1. Vijay Prashad é um historiador marxista indiano, autor, entre outros, do notável The Darker Nations – A People’s History of the Third World e diretor do Instituto Tricontinental, referência original a um dos momentos de encontro, em Havana, dos movimentos mais consequentes contra o imperialismo.
2. Elon Musk – o Muscão – é o homem mais rico do mundo e é um consumado racista, em linha com a sua herança milionária na África do Sul do Apartheid, onde nasceu, sendo um apoiante da extrema-direita necessariamente violenta, o que explica também a ferocidade antisindical na Tesla, por exemplo.
3. O Muscão mobiliza uma técnica desonesta para puxar o debate cada vez mais para a extrema-direita, por si maciçamente financiada, e que consiste em inflacionar o comunismo, confirmando-se que os que ignoram o capitalismo realmente existente, têm de ignorar o fascismo, incluindo a sua terrorista tropa de choque.
4. Em Portugal, a IL e o Chega são adeptos fanáticos do Muscão, ou não fossem maciçamente financiados pelas frações mais reacionárias do capital financeiro, usando das mesmas técnicas desonestas, incluindo a de dizer que vivemos em socialismo.
5. Os liberais até dizer chega procuram fugir às responsabilidades pelos custos sociais das suas iniciativas, com décadas neste país, das privatizações ao euro, passando pelo austeritarismo, revelando a falta de ética da responsabilidade; entretanto, uma liberal nos EUA é uma social-democrata diluída na Europa, onde a palavra liberal guarda predominantemente o seu sentido antidemocrático do longo século XIX.
6. André Azevedo Alves domina as técnicas acima referidas, incluindo a de chamar, mais sonsamente, radical a Kamala, ou não fosse este professor no Instituto de Estudos Políticos da Católica um discípulo, e dos melhores em Portugal, de Mises, Hayek e Escrivá, membro da Mont Pelerin Society; em O neoliberalismo não num slogan, ignorei um dos principais ideólogos dos liberais até dizer chega, uma falha.
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