quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A memória é um país distante (I)

Refugiados húngaros em 1956

«Há 59 anos tivemos a primeira grande crise de refugiados europeia depois da II Guerra Mundial, foi a crise húngara de 1956. Nessa altura, 200 mil húngaros foram para a Áustria (180 mil) e Jugoslávia. Na altura não havia (o acordo de livre circulação de) Schengen. Mas as fronteiras foram abertas, e da Áustria foi possível lançar um programa de relocalização, tendo 140 mil húngaros sido levados para outros países europeus e o realojamento teve lugar em menos de três meses. Na altura, a integração europeia estava a começar, não havia União Europeia, mas pelo menos essa parte da União que podia estar unida esteve unida, para proteger os húngaros vítimas da opressão e ditadura. Hoje, infelizmente, há uma União Europeia, mas a Europa já não está unida, está dividida

António Guterres, Alto Comissário da ONU para os Refugiados (ACNUR), ontem, no Parlamento Europeu.

15 comentários:

Jose disse...

Muito apelativo, mas abusivo.
Nem se tratam de europeus nem se trata tão só de refugiados mas de um conjunto de misérias bem diferenciadas.
A extensão sem limite da 'Agenda dos Coitadinhos' poderá ganhar o céu aos seus promotores mas seguramente perderá a terra que os acolhe.
Os campos de treino militar disponibilizados pelos americanos aos sírios dizem estar quase vazios de candidatos.
O passo subsequente é irem os nossos lutar pelas liberdades dos refugiados que queremos repatriar.
Não ouço falar em refugiados curdos, onde homens e mulheres lutam por suas liberdades, e porque saem da condição de coitadinhos, ganham a indiferença das 'boas almas' progressistas.

Jaime Santos disse...

Nesse tempo, a Europa toda era pobre e os Europeus lembravam-se bem das feridas da II Guerra Mundial. Hoje, a Europa e rica e quanto mais ricas as pessoas, infelizmente, mais egoistas se tornam...

Jaime Santos disse...

Velhos, mulheres e criancas, muitas criancas, devem ir muito naturalmente morrer pela Liberdade. E espantosa a capacidade que os Fascistas tem em racionalizar o seu Egoismo. Na verdade, nao e mesmo so disso que o Fascismo se trata?

Jose disse...

ò Santos, lá vens com as criancinhas e os coitadinhos para justificar a tua lamechísse de cretino progressista. E quanto ao fascismo agasalha-o onde te saiba melhoe.

Kilas Portuga disse...

Existia a União Soviética que a Europa tratou de permitir a sua extinção,, ninguém fala nisso, porque será?

Jaime Santos disse...

Serviu-lhe a carrapuca castanha, nao foi? Os insultos, meu caro, ficam com quem os profere, e nao diga que chamar-lhe Fascista e insulta-lo, porque ja demonstrou por demais que no seu caso e mesmo um qualificativo, desde logo pela cobardia de vir para aqui destilar o seu odio e o seu racismo a coberto do anonimato.

Jose disse...

José é o meu nome e se tiveres bom motivo sirvo-te o resto, meu treteiro!

Anónimo disse...

O que este imbecil do Herr "José" nunca entenderá é que é por causa desses mesmos campos de treino disponibilizados por americanos, ingleses e franceses e da escumalha de assassinos que eles neles treinaram que a Europa está a ser invadida por um mar de refugiados sírios. Os curdos lutam? Pois lutam, mas o manhosíssimo Herr "José" esquece-se, convenientemente, de dizer que eles lutam (e são massacrados), há uma eternidade, contra um bom e fidelíssimo aliado dos EUA e membro da NATO, a Turquia. Cavalgaduras como Herr "José" embarcam gostosamente, agora e após um primeiro momento de desnorte, na assombrosa e rebuscadíssima patranha de que os culpados do êxodo sírio são... Assad e a Federação Russa. As culpas da fuga de outros refugiados (iraquianos, afegãos, somalis e albaneses do Kosovo) também devem ser de Assad e da Federação Russa. As alienadas habilidades retóricas desse pedaço de esterco racista e fascista que é Herr "José" são repugnantes.

Anónimo disse...

Adenda ao comentário das 02:19.

E olha, ó meu cabrãozote capado, se, tão pronta e levianamente, aconselhas coragem a velhos e a crianças (mulheres há um mar delas com coragem e força para te partirem esse focinho de nazi ou para te encherem esse coiro salazarento de buracos),levanta tu esse cu mumificado do sofá e vai até à Síria provar do que és feito. A concorrência de velhos e crianças é fraca e, certamente farias brilhar as tuas viris capacidades bélicas de tomba-ditadores à mão armada. És um psicopata raivoso sem ponta de humanidade ou de vergonha nessas trombas, Herr "José". Que nojo!

Jose disse...

A matilha emerge das trevas!
Turva-lhe o olhar a raiva, bloquei-se-lhe o escasso cérebro de tão acirrada que fica quando lhe tiram os salmos que acalmam bestiais instintos!
Béu, béu.... rrrrrr

Anónimo disse...

O titulo não podia ser mais pertinente.

Infelizmente, a falta de memoria colectiva e de conhecimento histórico tende a arrastar ciclicamente os povos, para os mesmos erros.
E em situações limite, quando se combina uma profunda crise económica, com ausência de valores morais, normalmente vem ao de cima o que de pior podemos encontrar na raça humana.
Discursos desequilibrados e extremistas sempre existiram (e presumo que irão existir sempre), o problema só assume contornos de gravidade, porque é que nestas alturas de "tempestade perfeita", que estes tendem a ganhar massa critica.

AAM

Anónimo disse...

"Trevas", Herr "José", experimenta-las tu todos os dias da tua vida, pois não há meio de tirares a cabeça do escuro e fétido sítio onde há muito a enfiaste: o teu próprio traseiro. Essa tua arrumação rectal da própria mona foi, aliás, a única coisa sábia que na vida fizeste: não há dúvida que o lugar da merda é no meio da merda. E é completamente inútil rosnares , seu rafeiro nazi, porquanto não há aqui quem fale ou entenda o teu dialecto de ordinário sabujo psicopata.
Quanto a assuntos mais asseados, eu gostava de lembrar ao autor do "post" que essa Europa "solidária" que recebeu, de braços abertos e com um largo sorriso, os refugiados húngaros de 1956 era a mesmíssima que procedia à acelerada reabilitação de um assassino genocida, Francisco Franco, e que convivia muitíssimo bem com a ditadura salazarista (mais os seus carrascos, os seus campos-de-concentração e os seus assassinatos políticos) e os desmandos torcionários da canalha militar grega. A todos eles ela integrou na NATO e fez vista grossa às tropelias coloniais de Salazar/Caetano e de Franco, armando-os até aos dentes para que defendessem os chorudos negócios europeus nas respectivas colónias. Mais tarde, enquanto G3s, Allouettes, Pumas, Fiats G91, muita munição e muito napalm eram despachados para Angola, Moçambique e Guiné (cortesia de alemães, franceses e ingleses) havia angolanos, moçambicanos e guineenses que fugiam dos seus países para países limítrofes, mas desses refugiados e das suas tribulações nunca rezou a sensível e humanitária compilação europeia das desgraças da História. E compreende-se: ele há que puxar dos galões quando eles, supostamente, nos ilustram a faceta de magnos humanistas, já às canalhices há que escondê-las bem fundo no pó da História não vão elas fixar-nos um retrato muito mais próximo daquilo que realmente fomos e, a julgar pelas acções presentes, continuamos a ser.

Jose disse...

Confesso o meu erro e humldemente me penitencio de ter, sem mais, invocado as trevas como a origem da matilha!

Ela mora, admito-o agora, num mundo luminoso, onde a ditadura e o terror comuna espalham o maná da indigência cívica e a justiça dos seus comissários sobre homens elevados a uma nova condição de matilha adestrada, obediente a palavras de ordem, rápida a reconhecer os inimigos dos seus mandantes.
Ladram por salmos e ladaínhas bem organizadas em cartilhas que não conhecem mudanças que perturbem os corais com que aterrorizam os inimigos.
A coprofilia mental reflecte-se na linguagem coloquial, mas esse é o menor dos problemas para quem é beneficiado com a sua atenção.

Anónimo disse...

E isso que escrevinhastes às 00:18 quer dizer o quê, ó imbecil? Por mais que o teu estilo (?!!!) abuse do gongorismo oco, ó sabujo nazi, ele jamais conseguirá esconder a tua sólida ignorância e o teu alienado analfabetismo funcional plasmados na absurda incoerência daquilo que por aqui vais cagando. E sabes, Herr "José", a linguagem utiliza-se para descrever a realidade, logo nada há de mais verdadeiro do que chamar esterco a quem é verdadeiramente o monte de merda que é Vossa Excelência.

Anónimo disse...

Errata ao comentário das 13:39: "escrevinhaste" e não "escrevinhastes".