sexta-feira, 3 de maio de 2019

Crise política em déjà vu - sei o que fizeste numa primavera passada


Nas últimas duas semanas, o governo destapou perigosamente o seu flanco esquerdo. O recuo na Lei de Bases da Saúde mereceu a censura do eleitorado de esquerda - não apenas dos que fielmente votam Bloco e PCP, mas também de grande parte de uma massa numerosa que oscila volatilmente entre o voto no PS e no Bloco. Com Paulo Rangel a mostrar-se inesperadamente competente a conquistar o eleitorado ao centro - e com Pedro Marques a mostrar a ausência de magnetismo eleitoral que só o seu partido pareceu não prever – a situação eleitoral do PS estava a complicar-se.

Vai daí, porque não desencantar uma crise política onde fosse buscar ao armário um argumento já ensaiado com sucesso em 2011? Na época, a propósito da rejeição do PEC IV por parte da esquerda, o PS apostou tudo na narrativa de que Bloco e PCP se tinham aliado à direita para retirar o Partido Socialista do poder e abrir o caminho à Troika. A estratégia funcionou: o eleitorado oscilante entre PS e Bloco deslocou-se em massa para o PS e o Bloco ficou reduzido a metade do seu peso eleitoral. Que não existisse nenhuma relação de causalidade entre as medidas de austeridade e a melhoria das condições de financiamento da economia portuguesa, como o futuro viria a demonstrar – basta lembrar que as taxas de juro soberanas só diminuíram em meados de 2012 com a intervenção do BCE – pouco importou. Pouco importou também a ideia de que se não fosse o PEC IV, seria o PEC V. Ou o PEC VI. O que a esquerda fez foi rejeitar, em consciência, uma estratégia errada para enfrentar o problema do financiamento da economia portuguesa. Mas, para a história, ficou a tese de que Bloco e PCP se uniram oportunisticamente à direita para derrubar o PS. E o Bloco pagou um caro preço eleitoral por isso.

A estratégia da vitimização está aí de novo: o PS pretende, de um só gesto, arrumar a esquerda no canto da irresponsabilidade orçamental e a direita no canto do oportunismo. Ao ameaçar demitir-se caso a decisão de repor o tempo de carreira dos professores seja reposta, está a introduzir um tom de chantagem que não se compagina com o espírito de convergência que sustenta a atual maioria parlamentar. E é sempre bom lembrar que não tinha de ter sido assim: o dossier da reposição do tempo de carreira dos professores foi tratado com displicência pelo governo. Fixou um tempo de reposição e negou-se a negociar seriamente a partir daí. Negou qualquer solução de diluição da restituição do tempo de carreira de professores ao longo dos anos e fez mal: podia ter usado esse argumento para rever as carreiras num sentido que fosse orçamentalmente mais sustentável no futuro.

Com esta manobra, o PS quer mostrar ser a única esquerda responsável e o único partido que, ao centro, se move pelo interesse nacional e não por ações oportunistas. Quer assim recompor um espaço eleitoral que sentia estar a perder. Tudo a que estamos a assistir é instrumental.

O Partido Socialista procura reeditar na Primavera de 2019 a estratégia que lhe permitiu neutralizar a fuga de eleitorado à esquerda na Primavera de 2011. Como então, não tem razão. Mas BE e PCP movem-se em terreno armadilhado e a memória de 2011 deve inspirar prudência. Há encenações que já se provaram muito eficazes.

31 comentários:

Anónimo disse...

Este post é bastante interessante, mas onde está a prova de que é o governo PS que não quer negociar, leia-se, ser flexível com a questão dos professores?

Anónimo disse...

“O que a esquerda fez foi rejeitar, em consciência, uma estratégia errada para enfrentar o problema do financiamento da economia portuguesa.”
E a estratégia que veio a seguir, foi ótima.
Fiquei esclarecido, obrigado!

Jaime Santos disse...

Não são só as ações e as tomadas de posição de Costa que tem carácter instrumental. A tentativa de entalar o Governo por parte da Direita e da Esquerda também tem um objetivo óbvio, o ano é de eleições. Cada qual luta com as armas que tem e não vale a pena jogar às virgens ofendidas, Diogo Martins. Estão abertas as hostilidades e que ganhe o melhor e já agora, que o melhor seja quem apoiamos...

Manojas disse...

Que ingenuidade a minha! Pensava que a vítima estava a ser o PS, que o PS é que se estava a mover em terreno armadilhado e afinal o mau é o PS e os bons são o PCP e o BE. Tão bons que até o PPD/PSD e o CDS se juntaram a eles. A verdade é que já não é a primeira vez que os quatro dão as mãos. Sim, quando chumbaram o PEC IV com as belas consequências que daí vieram.

Fliep disse...

a prova de que não quer negociar é que depois de ter aprovado isto:
"Resolução da Assembleia da República n.º 1/2018
Recomenda ao Governo a contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira
A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que, em diálogo com os sindicatos, garanta que, nas carreiras cuja progressão depende também do tempo de serviço prestado, seja contado todo esse tempo, para efeitos de progressão na carreira e da correspondente valorização
remuneratória.
Aprovada em 15 de dezembro de 2017.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues."
https://dre.pt/application/conteudo/114426057
fixou um tempo de reposição e não cedeu mais.

Anónimo disse...

"O que a esquerda fez foi rejeitar, em consciência, uma estratégia errada para enfrentar o problema do financiamento da economia portuguesa."

Foi exactamente isto que a esquerda não fez. Alias não é por acaso que não há um plano consistente para enfrentar o problema do financiamento da economia portuguesa. O discurso mais à esquerda está cheio de ambiguidades e de coisas pouco claras que a qualquer momento - como se viu agora - podem aparecer, há demasiada gente com posições que não são sérias nem condizentes com a responsabilidade que têm neste país. Talvez fosse um bom principio começar por falar verdade ás pessoas é o mínimo que se exige na conversa com alguém.

Todos os partidos, sem excepção, instrumentalizam as pessoas, usam-nas, isto é absolutamente inaceitável e indigno.

Pedro disse...

Bem, se um governo é confrontado com uma situação em que é obrigado a fazer uma política contrária á sua própria política é apenas natural que se demita.

Mas sim, o PS vai ganhar com a situação.

Mesmo muita gente que em princípio é a favor dos professores, também teme que não haja dinheiro para tudo e que seja mais importante, por exemplo, aumentar o salário mínimo.

Rão Arques disse...

Qual é o espanto?
Nada me diz que esta artistica novela não seja mais uma jogada politica de Costa para se pirar antes de tempo saindo a fazer o papel de vitima atropelada.
Temo bem que por acordo prévio esteja a ser apadrinhado na sombra mais alta e à distância por quem também dispõe de um vasto curriculo de ditos e mexericos sem quartel.
Os próximos capitulos desta encenação de cabaré da coxa que mais parece ensaiada nos bastidores de cortina fechada talvez se encarreguem de pôr todos os contornos deste teatro de saltinbancos a nu.

Manojas disse...

Que ingenuidade a minha! Eu a pensar que o PS era a vítima que se movia em terreno armadilhado, mas afinal o PS é que é o mau e os bons são o PCP e o BE. Tão bons que até o PPD/PSD e o BE se lhes juntaram. Aliás já não é a primeira vez que os quatro dão as mãos. Sim, quando chumbaram PEC IV, com as belas consequências que daí vieram. Que ingenuidade a minha!

Manuel disse...

É ver as numerosas vezes que fizeram reuniões com os professores das quais não resultou nada. é só procurar.

Anónimo disse...

1 desafio alguém a explicar porque é que o tempo de serviço dos professores tinha que ser 'reposto';
2 antónio costa não acusou o bloco e o pcp de nada: disse que se mantiveram fieis ao que vinham defendendo. acusou os partidos de direita de colarem, ao que eles designam, a 'partidos da extrema esquerda', 'irresponsáveis', por oportunismo político.
3 absolutamente insuportável o sr mário nogueira e maneira como, com a sua 'flexibilidade' não sai do sítio... mas só quando a esquerda está no governo. abfecto o modo e o tom.

rui

Aónio Eliphis disse...

Usemos a fiscalidade à moda antiga. Um funcionário das finanças vai a casa de cada português uma vez por ano para pedir mais 40€ por cada membro da família, além da restante fiscalidade, para assim se poder recuperar o tempo de serviço dos professores. 400 milhões de euros dá 40€ per capita. Todos os anos! A fiscalidade per capita é um conceito que defendo desde há muito porque a partir de 1000 euros o conum dos mortais perde o fio à meada.

Lúcio Ferro disse...

Desculpe, mas foi o PS quem despoletou esta crise? Ou foi uma coligação negativa no Parlamento? Olhe que foi, olhe que foi.

António Silva disse...

De repente, os jornalistas e os comentadores foram atrás do Rangel (o que é que o homem tem para conseguir isto?) e papagueiam que o PS estava condenado a perder as eleições europeias.
Diga lá, Diogo Martins, qual é a sondagem que não mostra o PS a ganhar?
A última, do SOl, de hoje dá-lhe 34%, seguido do PSD com 27,1% e, como é obvio, ainda nada tem a ver com os acontecimentos de ontem.

Jose disse...

A flexibilidade das leis!
Se a lei manda promover e pagar, os abrilescos inventaram as suspensões e os adiamentos de cumprimento da lei. As permanentes crises financeiras são proclamadas transitórias para a função pública. Para o privado não há pronunciamentos: o desemprego faz as correcções necessárias.

O certo seria avaliar a permanência dos incumprimentos e alterar a lei; mas isso seria uma reforma estrutural, o sacrilégio que definiria o progressismo abrilesco e as sua conquistas como falíveis para os seus filhos diletos - os dependentes do Estado.

Tudo menos alterar a farsa do carreirismo da função pública, muito estimada prática do em tudo mais execrável Estado Novo.

Sempre se justificou haver carreiras que levem a que se atinja o nível pleno de uma qualquer profissão; não que esse nível seja artificialmente colocado à distância de toda uma vida na profissão.
De um expediente para pagar salários decentes o mais tarde possível passou-se para partir de salários decentes para puras mordomias. Abril sempre!

De tudo isto nos fala o salário mínimo da função pública e o último número circense da geringonça.

esteves,ayres disse...

Como se diz por estes lados:"Pandora Abusada"!

(1)"Com os votos a favor de PSD e CDS e a abstenção oportunista de PCP e BE, foi ontem aprovada no Parlamento a contagem integral do tempo de serviço dos professores, isto é, 9 anos, 4 meses e dois dias.

Numa atitude ridícula de “dama ofendida”, imediatamente o PS de António Costa se encarregou de lançar rumores de que a “crise política” que se havia instalado por virtude desta votação, não assegurava condições para que continuassem a governar . Pura chantagem que, como tal, deve ser rechaçada pelos operários, pelos trabalhadores e pelo povo! O facto é que, quanto à ameaça de demissão, o PS já devia ter sido corrido há mais tempo por estas e por muitas outras razões.

Chantagem com a qual António Costa e o PS pensam ganhar créditos para as diferentes frentes eleitorais que este ano têm lugar – Europeias, Regionais e Legislativas. Costa entende que ao “vitimizar-se” conseguirá ludribiar os trabalhadores, instalando no seu seio o medo e receio de que uma medida justa como aquela de que falamos, uma medida que repõe o tempo de serviço , de trabalho e de salários, que foi roubado aos trabalhadores, venha a prejudicar o momento de “felicidade, prosperidade e retoma de rendimentos” que, sem escrupulos, anunciam desde que formaram este governo, apoiados pelas muletas de PCP/BE e Verdes.

É bom relembrar que esta medida – e outras de idêntico teor que atingiram outras classes profissionais – foi tomada pelo governo de Sócrates e acolhida pelo governo da tróica, a coligação da direita com a extrema direita, do PSD e do CDS-PP, tutelada por Cavaco. Como também é bom relembrar que tudo o que se está a passar com os professores e com todos os restantes trabalhadores em situação idêntica, se prende com os orçamentos que desde 2016 têm sido elaborados e aprovados pelo PS, PCP, BE e VERDES, não vão estes oportunistas pensar que os trabalhadores não têm memória. Agora, foi preciso recorrer à outra direita para se conseguir esta votação que não dá garantias nenhumas.

Na altura, o PCTP/MRPP foi o único Partido do espectro político e partidário nacional a classificar esta medida como sendo um roubo do trabalho e do salário e a denunciar a inconstitucionalidade da mesma. O que é certo é que, nenhuma das forças políticas do “arco parlamentar” que diziam estar em oposição ao governo Passos/Portas/Cavaco, sequer suscitou, junto do Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva de tal lei iníqua.

O facto de PSD, CDS, PCP e BE virem agora apoiar a contagem integral do tempo de serviço dos professores – e, eventualmente, de outras classes profissionais atingidas por idêntica medida – não se prende com a preocupação destes partidos na reposição da justiça, em benefício dos trabalhadores.

Nada disso! Tem haver com puro tacticismo eleitoral, com a má fé que os anima quando sabem que, se forem eleitos e habilitados a formar governo, a primeira medida que tomarão, em coerência com o seu passado recente, será a de anular e reverter a medida que agora aprovaram.

É absolutamente necessário que os professore e outras classes profissionais atingidas pelo roubo dos salários e do trabalho ganhem consciência de que a burguesia recorreu a esta medida porque, estando privada de proceder à desvalorização da moeda única, o euro, pelos Tratados Europeus que assinaram e privaram Portugal da sua soberania cambial, fiscal, monetária, orçamental, etc., têm de recorrer a medidas que provoquem a inflação, mas apenas para quem trabalha.


Retirado do jornal onlain "Luta Popular"

estevesayres disse...

"Pandora Abusada"!

(2)A saída de Portugal da União Europeia e do euro, tal como é exigido pelo PCTP/MRPP, e a retoma do escudo, permitiriam que o país pudesse utilizar o mecanismo da desvalorização do escudo consoante os seus interesses. Ademais, a inflação controlada que se despoletaria, para além de outros benefícios, atingiria todos os sectores da sociedade e não apenas, como acontece com este roubo dos salários e do trabalho, os trabalhadores, desequilibrando, ainda mais, a relação de forças na distribuição da riqueza entre quem trabalha e quem detém os meios de produção e os veículos financeiros.

Os professores não devem, face ao anúncio de que foi aprovada no parlamento a contagem integral do tempo de serviço que lhe está a ser roubado, alimentar qualquer ilusão. Devem prosseguir na sua vigorosa luta pelos 9A 4M e 2D. A história tem comprovado que a burguesia e seus lacaios, no que concerne a direitos dos trabalhadores, adopta sempre uma política de duas faces. Uma para os desmobilizar da luta e outra para “justificar” as medidas que vai adoptando para agravar as suas condições de vida e de trabalho.

A única caixa de Pandora que aqui se abriu, foi a de, salvando um banco privado da bancarrota, se ter aberto precedente para salvar toda a banca em bancarrota. Para esses o dinheiro não falha, pago pelo roubo fiscal, pelo saque do trabalho e salário dos trabalhadores.

Está na hora de os operários e dos trabalhadores portugueses abrirem a sua própria caixa de Pandora. Aquela que, libertadas as forças do trabalho e da revolução, levem ao derrube do sistema capitalista e imperialista".

Antonio Lourenço disse...

Este post é um pouco desajeitado Então quem votou na Assembleia da republica pelo aumento descontrolado da despesa foi o PS? Não foi a coligação contra natura? E porque é que os professores são diferentes dos outros portugueses, Que sofreram mais ainda que eles especialmente do sector privado e não têm direito a nada? Ser de esquerda nada tem a ver com essa retórica de irresponsabilidade e de alianças espurias com a direita retrograda

Sofia Pereira disse...

Recomendo este excelente texto a propósito do problema dos professores

vitor disse...

"E o Bloco pagou um caro preço eleitoral por isso."

E vai voltar a pagar. Daí o desespero. Quem ouviu a Catarina ontem só podia concluir que de um momento para o outro a Catarina já era membro do governo. E não de um governo qualquer mas do melhor governo da história que não podia acabar. Deviam-se ter lembrado das poucas conquistas antes de voltar a caucionar jogadas de uma direita nojenta.

Rão Arques disse...

Rui Rio desmontou a farsa do primeiro ao ultimo ato.
Os farsantes e respetiva plateia amiga com bilhete pago e farnel aviado agora não param de se atropelar em frenética agitação que já não os deixa equilibrar a mochila.
Espera-se o aparecimento de alguém que corajosamente seja capaz de nos dizer em que é que Rui Rio faltou à verdade.
Desde já muitos parabéns aos que não conseguem descobrir um minimo de sinais de golpe e aldrabices em António Costa.
Por ser de um descaramento desmedido e ser verdade deve ser dito que Costa conseguiu passar todos os limites da seriedade quando manifestou espanto por os partidos que se lhe opuseram aparecerem de surpresa sem que fosse conhecida essa intenção.
Falida memória de quem parece esquecido que a geringonça apareceu de repente saída das caves sombrias sem que tivesse sido anunciada em tempo próprio e decente.
Será que essa manobra está assim tão esquecida até porque defendiam que o parlamento era sempre soberano.
Era
MESTRE CONTORCIONISTA
“Se o PSD e o CDS votaram sem saber o que estavam a votar, emendem o erro”, diz António Costa.
Um erro que não teve emenda aconteceu quando Costa perdendo as eleições se chegou à frente quando os portugueses não sabiam o que estavam a votar.
Só esta devia chegar para o desmascarar de uma vez por todas sem contemplações.
Tal argumento naquela boca é mau hálito, e Marques Mendes, SIC, Expresso e quejandos não lavam a boca.

Anónimo disse...

Vitor Pedro pimentel Ferreira.

A direita é nojenta?

É

Anónimo disse...

O melhor governo da história?

Isto é cabotinismo puro. A cheirar a pafismo ressabiado.

Com o rabo escondido

Anónimo disse...

Parece que não é sério é, em primeiro lugar, a tropa fandanga dos pafistas ressabiados
E depois a falta de palavra do PS

Este que diz que “ todos os partidos sem excepcao” blablabla afina a bitola pelo próprio. E mostra ao que vem e o que procura

Ah, este anónimo das 5 e 45 por ele ser o que é, não significa de modo nenhum que todos os demais não sejam sérios

Anónimo disse...

Pois o Pedro aonio Ferreira eliphis pimentel diz que o PS ganha com a situação.

Mas depois apressa-se a insinuar que mesmo que haja muita gente que em principio é a favor dos professores, teme que não haja dinheiro.

E ainda por cima por causa do salário mínimo. O tal que o aonio pimentel Ferreira abomina. E que o Pedro agora tão extremoso vem por aí choramingar

Um querido este Pedro aonio A ver se passa

Anónimo disse...

Este sujeito Rao Arques não parece aquele do cabaré da coxa que declamava versalhada de mau gosto sobre as partes íntimas da namorada ?

Ah esta direita ressabiada está em polvorosa. A multiplicação dos pães em forma de encenação parida lá nos gabinetes eleitorais dos neoliberais em transe

Anónimo disse...

Tanto paleio do herr jose para se atirar assim ao salário mínimo

É patrão não ê? Daqueles hereditários patrões que ? Contra o salário mínimo marchar marchar

Anónimo disse...

Olha o rão arques nesta agitação frenética Com mochila às costas e tão mas tão desnorteado

Como diria a nossa amiga comum, a Nadia, o hálito era o pior

Anónimo disse...

Espera que alguém demonstre que Rui rio faltou à verdade???

Basta ler a própria prosápia de indivíduos ligados aos pafistas ressabiados

São os primeiros a atirarem-se uns aos outros. E se cheiram mal da boca isso ê um problema dos que coabitam com tal gente

Sem verticalidade. E ainda ressabiados pelos resultados eleitorais que democraticamente puseram na rua um tipo medíocre e caceteiro de nome Passos Coelho

Anónimo disse...

Mas o António Lourenço fornece mais motivos para demonstrar que estamos na presença de algum pafista do género irresponsável

Então não é que ele investe contra os professores, porque os privados não têm direito a nada? Isto é o paleio ipsis verbis de alguém com outro nick

Esta tralha neoliberal não quer mudar a moldura do direito e da cidadania em Portugal? Para que a justiça se faça não tendo em conta o que é justo ou não, mas sim que se pratique em função do carácter assistencialista da trupe predadora?

Um tipo espancado na rua por um fã holandês da extrema-direita não teria lugar à Justiça só porque alguém cometera um crime maior sobre outro alguém na rua ao lado?

Isto cheira a esgoto do in vino veritas

Anónimo disse...

Este post é mesmo bastante interessante

Ah e a prova de que é o governo PS que não quer negociar, leia-se, ser flexível com a questão dos professores está aí escarrapachada por toda a parte. Tal como a mediocridade e a desonestidade duma direita revanchista e sem verticalidade

Esperemos que o dito anónimo de 3 de maio de 2019 às 21:33 já tenha sido esclarecido