Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, é a escolhida para suceder a Mario Draghi na presidência do Banco Central Europeu. A escolha dos socialistas e liberais europeus é um dos principais rostos da austeridade e dos desastrosos programas de ajustamento da troika.
Sinal preocupante para o futuro do BCE, com implicações diretas para Portugal, muito dependente das decisões de política monetária europeia.
terça-feira, 2 de julho de 2019
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4 comentários:
Era melhor uma escolha do PPE?
Estou convencido que a escolha foi muito mais geográfica que ideológica. Uma senhora alemã na Comissão e uma senhora francesa no BCE. Que nem economista é! Ainda assim no actual cenário e nomeadamente para Portugal melhor era quase impossível. Independentemente do papel do FMI em Portugal, que entretanto até já veio fazer um mea culpa. Lagarde não conduzia sozinha o FMI como não vai conduzir sozinha a política monetária do BCE. Algo que Draghi fez questão de lembrar, inclusive aos portugueses, antes de sair. Onde também fez questão de dizer que não previa grandes alterações por parte do BCE num futuro próximo. E para todos os efeitos as últimas palavras de Lagarde vão no mesmo sentido:
“A política monetária deve continuar com juros muito baixos. A estrada que temos pela nossa frente continua a ser precária. Os decisores devem evitar qualquer supressão precipitada de apoio à economia. A política monetária deve permanecer acomodatícia até que novos dados confirmem pressões inflacionistas. A prioridade absoluta é resolver as atuais tensões comerciais e acelerar a modernização do sistema comercial internacional.”
A escolhas para o BCE e para a comissao fazem-me pensar se não seria boa ideia contractar um exorcista a ver se a fase gramsciana acaba de vez.
Faz parte do clube Bildeberg,provavelmente foi por isso que foi escolhida.O objectivo daquele Clube é dominar o mundo!
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