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Mais abaixo o autor dá uma ideia da dimensão do estímulo à economia do Reino Unido que está em discussão no Parlamento : "Quanto aos mercados, é-lhes pedido que financiem um défice que se encaminha para os 10% do rendimento nacional."
É o regresso do Estado ao controlo directo do sistema financeiro, tornado indispensável à sobrevivência de uma economia com mercados, mas impensável no quadro do Novo Trabalhismo. É a autonomia da política económica e o fim da ditadura da credibilidade junto da alta finança, uma ideia neo-liberal que muito fez pela reputação de Brown como ministro das finanças de Blair.
De facto, como diz o autor do artigo, a crise "tornou o que era impensável em inevitável." Para surpresa de muitos socialistas "modernos".
1 comentário:
Com o Reino Unido em tão má situação económica, uma dívida pública em crescimento acelerado e uma população profundamente endividada (sendo uma parte substancial da dívida ao estrangeiro), admira-me que ainda não tenha havido um ataque especulativo à libra. Se tal levasse a uma desvalorização acentuada desta, provavelmente todo o sistema financeiro inglês colapsaria (tipo Islândia), dado que os bancos ingleses, já fragilizados, veriam as suas dividas ao estrangeiro explodir.
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