segunda-feira, 28 de maio de 2012

Resulta

Prémio de risco da dívida espanhola em máximos da era do euro. A banca e o Estado estão sempre entrelaçados, agora através de repetidas e mirabolantes operações financeiras de apoio aos bancos, que podem ser seguidas lendo, por exemplo, o Alphaville. Bom, mas esta bancarrotocracia promovida por esta integração liberal não interessa para nada. Fechemos mas é os olhos, tapemos mas é os ouvidos e repitamos muitas vezes: a Espanha não é Portugal, Portugal não é a Grécia e o problema, claro, é que nenhum destes países se assemelha à Irlanda. Em complemento, repitamos: a rigidez laboral e o descontrolo nas finanças públicas são os grandes problemas e por isso a austeridade e as ‘reformas estruturais’ são inevitáveis. Diz que resulta se as elites gemerem muito e os restantes fizerem muita força...

3 comentários:

José M. Sousa disse...

A ilustração da Rua Sésamo - banqueiro = monstro das bolachas - e o diálogo estão demais!

Anónimo disse...

mas há muitos comentários dizendo que a europa está a recuperar e portugal tb. afinal, está ou não está?

Miguel disse...

Fala-se muito pouco sobre o caso irlandes. Gostava de ouvir a opiniao dos Ladroes de Bicicletas sobre esse assunto.