sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Após o neoliberalismo, o quê?
Logo à noite em Almada, amanhã em Lisboa, vou conversar com os presentes sobre a encruzilhada em que nos encontramos. Estaremos a chegar ao fim da época neoliberal do capitalismo? Mark Blyth defende que sim e afirma que vem aí uma época de neonacionalismo. Material para a reflexão deste fim-de-semana. Estão convidados.
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4 comentários:
Jorge Bateira, os capitalistas não precisam dos trabalhadores dos países ocidentais, certamente não precisam de trabalhadores com direitos e rendimentos que vão além da mera sobrevivência. A globalização abriu as portas aos capitalistas para um vasto recurso, e esse recurso são os milhões e milhões de pobres desesperados por terem um pouco mais do que a miséria que têm agora.
Se calhar, o Estado em vez de financiar os capitalistas deve ajudar os trabalhadores diretamente.
Cooperativas podem ser alternativa ao método capitalista de organizar a empresa.
Deixem os capitalistas serem capitalistas, mas que o Estado seja usado de forma a criar competição ao Capitalismo fomentado cooperativas.
O neofeudalismo, decerto.
Para lá parecemos caminhar.
São as elites do mundo que se enfeudam. O mundo que se vire.
Talvez seja a sociedade não capitalista em forma de associações cooperativas o que de mais próximo esta´ da alternativa ao capitalismo, talvez… mas não devo esquecer que o cooperativismo desde o seu nascimento, dos cognominados “Socialistas Utópicos” para além do ataque do capital, ele foi de certa forma combatido, e menorizado por forças politicas que se arrogavam e arrogam do socialismo e do comunismo. Lembrar que aos Sovkozes impuseram os kolkoses. Pela experiencia que obtive do Mov. Coop. Actual, foram alguns anos, senti que teria pernas para andar, mas que os partidos de esquerda deixassem-no andar por si próprio, autónomo e independente. E os governos não o obstaculizassem com legislação de Porra. De Adelino Silva
Podia ter anunciado este evento com alguma antecedência. Assim em cima da hora, não dá.
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