quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Apoiar a greve é defender o trabalho, a segurança social e a democracia

 

“(...) A ANTRAM, associação patronal dos motoristas, quer continuar a explorar os motoristas e restantes trabalhadores ao seu serviço com baixos salários e más condições de trabalho; continua a ignorar - tal como o Governo - um conjunto de ilegalidades denunciadas pelos trabalhadores de desrespeito pelo pagamento das contribuições devidas, mantendo parte dos pagamentos de salários através de subsídios que, assim, não são contabilizados para a reforma, acidente ou baixa dos trabalhadores, realidade que saqueia não apenas os motoristas mas também a generalidade dos contribuintes (...)”; excerto da petição Solidariedade com os Motoristas de Matérias Perigosas e de Mercadorias.


29 comentários:

Jose disse...

Demorou algum tempo a congeminar, mas aproximamo-nos de uma solução de esquerda que começa a desenhar-se:
- Os trabalhadores, coitadinhos, mantêm a remuneração líquida como vencimento base; os patrões passam a pagar os correspondentes impostos ao Estado, provavelmente repondo os últimos quatro anos (mais coimas e juros usurários) para que aprendam a não se mancomunar com sindicatos e trabalhadores, coitadinhos, a defraudar o tesouro de todos nós.

Umas tantas empresas vão à falência, os preços dos combustíveis sobem e, com essa grande vitória dos trabalhadores, coitadinhos, prosseguimos com entusiasmo renovado rumo ao socialismo.

Anónimo disse...

E onde estão as grandes centrais sindicais quando o direito à greve é fortemente atacado?!
Estas só vêm confirmar aquilo que eu já pensava delas, que sempre se borrifaram para o trabalhador e só estão focados nos seus interessados muito próprios, ou seja uns lugarzinhos nas listas para a Assembleia (Nacional) da República.
Que alternativa resta para substituir o Direito á Greve?
Nunca se esqueçam que o Direito à Greve, a implantação da Republica e o 25 de Abril não foi feito com recurso ao dialogo!

Helder disse...

Há só um pormenor adicional. Caso se comprove que aos trabalhadores estão a ser pagas horas extraordinárias como ajudas de custo, aos patrões vai ser exigido que reponha as contribuições para Segurança Social não feitas, além de multas que sejam aplicadas. Aos trabalhadores será exigido que reponham as contribuições para a Segurança Social sonegadas, bem como o IRS não pago, o que poderá, mesmo levar à subida de escalão.
Enfim, cumprir a lei sai caro, mas ela é para cumprir, por todos

Anónimo disse...

Onde estão as grandes centrais?

Ora bem.O sujeito que anda aqui à procura, quem sabe de um lugar para a Assembleia da República, deveria estar mais atento ao que se passa no mundo em vez de ouvir apenas as televisões aqui e na eurolândia

Tal como devia saber que essa historia de alternativas para substituir o direito à greve só mesmo de coisas como o joão pimentel ferreira

Anónimo disse...

Lesto em anunciar medidas restritivas do direito à greve, o Governo, ao longo de um ano, tornou-se cúmplice do patronato ao permitir que várias empresas violassem reiteradamente direitos dos trabalhadores, perante a inoperância da ACT para assegurar a aplicação dos conteúdos valorativos da convenção colectiva celebrada pela FECTRANS para os trabalhadores do sector de mercadorias.

Neste quadro, e a pretexto das características da greve em curso no sector de mercadorias perigosas, o Governo deu um novo passo na escalada contra o direito à greve, com o anúncio da requisição civil.

A CGTP-IN manifesta a sua oposição a esta medida, não só porque não contribui para resolver o problema existente, como estimula os partidos da direita e o grande patronato a reclamar a alteração da lei da greve para acentuar a exploração e as desigualdades e condicionar a luta dos trabalhadores em geral pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho.

O momento que vivemos exige menos exposição mediática e mais responsabilidade social das partes envolvidas, para encontrar uma solução negociada, que respeite e valorize os direitos dos trabalhadores do sector e responda às necessidades das populações.

Lisboa, 12.08.2019

DIF/CGTP-IN

Anónimo disse...

Quanto ao comentário de um tal jose, este compreende-se

É a de um representante da Antram, a fazer o seu choradinho habitual em proveito dos coitadinhos do patronato. E das suas prerrogativas de classe

Chega a ser patético esse agitar do espantalho do "socialismo" . E do seu entusiasmo renovado em direcção ao salazar-passismo de quem foi ( é ) um acérrimo defensor

Fábio Ferreira disse...

Constata-se que o trabalho encontrava-se a ser realizado por um conjunto de insuficiente de trabalhadores, cujo colectivo das suas forças nos trambitos legais não serviam para colmatar as necessidades do sector, e que o patronato abusava dos mesmos, impondo horarios excessivos... a greve é interiamente legitima... o direito à greve é inegavel, porem, é igual inegavel que esta não se deve sobrepor ao direito dos restantes cidadãos... então o que é que podemos perceber de todo este problema?! o Sector energetico (assim como qualquer outro sector fundamental para o funcionamento do pais) deve se encontrar na esfera publica, somente ai o gioverno poderia tomar outras e mais eficazes medidas, tanto na prevenção como na resolução do problema. O que é que se pode fazer actualmente? exactamente o que se fez (e talvez nacionalizar umas empresas, só para os kick's)...

Anónimo disse...

A questão é que este governo é apoiado pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP que eu pensava que apoiariam de forma determinada o direito à greve sem entrar em grandes considerandos sobre qual o sindicato que a convoca etc etc. se eu quiser votar num partido que efetivamente defenda politicamente o direito à greve voto em quem? No MRPP? No MAS? No PTP?

Anónimo disse...

Ao DIF/CGTP-IN,
Não basta uma simples manifestação de oposição à medida, é necessário uma medida muito mais "violenta" e inequívoca. O que é necessário é a convocação de uma greve geral por tempo indeterminado.
Ao mesmo tempo apontar o dedo de forma acusatória à UGT, se esta não alinhar no mesmo diapasão.

O anónimo das 15:20

Anónimo disse...

Para que não haja confusão, no comentário do anónimo 17:26 identifiquei-me como o "anónimo das 15:20" pelo qual peço desculpa, quando deveria disser "Anónimo das 12.46".

Anónimo disse...

É pá não digas asneiras que já te topãmos

Anónimo disse...

Quer o anónimo que se engana na sua identidade que lhe esfreguemos na cara as posições dos partidos sobre o direito à greve?



Anónimo disse...

Quer também o anónimo armar-se em rebolucionario mais as suas medidas violentas

Com o brinde da UGT atrás para ver se caça precisamente o quê?

Anónimo disse...

Ao anónimo das 17:49,
és cego, não podes ter topado nada, sou um mero e simples trabalhador por conta de outro, sindicalizado num pequeno sindicado independente. Não, não sou motorista, apenas tenho carta de ligeiros.
Assim, apenas que que faças uma coisa, que talvez nunca tenha feito verdadeiramente até hoje, abre os olhos.

Ao anónimo das 17:52,
Conversa de partidos políticos. Depois das tomadas de posições dos partidos políticos sobre o direito à greva, mal seria se não o fizessem até porque veem ai as eleições, mas continuo após a tomada de posição o que é que temos……. o vazio, nada de nada.

O Anónimo (das 17:29) que se enganou na identidade (será que não sei quem sou?)

Anónimo disse...

Rebolucionario!
medidas violentas!
quem?

Anónimo disse...

Mas o que me interessam as “posições” dos partidos sobre o direito à greve? Vir para aqui discutir teorias e filosofias quando temos a prática a ocorrer à nossa frente. PCP e BE estão a manter o apoio parlamentar a um governo que se está a comportar de forma criminosa com os grevistas e a fazer tábua rasa de uma série de preconceitos políticos de respeito para com os grevistas. Perante esta situação PCP e BE mantêm o apoio parlamentar ao governo. Tudo o resto são lérias

Anónimo disse...

Ao anónimo das 18:23
Estou de acordo com o que disse, mas isso não quer dizer que não se discuta a temática com urbanidade e respeitos pela opinião dos outros.
Por isso reitero o que disse, e deixo as questões, no comentário das 12.46.

O Anónimo (das 18:20) que se engana na sua identidade.

JE disse...

O "anónimo" das 12 e 46 vem repetir uma rábula já feita por um tipo que assinava com o nickname "pedro"

"sou um mero e simples trabalhador por conta de outro, sindicalizado num pequeno sindicado independente"

O outro era também um pobre trabalhador de uma companhia de segurança privada que...blablabla e mais blablabla

Nos entrementes insultava os trabalhadores que exerciam funções em serviços públicos...tentando atirar trabalhadores uns contra os outros

Anónimo disse...

Quer queiras, quer não, não me chamo Pedro.
Se leres os meus comentários iras constatar que não viso vorar trabalhadores contra trabalhadores, muito pelo contrário
Acresce que (esta é para o blogger), é a primeira vez que visito este blog, e achei muito interessante)

JE disse...

O referido "anónimo", que não é outro que não o próprio "pedro", que não é outro que o aonio eliphis pimentel ferreira etcetcetc, vem ao que vem

Começa assim:

"as grandes centrais sindicais (que) só vêm confirmar aquilo que eu ( ele, o pimentel ferreira) já pensava delas, que sempre se borrifaram para o trabalhador e só estão focados nos seus interessados muito próprios, ou seja uns lugarzinhos nas listas para a Assembleia (Nacional) da República"

Quando começa a ser apertado, muda o faduncho, esquece os lugarzinhos ocupados pelas centrais sindicais( ??? ) nas listas da assembleia e passa para os "partidos"

Dirá:
A questão é que este governo é apoiado pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP "

Mais curioso e revelador é o que vem a seguir:

"se eu quiser votar num partido que efetivamente defenda politicamente o direito à greve voto em quem? No MRPP? No MAS? No PTP?"

Ou seja, de repente aparece o "anónimo" pedro aonio pimentel ferreira cheio de dúvidas em quem vai votar. Antes expressara de forma veemente a sua opinião sobre os "lugarzinhos nas listas para a Assembleia (Nacional) da República."

Comovente esta angústia surgida em relação ao seu voto. Para mais uns lugarzinhos na assembleia da república?

Anónimo disse...

Quando confrontado com um comunicado da CGTP, o anónimo pedro aonio pimentel ferreira muda mais uma vez o rumo.

Assume o papel de verdadeiro lutador da vanguarda da classe operária

Desde modo destemido:

" é necessário uma medida muito mais "violenta" e inequívoca. O que é necessário é a convocação de uma greve geral por tempo indeterminado."

Ele, logo ele, que depois confessará que é " um mero e simples trabalhador por conta de outro, sindicalizado num pequeno sindicado independente".

Um mero e simples trabalhador blablabla, num pequeno sindicado independente...a lançar um apelo a uma greve geral...muito mais violenta e inequívoca

De forma violenta e inequívoca temos aqui a figura de um provocador?

Parece que sim.

JCat disse...

O que não é o pedro, mas não é mais do que... (Que confusão que vai nessa cabeça, eu próprio começo a ter duvidas sobre o meu nome), estas a misturar anónimoso, e comentários.
Quanto a ser provocador, visto estar n blog frequebtado por pessoas (bloggers) dos mais diversos qudrantes politicos, confesso que pretendo provocar a discusão sobre o tema, mas apenas isso.

JE disse...

JCat desaparece do anonimato e aparece agora como JCat

Pobre jcat etctectetc

Pelas 21:08 de 14 de agosto de 2019 dizia o coitado que e cita-se: " é a primeira vez que visito este blog, e achei muito interessante"


Pelas 22 e 19 de Agosto de 2019 dirá : "visto estar n blog frequebtado por pessoas (bloggers) dos mais diversos qudrantes politicos"

Na primeira visita ao blog ficou a saber muita coisa...


JE disse...

Interessa focar um pouco mais longe o modo de actuar desta cambada que sistematicamente tenta manipular o debate e que sem quaisquer escrúpulos actua desta forma soez

Quem antes dissera que "Vir para aqui discutir teorias e filosofias" não interessava para nada, muda mais uma vez de registo

Agora afirma afinal que apenas pretende "provocar uma discussão sobre o tema"

Mas sem teorias nem filosofias, claro.


O que ele pretende é outra coisa. Não lhe interessam as posições dos partidos sobre a greve. Nada de nada, dirá ele

O que é substantivo é apenas este seu "provocar a discussão sobre o tema". O resto são lérias, dirá daquela forma pesporrenta

À pedro aonio eliphis pimentel ferreira

JE disse...

E o que quer pedro, perdão Jcat afinal, depois daquela opinião dos lugarzinhos no parlamento e outras idiotices à Ventura?

Dizer que "o PCP e BE estão a manter o apoio parlamentar a um governo"

Podia-se relevar o assunto, atribuindo-o à ignorância do referido pedro, perdão jcat. Mas as coisas são bem piores

Todos sabem ( ou quase todos) que o governo é um governo do PS viabilizado pelo PC, BE e . PEV. E resultou duma necessidade imperiosa de colocar um ponto final na governação criminosa de Passos e Portas

Não há um apoio parlamentar no sentido referido pelo tal pedro, perdão Jcat.

O acordo foi e está escrito.

A prática e os factos demonstram que qualquer dos partidos à esquerda do PS já votou contra medidas emblemáticas do governo

E que o PS já votou ao lado da direita pura e dura durante esta governação

Pelo que a afirmação que "perante esta situação PCP e BE mantêm o apoio parlamentar ao governo" é uma aldrabice dura e pura. Talvez uma moção de censura, quando já estão marcadas eleições para o início de Outubro?

Estamos assim no domínio da farsa e de um farsante.

Não é preciso dizer mais nada sobre quem é este Jcat

JCat disse...

Ao JE,
Estas a misturar anónimos…
Quanto ao sair do anonimato, foi um azar de quem mudou do PC para smartphone, azares..
Se fiquei a saber muito do blog, caríssimo, basta ser curioso e ver quem são os autores deste blog e, despois por uma questão de curiosidade consultar o Dr. Google.
O Anónimo de 14/8 12:46,
O Anónimo que se enganou na sua identidade ….. mas que não é o Pedro, seja este quem for.

JCat

Anónimo disse...

Ahahah

O Jcat Pedro aonio Ferreira foi ver ao Google antes de aparecer aqui a fazer o papel de Ventura

Depois só quer mesmo “ discutir o tema”. Mas primeiro precisa dos Smartphones.

Estão na Holanda

Anónimo disse...

O governo de passos coelho já foi há 4 anos. PCP, BE e mesmo o PS podem (e deviam na minha opinião) ter condicionado politicamente esta forma de atuação demasiado imaculada do governo contra os grevistas. Caso o governo não fosse condicionável uma moção de censura mesmo com eleições em outubro faria sentido quanto mais não fosse para delinear linhas vermelhas.

Anónimo disse...

Jcat desapareceu mas deixou o anónimo das 14 e 25.
Já terá encontrado os smartphones?

Dizia o mesmo sujeito numa posta ao lado:
"Desculpem mas estou completamente surpreendido por o BE e o PCP nem sequer ponderarem apresentar uma moção de censura ao governo perante os evidentes atropelos ao direito à greve que estão a ser cometidos do ponto de vista político pelo governo."

Teve uma resposta adequada aí numa resposta que se transcreve, com a devida vénia:
"O parlamento encerrou em meados de Julho deste ano

A próxima reunião do parlamento, com a sua comissão permanente, o órgão que substitui o plenário da Assembleia da República em período de férias, está agendada para 11 de Setembro, antecedida, na véspera, 10 de Setembro, de uma conferência de líderes.

As eleições estão marcadas para 6 de Outubro

Desculpem mas estou completamente surpreendido por alguém falar em moções de censura nestas condições"


Agora aparecem as "linhas vermelhas". Mais a defesa de Passos Coelho assim desta forma tão ligeira.

Fazem ou não fazem lembrar uma das muitas idiotices do que andou por aí a dizer que Passos tinha sido o campeão do combate ao desemprego?