quinta-feira, 7 de março de 2019
8 de março
Porque em Portugal a violência machista mata, em média, duas de nós a cada mês;
Porque somos 80% das vítimas de violência doméstica e 90.7% das de crimes sexuais;
Porque não acreditam em nós quando denunciamos, e nos atribuem a responsabilidade das violências que sofremos;
Porque somos as que vivem em alerta permanente, pelo assédio a que estamos sujeitas no espaço público e no local de trabalho;
Porque é a nós que nos é exigida a conciliação entre a atividade profissional, a maternidade e a vida familiar;
Porque somos as mais pobres na sociedade;
Porque somos as mais precárias no mercado de trabalho;
Porque a desigualdade salarial faz com que trabalhemos 58 dias por ano sem receber;
Porque o trabalho doméstico e de cuidados que sustenta a vida não é partilhado entre homens e mulheres e recai sobretudo em nós, é invisibilizado e desvalorizado;
(Ver o resto do apelo à greve aqui)
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2 comentários:
Todos esses porquês, talvez tenham fundamento e explicação, entre outras, nas doutrinas de De Maistre e Bonald, pensadas para garantir o poder de um pequeno grupo, o qual, tal grupo, tenha sabido inculcar nos espíritos que a tradição é o ventre fértil da supremacia, da misoginia, do machismo, etc. Quem sabe? E quais as razões em que se suporta o fluxo constante e/ou permanente de tais comportamentos? Entre um pensamento aprofundado e uma emoção humanamente regulada, havemos de encontrar uma resposta, enquanto se vai lutando com DIÁRIA determinação.
Este apelo está profundamente distorcido.
As mulheres praticam tanta violência doméstica como os homens. A diferença é que sendo os homens mais fortes fisicamente o número de mulheres que são vitimas mortais é maior. Por causa disso as mulheres tendem a "especializar-se" em violência psicológica.
E sim, existe uma grande percentagem de falsas denúncias e parte da violência efetiva contra as mulheres é provocada pela sua própria violência psicológica.
Esta história da superioridade moral feminina é uma mentira inventada pelas feministas e mantida pelos media.
Por exemplo, o gajo que há uns meses suicidou-se e matou a filha foi alcunhado em muitos jornais como o MONSTRO - mas a gaja que há uns dias matou o filho é apenas "a mulher que foi encontrada morta com o filho". Há todo um cuidado de fazer aparecer o vénero feminino como "mais porteiraço". O que é mentira.
Embora as feministas não admitam, eticamente são mesmo iguais aos homens.
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