domingo, 30 de agosto de 2020

I still have a dream


«Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. (...) Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda tristemente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. (...) Apesar das dificuldades e frustrações do momento, eu continuo a ter um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Tenho o sonho de que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado daquilo em que acredita: "consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são iguais". (...) Sonho que os meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas sim pela qualidade do seu caractér»

Martin Luther King (28 de Agosto de 1963).

6 comentários:

Anónimo disse...

"No teu país de que coisas é que se sonha?
Da beleza da vida nos outros países, sobretudo daqueles de que nunca ouvimos falar."
Fernando Pessoa "Salomé"

JE disse...

Andar de olhos bem abertos...e agir em conformidade

"As nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam." É outra frase de Martin Luther King

Andar de olhos abertos e não ficarmos calados.Perante as injusticas, perante também a ignomínia do racismo. Que aí está, confirmando que são precisos mais como Luther King, para falar e para agir


A coisa dói para alguns.Que se utilize Fernando Pessoa para tentar tapar o Sol com a peneira é sinal da marca dos tempos e da actividade predadora sem escrúpulos

Jose disse...

Julgar pela qualidade do carácter requer proximidade.
A oportunidade de ser próximo é direito de quem se quer ver julgado.
Quem se quer reconhecido sem ser julgado, não tem esse direito.

JE disse...

Salazar foi seminarista. Parece que o outro também

Mas francamente isto agora não interessa para nada. Apenas é uma chamada de atenção para um tipo de linguagem.Essa mesmo, a de Jose. A da culpa e a do julgamento, a lembrar linguagens evangélicas ou pastiches hipócritas

Voltemos a Luther King, que é o que facto importa...

Anónimo disse...

JE=His Masters Voice.

JE disse...

Deixemos João pimentel ferreira esbracejar pelas 17 e 15. Adiante

Porque temos que voltar a Luther King.

"Sonho que os meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas sim pela qualidade do seu caractér»

Esta frase magnífica é vilipendiada por jose. Passa por cima daquilo que ofende qualquer racista ( não ser julgado pela cor da pele) para se entreter a tecer patacoadas ( é o termo) em torno da proximidade e do direito and so on.

Percebe-se.Ainda hoje Martin Luther King incomoda. Essa do carácter de uma pessoa ser mais importante do que a cor da sua pele...