quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Inevitabilidades e o país de Alice?

No verão passado perguntei inocentemente aqui: "E já agora porque não a desnuclearização do mundo?" Um leitor objectou:

“É tão fácil dizer coisas como "porque não a desnuclearização do mundo"? Sim, e porque não acabar com a fome? E porque não sermos todos ricos, com saúde e perfumados com Chanel? E porque não sermos todos bonitos, e capazes de tocar viola e jogar como o Cristiano Ronaldo? (…) Afinal é tudo fácil…basta formular o desejo e fazer a perguntinha retórica. No país da Alice, basta pedir.”


O Público titula hoje na primeira página: “Obama propõe à Rússia redução de 80 por cento do arsenal nuclear… Moscovo saúda a proposta.” Isto é novo. Sinal de mudança e de esperança.

7 comentários:

Anónimo disse...

Sinais não faltam, mudanças (mas mudanças a sério) não as vejo ou sinto, e quanto a esperança...
http://rawstory.com/news/2008/ACLU_Hope_flickering_on_torture_after_0204.html

Miguel Fabiana disse...

ele há coisas levadas da breca...com a breca!

na linha de pensamento deste poste, aqui vai outra ideia radical, mas de Inverno (resolvi não esperar pelo Verão...): Neuroeconomia !... ler Manuel Damásio dá uma ajuda?

Miguel Fabiana disse...

ups...António Damásio! Não sei porquê troquei os nomes do Reitor da Univ. Lusófona com o Cientista - desculpem!

Anónimo disse...

Reitor da Lusófona, não. Administrador.

Nuno Moniz disse...

É um passo na longa estrada para um sentimento mundial de um pouco mais de paz.
O meu pessimismo, apesar de tudo, deixa um dos meus pés atrás à espera que essa redução se realize realmente.
Esperamos todos (acho eu) que sim.
A frase muito batida, "A esperança é a última coisa a morrer" calha bem.

Miguel Fabiana disse...

Epá, não me dou com gente importante e depois não sei exactamente os empregos que eles têm...eu é mais trabalho!

Toda a maneira, boa dica !

Pedro Fontela disse...

O valor tático real deve ser o mesmo, 1000 ogivas de cada lado davam para aniquilar quantos planetas? Uma bela redução de custos militares é o que aqui temos - o que é positivo mas não devemos fantasiar sobre antio-militarismos.