quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Memória (XXIII)


Via Geringonça, as opções de voto do PSD perante um conjunto de medidas emblemáticas do Orçamento de Estado para 2017. Para que não subsistam dúvidas sobre a agenda ideológica que o «processo de ajustamento» encobria. Para que não se levem a sério as lágrimas de crocodilo que a direita derrama, quando diz ter sido forçada a aplicar o Memorando de Entendimento e a «ir além da troika». Como se não tivesse sido o PSD e o CDS/PP a chamá-la e como se a coligação que formaram tivesse estado a aplicar a contragosto a receita suicida da austeridade e do «empobrecimento».

12 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom

Jose disse...

Recordem-me; em quanto aumentou a dívida desde que chegou a geringonça?
Tirem-lhe o BANIF, que não estamos aqui com mesquinharias.

(sustenho a custo a emoção, mal contenho a ira que me acomete quando verifico que as festinhas de Natal e Páscoa (tão emblematicamente religiosos que somos)não são acolhidas com o entusiasmo que merecem! E quanto ao Ramadão e à Festa das Luzes? Nada!)

António Pedro Pereira disse...

José:
Desapareceste momentaneamente do LdB, pensei que tinhas conseguido obter juízo não sei onde nem como.
Afinal, estás aqui para as curvas, como bom capacho e moço de fretes da dupla Passos/Portas.
Diz-me lá quando é que nos 4,5 anos do governo dos teus donos (Passos/Portas) as coisas foram melhores?
Quando no contexto de fragilidade da economia portuguesa (que é permanente e se agravou com o euro, nunca crescemos tão pouco durante tanto tempo) e no contexto das regras da UE as coisas estiveram melhores do que estão?
Imbecil.

Anónimo disse...

Tirem-lhe o banif que não estamos aqui com mesquinharias?

Herr jose, isto é pecha sua? De cada vez que o Capital se apresenta como corrupto e como predador, herr jose mostra-se magnânimo e atira as contas para debaixo do tapete?

Foi assim com o BPN e com os milhões perdoados aos ladrões encartados. lembra-se do que disse herr jose? Quer que lhe avivemos a memória?

Anónimo disse...

Em 2011 a Dívida Públia Portuguesa situava-se em 97% do PIB, mas no final de Março de 2014, cerca de 3 após o início da governação do Governo Passos, a Dívida Pública Portuguesa situa-se nos 132,4% do PIB.

Anónimo disse...

Quanto às "festinhas do Natal e da Páscoa" e ao ramadão e quejandos...

Eis o retrato impotente, trôpego, a cheirar a PSH ( seja lá o que isso for) de alquém que mais não tem a dizer que "isto"

Esta é a resposta ao denunciado por Nuno Serra?

A fuga cobarde ao que se debate. A impotência também neste campo. Misturadas com aquele racismo peculiar e com a ideologia adjacente.

Debaixo da terra no entulho da terra agitam-se os excrementos queridos que lhe são familiares

Jose disse...

A Prodata dá 129% em 2015, mas o que me interessa é o valor em mil de milhões, que isso é que me diz o que andam a fazer com o dinheiro.
E se estes palhaços andam a dar festinhas e a não pagar a fornecedores para exprimir o quanto de felicidade estão a trazer para os eleitores, eu quero saber quanto custa esse recrutamento de clientela.

Uma cambada de treteiros armados em portadores da felicidade para garantirem o poleiro!
E o dos afectos a pegar ao pálio!

Anónimo disse...

De acordo com os dados preliminares do Boletim Estatístico de Maio de 2014 divulgado pelo Banco de Portugal, a dívida pública calculada na óptica de Maastricht, a que conta para estabelecer comparações entre os países da União Europeia, subiu cerca de sete mil milhões de euros desde Dezembro de 2013 e, no final de Março e do primeiro trimestre de 2014, cifrava-se em 220.684 milhões de euros, o equivalente a 132,4% do produto interno bruto (PIB).

No final de 2013, a dívida pública portuguesa equivalia a 129% do PIB, cifrando-se em 213.631 milhões de euros.

Anónimo disse...

Não interessará a herr jose porque a herr jose estas coisas são insigniificantes?

Não, não interessa a herr jose porque herr jose é assim desmascarado mais o seu fundamentalismo pro-troikista com laivos fortes de pesporrência de antanho.

Donde os palhaços e as festinhas e a felicidade e o recrutamento da clientela e os treteiros e o poleiro e o pálio sejam apenas o outro lado do argumentário dum coitado que está reduzido a isto.

O outro lado foi aqui já denunciado a 30 de novembro de 2016 às 14:23

Jose disse...

Quem se alimenta de mantras e ladainhas, se lhe requerem um argumento, algo que não uma recitação, logo encadeiam palavras, quantas mais e mais acessíveis melhor, e no acto de assim dizer seguramente se reconfortam.
Assim o das 13:04...não vai mais longe que as minhas palavras e tudo o mais vai por conta do mensageiro. Seguramente acredita que produziu um pensamento que contrapôs um argumento. Coitado!
PS: e metendo excrementos ou o que seja fétido, seguramente é o Cuco.

Anónimo disse...

"Recitando as minhas,encadeando as minhas, seguramente as minhas, reconfortam as minhas, não vai mais longe do que as minhas.
Mais os excrementos e o fétido do Jose?

É com "isto" que se argumenta? Com isto e com o não ir mais longe? Com isto e com a crença na produção dum pensamento? Com isto e com o Natal e a Páscoa e o Ramadão?

Mais uma vez e repetindo um excelente comentário das 14 e 23:
A fuga cobarde ao que se debate... Misturada com aquele racismo peculiar e com a ideologia adjacente.

Donde os palhaços e as festinhas e a felicidade e o recrutamento da clientela e os treteiros e o poleiro e o pálio sejam mesmo o outro lado do argumentário dum coitado que está reduzido a isto.

Anónimo disse...

O que andam a fazer com o dinheiro?

Sem juros, Portugal tinha melhor resultado orçamental da zona euro em 2017
"Portugal terá o saldo primário mais elevado de todos os países da zona euro em 2017, apontam os planos orçamentais apresentados em Bruxelas. Superávite previsto é de 2,8%, descontados os juros"

A felicidade do das 10 e 33 seria provavelmente a felicidade dos agiotas e credores. Tendo contribuído decisivamente para a divida e para a sua transformação da privada em pública, a coorte neoliberal quer que o país fique aprisionado nas malhas da chantagem e no cutelo dos ladrões

Entretanto o sujeito que anda aqui a fazer o recrutamento da sua clientela está esquecido do que andou por aí a dizer sobre onde queria que o dinheiro fosse aplicado. Nas rendas a pagar a meia dúzia de proprietários de colégios privados, por exemplo. Ou na salvação da banca privada. Ou no perdão das dívidas do grande patronato. Ou na fuga fiscal dos grandes capitalistas.

Para as suas clientelas, claro vale tudo. Quanto mais ricos, melhor. Quanto maior o saque. melhor Mas para manuais escolares, para o congelamento das propinas,para refeições escolares no Natal e na Páscoa, para bolsas para alunos com incapacidade,para o reforço da autoridade sobre as condições de trabalho, para o reforço do combate à precariedade, para a recapitalização da CGD...isso já será promover o estado social. E o estado social é para acabar e ser pasto do apetite voraz da gula dos interesses privados.

Este tipo é a prova provada do que Nuno Serra diz no seu pequeno texto: a receita suicida da austeridade e do empobrecimento foi praticada com gosto pelo PSD e pelo PP mais os da sua criação.

Ir mais além que a Troika não era mesmo ó das 10 e 33?