Esta notícia lembrou-me isto: “A nossa análise sugere que a influência política do sector financeiro pode ser uma fonte de risco sistémico (…) a prevenção de crises futuras pode requerer o enfraquecimento da influência política do sector financeiro.” Conclusões de um oportuno estudo do FMI sobre os efeitos perversos do poder do sector financeiro nos EUA: mais lobbying, mais risco. O romance de mercado acaba sempre no Estado Predador.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
O poder do dinheiro
No i pode ler-se o seguinte: “Os bancos dos EUA accionaram a máquina de lóbi para impedir que os planos do presidente de limitar e fiscalizar as instituições financeiras se concretizem. A luta promete, já que a influência deste sector é vasta em Capitol Hill - segundo o Congresso norte-americano, os oito maiores bancos dos EUA gastaram 18 milhões de dólares em tentativas de influenciar decisões políticas em 2009, um aumento de 6% relativamente a 2009.”
Esta notícia lembrou-me isto: “A nossa análise sugere que a influência política do sector financeiro pode ser uma fonte de risco sistémico (…) a prevenção de crises futuras pode requerer o enfraquecimento da influência política do sector financeiro.” Conclusões de um oportuno estudo do FMI sobre os efeitos perversos do poder do sector financeiro nos EUA: mais lobbying, mais risco. O romance de mercado acaba sempre no Estado Predador.
Esta notícia lembrou-me isto: “A nossa análise sugere que a influência política do sector financeiro pode ser uma fonte de risco sistémico (…) a prevenção de crises futuras pode requerer o enfraquecimento da influência política do sector financeiro.” Conclusões de um oportuno estudo do FMI sobre os efeitos perversos do poder do sector financeiro nos EUA: mais lobbying, mais risco. O romance de mercado acaba sempre no Estado Predador.
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2 comentários:
É uma relação interessante que faz lembrar a tendência do Caminho para a Servidão de que fala Hayek.
O mercado também é também um caminho para a servidão, pela consequente captura da democracia por parte do topo da hierarquia do sistema económico.
Até esta semana, com a decisão do Supremo dos EUA, desdenhava o catastrofismo que caracterizava algum pensamento económico e social.
Agora que o suborno livre está legalizado nos EUA, que como maior exportador/consumidor/potência militar decide a política mundial da energia, agricola, ambiental, de segurança e económica, como disse um comentador, "qualquer cenário é possível num país em que daqui a 10 anos não existirá nenhum político inteiramente subsidiado por corporações".
Resta saber que tipo de mundo quererão os novos donos dos EUA.
É inacreditável presenciar um momento histórico que é um reflexo quase perfeito do início de muitas mirabolantes distopias de ficção científica...
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