sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Duas décadas de estagnação dos salários. Que mil greves floresçam!

No final de 2018 os salários reais encontravam-se ao nível de 1999. Isto, apesar do PIB real por trabalhador, no mesmo período, ter crescido 15%.


Este governo apenas conseguiu impedir que a parcela da riqueza criada no país e destinada a remunerar o trabalho não continuasse a cair.


Em 2015 foi vital suster a furiosa ofensiva da direita contra os direitos de quem trabalha. Contudo, chegámos a 2019 com estes resultados, muitíssimo insuficientes. Que mil greves floresçam!

15 comentários:

Paulo Rodrigues disse...

Basta de farsa dos oligarcas e seus sabujos.
Que mil greve floresçam, sim!

Jose disse...

Há sempre uma estatística disponível para uma qualquer tese.
Suspeito que a dívida deveria estar em qualquer lado.

JE disse...

Quando os factos não são do agrado, há sempre quem os tente denegrir ou ocultar. Ou então usa-se o processo de fazer chicana para o lado

Este jose quer uma outra estatística disponível. Não gosta desta.

Veja-se todavia o seu silêncio para contradizer o que aqui se diz

Anónimo disse...

Enquanto aguardamos a estatística da tese de jose que contrarie o que aqui se diz, repare-se noutro pormenor.

Jose foge para a "dívida". A tão batida dívida, aqui tantas vezes debatida. Foge assim em género slogan do treteiro que "toca e foge".

Foge, pois

Atente-se no seu silêncio sobre o PIB real do trabalhador, o nível salarial, o peso da retribuição do trabalho e até a produtividade

A estatística que o jose mais teme: A demonstração que eles comem tudo, tudo ,tudo e não deixam nada

Jaime Santos disse...

Não atirem o bebé fora com a água do banho, como parecia dizer ontem o insuspeito PCP ao classificar a presente greve dos motoristas como irresponsável. A conflitualidade social na Grâ-Bretanha dos anos 70 trouxe consigo a Senhora Thatcher que limitou fortemente os direitos dos sindicatos. O CDS já trouxe para a discussão alterações à lei da greve. Cuidado com o que deseja, Paulo Coimbra...

Anónimo disse...

Jaime Santos, a meu ver o bebé foi fora com a água do banho a partir do momento em que um governo supostamente de esquerda decretou estes serviços mínimos. PCP e BE ainda nenhum veio propor uma moção de falta de confiança ao governo que seria o que eu esperava, pelo menos do PCP.

Uma medida deste género seria totalmente impossível de ser tomada pela primeira vez por um partido mais à direita como o PSD, mas a partir do momento em que um governo de esquerda (ainda por cima com apoio do PCP e do BE) consegue tomar uma medida deste género sem o mínimo de contestação a meu ver isto legitima no futuro medidas como 100% de serviços mínimos em exames nacionais em futuras greves de professores, 100% de serviços minimos em greves de controladores aéreos, 100% de serviços mínimos em greves na saúde e níveis de serviços mínimos muito mais elevados nos transportes publicos. A meu ver esta medida veio descridebilizar em grande medida o direito à greve em Portugal

Anónimo disse...

Por lapso, cometi um erro ortográfico na última frase do comentário anterior. Pretendia escrever descredibilizar.

Jose disse...

JE=Anónimo=Cuco

https://www.pordata.pt/Europa/Rendimento+nacional+bruto+(Euro)-2676

A dívida aplicada em despesa ou investimento interno começa por aumentar o Rendimento.

Anónimo disse...

Pobre jose.

Ele e o cuco. Ao menos um pouco de respeito pela família.

Podemos passar a coisas sérias e deixar os pesadelos ( familiares também? ) de jose?

Não gosta jose do rigor das estatísticas postadas. Não gosta que lhe esfreguem na face os dados sobre a estagnação real dos salários,do aumento da produtividade do trabalho, da queda acentuada da parcela da riqueza criada no país e destinada a remunerar o trabalho.

Incomodado com a demonstração estatística que "eles comem tudo, tudo ,tudo e não deixam nada", foge agora para outro lado:

Para o rendimento nacional bruto

E o que é este?

"O Rendimento Nacional Bruto (RNB) é um conceito económico e estatístico que compreende o conjunto dos rendimentos dos residentes de um país em actividades produtivas desenvolvidas dentro e fora do país. Ou seja, de um ponto de vista técnico, representa a totalidade dos rendimentos primários recebidos pelas unidades institucionais residentes. Estes rendimentos incluem: remunerações de trabalhadores, lucros das empresas, dos patrões, impostos sobre a produção e sobre a importação e os rendimentos de propriedade"

Diacho...mas há duas décadas que os salários estagnam.

Querem comer tudo, tudo ,tudo e ainda se aprestam a estas cenas de cabaret de grande patronato escondido com o rabo de fora?

Anónimo disse...

Quanto à dívida...

A fuga continua.

Suspeita-se que a dívida deve estar mesmo estar em qualquer lado. Perguntem onde esta fez aumentar os rendimentos. Não só aos credores e agiotas, como também aos que na generalidade ganham e ganharam com esta.
Como nas privatizações ordenadas pela elite liberal e que custaram tuta e meia aos seus novos donos
Ou como na transferência do dinheiro do erário público para bancos e banqueiros e restante tralha administradora

Filipe disse...

Viva a moeda única.

Albino M. disse...

Estamos em 52%.
No tempo de Marcelo Caetano (ou Salazar?), estávamos em 54%, creio eu.
Alguém pode confirmar? Ou desmentir?

DR disse...

Durante os anos *reluzentes* de 2001 e 2002 as perspectivas futuras sobre este tópico eram deveras encantadoras, mentes brilhantes acreditavam que por 2020 Portugal estaria num patamar que nunca iria alcançar de outra forma, o mesmo se sucedeu após o abalo em 2009.

Agora aqui estamos nós, poucos meses antes de entrar em 2020 e com os mesmos resultados que em 1999. Por muitas outras estatísticas , mencionadas em comentários anteriores, que possam existir, estas são igualmente informativas, igualmente importantes.

Num mundo de pessoas cegas, cabe aos loucos ter visão.
Parafraseando o comentário do Filipe,
Viva a moeda única.

Anónimo disse...

Este comentário é assim para o idiota, não?
Assim como a moeda única. Ou como os que gritam vivas a tal aborto

DR disse...

Existem qualidades muito importantes que separam os leitores dos entendedores...aprender a entender Ironia seria o seu melhor trunfo.