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Manuel Carvalho da Silva
«As consequências socioeconómicas da pandemia COVID-19 não configuram uma simples tradução de um perigo natural que a todos afeta, mas sim o resultado de um conjunto de riscos socialmente construídos e potenciados. Mesmo quando têm origens naturais, os riscos manifestam-se na esfera social, económica e política assimetricamente. (...) Para além do diagnóstico das vulnerabilidades estruturais que afetam a sociedade portuguesa e a colocam numa situação particularmente frágil no atual contexto, promove-se neste livro uma reflexão crítica em torno das políticas emergenciais adoptadas e apontam-se caminhos de política pública que possam contribuir para o robustecimento do tecido económico, a melhoria da qualidade do emprego e a redução das desigualdades.»
José Castro Caldas, Ana Alves da Silva e Frederico Cantante
Leitura essencial para os tempos de pandemia que estamos a atravessar, o mais recente estudo do CoLABOR analisa «As consequências socioeconómicas da Covid-19 e a sua desigual distribuição», numa versão ebook de acesso gratuito. Se a avaliação dos impactos do surto pandémico propriamente dito - sobretudo nas atividades, no emprego e nos rendimentos - não descura o reconhecimento da importância e do peso das fragilidades pré-existentes, também as respostas - de emergência e as mais estruturantes - são objeto de um olhar crítico e exigente, que analisa os riscos de um keynesianismo de exceção e discute a capacidade de estabelecer, a partir das interpelações profundas que a crise coloca, as mudanças que conduzam a uma economia e uma sociedade mais decentes e menos desiguais.
6 comentários:
Tudo se resume à velha luta de classes, mesmo a pandemia e o aquecimento global.
O modelo económico extracionista e expansionista, criado pela burguesia não tem limites, nem no respeito pela vida humana, nem no respeito pelo planeta.
Vejam o exemplo do musk: recebe milhões do estado americano, para produzir carros elétricos na china, porque, supostamente, são ambientalmente sustentáveis, mas depois despeja toneladas de carbono na atmosfera, em golpes publicitários.
Como dizia Marx, o capitalismo tem uma lógica compreensível e aceite pela maioria, mas funciona sobre uma base corrupta.
Essa é o grande obstáculo para a mudança...
Provavelmente não será ainda desta que vem a cabal descrição da sociedade pós-capitalista, mas a criação e desenvolvimento das 'estruturas' que a virão a reger seguramente serão amplamente contempladas.
João Ferreira Pimentel está nervoso e agastado? Não consegue dar uma para a caixa? Tudo se resume à luta de classes, mesmo a pandemia?
Só memo um tipo com este grau de sabedoria saloia para dizer estas e as bacoradas que se seguiram
João Pimentel Ferreira do alto do seu esconderijo a ver se passa entre os pingos da piscina do seu ministro holandês
E nem sequer consegue acertar com citações. Agora até com frases do Groucho, truncadas e idiotas
Vê-se que jose está preocupado.
Agora quer uma pitonisa que lhe sossegue os calafrios e lhe acalme os tremores
Mas confessemos que chega a ser patética a sua impotência para defender a trampa deste modelo de sociedade em que se expandem uns tantos porno-ricos
Tão tão tão clarinho
Afogados em estruturas, pletóricos de análises e estudos, assoberbados de planos gerados por quem nem toma iniciativas nem mobiliza capitais, provavelmente o país prosseguirá o assinalável rumo de atingir um elevado nível de perfeição na inconsequência.
Perfeição? Isso é coisa da treta de outras eras bem negras, em que nos vendiam as tretas de exposições do mundo português para impingir ideologia de trampa
Tão inconsequente como A quem só resta isto para bramar contra o debate e o conhecimento
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