O que têm em comum Carlos Moreira da Silva e Luís Amaral? Juntos têm uma fortuna de cerca de mil milhões de euros, estando entre os 25 mais ricos do país. Ambos vêm do retalho.
Porque estou a somá-los? Porque juntos representam 70% do financiamento, em 2022, do “stink thank” dos liberais até dizer chega, o instituto que se devia chamar menos liberdade: 367 580 euros de um total de 518 106 euros de donativos e quotas, segundo o relatório de gestão e contas.
Moreira da Silva e Amaral também estão no pasquim de extrema-direita Observador, claro, mas aí quem se destaca de longe é Amaral, com mais de metade do perdócio de vários milhões: a cadeia de supermercados Eurocash na Polónia dá para isso e para muito mais. O retorno é material no longo prazo das ideias de que falava Hayek.
Pensam o quê, que há lutas ideológicas neoliberais grátis? Pelo menos desde o britânico Institute of Economic Affairs, fundado em 1955 por um milionário ligado aos aviários, por sugestão de Hayek, que assim é. Estas ideias não passam de ideologia ofuscadora para conferir ainda mais poder às grandes fortunas, redistribuindo recursos e liberdades de baixo para cima na pirâmide social.
E aposto que estão só a começar: olhem para o pirata laboral do rio Douro, que foi ao espaço num falo e que manda na TVI e na CNN, por exemplo. Há cada vez mais dinheiro concentrado e diz que este é como o estrume quando está empilhado num monte. Há muito que se sente o mau cheiro. It really stinks, em inglês e tudo...
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