Felicito o Diogo pelo facto de não precisar de nada. Mas reconheça que é um caso raro! Quanto a «colocar a tecnologia ao serviço de toda a gente», talvez precisemos de alguém para isso, para colocá-la...

João Dias disse...

Diogo:

A evolução da tecnologia está altamente associada ao desempenho de quadros de pessoal qualificado, se a tecnologia não tiver planificação, dá desemprego e concentração de capital. A tecnologia em si é apolítica, logicamente, mas a sociedade que a cria é humana, e já provou muitas vezes que pode fazer da mais valia tecnologia uma menos valia para a sociedade.

Acho que aborda um concepção muito física de produção, a tecnologia produz cada vez mais fisicamente, também porque as pessoas produzem cada vez mais intelectualmente. A tecnologia em si não é o fim, é um meio que requer instrumentos políticos e decisão política, a política "apenas" deve garantir que a "tecnologia está ao serviço de toda a gente". Eu penso que o que se discute aqui é fundamental para que a tecnologia venha a estar ao serviço das pessoas, a tecnologia desenquadrada de um estrutura social e política pura e simplesmente nem sequer existia, ela requer planificação, um rumo....uma política.


Em relação ao post...

Se o carácter cíclico das economias desreguladas parece-me a mim um argumento para desacreditar este modelo económico, paradoxalmente parece que tem sido o que mantém as pessoas a ainda sustentarem politicamente os partidos que preconizam estes modelos. A promessa de que melhores dias virão não responde as assimetrias que se perpetuam, essas sim, aciclicamente, mas parece que a sociedade ainda não percebeu que não tem de sonhar com dias melhores e que pode melhorar simplesmente preconizando modelos económicos de planificação e de justiça social.

Está a claro demais, dá "para burro ver" o falhanço deste modelo, aliás acho que nem é bem um modelo, é um semi-modelo, por um lado não planifica, produz desreguladamente e apela ao consumo em função dessa produção desregulada, por outro tem um modelo, quando a parte não planificada rebenta...socialize-se as dívidas privadas.
Lembrando aquela lógica de "egoismo racional" de que não devemos contribuir, pagar os azares e despesas alheias, como será que isso se encaixa neste modelo em que contribuintes, que em nada puderam interferir na gestão de duas mega-empresas norte americanas, são chamados a pagar a desgraça alheia.
Mas é verdade, não chega apontar as falhas de um modelo tão fraco, é preciso propostas alternativas, a questão é que sempre que elas surgem já lá se fazem ouvidos de mercador.

Mas ficam aqui algumas ideias já vistas e revistas mas que parecem nunca contar como propostas alternativas:

- Tornar/manter públicos sectores essenciais para os cidadãos, como a energia, água, saúde, ensino, telecomunicações, habitação, banca...

- Dotar o Estado com cada vez mais sectores produtivos, se o mercado não cria equidade, cabe ao Estado substituir-se ao mercado produtivo

- Abertura de fronteiras, não faz sentido que os países que se dizem democráticos continuem a rejeitar seres humanos, um Estado Nação não se auto-justifica pela via da exclusão de quem procura sobreviver. As migrações são um factor de equilíbrio, não há razões racionais para impedir seres racionais de se deslocarem livremente e trabalharem em que país entenderem.

- Mudar o paradigma de gestão em geral, todas as decisões importantes de gestão são partilhadas, discutidas, sufragadas e não impostas num sistema vertical, autoritário e acéfalo. O gestor, o decisor é eleito pelos dependentes, a decisão partilhada motiva os operadores/executores das medidas.

- Promover a equidade pela via de um regime salarial justo, o recurso aos impostos para promoção da equidade é válido mas é sinónimo de que algo falhou à partida...

- Acabar com o pacto entre Estado e banca, os bancos devem ser estatais e devem ser meros instrumentos para transacções e gestão virtual de dinheiro. Os créditos e produtos financeiros acabam assim que começa a uma sociedade justa (repare-se que se uma família de trabalhadores tem de recorrer ao crédito para comprar uma casa é porque algo está terrivelmente errado à partida).

- Acabar com a obrigação legal de ter de subscrever a seguros para carro, trabalho.... Sendo criado antes um fundo público, que será activado com mecanismos rigorosos de fiscalização e cumprirá de forma clara e sem subterfúgios as suas obrigações para com os cidadãos.

- Reformular o sistema económico, ligar o dinheiro cada vez mais a coisas mensuráveis, recuperar uma dimensão quantificável do mesmo. O dinheiro não poderá ser dado com base em garantias contratuais vazias, promessas, o dinheiro poderá estar quantificado em horas de trabalho (com critérios claros e objectivos), ou até acabar com o dinheiro como o conhecemos e falar em horas de trabalho (quem não puder trabalhar estaria logicamente abrangido por um regime de excepção) isto dá poder a quem de facto trabalha para se sustentar, diminuindo a margem de manobra a quem faz dinheiro pelo dinheiro.

...

Anónimo disse...

Caro João Rodrigues, Diogo e João Dias,

Parabéns pelos respectivos artigos e comentários.

Julgo que todos levantaram questões bastante interessantes que gostaria de comentar. Iniciarei com o comentário do João Dias pelo facto de apontar medidas concretas:

"- Tornar/manter públicos sectores essenciais para os cidadãos, como a energia, água, saúde, ensino, telecomunicações, habitação, banca..."

Concordo plenamente com isto e com todas as àreas. No entanto não julgo que o Estado deva ter o monópolio, pois com o tempo levará a uma ineficiência desses sectores.


"- Dotar o Estado com cada vez mais sectores produtivos, se o mercado não cria equidade, cabe ao Estado substituir-se ao mercado produtivo"

Também concordo 100% com esta medida. Não faz sentido nenhum que o Estado não possa estar em diversos mercados e que não tenha uma lógica de mercado, podendo dado a sua componente gerar um mercado mais eficiente.

"- Abertura de fronteiras, não faz sentido que os países que se dizem democráticos continuem a rejeitar seres humanos..."

Embora conceptualmente concorde, julgo que ainda não é possível que tal medida tenha sucesso. Primeiro porque não temos capacidades para migrações demasiado elevadas (cujos ajustamentos demoram bastante tempo), depois porque é uma questão demasiado complexo para garantir actualmente o seu sucesso. Depois porque a livre circulação não é uma estrada de dois sentidos e a capacidade económica/social de integração de populações não é um bem inesgotável. Gostava de viver num mundo que pudesse aplicar essa medida mas actualmente (e provavelmente no nosso periodo de vida) tal é impossível.


"- Mudar o paradigma de gestão em geral, todas as decisões importantes de gestão são partilhadas, discutidas, sufragadas e não impostas num sistema vertical, autoritário e acéfalo. O gestor, o decisor é eleito pelos dependentes, a decisão partilhada motiva os operadores/executores das medidas."

Não concordo totalmente com isto. Primeiro porque o sistema democrático não é condição suficiente para garantir que os melhores ocupem o seu lugar (o nosso sistema politico é um bom exemplo disso mesmo) depois porque por vezes as politicas necessárias a ser implementadas são impopulares o que levaria a que não fossem efectuadas, o que levaria a um cenário pior do que existe actualmente. No entanto concordo que os trabalhadores deveriam ter uma participação considerável na estrutura accionista de uma empresa por exemplo. Não esquecer que um empresa não são só os trabalhadores, todos os outos são necessários para que uma empresa ter sucesso.

"- Promover a equidade pela via de um regime salarial justo, o recurso aos impostos para promoção da equidade é válido mas é sinónimo de que algo falhou à partida..."

Concordo, mas para tal ser efectivo tem de existir uma mudança de cultura efectiva (não imposta) senão será condenada ao falhanço. No entanto uma boa medida para acelerar este processo é a introdução de Empresas estatais nos diversos mercados que poderam levar a que determinadas politicas sejam implementadas nas outras empresas.

"- Acabar com o pacto entre Estado e banca, os bancos devem ser estatais e devem ser meros instrumentos para transacções e gestão virtual de dinheiro. Os créditos e produtos financeiros acabam assim que começa a uma sociedade justa (repare-se que se uma família de trabalhadores tem de recorrer ao crédito para comprar uma casa é porque algo está terrivelmente errado à partida)."

Aqui não concordo, o crédito tem um efeito multiplicador na economia e é gerador de progresso. O mesmo raciocinio levaria-nos a concluir que o Estado faz mal em contrair divida e que não deve existir justiça intergeracional.
Isto seria um regresso ao passado e não nos levaria a nada de bom. Julgo inclusive que os Bancos podem ser privados.


"- Acabar com a obrigação legal de ter de subscrever a seguros para carro, trabalho.... Sendo criado antes um fundo público, que será activado com mecanismos rigorosos de fiscalização e cumprirá de forma clara e sem subterfúgios as suas obrigações para com os cidadãos."

Julgo o que apontaste e que está em causa é realmente passar a ser publico, e mudar o paradigma de utilizador-pagador para contribuinte solidário.

"- Reformular o sistema económico, ligar o dinheiro cada vez mais a coisas mensuráveis, recuperar uma dimensão quantificável do mesmo. O dinheiro não poderá ser dado com base em garantias contratuais vazias, promessas, o dinheiro poderá estar quantificado em horas de trabalho (com critérios claros e objectivos), ou até acabar com o dinheiro como o conhecemos e falar em horas de trabalho (quem não puder trabalhar estaria logicamente abrangido por um regime de excepção) isto dá poder a quem de facto trabalha para se sustentar, diminuindo a margem de manobra a quem faz dinheiro pelo dinheiro"

Transformar o dinheiro em Horas de trabalho não alterará nada pois é exactamente o que acontece actualmente, aliás é mesmo isso que no fundo é o dinheiro: horas de trabalho, nada mais que isso. Mas julgo bastante interessante esta abordagem, não por mudar a realidade em si (não afecta nada) mas porque dá uma nova perspectiva sob o mesmo problema e que poderá levar a decisões diferentes das actuais.

Agora ligando o comentário do Diogo, concordo parcialmente contigo. Principalmente na parte da tecnologia, que se analisarmos bem esta temática já garante grande parte da produção (e ao contrário do que o João disse a sociedade ainda não fez o shift para um trabalho mais intelectual e de lazer). E este é um enorme objectivo para se ter na sociedade, transformar grande parte dos mecanismos em automáticos, libertando horas-trabalho aos seres humanos que as poderão gastar em lazer. Se é verdade que a presença humana ainda é necessária em muitos trabalhos também é verdade que a tecnologia actual permitiria que muitos fossem extintos o que era muito positivo (pois libertaria recursos para outras àreas).

No entanto existe outra mudança que tem de existir, a mudança de motivação para trabalhar: de uma cultura do medo, para uma cultura do reconhecimento e mérito.

E esta mudança tem de ser acompanhada de uma mudança cultural que não pode, para ter sucesso, ser implementada à força. Julgo que este foi o grande erro dos comunistas, estas mudanças a acontecerem têm de ser "naturais", teremos que lhes reconhecer o mérito e preferi-las naturalmente, para que a sociedade integre realmente essas mudanças.

Depois continuarei a comentar, mas agora já está demasiado longo e gostaria de saber as vossas opiniões...

João Dias disse...

Stran:

"Primeiro porque não temos capacidades para migrações demasiado elevadas (cujos ajustamentos demoram bastante tempo), depois porque é uma questão demasiado complexo para garantir actualmente o seu sucesso. Depois porque a livre circulação não é uma estrada de dois sentidos e a capacidade económica/social de integração de populações não é um bem inesgotável."

Eu tive o cuidado de referir que falamos de seres racionais, não de seres que andam ao sabor do vento. As migrações até nos animais são factor de equilíbrio, são deslocamentos de zonas de escassez para zonas de abundância. Os e/imigrantes são racionais, por isso mesmo é que afluência de pessoas para os países subdesenvolvidos é irrisória, porque as pessoas procuram zonas onde existe riqueza e fazem muito bem, porque onde há riqueza há a possibilidade de a distribuir. Obviamente que o paradigma das fronteiras abertas funciona melhor com um sistema económico não capitalista, agora, nem mesmo estando esse regime vigente podemos recusar a vinda de emigrantes, porque não vamos penalizar os que procuram melhores condições de vida em virtude de haver quem promova a exploração humana, vamos é combater é essa mesma exploração. Nesse sentido a ilegalidade dos imigrantes é uma excelente medida para quem preconiza a exploração laboral.
Porque cria "não cidadãos" sem direitos de espécie alguma, tonrnado-os alvos ainda mais fáceis da exploração, ainda por cima ainda têm o descaramento de os prender e tratar como se fossem criminosos. Haja pachorra, é mesmo urgente acabar com esta hipocrisia, crime é não aceitar os seres humanos que escolhem o nosso país para viver.

"Primeiro porque o sistema democrático não é condição suficiente para garantir que os melhores ocupem o seu lugar (o nosso sistema politico é um bom exemplo disso mesmo) depois porque por vezes as politicas necessárias a ser implementadas são impopulares o que levaria a que não fossem efectuadas, o que levaria a um cenário pior do que existe actualmente."

Pois, que o sistema democrático não é garante da escolha dos melhores é logicamente verdade, agora que seja o patrão da empresa o garante disso...ui,ui,ui, também sabemos que não é certamente. Para não falar do próprio patrão em si, cujo cargo deve-se apenas ao facto de ser quem tem os meios de produção, o que também diga-se, não é um critério de mérito. E em Portugal o caso agrava-se, muitos patrões como não têm qualificações ao nível dos seus dependentes, logo acham que são eleitos naturais por possuir capacidades inatas (também conhecido como chico espertismo, o desenrasca...).
As medidas impopulares são geralmente medidas injustas, portanto até seria bom que houvesse democracia para que essas medidas não fossem para a frente, a não ser que acredite no fraco paradigma da preguiça lusitana (em Luxemburgo os Portugueses são produtivos), essa premissa não é válida.

"O mesmo raciocinio levaria-nos a concluir que o Estado faz mal em contrair divida e que não deve existir justiça intergeracional.
Isto seria um regresso ao passado e não nos levaria a nada de bom. Julgo inclusive que os Bancos podem ser privados. "


Repare que muitas das coisas que digo reformulam-se umas às outras, é óbvio que numa sociedade de consumo, de especulação precisamos de crédito. Se as construtoras especulam no valor das casas em percentagens superiores a 100%, sendo que o custos de produção das casas estão já estão inflacionados...é a especulação nos meios produtivos a alimentar a especulação nos meios financeiros.
Agora, quando eu anteriormente falo em controlar esses sectores é no sentido de controlar os seus custos, logo essa necessidade da dívida, do crédito só se justifica numa sociedade que produz e depois tem de convencer o consumidor que precisa do produto como de pão para a boca (repare-se que o pão não precisa de publicidade, tirando os de forma e de marca).

O Estado só precisa de endividar-se porque alimenta a especulação, a dívida em si está altamente ligada à forma como os bancos funcionam (aconselho vivamente o visionamento deste vídeo)
repare-se que pagamos juros sobre bens que não podemos pagar a pronto, repare-se também que os bancos tem o privilégio de poder fazer empréstimos de valores que não têm, isto gera uma sociedade em endividamento constante, sempre à procura de consumir mais e produtos mais inflacionados...

No entanto, considero abusiva/errada a interpretação de que uma sociedade que não necessita de crédito seja o mesmo que negar a premissa de solidariedade intergeracional. A sociedade não precisa de endividar-se para que o sector inactivo da sociedade tenha poder de compra, tem é de repensar o seu sistema económico, porque as crises vão e vêm, mas a verdade é que existe sempre meios físicos e logísticos para sustentar tudo e todos, o que salienta ainda mais o factor especulativo do dinheiro (daí a mensurabilidade do dinheiro).

"Transformar o dinheiro em Horas de trabalho não alterará nada pois é exactamente o que acontece actualmente, aliás é mesmo isso que no fundo é o dinheiro: horas de trabalho, nada mais que isso."

Penso que está seriamente equivocado, a prova disso é que 1 em cada 3 pobres trabalha, ou seja, um dos problemas da financeirização da economia é que a melhor maneira de fazer dinheiro é com dinheiro. Ou seja o dinheiro pelo dinheiro, quem tem mais dinheiro é que pode investir em acções com mais margem de segurança. Quem tem 5.000.000 de euros, pode jogar com muitas acções de 10 euros e mesmo perdendo, ainda têm margem de manobra, quem tem 5.000 euros pode comprar poucas acções de 10 euros, e se perder põe muito em risco, se ganhar não pode ganhar tanto porque não tem o dinheiro para comprar acções em número suficiente para que o ganho seja significativo. Mais, as políticas económicas actuais vergam quem trabalha a quem tem dinheiro e meios de produção, no pressuposto de que não se pode "hostilizar" quem tem dinheiro para ver se calham umas esmolitas a quem trabalha...
Portanto, esta proposta apenas visa resolver o problema da financeirização da economia, e parcialmente a fraca valorização do trabalho, porque para garantir que quem trabalha é compensado por isso é preciso estipular margens de valores. Nem vale a pena referir a meritocracia que é posta em causa com o balizamento dos salários, porque essa cai com argumentos simples.

Anónimo disse...

Anates demais obrigado pela resposta e espero que aceites os meus pedidos de desculpa por não poder responder.

Acabo hoje a minha actividade como blogguer (pelo menos num futuro próximo) e queria deixar os meus votos de sucesso a todos vós.

Fica a promessa quando reatar a minha actividade de passar por aqui e escrever a minha resposta.

Mais uma vez obrigado pelas respostas e pelos comentários.

os meus melhores cumprimentos,

Stran