Permitir que o mecanismo de mercado seja o único dirigente do destino dos seres humanos e do seu ambiente natural, e até mesmo o árbitro da quantidade e do uso do poder de compra, resultaria no desmoronamento da sociedade. Esta suposta mercadoria, “a força de trabalho”, não pode ser impelida, usada indiscriminadamente, ou até mesmo não-utilizada, sem afectar o individuo que é o portador dessa mercadoria peculiar. Ao dispor da força de trabalho de um homem, o sistema disporia também, incidentalmente, da entidade física, psicológica e moral do “homem” ligado a essa etiqueta.
Karl Polanyi, A Grande Transformação, 1944.
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1 comentário:
Essa era a visão dos Governos até à Revolução Francesa...Não existia nenhum enquadramento da massa trabalhadora no contexto social, apenas o seu aproveitamento e exploração.
Não existindo necessidade não havia trabalho...Lentamente as coisas foram sendo alteradas pelo movimento social liderado pelas forças Anarquistas e Republicanas, agora, quer-se voltar a essa época, à desregulamentação pura e dura.
A crise foi criada para ser utilizada como pretexto.
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