domingo, 18 de agosto de 2019

Amigos das esquerdas


6 comentários:

Álvaro disse...

Pois..., mas não. Lamento. Não é pelo facto de serem trabalhadores a fazê-la que uma greve merece apoio. Se os trabalhadores decidirem atirar-se para dentro de um poço eu penso que não devo atirar-me com eles. O que vejo da situação é que é preciso muito mais inteligência estratégica do que a revelada pelo sindicato do subsetor.

São Canhões? Sabem mesmo a manteiga... disse...

A greve que pouco efeito está tendo? essa greve está acabada

estevesayres disse...

As greves têm um poder psicológico imediato na cabeça de todos os reaccionários, deste país, e como se sabe, são muitos, e pelos visto muitos mais viram...

Quanto aos fura greves, esses existiram sempre!

Esta greve, a dos motoristas de matérias-primas (não vou falar no sindicato dos motoristas, que furam a greve), e para aqueles que andaram nestas coisas, como eu, percebem bem, qual tem sido o papel (ao longo dos anos) das centrais sindicais (CGTP/INTERSINDICAL e UGT), quando não são eles a controlarem, mais tarde ou mais cedo, as greves são furados pelos sindicalistas, e tb por trabalhadores militantes e simpatizantes ligados ao sector.

Fico por aqui...

Jaime Santos disse...

Eu pensava que a Esquerda existia para melhorar as condições de vida das classes trabalhadoras e não exatamente para se apropriar de 'descontentamentos'... E depois faz o quê com eles? Uma revolução? Das últimas vezes que alinhou nisso, a coisa parece que não correu muito bem...

Curiosamente, os membros de dois dos sindicatos relevantes nesta crise parecem pensar como eu. Um não aderiu à greve, o outro acabou por aderir à negociação... Isto tem um nome e chama-se social democracia à escandinava...

Antigamente, os revolucionários combatiam pelas causas em que acreditavam. Os de hoje limitam-se a ditoches espirituosos no Twitter... Esse instrumento do capitalismo americano, por sinal...

Anónimo disse...

Esta admiração francamente enjoativa de JS pelo capitalismo americano confirma para onde foi a “ social- democracia” de antanho

Para os braços do mesmo capitalismo

Embora se fique na dúvida se este pobre ignorante sabe que a escrita que utilizamos teve origem no Iraque, Kuwait, Síria, Egipto...

Anónimo disse...

Por outro lado este ódio patológico às revoluções indicia um vero desejo de JS pela perpetuação da situação de trampa em que nos encontramos.

É a defesa do espaço vital deles. E do produto do saque

Percebe-se onde estava JS a 25 de Abril de 1974