2. Reforçar o complexo militar-securitário é a forma que a Alemanha tem de contornar os limites ordoliberais auto-impostos ao investimento público;
3. Confirmando que a globalização e a desglobalização são armas políticas, as sanções económicas são contraditórias: exibem o poder do centro capitalista e podem acentuar a desconexão económica num mundo assim mais multipolar;
4. A inflação é definitivamente um fenómeno real, tendencialmente puxada pelos aumentos dos custos;
5. Os principais preços numa economia capitalista, a começar na taxa de juro e a acabar na energia, são ou podem ser politicamente determinados;
6. O preço do pão continua a ser um termómetro da legítima insatisfação plebeia e dos correspondentes riscos para as hierarquizadas ordens estabelecidas;
7. A guerra é o teste à resiliência das formas de economia política dominantes: pode exportar-se violência e importar-se lutas de classes intensificadas;
8. A aparentemente etérea economia dita da informação e do conhecimento depende de coisas bem materiais, confirmando que a economia é sempre geopolítica.
9. As desigualdades económicas cavadas e os impérios capitalistas sempre armados continuam a ser a principal fonte de guerras e de inimizades entre os povos.
10. A economia convencional, ahistórica e pretensamente apolítica, sem tempo e sem espaço, é imprestável.
2 comentários:
... e algumas evidências:
A Europa acéfala
O califado do Ocidente
O quintal dos outros
O narcisismo da hegemonia
e...
Os LAMBE-BOTAS,
numa de UFANOS ... entre pares!
Muito interessante a tese nº 2.
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