sábado, 11 de novembro de 2017

Eles comem tudo


A ideologia da feira de tecnologias de Lisboa, incluindo a patética celebração de péssimas ideias como o Rendimento Básico Incondicional, sinaliza, como já aqui argumentei no ano passado, muito do pior de uma fase do capitalismo onde a inovação com capacidade de incremento de uma produtividade estagnada praticamente não existe, mas existem demasiadas formas de inovação que se destinam a controlar e a alienar, mantendo a redistribuição a fluir de baixo para cima.

A sua cultura está ao nível do projecto ideológico. Este ano parece que não houve o galo da inenarrável Joana Vasconcelos, cuja arte se não existisse tinha de ser inventada para esta época, mas houve um elitista jantar de gala no Panteão Nacional, repito, no Panteão Nacional, e, já se sabe, comer é um acto de cultura. E eles comem tudo. Enfim, tudo se compra e tudo se vende, porque por detrás do aparente igualitarismo da t-shirt e da sapatilha esconde-se uma brutal predação do tempo e do espaço.

António Costa pode justamente classificar o jantar como “absolutamente indigno do respeito devido à memória dos que aí honramos” e proibir festas no Panteão, mas a verdade é que o governo português tem andado a promover e a financiar esta feira de horrores ideológicos. E tem, em conjunto com o governo anterior que permitiu estas pouca-vergonhas nos monumentos, responsabilidades pelo espaço que esta feira literalmente ocupou num dos seus bem reveladores finais. Por falar em respeito, talvez seja aconselhável que António Costa não volte a fazer o que fez no seu discurso nesta feira, diminuindo a sua função a uma promoção do país.

24 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Isso mesmo!

Jose disse...

Há jantares e jantares.
Um jantar da Maçonaria, ou uma noite de fados poderia justificar-se sem ofensa ao espírito dominate no local.

Anónimo disse...

De salientar o atroz mau-gosto da organização: Sendo o panteão no fundo um cemitério requintado, presume-se que adorariam fazer piqueniques nos Prazeres ou no Alto de S. João.

Jaime Santos disse...

Ao PM também compete, justamente, promover o País para o investimento estrangeiro, por muito que isso lhe custe, João Rodrigues. Não pode vir defender que devemos endividar-nos mais para recuperar direitos e desenvolver a Economia e depois vir dizer que afinal o dinheiro dos outros não é bom. Decida-se, ou defende a autarcia da nossa Economia, com o consequente empobrecimento dos Portugueses, ou aceita que somos e deveremos continuar a ser uma Economia aberta, com os constrangimentos que isso implica, desde logo para o acesso ao mercado internacional de crédito.

Quanto ao kitsch do jantar no Panteão, convém que não se valorize muito tal coisa. A lei será mudada e isso não voltará a acontecer. De qualquer maneira, aos mortos isso não importará muito... Seguramente será uma falta muito menor do que os ataques dos bolcheviques à Igreja Ortodoxa Russa, é bom que se lembre disso... Não se faça portanto de virgem ofendida no que à iconoclastia diz respeito...

Anónimo disse...

Um texto no alvo, com vários alvos.

(Há jantares e jantares de facto,embora não se perceba o comentário aí em cima exposto sobre um "da maçonaria".
Há aqui qualquer coisa de desespero idiota para um tal tipo de (pseudo-)argumentação. Saudades de outras almoçaradas?)

Relembre-se para memória futura: foi o governo anterior, de Passos /Portas/Cristas/Albuquerque que permitiu estas pouca-vergonhas nos monumentos. António Costa tem responsabilidades pelo espaço que esta feira literalmente ocupou num dos seus bem reveladores finais.

Anónimo disse...

Lastimável
Quase patético.

As voltas que o Jaime Santos dá para defender o indefensável e para deitar água benta na coisa

Vai até aos bolcheviques e à Igreja ortodoxa...E às virgens ofendidas e à iconoclastia mais a falta de interesse dos mortos. A próxima reunião da comissão europeia pode ser assim no Cemitério dos Prazeres. Assim como assim aos mortos isso não importará muito, nem os prazeres da casa nem os forasteiros.

Mas ele não se enxerga do ridículo a que se expõe com este nível de argumentação?

Anónimo disse...

Infelizmente há mais.

Diz JS: "Ao PM também compete, justamente, promover o País para o investimento estrangeiro, por muito que isso lhe custe"

E daqui parte para uma tão incongruente como ridícula rábula sobre o defender o endividamento ou o dinheiro dos outros é que é bom. Ou a autarcia ou a economia aberta mais o mercado internacional de crédito.

Mas santo Jaime tudo isto mais o paleio adjacente só porque se aconselhou António Costa a não voltar a fazer o que fez no seu discurso na referida feira, diminuindo a sua função a uma promoção do país?

Já não é passível a crítica sem se partir logo para estes empoladas e idiotas diatribes contra quem critica?

Isso por aí anda muito mau em termos de diálogo democrático. Vai mais uma voltinha às virgens e aos ortodoxos?

Pedro disse...

No fundo está bem, o capitalista típico quer comer-nos a carne e roer-nos os ossos.

Alice disse...

Conforme o Jaime Santos tão bem explicou, a realidade é que o cargo de PM está a aproximar-se de se transformar em "vendedor".

Agora que a política acabou, e o voto é só para enfeitar, sobra aos "governantes" a função de vender, já que não há nada para governar, mas ainda há o que vender.

Basta olhar para o estado do não-país para perceber que governar (bem) se tornou incompatível com os admiráveis mundos novos globalizados.

Mal posso esperar pelo baile de debutantes no palácio de Belém, espero que o consigam a preço de saldo.

João Pimentel Ferreira disse...

1) Porque é que a tecnologia é horrenda? O autor ou é ludita ou sociólogo? A tecnologia é uma ferramenta ao serviço do Homem! Tanto serve para o Bem como para o Mal! Horrendo foi foi Hiroxima ou o desenvolvimento tecnológico soviético da Bomba H.

2) Porque é que o RBI não é bom? Eu acho que é uma excelente ideia para o futuro! A esquerda não gosta do RBI porque prefere ver os necessitados a "comer na sua mão". Havendo RBI não há forma de comprar votos, visto que o rendimento fica garantido.

3) Deixe-me fazer-lhe uma pergunta a qual espero resposta sincera. Em sua casa, tem máquina de lavar roupa ou contrata uma senhora para lhe lavar a roupa à mão, promovendo o emprego e a fiscalidade no estado? Mutatis mutandis para máquina de lavar loiça? Envia emails ou cartas manuscritas? Olhe que os emalis enviaram muitos carteiros para o desemprego e por isso temos de ser consequentes nas nossas posições ideológicas.

3) Farto de luditas! Farto da esquerda caritativa! Farto de sociólogos! Fartíssimo de luditas-caritativos-sociólogos!

Anónimo disse...

João Pimentel Ferreira, aliás Aonio Eliphis, aliás Tiago qualquer coisa, aliás Pedro outra coisa qualquer apresenta como argumento num ponto 3 repetido ( o rapaz é fraco nas matemáticas) o facto de estar "farto".

Farto de "luditas", farto da "esquerda caritativa", farto de "sociólogos" , farto de qualquer coisa, qualquer coisa, qualquer coisa.

Independentemente dos disparates e das idiotices por si escritas tem o referido rapaz de ficar a saber que os seus estados de alma, as suas raivinhas particulares, as suas frustrações pessoais, os seus rancores selectivos podem ficar bem num blog mais ou menos manhoso, mas não servem como instrumento de discussão.

Se não se importa que abandone estes tiques de prima-dona em processo semi-histérico, que se deixe de fitas e que recue nestes processos de alcoviteiro patético

Anónimo disse...

Passando ao tema em si constata-se com alguma consternação que João Pimentel Ferreira não percebe o que lê. Ou isso ou coisa pior. Ou coisa ainda pior.

"Porque é que a tecnologia é horrenda?" pergunta quase que angustiado. Se lesse o texto com capacidade para entender o que está a ler perceberia que a questão não está no qualificativo pesado com que enfeita a palavra "tecnologia". A critica que se faz tem a ver com algo que passa ao lado do Pimentel Está num outro plano, numa outra dimensão. Fala-se na ideologia da feira de tecnologias de Lisboa e Pimentel arremeda para a "tecnologia" de per si.

Fala-se que esta ideologia "sinaliza muito do pior de uma fase do capitalismo onde a inovação com capacidade de incremento de uma produtividade estagnada praticamente não existe, mas existem demasiadas formas de inovação que se destinam a controlar e a alienar, mantendo a redistribuição a fluir de baixo para cima" e Pimentel fala na "ferramenta". Não se apercebe que é exactamente sobre o seu uso no plano ideológico que se escreve, tal como quando se fala em Hiroshima nos referimos (nas discussões sérias) à ideologia que permitiu o uso da Bomba Atómica em Hiroshima e não à tecnologia que permitiu a bomba

Anónimo disse...

Aqui um parênteses para não deixar passar algo que Pimentel equipara : "Horrendo foi foi Hiroxima ou o desenvolvimento tecnológico soviético da Bomba H"

Não. Horrendo foi a bomba largada sobre Hiroshima com as consequências por todos conhecidas. Crime contra a humanidade e genocídio voluntário de uma população inteira que não fazia parte de nenhum exército

Mais ninguém largou bombas atómicas sobre populações indefesas (e foram duas, a sobre Hiroshima e a sobre Nagasaki).

O desenvolvimento tecnológico soviético permitiu igualar o poderio da besta que teve o supremo arrojo de utilizar a bomba A quando mais ninguém a tinha. Permitiu deter o braço da besta. Permitiu o equilíbrio pelo medo.Pelo que por mais que custe ao Pimentel o horror está do lado de quem produziu assim tantas vítimas.

Manda também a história recordar que Ivy Mike, uma bomba americana, foi a primeira bomba H a ser testada. Ela explodiu no atol d'Eniwetok (nas ilhas Marshall) a 1 de Novembro 1952. A primeira explosão de uma bomba H soviética ocorreu a 12 de Agosto de 1953

Manda também a história recordar que o desenvolvimento inicial da Bomba H coube aos americanos

En 1949, après que les Soviétiques ont fait exploser leur propre bombe à fission le 29 août, les analyses des services de renseignements américains démontrent que c'est une bombe utilisant le plutonium. Le monopole des États-Unis n'existe alors plus et la nouvelle cause un choc psychologique considérable. En effet, les Américains estimaient pouvoir conserver le monopole de l'arme nucléaire pendant une dizaine d'années. Ils s'engagent alors dans une nouvelle épopée, celle de la recherche d'une bombe encore plus puissante que la bombe à fission : la bombe à fusion.

Anónimo disse...

Pimentel todavia vai mais longe do que a sua incapacidade para. Atente-se no ponto 2. Descamba para o insulto.

Não , não se trata aqui de colocar em causa a opinião do referido sujeito sobre o RBI ou os seus adjectivos acoplados. O que não se tolera é que Pimentel use aqueles processos de intenção típicos dos desonestos sem escrúpulos.

Cite-se Pimentel:
"prefere ver os necessitados à comer na sua mão".
Isto é uma pulhice que tem outra pulhice associada e que se traduz neste vómito: "Havendo RBI não há forma de comprar votos, visto que o rendimento fica garantido!."

A confissão que a presença do RBI tem como finalidade o não comprar votos revela duas coisas. Por um lado mostra que o projecto RBI tem muito mais coisas do que o revelado à primeira vista. Mas por outro revela uma outra coisa: A invocação da "compra de votos"

Alguém anda a comprar votos? Mas a que propósito se faz esta afirmação?
Há provas? Ou a defesa das classes exploradas já é considerada uma compra de votos?

Eis como de uma assentada os neoliberais expõem assim o seu projecto "democrático". Votos provenientes de necessitados não são votos iguais aos demais.São votos "comprados".

Coisas assim fazem seriamente pensar que João Rodrigues tem razão ao falar na "péssima ideia"

http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/04/uma-pessima-ideia.html

"As pessoas, como seres em relação na sociedade, precisam de bem mais do que um rendimento baixo: precisam de serviços públicos, de comunidades bem organizadas, de uma vida activa, estruturada pela contribuição produtiva. Precisam de trabalhar e de ter tempo livre. A economia política e moral das classes trabalhadoras passa também pela redução da jornada de trabalho, enquanto ganho colectivo merecido dos que sabem que geram tudo o que tem valor".

Anónimo disse...

O primeiro ponto 3 ( há dois; o rapaz claudica na matemática) é finalmente um repositório de lugares-comuns.

Indiciadores de uma espantosa ignorância do que se debate. Indiciadores de que tem sérios problemas de compreensão do mundo e dos modos de correlacionar certos dados, incapaz mesmo de medir as consequências daquilo que diz ou escreve.

As relações de trabalho para Pimentel passam assim pela máquina de lavar e pelas cartas manuscritas. Invoca os luditas sem que ninguém o seja. Convoca os sociólogos sem que se perceba o porquê.

A coerência ideológica que reivindica passa assim pelo poder de compra dum trabalhador ( ou dum RBI?) que tem poder ( o de compra) para contratar outrém para lhe lavar a roupa à mão.

Ou passa por mandar cartas manuscritas para promover o emprego nos carteiros. Carteiros esses que são despedidos por empresas privatizadas, que veriam os seus lucros aumentarem à custa do envio das ditas manuscritas.

Foi este tipo que definiu no mundo da matemática "aplicada" um novo rumo para determinar o número de emigrados portugueses no reino Unido entre 2000 e 2016. Foi conhecer o numero de residentes portugueses na Inglaterra em 2000, depois o número de residentes em 2001 , depois em 2002, depois em 2003 and so on até ao ano de 2016

Depois fez o somatório das referidas parcelas.

E depois gritou Eureka e concluiu que tinha achado o numero de emigrados

João Pimentel Ferreira disse...

"Horrendo foi a bomba largada sobre Hiroshima com as consequências por todos conhecidas. Crime contra a humanidade e genocídio voluntário de uma população inteira que não fazia parte de nenhum exército"

Concordo em absoluto! A tecnologia é uma ferramenta. Cabe ao Homem usá-la bem e ao serviço do Bem! A besta usou-a apenas para a matança de civis! Mas deixe-se de canduras perante a URSS. Usar o medo para igualizar a besta torna-os tão bestiais quanto a besta!

Em relação ao ponto 3) é mesmo essa a questão de fundo que evoqueis, e a qual fugis a responder! Usais máquina de lavar roupa ou contratais uma pessoa para o efeito? Escreveis emails ou cartas manuscritas? Comprais electrodomésticos na Amazon ou ides à Worten? O RBI, referente ao ponto 2), servirá exatamente para evitar que as máquinas deixem pessoas na miséria. Exatamente o argumento dos luditas, e hoje vive-se muito melhor que no século XIX. A mente do ser humano é demasiado complexa e criativa, para estar a fazer trabalhos repetitivos numa fábrica. Para isso temos as máquinas.

Já escrevi sobre isso: http://www.veraveritas.eu/2015/10/da-tecnologia-e-do-desemprego.html

Anónimo disse...

Quais canduras ou descanduras.

Pimentel Ferreira , perito em propaganda camuflada, deve assumir o que diz e deixar-se de fitas tontas e hipócritas.

Aonio ou Pimentel comparou o que não pode ser comparado.Comparou o incomparável. Confundiu genocídio com o medo. Comparou a realidade com os jogos de guerra.

Nem se trata de defender quem quer que seja. Trata-se sim de apontar responsabilidades e desmascarar manipulações grosseiras. Que não passam mesmo que se usem eufemisticamente coisas como "bestas e bestiais" com que tenta mascarar a falta de integridade e de lisura

Anónimo disse...

Mas Pimentel continua.

Nestes termos:

"a qual fugis a responder!"

Mas este tipo tem um espelho? Um espelho para se ver ao que responde e ao que não responde? O que escolhe e o que não escolhe? O que esconde e o que tenta mostrar?

Comecemos pelo princípio

Pimentel estará mais calmo depois daquelas proclamações semi-histéricas sobre o seu estado de alma, apresentadas em jeito de argumento?

Já se deixou de macacadas?

E já nos elucidou sobre aquele esgar de ódio aos "sociólogos"?

Reduz-se a condição humana às suas qualificações académicas e estabelece-se um cordão sanitário à volta de determinados perfis universitários?

Ó pimentel isso faz lembrar outros tempos bem sinistros. Não tem vergonha?

Anónimo disse...

Continua ainda Pimentel. Repetindo esclerosadamente o que antes dissera. Sem se preocupar minimamente com o que se disse.

Mas ocultando a manifestação da sua incapacidade para compreender um texto.

Que se reforça ainda mais pela sua fuga em relação à destrinça entre o que é uma ferramenta e o uso como ideologia dessa mesma ferramenta.

Ainda não chegou lá. O seu "concordo em absoluto" é apenas a manifestação risível dum processo de "incompreensão" absoluta.


Mas há mais "ocultações de luzes". Mais e mais graves fugas. Onde estão as respostas às questões que se levantaram pelas afirmações insultosas de pimentel?

Alguém anda a comprar votos? Mas a que propósito se faz esta afirmação?
Há provas? Ou a defesa das classes exploradas já é considerada uma compra de votos?

A incapacidade para estas respostas é patente. O pedido de desculpas pelas alarvidades caluniosas sobre o "comer à mão" e a "compra de votos" um simples dever cívico.

Coisas a que pimentel é alheio

Anónimo disse...

Depois Pimentel toma de novo a corrida em forma de palavreado oco e demagógico:

Volta a falar em máquinas de lavar e em contratos de aluguer. Volta ao tema dos correios. Abrilhanta as suas teses provincianamente com a Amazon. Mas tem a suprema desdita de dizer que isto é mesmo "a questão de fundo".

Ó Pimentel mas vossemecê sinceramente pensa que a questão de fundo é a resposta às suas apatetadas questões sobre o comportamento deste ou daquele? Mas vossemecê reduz as relações económicas a esta farsa argumentativa? Mas vossemecê ainda nem conseguiu perceber o que se escreveu, que é mais barato a compra de uma máquina de lavar ou o seu uso em aluguer, do que o custo de mão-de-obra contratada para o efeito?

Invoca os luditas (agora de forma bem mais cautelosa) sem que ninguém o seja. Convoca os sociólogos sem que se perceba o porquê. Faz afirmações gratuitas e descontextualizadas ( "hoje vive-se muito melhor que no século XIX a mente do ser humano é demasiado complexa e criativa, para estar a fazer trabalhos repetitivos numa fábrica, para isso temos as máquinas") sem que ninguém tenha levantado tais questões e sem que sejam estas as questões que estejam em causa?

Isto serve para quê? Para encher de palha o seu texto com estas banalidades?

Mas ó pimentel vossemecê sabe ler? Sabe o que se debate e denuncia? Sabe o que significa dizer que "a inovação com capacidade de incremento de uma produtividade estagnada praticamente não existe, mas existem demasiadas formas de inovação que se destinam a controlar e a alienar, mantendo a redistribuição a fluir de baixo para cima"?

Anónimo disse...

E sobre o RSI apresentando-o como modelo a seguir com o intuito de condicionar votos ... que "escorregadela" monumental não foi mesmo ó pimentel?

A denunciar uma agenda escondida e adequada a?

Agora, apanhado em contra-mão e atrapalhado, fala em "impedir que as máquinas deixem pessoas na miséria"?

Mantendo-as apenas à tona de água?

"As pessoas, como seres em relação na sociedade, precisam de bem mais do que um rendimento baixo: precisam de serviços públicos, de comunidades bem organizadas, de uma vida activa, estruturada pela contribuição produtiva. Precisam de trabalhar e de ter tempo livre. A economia política e moral das classes trabalhadoras passa também pela redução da jornada de trabalho, enquanto ganho colectivo merecido dos que sabem que geram tudo o que tem valor".

Anónimo disse...

Uma última nota (por enquanto).

Percebe-se um permanente trajecto sinuoso no argumentário de pimentel. Um "toca e foge" contínuo, dizendo-se e desdizendo-se, mas que tem também de forma permanente uma matriz neoliberal.

Opções ideológicas que começam por se manifestar primeiramente de forma mais agressiva e grosseira, mas que num esforço de venda do produto são depois amenizadas a ver se passa.

Isto vem a propósito do seu intuito de vender outro dos seus produtos, um blog que curiosamente apresenta como autores, autores que são o mesmo autor.

Opções éticas que são do foro exclusivo de Pimentel. Mas se Pimentel acha que é deste modo que aumenta o número de visitas ao seu blog, aumentando a "tiragem" do dito ( outra estratégia com sentido comercial) pode acreditar que tal pode ter também efeitos nefastos.

Da minha parte a partir do momento em que vi a sua contabilidade criativa para definir o universo de emigrados de Portugal no Reino Unido deixou de me interessar completamente "aprofundar" o conhecimento "profundo" que pimentel tem das variadas coisas

Aónio Eliphis disse...

Oh troll! Não devias estar a escrever no Avante, em formato papel? Olha que isto está alojado nos servidores do blogger, ou seja, do Google, algures em silicon valley?

Anónimo disse...

Aonio eliphis apanhado com as calças na mão aparece para dar uma ajuda a si próprio, ao João pimentel ferreira

E só lhe saem estas boçalidades

A impotência é lixada