Só uma Esquerda pela paz e pela soberania nacional, disposta a dizer não ao tributo norte-americano de 5% do PIB em canhões e capaz de resgatar da União Europeia a liberdade, alienada pela direita e pelo PS com o aplauso do Livre, de produzir autonomamente uma política orçamental, só essa esquerda pode realisticamente apresentar um plano de salvação do SNS e dos serviços públicos em geral.
O resto são abstenções, mais ou menos violentas, mais ou menos exigentes, que são o espelho da derrota da social-democracia às mãos do social-liberalismo e que só acentuam o declínio e a desafeição do povo a um sistema que se tornou disfuncional e desumano para uma parcela cada vez maior dos que aqui vivem e trabalham e que, por isso, vê a sua legitimidade crescentemente questionada.
*Atingir os 5% na década de 2030 significaria incorrer em despesa militar num valor igual a 88% do que se gasta hoje com saúde pública no nosso país.

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