quinta-feira, 28 de maio de 2020

Capa de uma qualquer revista portuguesa


15 comentários:

Geringonço disse...

Terá sido a capa da revista holandesa feita pelo Jeroen Dijsselbloem, o tal que disse "os do sul só sabem gastar o dinheiro com copos e mulheres"?

De qualquer maneira, este é mais um exemplo da "solidariedade europeia" realmente existente.


“Após 20 anos de propaganda de austeridade e a alegada superioridade dos alemães devido à sua disciplina fiscal, um renovado apoio à AfD (extrema direita alemã) poderia acontecer se a União Europeia conceder subsídios aos “preguiçosos e corruptos” (europeus do sul) financiados pela Alemanha.”

https://braveneweurope.com/mathew-d-rose-germany-its-deja-vu-all-over-again

20 anos do Euro, 20 anos de esquizofrenia, 20 anos de degradação de vários países em nome do unicórnio "europeísta"!
Rui Tavares deve estar orgulhoso...

Aposto que Jaime Santos vai repreender João Ramos de Almeida por esta posta.

Anónimo disse...

O ordoliberalismo em todo o seu esplendor de embuste: segundo a "ideologia", os frugais são os da parte de baixo da capa da revista e os esbanjadores os da parte de cima.

Jaime Santos disse...

Portanto, há pessoas na Holanda que publicam revistas com estereótipos racistas na capa e há outros que as lêem. Importa naturalmente perguntar quantos.

Os holandeses são todos racistas por causa disso? A modos que, já foi há muito tempo, mas eles deram guarida aos pais portugueses de um dos maiores filósofos de todos os tempos. Bento Espinosa, chamava-se...

Será que o facto de que o líder de um Partido representado na AR defende o confinamento de pessoas com base na sua etnia, algo que deve deixar incomodado até o Sr. Wilders, também permite tirar conclusões relativamente ao carácter dos Portugueses?

Não se apresse a tirar conclusões e a julgar outros. Nem todos os holandeses defendem estes pontos de vista e nem sequer todos defendem o actual estatuto da Holanda enquanto Paraíso Fiscal, como se viu pelo debate interno depois das palavras do MF holandês e da reacção do PM Português...

Vamos precisar dessas pessoas. Claro, para quem quer a terra queimada, tudo são motivos para ofensa...

Anónimo disse...

Pois é... Coitadinhos dos Alemães. Ainda choro que nem uma Madalena quando me lembro de como, depois de terem arrasado a Europa toda, levantaram o país das cinzas sem a ajuda de ninguém: o Plano Marshall foi coisa que nunca existiu e muito menos existiu o mar de gente do Sul que, saída dos seus países, fez a fortuna do empresariado alemão.
Mas há uma questão que, recorrentemente, me assalta: se para estes energúmenos do Norte o desenvolvimento económico-industrial é a fronteira que separa a Herrenvolk dos Untermenschen de que lado da fronteira ficarão eles se comparados com o poderio económico-industrial chinês?

João Pimentel Ferreira disse...

E Viva a UE e a Liberdade de movimento. Há imensos nortenhos da Europa que vêm para os "sol, vinho e mulheres" ao sul da Europa, assim como há muitos sulistas que trabalham arduamente no norte da Europa! É esta a maravilha da UE, considerando que o clima é muito díspar.

Como dizia sempre Medina Carreira, o português médio indigna-se por ter que sustentar o despesismo constante da Madeira (isto na altura do Alberto João Jardim) e depois não quer que o eleitorado do norte da Europa se indigne com algum despesismo do sul.

Paulo Marques disse...

Depesismo como financiar empresas automóveis, de transporte aéreo, e financeiro, esse tipo de despesismo?
Têm boa solução, ide embora inflacionar a moeda, xô.

Anónimo disse...

Está a chegar a hora dos euro-fofinhos explicarem as razões que nos levaram a adotar o euro.

JE disse...

Mais uma vez joão pimentel ferreira himself a querer que alguém o leve a sério.Em bicos dos pés, a declamar o seu faduncho bolorento e a acenar com vinhos,copos, mulheres, o bastardo e Medina Carreira.

E a dizer aquelas idiotices para tentar justificar as pulhices racistas dos salafrários holandeses e congéneres.

A.R.A disse...

A Europa está inundada de estereótipos e não faz muito tempo que de Portugal ou nada sabiam ou que era uma província espanhola ou até que era uma espécie de extensão marroquina onde homens e mulheres usavam bigode e comiam sardinhas.
Realmente é complicado quando se faz uso de estereótipos para ocultar objetivos bem mais relevantes basta relembrar o nazismo e o anti-semitismo que alimentou a máquina de guerra nazi.
Esta revista é disso exemplo e por muito que queiram branquear os governos não se elegem sozinhos ou seja existe um eleitorado que os suporta portanto sejamos claros os PIIGS são e sempre serão carvão para a fornalha que alimenta a máquina UE e deixa-los pensar que são mais do que isso é a revolta na senzala portanto urge aliciar com prebendas futuras os capatazes desses países para dominar a vox Populi e continuar com business as usual.
Esta organização unitária europeia assemelha-se a uma sociedade de castas bem ao estilo daquilo que Aldous Huxley imaginou no seu Admirável Mundo Novo.

Anónimo disse...

Curiosamente, os "frugais" da indústria do sexo e da droga estão a tentar fazer dos países do sul da europa os que os brasileiros fizeram aos favelados.
Espalha-se o mito (com a preciosa ajuda dos media) de que os favelados são malandro, ladrões e assassinos, para que ninguém veja quem são os malandros, ladrões e assassinos.
Exatamente o mesmo modus operandi desta corja parasita, que sempre roubaram os Portugueses.

Anónimo disse...

Nunca li tanto disparate junto.
A questão è que os ITALIANOS, GREGOS, ESPANHOIS, PORTUGUESES E FRANCESES estão a ser comparados com os favelados no brasil- malandros, ladrões e assassinos.
Temos que nos questionar: é isto a UE?

JE disse...

Que confusão para algumas cabecinhas.

A questão não está nos favelados.
Quanto ao que os "brasileiros fizeram aos favelados" é um rematado disparate,já que também estes são brasileiros

Tal como não é nada feliz a comparação com malandros,ladrões e assassinos. Parece demasiado idiota,a modos que um pretexto para abandonar a seriedade da discussão, enrodando-nos para os faits divers de holandeses sem escrúpulos

O comentário sobre o "tanto disparate junto"é a prova do que se pretende. Fazer passar por disparate o que de facto são denúncias do que é o ordoliberalismo, o business as usual, a fronteira que separa a Herrenvolk dos Untermenschen e o desgraçado euro a que nos amarraram

Para isso temos joão pimentel ferreira himself e os seus alter-egos

JE disse...

Jaime Santos está com azar.

Está com azar pela forma como tenta limpar a trampa de uma revista e como tenta fazer passar por "normal" o que de facto não o é.

Elsevier Weekblad é o semanário de notícias mais popular da Holanda, com uma circulação de mais de 68.000 exemplares.

Uma informação importante, que é escamoteada por quem não devia fazer sistematicamente afirmações gratuitas. E desculpabilizadoras

De facto importa saber que na Holanda há publicações que têm audiência, que são "instituições" nesses países e que dão à estampa coisas nojentas como esta.

É destas construções, com um design hodierno, que se fomentam os estereótipos que alicerçam "objetivos bem mais relevantes" . De facto passa também por aqui a marginalização do outro e a sua diabolização. De facto também passou por aí a propaganda nazi. De facto estas revistas e estes media têm objectivos mais amplos. Que não podem ser escamoteados

Não interessa vir JS falar sobre os pais de Espinosa como alibi do carácter "holandês" da coisa. Nem isso é significativo.
É preciso ser sério nos argumentos e não ir atrás do folclore institucional. As coisas vão e vêm. Beethoven era alemão e era um génio. Não teve culpa naquilo que a Alemanha se tornou 150 anos depois.Einstein não regressou à Alemanha após a tomada do poder por Hitler. E no entanto apesar de tantos ilustres e imortais personagens,sem qualquer culpa pelo facto, a Alemanha tornou-se no país em que se tornou. No centro do III reich

Tal como interessa de facto saber que em Portugal há um partido representado na AR que defende o confinamento de pessoas com base na sua etnia. Não para tirar "conclusões relativamente ao carácter dos Portugueses" mas para as tirar num outro sentido mais amplo. Para esse peditório já demos. Importa sim perceber como nascem e crescem coisas como esta, quem as cultiva, quem as promove, em que contextos nacionais e internacionais surge de novo a besta

JE disse...

Quando JS diz que vamos precisar dessas pessoas, não podemos deixar de nos interrogar a que "pessoas" JS se refere.

Porque a coisa torna-se suspeita, quando JS vem defender quem ofende ("para quem quer a terra queimada, tudo são motivos para ofensa").

Até onde vai a necessidade de JS?
Até que "pessoas"?
Até onde vai esta pusilânime e colaborante colaboração, com quem vai cavando no dia a dia, o enorme buraco que nos oferecem?

A.R.A disse...

JE
A questão dos favelados não será assim tão estapafúrdia ou não temos vindo a ser educados durante décadas acerca do quão pequeninos Somos?
É uma questão de manipulação das massas, uma lavagem cerebral colectiva cultivada por décadas de discursos do bota abaixo para que se perpétue uma espécie de experiência social da Alegoria da Caverna.
Um povo com fraca auto-estima é muito mais fácil de controlar tal é a desunião e a descrença do Ser colectivo em Si mesmo e no Estado enraizando o encolher de ombros o que, no caso particular de Portugal, a descrença transforma-se numa moralidade enviesada levando o eleitorado a eleger políticos condenados por corrupção quando ocupavam exactamente cargos de poder político.
Com isto apraz-me insistir na minha teoria do Ano 0. E afirmo que me apraz pois já não falta muito para que os 48 anos de um Portugal em democracia sejam atingidos e estes apelidados "traços culturais" que mais não são resticios de um tempo de má memória irão se desvanecer com a geração das crianças de hoje, Homens do amanhã.
Portanto cabe-nos a nós preservar e defender o país que queremos para os nossos filhos e netos dizendo lhes que podem viver no seu país e olhar para os seus pares com um sentido de direito e dever de unidade em prol do bem comum com mais igualdade e fraternidade, com uma visão de sentido crítico construtivo para com o seu país onde frases como "Somos demasiado pequenos" deixem de fazer sentido pela simples razão de eles próprios não lhe encontrarem qualquer nexo e de tão pouco assim se reverem.