segunda-feira, 8 de abril de 2019

Não se desiste do Lexit


Segundo a ultima sondagem, os britânicos que defendem um novo referendo com um resultado favorável à permanência são mais do que os que defendem uma saída sem acordo (37% versus 26%). No entanto, os que defendem uma das várias formas que a saída da UE pode assumir são mais do que os que querem repetir o referendo até dar o resultado pretendido (49% versus 37%). Mais interessante ainda: em caso de recusa da UE em estender o prazo, e confrontados com uma escolha clara entre sair sem acordo ou permanecer na UE, são mais os que optam pela primeira hipótese (44% versus 42%). O projecto do medo não está a resultar lá muito bem. Se a Grã-Bretanha sair e com eleições, um cenário com uma componente acidental, há uma hipótese de salvar uma grande parte dos militantes trabalhistas de si próprios.

Entretanto, deixo alguns excertos de um artigo do Full Brexit, um grupo que integra intelectuais como Chris Bickerton, Richard Tuck, Costas Lapavitsas ou Wolfgang Streeck. Foi publicado na NewStatesman, em resposta ao europeísmo de esquerda, neste caso em resposta a Paul Mason, e a mais uma catástrofe política que está prestes a gerar (minha tradução apressada):

 “É a indisponibilidade da classe dominante para garantir o Brexit, e não o Brexit em si, que está a gerar a raiva popular.

É também verdade que a esquerda tem sido incapaz de articular uma visão democrática da renovação nacional. Parte do problema é que a esquerda trabalhista eurocéptica, previamente encarnada por Barbara Castle, Tony Benn, Michael Foot e Jeremy Corbyn, foi anulada pelas responsabilidades da liderança, enquanto que a direita trabalhista eurocéptica, previamente exemplificada por Hugh Gaitskell, Denis Healey, Peter Shore e Ernest Bevin, foi eclipsada pelo globalismo progressista da Terceira Via.

O resultado foi a ausência de liderança em torno das possibilidades democráticas e socialistas a partir do Partido Trabalhista, que regrediu para a denúncia dos votantes trabalhistas a favor do Brexit como ‘xenófobos e racistas’. Nós continuamos a apoiar o voto popular e as possibilidades socialistas abertas pela restauração da soberania democrática.
(...)
Onde a esquerda democrática adoptou uma política a favor da UE foi decimada. A paralisia colectiva da esquerda continental, particularmente da sua ala social-democrata, é uma lição acerca dos custos de abandonar as possibilidades de mudança democrática através do Estado nacional.
(...)
Existem severos constrangimentos em relação ao que pode ser obtido dentro da UE e os votantes da classe trabalhadora sabem-no. O consenso emergente em torno da permanência, liderado pelo trabalhismo, é baseado na sua noção da Terceira Via de que o objectivo da política é preservar e proteger as operações sem fricções do capitalismo (...) A democracia é o melhor meio de resistir à dominação do capitalismo e tal não é possível dentro dos constrangimentos da UE. Esta última gera uma política deprimida do desapontamento ou a raiva da traição. A UE é baseada nos tratados e na autoridade última do seu Tribunal de Justiça na resolução das disputas. Os tratados baseiam-se na prioridade dada às ‘quatro liberdades’.
(...)
Transformar os tratados numa direcção socialista é impossível. Seriam necessários 15 governos socialistas eleitos em simultâneo para iniciar a mudança dos tratados e o requerimento de consenso numa convenção subsequente, bem como a ratificação por unanimidade, permite o veto por qualquer Estado. A experiência do Syriza é a demonstração da impotência da linha ‘permanecer e reformar’
(...)
Estamos a viver num interregno, um período que Antonio Gramsci, descreveu como o tempo ‘em que o velho morreu e o novo ainda não nasceu, em que existe uma confraternização de opostos, em que surge toda a espécie de sintomas mórbidos’. Um desse sintomas mórbidos é o compromisso da esquerda com o mercado único, a união aduaneira e a soberania do Tribunal de Justiça; o compromisso com a eternidade capitalista da UE. Nós apelamos a uma política baseada na democracia, reforma económica radical e internacionalismo.”

74 comentários:

Jose disse...

«a esquerda tem sido incapaz de articular uma visão democrática da renovação nacional; anulada pelas responsabilidades da liderança…foi eclipsada pelo globalismo progressista da Terceira Via…possibilidades democráticas e socialistas…regrediu para… ‘xenófobos e racistas’; as possibilidades socialistas abertas pela restauração da soberania democrática; há uma hipótese de salvar uma grande parte dos militantes trabalhistas de si próprios.
…a noção da Terceira Via de que o objectivo da política é preservar e proteger as operações sem fricções do capitalismo; Nós apelamos a uma política baseada na democracia, reforma económica radical e internacionalismo.»

Percebi porque o Corbyn não quer largar a UE.

Jose disse...

O trumpismo espreita...

esteves,ayres disse...

Para o cabeça de lista do PCTP/MRPP “não faz sentido permanecer num sistema que tem causado elevados prejuízos” a Portugal. “Nos últimos 20 anos, a permanência de Portugal na União Europeia e na Zona Euro causou um prejuízo à nossa economia de 424 mil milhões de euros. Só em 2017 Portugal perdeu 56 mil milhões de euros do seu PIB (Produto Interno Bruto)"!
Estou plenamente de acordo, a União(?)Europeia tem sido um garrote para a nossa economia, e Independência Nacional.
Temos os salários mais baixos desta União, a pobreza dos trabalhadores e reformados, e cada vez mais acentuada, os sucessivos governos sempre nos esconderam a realidade.
A banca e seguros têm tido lucros as custas dos nossos impostos e taxas, as empresas multinacionais apoderam cada dia que passa das nossas empresas.
Acabaram com agricultara com as pescas.
Os nossos jovem, e não só (Trabalhadores, operários e técnicos especializados) saem do país.
Como é que alguém tem a coragem de acreditar nesta União(?)Europeia?! Só por interesses seus familiares e dos seus amigos

josé luis disse...

De há muito, mesmo muito tempo, aprecio os postes do Dr. João Rodrigues. Se muito raramente os comento, é por virtude de achar que nada posso acrescentar, dada a sua natureza intelectualizada, quero dizer, reflectida enquanto é produzido. Aliás, esta é uma marca distintiva do Ladrões de Bicicletas, como de mais uma meia-dúzia de outros Blogues, aqueles a que presto e dedico toda a minha atenção. E o fundo causal da minha vontade em consultar estes textos, tem a ver com o alimento de alma e recurso a novas leituras, algumas delas realizadas há muito tempo, em outras circunstâncias, em contextos precisos. Mas, seja-me permitido afirmar: Antonio Gramsci não tinha só razão quando num momento histórico preciso, ACUSAVA, sim é esse o meu entendimento, aqueles que sabiam "matar o velho" mas não eram dados à construção do novo; os que apenas assistiam à morte do velho", para logo ter todas as soluções para a sua ressuscitação, por vias só aparentemente diferentes, pois crentes na eternidade e benefícios do capitalismo. Através dele, e não só, claro, aprendi a decifrar os intentos escondidos deste tipo de intervenientes políticos: seja pela terceira, quarta ou quinta via, só a continuidade ou até o reforço do capitalismo depredador lhes interessa. Se trabalhistas, social-democratas ou socialistas adjectivados, pouco importa. Quem, depois de um tal primeiro ministro Inglês de quem me recuso a dizer o nome, continua a acreditar que há outra motivação para os que propalam vias intercalares, que não seja o poder, deve ficar a saber o seguinte: todas as ideologias criadas nesta Europa Colonialista, tiveram como seus principais teóricos e práticos gente que se afirmou como alguém portador de uma novidade qualquer capaz de mudar o mundo, desde que o mundo fosse mudável por via espiritual, ou seja, levado o homem a ver o mundo com outros olhos, porque pela via material, ou seja, a mudança concreta e experimentada, o mundo desses tais não é mudável, está bem assim, porque não há lugar para todos em condições de equidade num mundo com recursos tão escassos. Qualquer premissa ideológica que prometa ou desafie a audácia em sentido contrário, é coisa de utópicos, de gente perigosa, de aventureiros, enfim, demagogia.

Anónimo disse...

O sujeito das 11 00 diz que percebeu este excelente texto de uma das mais lúcidas vozes do LdB

Parece que o sujeito nem sequer sabe reproduzir o que lê e nas suas ganas de cumprir o seu triste fado avança a todo o vapor, qual Cavaco a falar na Famiglia governamental
Quem "foi eclipsada pelo globalismo progressista da Terceira Via" não foi a "esquerda" mas sim "a direita trabalhista eurocéptica".

Bolas, não é difícil

O cheiro a bafio duma direita trauliteira salivando sempre em torno de Corbyn parece confirmar que os factos fundem o que resta dos neurónios a tal gente.

"É a indisponibilidade da classe dominante para garantir o Brexit, e não o Brexit em si, que está a gerar a raiva popular". A verdade causa mossa entre estas hostes mórbidas, pelo que não há outro remédio que de forma apressada e incontida um dos seus treteiros sair-se com mais uma invocação do diabo desta vez travestido em Trump

Tão deliciosamente evidente

Aleixo disse...

Como é por demais evidente, o Brexit só acontece por lapso do sistema.

Os arautos da democracia representativa,
vomitam melodias onomatopaicas com um frenesim comprometedor,
revelando o empenho acólito, no interesse das minorias instaladas.

A resistência das vanguardas esclarecidas, no abdicar dos centros da Decisão, arrasta-as para o pântano.

Anónimo disse...

Pergunto-me se a grande maioria dos que defendem o Brexit defendem também uma "reforma económica radical" ou "possibilidades socialistas abertas pela restauração da soberania democrática".
Tenho muitas dúvidas, nomeadamente no Reino Unido mesmo no Partido Trabalhista. Daí que reste apenas o sonho de "salvar uma grande parte dos militantes trabalhistas de si próprios".
Frase mais elitista e condescendente do que esta acho impossível.

Anónimo disse...

Estamos em período pré-eleitoral e já há quem vote pela frase mais elitista e condescendente

Mais do que o voto, uma afirmação genuína de achismo do caro anónimo

Uma má notícia. Parece que a frase mais elitista e condescendente foi superada pela própria frase que elege o elitismo e a condescendência

Acho, claro

Bora lá ler a substância da coisa, para percebermos que há muito mais do que o que este anónimo nos quer impingir como “ o que resta ‘

Sonhos em saldo nesta época pré-eleitoral

Jose disse...

O das 13:22 chama, com todo o mérito, a atenção para um dos fenómenos intelectualmente mais mobilizadores para a apreciação do projecto europeu: a raiva popular.

Importa de facto o tema e devem consultar-se os especialistas na matéria: Le Pen e Orbán.

Anónimo disse...

Raiva popular?

Lê-se o das 13 e 22 e lê-se o das 11. Estranho.
Raiva popular só metida naquele apelo ao diabo montado agora por Trump depois de ter dado o passo ao Passos.

Lolol. Importa consultar os especialistas do demónio: Trump, o das das 17 e 15, quiçá le Pen e Orban. Mais claro, o senhor dos Passos, junto com aquele energúmeno do Salazar, que lhes deu a todos guarida ideológica.

António Vaz disse...

E cá está, de novo, o JR com a sua obsessão: sair da UE e enquanto ele espera que os "verdadeiros" nacionalistas, em Portugal, surjam de uma vaga de fundo para ele, como "falsificado" nacionalista poder acompanhar a campanha nacionalista deles e, por fim, quando a extrema-direita for uma ameaça real, desatar a choramingar como os seus "heróis" do «grupo que integra intelectuais como Chris Bickerton, Richard Tuck, Costas Lapavitsas ou Wolfgang Streeck», que «É a indisponibilidade da classe dominante para garantir o Brexit, e não o Brexit em si, que está a gerar a raiva popular.»
Não foi essa «classe dominante» que dominou a opinião pública no debate sobre o Brexit? Não foram eles que prometeram um RU melhor afastado da UE? Não são eles que vendo que desta vez a UE não aceitou as suas imposições de ex-império onde o sol nunca desaparecia, não sabem como resolver o problema?
Ah, e não, o Corbyn não é um traidor que decidiu ceder à minoria "blairista": a vasta maioria dos seus apoiantes é a favor de o RU ficar na UE, tal como a minoria e mais, a sua leitura do artigo do Anthony Wells é típica... usa-a mas não concorda com a sua conclusão! E claro, ela não é da minha responsabilidade!

Anónimo disse...

Ah, já agora o que merece reparo é a chamada de atenção do das 13 e 22 sobre a incapacidade de reproduzir o que o das 11h lê.

Mais tretas para esconder o óbvio?

Saia mais um Trump para ver se é desta

Pedro disse...

É do outro mundo a verdadeira demência senil da esquerda em acreditar que a saída da UE é um triunfo esquerdista.

O brexit está a ser liderado pela extrema direita nacionalista neoliberal.

O brexit é o maior êxito da extrema direita e ainda não perceberam.

Quem está por detrás do brexit não quer regressar ao estado social, quer livrar-se dele.

Por este andar vamos ter um RU tipo EUA do Trump ou Brasil do Bolsonaro e a esquerda não percebe nada.


Isto é de gente doida.

Pedro disse...

Estamos num interregno "á espera do novo" ?

Ó gentes, estamos em pleno triunfo neoliberal, o "novo" que se avizinha é o neoliberalismo nacionalista, tipo liberalismo do Séc.XIX, ainda mais reaccionário, em oposição ao neoliberalismo globalista.

O Trump, o Bolsonaro e o brexit não são triunfos da esquerda, são pregos no seu caixão.

Abram os olhos pelo amor de deus !

Jaime Santos disse...

A saída do RU da UE é um projeto político completamente legítimo, assim como o é o controle da imigração, por exemplo, que não tem que estar associado à xenofobia. Nenhum Partido em Portugal defende uma política de portas abertas em relação a imigrantes de fora da UE, mesmo quando o País precisa deles, e não ẽ isso que faz dos Portugueses xenófobos per si.

Isto dito, o que é completamente demagógico (nem sequer merece o epíteto de populista) é assumir-se que se pode implementar tais medidas sem custos para a população. O NHS depende de mão-de-obra qualificada estrangeira e a agricultura britânica depende da entrada de trabalhadores sazonais, por exemplo. O controle dos fluxos de mão-de-obra não se fará sem custos para o atendimento de pacientes, para o escoamento da produção, etc, etc.

E é isto que nenhuma das partes que defende o Brexit parece capaz de assumir. Que a Democracia implica escolhas, que não trazem necessariamente a felicidade. E que às vezes a escolha é mesmo entre o mau e o péssimo. Aliás, veja-se a resposta de Mogens Peter Carl ao artigo de Larry Elliot para se perceber um pouco do que está em causa: https://www.theguardian.com/commentisfree/2019/apr/05/global-britain-own-trade-deals-mirage

Uma particular história da carochinha é a ideia do Lexit. Corbyn já deve ter percebido a camisa de onze varas em que se meteu quando decidiu desaparecer durante a campanha do referendo, em que participou, com clara reserva mental, em 10 ações de campanha a favor do Remain.

Aliás, eu gostava que o João Rodrigues me explicasse o que é que um programa eleitoral que promete a nacionalização das utilities sem um chavo para tal, a pertença à União Aduaneira com uma palavra a dizer nos futuros acordos comerciais da UE mas estando fora dela (!), e ainda finanças públicas sãs (McDonell converteu-se num falcão fiscal, pelos vistos) tem de Esquerda. É mais um Unicórnio, presume-se que 'red, white and blue', como o Brexit de Theresa May...

Não vai sobrar pedra sobre pedra do Labour depois de um Hard-Brexit e o mais provável é que os Tories sejam capaz de se reagrupar para fazer do RU aquilo que pessoas como Johnson e Rees-Mogg querem fazer dele, uma espécie de Singapura 'On-the-Thames'.

O RU vai concerteza aguentar, já a Esquerda Britânica vai mesmo é ao charco, com projeto nacional ou não... Quem ajuda a libertar os demónios do populismo depois que não se queixe de acabar queimado por eles...

Claro que o João Rodrigues, que não consegue aceitar que outras pessoas de Esquerda não pensem como ele, vai culpar essas pessoas de traição à classe operária e sabe-se lá que mais. De derrota em derrota até à vitória final...

Você perde sempre, porque as pessoas nem querem ouvir falar do que tem para propor, mas antes quebrar que torcer (não se desiste do Lexit, ora bem!).

E se eu pensava que o Labour nunca conseguiria escrever uma bilhete de suicídio mais longo do que aquele programa eleitoral do tempo de Michael Foot, Corbyn está a fazer-me mudar de ideias...

Paulo Marques disse...

«promete a nacionalização das utilities sem um chavo para tal»
O UK vai ficar sem bits para criar a moeda que controla? Muito nos conta.

«ainda finanças públicas sãs»
Se é por aí, nada obriga o UK a criar dívida. O McDonell é um falcão fiscal porque a sua regra nada teria alterado na resposta desastrosa à GFC e ao austeritarismo de Osborne, ao contrário do que ele promove - é que a condição especial tem tão pouco de rigor que nem sequer se aplicaria.

Anónimo disse...

A demência senil da esquerda?

Quem o diz será algum demente senil da direita? Ou um demente senil que não ê carne nem peixe?

Se em vez de insultos gratuitos tendo como pano de fundo a imitação grotesca de um neoliberal a impingir as suas verdades absolutas, este Pedro argumentasse alguma coisinha seria algo mais aproveitável. Ou que percebesse a frase do filósofo italiano também não seria mau de todo.

O que quer o Pedro ? Não se pode afirmar ser pelo brexit sem aparecerem idiotas a insultar quem não cumpre o estipulado da cartilha neoliberal?

E temos que aturar os histerismos de gente que não se assume só pelo facto de não querermos nem senhores feudais nem patrões â força? Ou bolsonaros ou trumps escondidos com o rabo de fora a tentarem vender os seus postulados ideológicos?

Era o que mais faltava

Anónimo disse...

A preocupação de Jaime Santos com a esquerda e o seu futuro no RU é deveras comovente.

Querem ver o que ele dizia sobre Macron e o futuro radioso, não da esquerda, mas sim do centro? Um que estava acima dessas coisas e a quem Jaime Santis cantava hinos de louvor? Um que Jaime santos abraçava e que de esquerda tinha só o olho esquerdo tapado pela venda dos interesses dos banqueiros? Lembram-se da aflição que na altura JS demonstrava pelo PS francês?

Basta de fitas hipocritas. Aqui há uns tempos , antes das eleições, JS dizia exactamente o mesmo do partido trabalhista e do seu líder. Que seriam esmagados pelos Tories e por May. Para seu desespero não o foram. Para seu desespero e de todos aqueles que traindo o seu ideal, se bandearam para os lados dos seus inimigos JS já nem tem a coragem para defender o criminoso de guerra Blair ou a sua terceira via. Fica pelos comentários do género aí em cima espelhados? E pela sua secreta adoração por sacanas daquele calibre?

E não, não adiantam estas cenas macacas de bilhetes de suicídio do Labour. Já o disse e repetiu e anda há anos a dizer o mesmo.
As roupagens com que disfarça o conteúdo não escondem já rigorosamente nada

O povo decidiu e vai continuar a decidir. Não são os interesses particulares de grupo ou de grupelho que vão decidir infinitamente o futuro. Ou não vão ser os interesses dos eurocratas de Bruxelas que podem decidir as coisas até ao findar dos dias.

Sabia que a História ainda não teve um fim?

Para desgosto do 1% que se apropriou da riqueza produzida

Anónimo disse...

E cá está, de novo, o António Vaz com a sua obsessão: ficar amarrado à UE e atirar-se como gato a bofe a quem não lhe segue os predicados ideológicos.

É feio.Até um pouco sujo, sobretudo quando começa a falar num choramingar um pouco néscio e despropositado.

Estas formas de processos de intenção caracterizam uma forma muito pouco honesta de actuar.

Felizmente que há "remain" que não se comportam desta forma

Anónimo disse...

António Vaz é no mínimo incongruente. Todavia o que se realça é a sua incapacidade total de argumentar.

Comprova-o a idiotice de juntar nacionalistas portugueses em torno das palavras de JR. Não os encontra, embora encontre outras coisas, como "democracia, reforma económica radical e internacionalismo". O que lhe desagrada sobremaneira pela clareza com que JR defende os seus argumentos. Pelo que há que colar a JR posições da extrema-direita. Joga no medo e na manipulação.

Com fracos resultados porque apenas expõe a miséria da sua trupe ( entendendo-se por trupe todos os que agem desta forma manhosa). E reforça a enorme diferença, também ética com quem não tem unhas para argumentar

Mas há mais. Toca-lhe a frase soberba aí em cima exposta :«É a indisponibilidade da classe dominante para garantir o Brexit, e não o Brexit em si, que está a gerar a raiva popular.»

Toca-o tanto que não hesita um segundo em partir à desfilada para a sonegação da verdade (o mais correcto seria dizer para a mentira pura e dura). May , Cameron apoiaram o Remain, mas estes dois figurões da política britânica não pertencem, segundo o alto conceito do "europeísta" António Vaz, à classe dominante

O “Remain” ganhou de forma clara na Grande Londres, Escócia e Irlanda do Norte e perdeu no resto do país; a Inglaterra, com a excepção de Londres e de outros centros urbanos, como Manchester ou Liverpool, votou em massa no “Brexit”;
As zonas com maior poder económico votaram no “Remain”, enquanto as zonas com mais problemas económicos votaram no “Brexit”.
As zonas de eleitores trabalhistas votaram a favor do “Brexit”

No RU passa-se uma coisa curiosa de acordo cm a profundidade( manipulação) do pensamento do António Vaz. A classe dominante encontra-se nas zonas mais empobrecidas do RU

E um outro alto representante da classe dominante do RU, George Osborne, ministro da economia da Grã-Bretanha, encarnação simultânea do ancient regime britânico e da máfia da banqueiragem europeia, disse que a saída deixaria um rombo nas contas públicas de 30 bilhões de libras que teria de ser coberto com aumentos de impostos, cortes na saúde, educação e defesa, e anos de políticas de austeridade. Foi chantagem em escala chocante. Silenciada por estes passarões que tudo fazem para impedir a vontade soberana. Também uma análise do Tesouro britânico afirmava que os prejuízos seriam "permanentes" e levariam a uma redução do PIB de 6% até 2030.

(Quanto à UE, a tal que não cede , agora Tusk tirou da gaveta uma extensão longa do artigo 50º)

Que responsabilidades tem quem assim manipula os factos e os dados? Quem mente e aldraba? Quem insulta e calunia?

Francisco disse...

Já agora e apenas para que não passe em claro, confirmando as teses (e são muitas e de diversificadas origens) que identificam o processo de integração europeia como um processo essencialmente opaco e feito atrás dos reposteiros, e, por outro lado, demonstrando uma vez mais, as responsabilidades da social-democracia em putrefacção nessa mesma opacidade, aí está o voto conjunto no Parlamento Europeu,da direita clássica e da tal social-democracia em degenerescência (PS, PSD e CDS) num futuro mercado pan-europeu de planos de pensões (por pressão lobista da americana BlackRock), em substituição dos sistemas previdenciais públicos, os quais têm constituído um dos garantes do Estado social na tal visão de um sistema de amparo e bem-estar do berço até à cova. Para quem ainda alimenta ilusões sobre o papel histórico destas forças intra-sistemáticas, a evidência dos factos aí está todos os dias, a trazer à superfície a nudez crua da verdade.

Aónio Eliphis disse...

O valor que o salário mínimo real tem em 2017 (€535, acerto IPC, base 2011), é 26 porcento superior ao valor real que tinha em 2002 (€424, acerto IPC, base 2011), data da entrada na moeda única; já o salário mínimo real em 2002 (€424), data da entrada na moeda única, é 21 porcento inferior ao valor real que tinha em 1975 (€535, IPC, base 2011). E qual a diferença entre estes dois períodos? A divisa! De referir que o índice IPC faz referência ao Índice de Preços ao Consumidor e tem em consideração o cabaz de produtos e serviços do cidadão médio. Logo, se há pessoas que mais beneficiaram com o Euro, indubitavelmente que foram os assalariados e pensionistas portugueses, devido à estabilidade da divisa.

De facto, é interessante denotar que a esquerda junta-se ao patronato na questão do Euro. Que as saudades que o patronato e o estado têm da inflação. Os professores protestam, os sindicalistas esperneiam e os enfermeiros aglomeram-se? Faça-lhes a vontade, diria Mário Soares ao Governador, que o Banco de Portugal imprime mais umas notas. A título de exemplo, para que possamos observar as maravilhas que o Escudo fazia pela "paz social", consideremos o ano de 1984. Em 1984 os aumentos salariais foram de 15% (viva o socialismo!), mas a inflação nesse mesmo ano, que o INE só contabilizou no ano seguinte foi de 30% (não digam nada a ninguém que ignorância é felicidade e o mais importante mesmo é a paz social). Em relação à dívida, que de facto aumentou substancialmente no governo Sócrates, fomos nós voluntariamente, que perante o crédito barato proporcionado pelo Euro, a contraímos. Ninguém nos impôs a dívida! Contraímo-la voluntariamente!

Unknown disse...

«na tal visão de um sistema de amparo e bem-estar do berço até à cova». É isso mesmo aí...

Anónimo disse...

Aonio eliphis, o nosso conhecido comentador multifunções em tudo o que é caixa de comentários, aficcionado dilecto do euro e activista fundamentalista religioso contra a interrupção voluntária da gravidez "infanticídios", dirá irritado) teima em mostrar pela enésima vez o quão agradecidos os pensionistas e os assalariados deveriam estar face ao euro

O pior é que estes não conseguem ver as histórias da carochinha e mostram a sua desconfiança perante estas pantominices. Pantominices tão de fiar como este personagem- o aonio eliphis pimentel ferreira - que andou também a tentar demonstrar que Passos foi o campeão no combate ao desemprego, que o roubo a salários e pensões foram uma boa coisa e que a liberalização dos despedimentos é coisa a seguir por todos os pulhas, perdão, por todos os governos neoliberais mundiais

Tudo coisa a favor dos assalariados e dos pensionistas, claro

Ora para farsantes deste quilate já demos o que tínhamos a dar, pelo que só resta ao aonio eliphis pimentel ferreira voltar a colocar a máscara com que tenta passar as suas aldrabices de baixo coturno

Anónimo disse...

E aldrabices porquê?

Porque as tretas sobre os índices PSD, perdão, IPC, mais o cidadão médio e a indubitabilidade dos beneficiados já foram bastas vezes desmontadas e postas a nu. Chover no molhado já não dá

Mas dá continuar a desmascarar a má fé do aonio eliphos pimentel ferreira. Este, com aquele seu espírito de chico-esperto, tenta ultrapassar a esquerda, como um Durão Barroso nos idos tempos do esquerdismo.

Eis a frase soberba "a esquerda junta-se ao patronato na questão do Euro"

Não dá. O riso contagia o debate. A esquerda e o patronato juntos à esquina na questão do euro? Sério? A tocar concertina e a promover o euro? A cantar o sol-li-dó e a combater o euro? O euro, a esquerda e o patronato?

Tema com toda a certeza interessante para debater se este não fosse um nado-morto.

O pobre aonio eliphis pimentel ferreira acabou de cometer um infanticídio.

Anónimo disse...

Felizmente as cenas macacas do sr Aonio não acabam aqui, "na esquerda, no patronato e no euro".

Seguem-se agora as saudades ( sic ) do "patronato e do estado". Ao que parece pela "inflação".

Desapareceu a "esquerda" e o "euro". Aparece agora um novel personagem e um novo alvo.

É mesmo real. É o aonio eliphis a fazer aquilo que ele acabou de dizer: a espernear para ver se vende o seu peixe pafista.

Peixe que tem um outro ingrediente. Parece que em 1984 segundo os cálculos do Aonio, os aumentos salariais foram de 15%. W Aonio acrescenta apressado e de forma um pouco histriónica: "viva o socialismo!"

Acontece que à data governava o IX Governo Constitucional, que tomara posse a 9 de junho de 1983, chefiado por Mário Soares e constituído por uma coligação pós-eleitoral entre o Partido Socialista e o Partido Social-Democrata.

Quem acha que a governança do bloco central é "socialismo"? Só um arruaceiro de extrema-direita, o JMT, o David Dinis, o joão pimnetel Ferreira, o tipo do Chega ou um escriba do Observador

Anónimo disse...

Quanto "à ignorância ser felicidade e o mais importante mesmo é a paz social" estes são tópicos que devem nortear a vida privada do sr aónio e nos quais acho que não se deve meter a colher.

Quanto à dívida, que o aonio diz que fomos nós (?) quem a contraiu voluntariamente, bom, isso são estórias da carochinha que fazem parte da propaganda passista austeritária e nos quais já se meteu abundantemente a colher.


Paulo Marques disse...

Falta ao Aónio fazer as contas à taxa de desemprego "estutural" e à falta de tecto e 3 refeições por dia, mesmo com os períodos viciados que escolheu, mas pronto, se o homem pode ir aos Alpes uma vez por ano, vale tudo a pena.
Claro que o crédito privado nada tem a ver com a desregulação financeira na Eurolândia, é só mera coincidência, resta saber se Sócrates também tem culpa nos restantes países.

Pedro disse...

Ao anónimo de extrema esquerda.

"Argumentar" ????

Vocês ainda precisam de argumentos para se convencerem que os maiores apoiantes e causadores do brexit, como Trump, Bolsonaro, Farage, Bóris etc, são a nova extrema direita ?

E acham mesmo que uma sociedade ultra-nacionalista criada por esses senhores não ter e até reforçar imenso os tais "senhores feudais e patrões â força" ?

É preciso explicar o que vai acontecer ?

É preciso um desenho ?

Bolas, a esquerda ainda é pior do que eu pensava...

Aónio Eliphis disse...

Paulo Marques

Dos países da Eurolândia, só três faliram: Irlanda, Grécia e Portugal!

Há mais fome hoje, ou antes de 2002?

Há mais indigentes hoje, ou antes de 2002?

Aónio Eliphis disse...

Pedro

Foram os comunistas que, parcialmente, contribuíram para a ascensão do nazismo. Para eles, não havia diferença entre nazis e social democratas, era tudo obra da burguesia capitalista. Já para não mencionar o famoso pacto germânico-soviético assinado antes da guerra.

Anónimo disse...

Este Pedro assim com este estilo de caceteiro esquece-se de pedir desculpa pelos insultos que debita

Tal como Bolsonaro, Trump e restante coruja da extrema-direita.

Será preciso um desenho para lho explicar mas francamente não estou para aturar ultra-nacionalistas nem europeístas malcriados ao serviço dos senhores feudais e patrões.

E ele é livre de se filiar onde quiser e deixar-se desses arrufos de pretendente não correspondido da esquerda ou de qualquer dos afectos pelos quais suspira

Anónimo disse...

Faliram?

Portugal faliu? Tal com faliu a capacidade de resposta do aonio eliphis perante a denúncia das suas próprias alarvidades?

Anónimo disse...

Foram os comunistas ?

Tal como foram os comunistas os responsáveis pelo silêncio comprometido do aonio sobre a denúncia dos disparates que andou a debitar?

Há pouco era a esquerda, os patrões e o euro todos irmanados para ver se colava a propaganda â durão Barroso

Agora é o pacto germano-soviéticos para produzir mais salivação pro austeritarios?

Ó homem, não fuja, não se esconda atrás dos soviéticos nem demonstre que está até à medula comprometido com Passos.

Já vimos poltrões mais corajosos que não fogem para tretas que já foram aqui tantas vezes debatidas

Ê uma questão de renovação de votos , Lolol?

Francisco disse...

A oportunidade de uma publicação, medir-se-á também, provavelmente, pelo número de visitas e comentários que suscita. Nesse sentido, o João Rodrigues está concerteza de parabéns, já que trouxe a lume temas candentes e empolgantes. Já produzi um breve comentário, mas motivado também pelo muito que tem sido dito e escrito (às vezes num tom exaltado), ainda aqui regressei para partilhar publicamente uma reflexão que sintetizo do seguinte modo. No desenvolvimento da sua conhecida teoria de um sistema-Mundo, I. Wallerstein antecipa o fim do sistema capitalista, pela circunstância muito concreta de lhe ser impossível identificar mecanismos similares aos utilizados noutras épocas históricas, capazes de garantirem a sua reprodução metabólica. Como é também sabido, Wallerstein não é propriamente um Marxista (recusa aliás a ideia de que os sistemas de Leste constituíssem experiências de socialismo real, já que no seu dizer não se encontravam fracturadas as estruturas capitalistas de suporte, constitutivas precisamente do sistema-Mundo dominante), logo, face ao seu posicionamento, temos que o afastar de alegações maniqueístas que por vezes contaminam o debate.
Por outro lado, não sendo um aderente incondicional das teses de Wallerstein (por razões cujo detalhe aqui não caberia), não deixo de as ponderar, reavivadas nomeadamente face aos recentes mecanismos ideológicos que têm sido tornados públicos e que visam preparar as massas de cidadãos anónimos para uma nova crise cíclica do sistema capitalista (os alertas do FMI não têm concerteza outra leitura possível), bem como para o aprofundamento da pobreza, da insegurança e da desigualdade social, acompanhadas de cada vez menor e mais assistencialista resposta do ainda chamado "Estado social" (numa visão retrógrada, em que a desmercadorização do indivíduo é substituída pela "sopa dos pobres"). É neste sentido que surgem agora as conclusões da OCDE quanto ao futuro da mirífica (e mitificada, durante décadas) "classe média", bem como dos jovens (essa amálgama sociológica absolutamente conveniente, que junta no mesmo patamar o filho do patrão e o filho do empregado), condenados a um futuro incerto e seguramente menos confortável que o dos seus pais e avós. Ora, é neste contexto de fuga para a frente do sistema capitalista hoje absolutamente hegemónico, que tem que ser posicionada a UE, as suas instituições e o seu papel enquanto mecanismo de limitação de democracia e da soberania nacionais, em nome de um (mais uma vez) mitificado "interesse comum". A perda de democracia numa primeira fase (com o apoio implícito da extrema-direita e das suas posições, garantido através do bloco ideológico e financeiro de suporte) e o lançamento de intervenções militares em grande escala, com a consequente destruição de capital, são as portas de saída mais viáveis para uma crise que sendo do sistema capitalista é uma crise mundial, mas que tem na União Europeia uma tradução absolutamente evidente. Acreditar por conseguinte que os garantes desta arquitectura e das suas sistemáticas derivas para o "aprofundamento" (capazes de escandalizar até um social-democrata como Pierre Manent, como deu conta na sua "A razão das naçöes: reflexöes sobre a democracia na Europa"), são os mesmos que lhe vão modificar a essência, é como acreditar que a galinha é quem melhor pode tomar conta do galinheiro.

Anónimo disse...

Desculpem está intromissão

E Já para não falar no famoso acordo de Munique entre o RU, os nazis alemães, os fascistas de Mussolini e a França, numa panelinha feita para servir os interesses nazis e das potências citadas e antes do referido acordo germano-soviético.

Oh Aonio será possível que pense que isto aqui é o quartel general liberal ? Não se lembra das ligações entre os liberais e os nazis? Dos elogios dos liberais aos fascistas? De ter andado com o Mises na boca e do Aonio ter batido em retirada quando confrontado com o palavreado do Mises? Mises que também apadrinha Bolsomaro e o João Pimentel Ferreira?

Isto anda tudo ligado. Tanto como o esforço do Aonio para vender Passos e os seus patrões

São os patrões o euro a esquerda e o pacto

(Qual pacto? Não percam as cenas dos próximos capítulos )

Pedro disse...

Caro anónimo de extrema esquerda.

Pedir desculpa ? Insultos ?

Apenas fiz o único diagnóstico possível de esquerdistas que dão saltinhos de alegria e proclamam uma grande vitória da esquerda o brexit do Farage e do Bóris Johnson, apoiados pelo Trump e o Bolsonaro.

É um pouco como se os judeus tivessem celebrado em 33 a vitória eleitoral do Hitler, como uma grande vitória para a comunidade judaica.

Demência é a única palavra que descreve esta situação ridícula.

Acrescento que isso já não vai lá só com comprimidos - recomendo choques eléctricos, mangueiradas de água gelada e uma lobotomia á antiga maneira, com remoção de pelo menos 80% da massa encefálica. A que pelo visto não dão utilidade.

Pedro disse...

Caro anónimo de extrema esquerda.

Mais uma prova que eu usar a palavra demência não é insulto, mas diagnóstico.

Na sua resposta você chama-me, ao mesmo tempo, de europeísta e de nacionalista anti-europeísta.

O amigo extremista não tome os comprimidos que ainda acaba a fuzilar os seus camaradas do comité central como lacaios do capitalismo.

Já houve precedentes.

Muitos.

Pedro disse...

Caro Aónio.

É verdade.

Os comunistas recusaram-se a apoiar a social democracia contra os nazis, contribuindo para a vitória de Hitler.

Fizeram tudo para derrubar a social democracia, chegando a aliar-se ao nazismo em greves, iniciativas parlamentares e até ataques de milicias paramilitares comunistas contra comícios social democratas..

Foram eles que estupidamente cunharam o termo social-fascista, para caluniar os pobres social democratas de Weimar.

Isto de chamarem fascista a toda a gente faz-lhes perder completamente a noção das coisas.

Assim como não conseguiram ver a diferença entre o Hitler e a social democracia, também agora não conseguem perceber que quem está a guiar o brexit são "Bolsonaros" on the Thames...

Ainda não perceberam que a "Singapura on the Thames" sonhada pelos brexiters não é o paraíso socialista, é a radicalização do neoliberalismo.

Acho que não adianta tentar explicar. Este pessoal é tão limitado e fixado no seu mundinho virtual que não tem qualquer noção da realidade.

Para eles somos todos fascistas, machistas, racistas, etc, etc.

O Hitler ou o Attlee para eles é tudo a mesma coisa…

Pedro disse...

Caro nónio.

Não foram só esses países.

Malta também foi á bancarrota.

E a Espanha só não foi porque teve a inteligência de aceitar o programa "discreto" que para nós vinha escondido no pec 4 e que o Passos fez o favor de sabotar, lançando o país no buraco.

E se a Espanha tivesse tido o seu Miguel de Vasconcelos, perdão, o seu Passos Coelho, que tivesse sabotado o programa de ajuda da comissão e obrigado a chamar a troika, ia mesmo á falência.

E a seguir era limpinho, ia a Itália.

E a seguir a França.

E a seguir… Consegue adivinhar ? O país onde vive a gorda que manda na europa.

Foi por isso que os porcos dos alemães finalmente decidiram "ajudar" depois de terem deixado deliberamente a crise alastrar pela europa.

Finalmente perceberam…

Neoliberal é assim como os nossos amigos da extrema esquerda, muito casca grossa e só percebem as coisas in extremis, quando já está tudo lixado.

Quando percebem.

Anónimo disse...

https://www.zerohedge.com/news/2019-04-04/brexit-people-have-spoken-bastards

Anónimo disse...

Ahahaha

E a propósito de pactos...

Mais um, como se previa. O pacto do neoliberal Aonio eliphis joão pimentel ferreira com o pedro, um que manifesta uma ignorância profunda misturada com o seu ódio de classe a quem trabalha

O lumpen do proletariado é assim,lolol. Até querem replicar os métodos dos nazis nos campos de concentração mediante choques eléctricos e comprimidos.

Ó pedro, obrigado pelo assinatura do seu auto-retrato.

Anónimo disse...

Vamos então ao diagnóstico do pedro.

É do outro mundo a verdadeira demência senil do pedro em acreditar que a permanência na UE é um triunfo esquerdista.

O remain está a ser liderado pela extrema direita nacionalista neoliberal.

O remain é o maior êxito da extrema direita e ainda não perceberam.

Quem está contra o brexit não quer regressar ao estado social, quer livrar-se dele.

Por este andar vamos ter uma UE tipo EUA do Trump ou Brasil do Bolsonaro e os que não carne nem peixe não percebem nada.

Anónimo disse...

A simpatia do pedro pelos métodos dos nazis não se fica pelos choques eléctricos mas prolonga-se até à tortura e à ablação cirúrgica. Sintomático

Mas é dolorosa a exponencial manifestação de calinadas do próprio pedro.

Ou talvez não. Talvez seja uma oportunidade a não perder para nos rirmos a bom rir


(Ah, já agora

"francamente não estou para aturar ultra-nacionalistas nem europeístas malcriados ao serviço dos senhores feudais e patrões. "

O pedro não percebeu que cabe a ele escolher a carapuça que quer enfiar. Se ultra-nacionalista, se europeista malcriado ao serviço dos senhores feudais e patrões.

É fácil, lololol. Nem devia ser preciso explicar. )

Emigrante 2013 disse...

Caro Francisco.
No último parágrafo onde escreveu : " é como acreditar que a *galinha* e quem melhor pode tomar conta do galinheiro" , talvez tenha trocado "raposa" por "galinha".
Peço desculpa se me enganei.

Anónimo disse...

"O burburinho em torno do Brexit demonstrou amplamente as tácticas usadas pelo referendo perdedor pós-2016. Não parece haver nenhum truque sujo que o PTB e seus idiotas úteis não empregarão em sua campanha em curso para manter o Reino Unido na prisão da UE e manter o navio afundado da UE à tona.

A campanha contra-revolução continha 4 segmentos distintos, mas interconectados.

Medo do projeto : isso foi usado com sucesso no referendo sobre a independência escocesa e foi lançado novamente numa tentativa de reverter o voto. Após o resultado da votação de Leave, a mídia imediatamente entrou em (histérica) com os seus contos de desgraça e caos sobre o colapso "inevitável" da economia do Reino Unido. Visões foram evocadas de prateleiras vazias de super-mercado, desemprego em massa, fuga de capitais, tumultos de alimentos, etc. O fim da civilização como a conhecemos. Um exemplo notável de conjectura e alarmismo é apresentado como "factos" duros.

Desinformação : Os "especialistas" da classe política e dos meios de comunicação asseguraram-nos que a vida na UE era maravilhosa e cheia de promessas, e se apenas lhe dessem um pouco mais de tempo, ela se tornaria um verdadeiro Shangri-la.

Entre no estágio à esquerda :os grandes e os bons da pseudo-esquerda, o establishment social-democrata, esmagadoramente no caso do Partido Trabalhista, que nos assegurou que a UE poderia ser transformada - quando todas as evidências apontavam o contrário - e se tornasse um instrumento de progresso, prosperidade e iluminação. Esta política recebeu uma exposição mais ampla com Diem 2025, a ideia de um Yanis Varoufakis. Segundo a teoria, os estados-nação não mais existiam e as reformas deveriam começar no nível supranacional. Mas, na verdade, o estado-nação é precisamente a arena na qual a política significativa pode e acontece. De acordo com a escola Remain and Reform, aparentemente precisamos de uma estratégia supranacional em toda a Europa - baseada em que políticas exactamente? Devemos supor, de acordo com a linha partidária, que o Estado-nação está morto ou morrendo, sendo este um artigo de fé da esquerda globalista e do Consenso de Washington. Estranhos companheiros de cama?

Confusão : Quando a população se abrandou e se surpreendeu com a ofensiva de propaganda ininterrupta da mídia - privada e estatal - eles tendem a optar pelo status quo. Apegando-se à ama com medo de algo novo e não testado. Uma segunda votação foi agora debatida pelo PTB, esporadicamente designada como o voto dos povos, como se o primeiro referendo de alguma forma não fosse - e isso foi massivamente endossado pelos membros do Partido Trabalhista e praticamente universal pelo PLP. Ergo, a política dos "internacionalistas de esquerda" é, entre outros, "fortalecer a democracia" - todos muito nobres.

Anónimo disse...

No entanto, a questão crucialmente importante do tripé de política neoliberal: as três liberdades de movimento - capital, trabalho, mercadorias - permanece em vigor, a mudança política não ocorrerá. E desde que a infra-estrutura institucional do capitalismo globalizado - o FMI, a OMC, o Banco Mundial, a UE - esteja supervisionando e permitindo que o projeto neoliberal da UE continue, a mudança econômica e política não aconteça.

Não são as algemas do nacionalismo que dão origem à monstruosidade burocrática que é a UE, mas precisamente o oposto. Os imperativos neoliberais das fronteiras abertas, liberalização dos mercados de mercadorias, liberalização das contas de capital, abandono dos controles cambiais, mercados de trabalho flexíveis e liberdade de movimento do trabalho, fornecem a sustentação teórica e política de toda a estrutura. A menos que esses obstáculos políticos / ideológicos sejam abordados, o status quo continuará e continuará a se deteriorar.

Em termos de construção de alianças, a convergência política entre Estados não pode ser construída a nível regional (por exemplo, a UE) ou, menos ainda, a nível global, mesmo que não seja alcançada em primeiro lugar ao nível das nações. Porque, gostemos ou não, as nações definem e administram realidades e desafios concretos, e é somente nesses níveis que as mudanças no equilíbrio social e político das forças em proveito das classes populares ocorrerão ou não. Mudanças nos níveis regional e global podem refletir os avanços nacionais e, certamente, facilitá-los - mas nada mais. Em suma, a mudança é de local para nacional e, finalmente, para supranacional, e não o contrário.

Anónimo disse...

A fim de impedir a marcha progressiva do neoliberalismo globalista, os governos e os estados devem recuperar o controle de suas economias e políticas.Não há um caminho único para alcançar este objetivo crítico, mas sem ele a cooperação hemisférica permanecerá pouco mais do que um floreio retórico vazio. Além disso, em toda parte, os eleitorados estão procurando que os governos sejam um contrapeso às corporações livres. É essa percepção intuitiva que refina os mercados que ocuparão cada vez mais o centro do palco entre o pró e o anti-na próxima década. Para os movimentos político-sociais, o Estado-nação continua sendo o instrumento escolhido para a organização da sociedade. Não pode ser de outra maneira. Por mais que as instituições sociais tenham que se adaptar às novas pressões globais, o que não está em dúvida é que o Estado-nação continua sendo o ponto crucial para os movimentos de busca de igualdade em todo o mundo.Eficiência, lucratividade e competitividade não conquistaram os corações e mentes dos povos de todo o mundo, nem são propensos a fazê-lo; precisamente o oposto de fato.

A reforma da UE, que eu entendo ser o objetivo da campanha da facção esquerdista pró-UE alinhada, não leva em consideração o fato de que a UE não pode ser reformada, já que toda a sua estrutura ideológica é construída sobre suposições tecnocráticas neoliberais. o que pode ser claramente identificado nos sistemas de crenças interiores da burocracia e, conseqüentemente, a prática diária e as deliberações de instituições internas explicitamente projetadas em um modelo neoliberal e cimentadas por estatutos legais tornaram essas mudanças impossíveis.

Pedro disse...

Ao anónimo de extrema esquerda.

Sim, fazer de palhacinho é o que faz de melhor.

Só se esqueceu de me chamar fascista.

É um must da extrema esquerda desmiolada.

Entretanto, qualquer pessoa inteligente percebe que os valores esquerdistas tanto podem ser defendidos tanto dentro como fora da UE.

A UE é neoliberal pela mesma razão pela qual todos os países que a compõem o são, porque os europeus votam maioritariamente em partidos neoliberais - com um pequeno interregno para a Grécia.

Se os europeus votarem maioritariamente na esquerda, os seus representantes na UE passam a ser de esquerda e a UE torna-se esquerdista.

Só um completo idiota pode esperar que só por se sair da UE vai fazer as pessoas começarem milagrosamente a votar na esquerda em que não votavam antes.

Antes de pertencermos á UE os portugueses votavam esquerda ?

Viu-se nas eleições de 75 em diante, com o PC a apresentar "esmagadores" 12%…


Actualmente só o PSD deve ter mais votos que o PCP e o bloco juntos.

Se não têm inteligência, ao menos puxem pela memória.

Claro que não estou á espera que você perceba nada do que eu disse, isto é só um exercício de estilo.

Pedro disse...

Ao anónimo de extrema esquerda.

Os brexiters, comandados pela extrema direta do ukip ganharam por uns 3%, o que não representa nada.

O "povo" falou o tanas, povo está dividido e são praticamente tantos a querer sair como a querer ficar.

E grande parte dos que votaram para sair fizeram-no por ódio nacionalista, quando não racista, contra os imigrantes.

É um triunfo do caraças para a esquerda.

Ainda hei-de ver o amigo esquerdista desmiolado a apoiar a alt rigth inglesa.

Ah, tinha-me esquecido que já apoia… Apoia incondicionalmente o brexit tal como eles...

Anónimo disse...

Continua-se a demonstrar o diagnostico do pedro:
Ao anónimo do nem carne nem peixe, o pedro

Sim, fazer de palhacinho é o que faz de melhor.Só se esqueceu de me chamar comunista.É um must da extrema direita desmiolada.Entretanto, qualquer pessoa inteligente percebe que os valores de direita não são valores-A UE é neoliberal pela mesma razão pela qual todos os países que a compõem o são, porque os europeus votam maioritariamente em partidos neoliberais - com um pequeno interregno para a inteligência do pedro com o interregno da Grécia.Se os europeus votarem maioritariamente na esquerda, os seus representantes na UE passam a ser de esquerda e a UE torna-se esquerdista.( não se riam por favor). E se votarem, nos ditos nem carne nem peixe passam a ser uma coisa assim ...assim

Só um completo idiota pode esperar que só por se sair da UE vai fazer as pessoas começarem milagrosamente a votar no pedro em que não votavam antes.

Antes de pertencermos á UE os portugueses votavam no pedro ?

Viu-se nas eleições de 75 em diante, com o nem carne nem peixe a apresentar "esmagadores" 0.000000002%…

Anónimo disse...

"o anónimo de extremo peixe.Ou da extrema carne. O pedro.

Os brexiters, comandados pela extrema direta ( isso ,isso) do pedro ( ganharam por uns 3%, o que não representa nada.(ahahah, brilhante estes conceitos democráticos de tipos que exigem mutilações cerebrais, vulgo verdugos)

Porque o povo" falou o tanas, povo está dividido e são praticamente tantos a querer sair como a querer ficar.Pelo que quem deve ganhar foi quem perdeu. Continua brilhante, o pedro. À pedro

E grande parte dos que votaram para sair fizeram-no por ódio nacionalista, quando não racista, contra os imigrantes.E por isso os votos do pedro devem ser retirados porque ele vota sem se assumir.
É um triunfo do caraças para o pedro.

Ainda hei-de ver o amigo do pedro desmiolado a apoiar a alt rigth inglesa.A alt right dinamarquesa. A portuguesa. e sabe-se lá que mais.

Ah, tinha-me esquecido que já apoia… Apoia incondicionalmente o remain tal como eles...


Pedro disse...

Agora pensa que a alt right apoia o remain ?

A esuqerda está cada vez mais idiota.

Bem, pela conversa toda, repetir o que os outros dizem mas ao contrário, etc, comprova-se isso.

Sim, sou independente.

A razão pela qual não sou de esquerda é porque teria vergonha que me identificassem com anormais como você.

Anónimo disse...

Este pedro defende a submissão das sardinhas enlatadas.

Foi por isso que Sergio Godinho lhe dedicou de antemão esta canção:

"Mais vale ser um cão raivoso
que uma sardinha
metida, entalada na lata
educadinha
pronta a ser comida,
engolida, digerida
e cagadinha
Mais vale ser diferente da sardinha
um cão raivoso que sabe onde ferra
ferra fascistas e chama-lhe um figo
olhos atentos e patas na terra."



Pedro disse...

Ser anti-neoliberal globalista é ser pró-Trump necessariamente ?

Quem é que disse isso ?

Você é um poço sem fundo de parvoice.

Deve ser por isso que não percebe que o socialismo tanto pode ser globalista como nacionalista e que a UE é apenas um projeto equivalente à URSS ou aos EUA ou Federação russa. Tanto pode ser de esquerda como de direita dependendo das forças dominantes no momento.

É neoliberal porque os países que a compõem são neoliberais e já eram antes da UE existir.

Se a UE acabasse hoje os países que a compõem continuavam a ser neoliberais, porque quem manda na UE são os líderes dos países que a compõem, a UE não é uma força extra-europeia, é dirigida pelos líderes das nações europeias.

Se a UE deixasse de existir a Merkel ou o Passos deixavam de ser neoliberais ? Que palhaçada.

E as pessoas deixavam de votar neles ? Foi a UE que nomeou a Merkel ou o Passos ? Outra palhaçada.

Quem nomeou os governantes neoliberais que dominam a UE foi o eleitorado dos países que a compõem, com a curta excepção da primeira fase do siriza.

Quanto ao brexit é maoritariamente controlado por pessoas como Farage, que se identificam com o neoliberalismo nacionalista ainda mais reacionário e conservador e já agora anti-esquerdista que a UE.

Se o brexit estivesse a ser controlado por um movimento anti-neoliberal que pretendesse salvar o estado social, era uma boa razão para enfrentar a UE.

Mas não está. Está a ser dirigido por equivalentes europeus do Trump e do Steve Bannon, que pretendem instalar um neoliberalismo ainda mais radical do que o da UE.

Seria como se o CDS se aliasse ao PNR para sair da UE para construir um estado neoliberal ainda mais radical do que a UE.

Vocês apoiavam isso ?

Não responda a isto que até me envergonha de andar a votar em vocês.

Anónimo disse...

Ser anti-neoliberal globalista é ser pró-Trump necessariamente

Quem é que disse isso ? O pedro

O pedro é um poço sem fundo de parvoice.

Deve ser por isso que não percebe que o neoliberalismo tanto pode ser globalista como fascista e que a UE é apenas um projeto equivalente à URSS ou aos EUA ou Federação russa ou qualquer agremiação neoliberal. Tanto pode ser de esquerda como de direita ou doe tipos que não são nem carne nem peixe para esconderem o que de facto são

O pedro é neoliberal porque vive num país que o é. Já seria antes da UE existir
Se a UE acabasse hoje o pedro ficava órfão e viria choramingar para aqui que o comunismo é que tinha dado cabo da UE e que ele, pedro, já estava arrependido de ter dito tanto mal dos neoliberais. Era para disfarçar, claro.

Anónimo disse...

(Interregno para a incontida gargalhada:

"porque quem manda na UE são os líderes dos países que a compõem, a UE não é uma força extra-europeia, é dirigida pelos líderes das nações europeias."

O pedro será uma força extra-europeia? Hum, acho que é mesmo aquilo que é)

Anónimo disse...

Continuando :

Se a UE deixasse de existir a Merkel ou o Passos ou o pedro deixavam de ser neoliberais? Que gargalhada. Perdão, que palhaçada

E as pessoas deixavam de votar neles ? Foi a UE que nomeou a Merkel ou o Passos ou o pedro ? Outra gargalhada. A UE só nomeou o pedro para fazer estas figuras
Quem nomeou os governantes neoliberais que dominam a UE foi o eleitorado dos países que a compõem, e o pedro, com a curta excepção da primeira fase do siriza. Temos assim a primeira fase do Syriza em que o eleitorado nomeou um governo que não era neoliberal ,mas que afinal o foi. Essa não conta porque foi curta e o governo passou a ser neoliberal mesmo que o eleitorado tenha votado curto, perdão, não neoliberal

Anónimo disse...

A gargalhada continua:

Quanto ao brexit é maioritariamente controlado por pessoas como Farage, que se identificam com o neoliberalismo nacionalista ainda mais reacionário e conservador e já agora anti-esquerdista que a UE. E o pedro faz birra. Porque queria ser o farage, mas um farage neoliberal. E anti-esquerdista. Como o pedro. E o farage . E a UE

Se o brexit estivesse a ser controlado por um método anticoncepcional como por um movimento neoliberal que pretendesse liquidar o estado social, era uma boa razão para enfrentar a UE. Por isso é que o pedro apoia a UE. E lhe dá ganas contra quem não lhe segue os passos. Neoliberais? Anti-brexit? Anti-comuna?

Mas não está. Está a ser dirigido por equivalentes europeus do Trump e do Steve Bannon e do pedro que pretendem instalar um neoliberalismo ainda mais radical do que o da UE. São uns mauzões, se não seguirem os mandamentos do pedro. Sobre o brexit. Sobre os nazis. Sobre os neoliberais. Sobre os comunistas. Sobre a esquerda. Tal como trump, bannon. E o pedro

Seria como se o CDS se aliasse ao PNR para sair da UE para construir um estado neoliberal ainda mais radical do que a UE.Porque a UE é um estado. Neoliberal.Mas ainda podia ser mais neoliberal. O estado ou a UE que afinal não é um estado? E tivéssemos que ouvir o pedro babar-se de ódio contra a esquerda e contra os comunistas para louvaminhar um estado neoliberal que é ou deixa de o ser.

O pedro apoiava isso ?

Não responda a isto que o pedro até se envergonha de andar a votar em si próprio.Nos neoliberais? Nos fachos? No trump? No banner? Nos sociais-democratas?

Mas que raio temos nós a ver com os votos do pedro e com estas palhaçadas do pedro a mercadejar votos desta forma idiota?

Anónimo disse...

O pedro não quer que lhe respondam ?

O pedro só quer fazer estas figuras que faz.

E sobretudo esconder o que lhe vai na alma. Passa-se a citá-lo:

"Acrescento que isso já não vai lá só com comprimidos - recomendo choques eléctricos, mangueiradas de água gelada e uma lobotomia á antiga maneira, com remoção de pelo menos 80% da massa encefálica. A que pelo visto não dão utilidade."

À antiga,como os nazis?

Pedro disse...

Que palhacinhos.

Se não ligam ao que eu digo para quê que me responder três vezes a cada texto meu ?

E votar na esquerda é ser apoiante do Passos e do Trump ?

Sim, é obvio que me faz nojo votar em palhaços como vocês.

Mas faço-o precisamente por neste momento considerar o Passos ou o Trump mais perigosos.

Claro que ao vosso nível animalesco isto é tudo igual. Quem não debitar exatamente a propaganda do partido é "fascista".

É assim que os imbecis dos comunistas não conseguiram descobrir que o Hitler era pior do que a social democracia de Weimar até ao momento em que ele os meteu em campos de concentração.

É assim que hoje não conseguem perceber que neoliberais nacionalistas como Farage, Steve Bannon ou Bolsonaro são muito piores que neoliberais globalistas mais moderados como António Costa ou até como Merkel.


Os imbecis da extrema esquerda estão a fazer exatamente o que fizeram em Weimar, abrir as portas á extrema direita.

Dizem que os extremos se tocam.

Em termos de obtusidade as caixas de comentários provam-no bem.

Anónimo disse...

Pedro dirá:

"Se não ligam ao que eu digo para quê que me responder três vezes a cada texto meu ?"

Pedro é afinal um provocador. Não se podem deixar os provocadores em paz

Um provocador neoliberal e passista. Não passa.

Anónimo disse...

Pedro dirá:

"E votar na esquerda é ser apoiante do Passos e do Trump ?"

Pedro vota em Passos. E de cada vez que fala na esquerda é para exprimir o seu ódio

Até nesta sua frase:
"Sim, é obvio que me faz nojo votar em palhaços como vocês"
Revela duas coisas.
Que considera que votar na esquerda é um nojo. Que ele próprio se assume como nojento

Anónimo disse...

Choramingará pedro:
"Claro que ao vosso nível animalesco isto é tudo igual. Quem não debitar exatamente a propaganda do partido é "fascista""

Animalesco é o joão pimentel ferreira mais o seu amigo Nuno Oliveira

Fascista ainda ninguém o apelidou

Anónimo disse...

Dirá pedro

"É assim que os imbecis dos comunistas não conseguiram descobrir que o Hitler era pior do que a social democracia de Weimar até ao momento em que ele os meteu em campos de concentração"

E diz mais:

"É assim que hoje não conseguem perceber que neoliberais nacionalistas como Farage, Steve Bannon ou Bolsonaro são muito piores que neoliberais globalistas mais moderados como António Costa ou até como Merkel"

Repare-se:
Pedro não vota nos neoliberais. Até vota na esquerda,segundo afirma

Mas aparece aqui a defender Merkel, uma muito conhecida dama neoliberal. Desta forma tão prosaica.


Votará agora em Merkel . Em Passos. Tudo porque ao contrário dos imbecis dos comunas viu que o perigo afinal não é o neoliberalismo globalista. O tal neoliberalismo que ele passou o tempo a esconjurar


O perigo é o neoliberalismo nacionalista: como Farage. Ou Bolsonaro. Ou bannon

Classificar farage como neoliberal só mesmo de um aldrabão. Classificar bolsonaro ou Steve Bannon, idem idem, só mesmo do mesmo aldrabão. Os últimos são simplesmente fascistas. Ansiosos por cederem o terreno à forma mais abjecta e terrivel do Capital. O fascismo. Ou o nazismo

Pedro a despir a sua pele e a vestir a pele do outro que é o mesmo, o joao pimentel ferreira

Pensará que somos todos idiotas? Pensará que mascarando-se assim, consegue convencer do paraíso prometido pelos oligarcas da UE e dos pulhas que o pedro serve?




Anónimo disse...

"Os imbecis como pedro/ joão pimentel ferreira estão a fazer exactamente o que fizeram os tipos que pactuaram com os nazis.

A abrir a porta à extrema-direita.

Como os factos demonstram em toda a Europa

As vantagens do globalismo neoliberal defendidas por um tipo que nos tenta impingir as forças que humilham e saqueiam os povos da periferia.

Quem recebeu Bolsonaro como um irmão?

Anónimo disse...

Tentará pedro comparar a situação actual à da Republica de Weimar.

Tenta usar o seu anticomunismo primário como mola para a defesa duma UE podre e anti-democrática. Para a defesa dos oligarcas. Para a defesa do roubo e do saque

Imbecilmente chama imbecis aos da extrema-esquerda. Os imbecis dos comunistas não conseguiram descobrir o que Hitler era? Ora bem. É que muitos conseguiram mesmo. Tanto que não o largaram até acabarem com ele e o terceiro reich. Para raiva e rancor do Pedro que queria que o estado social nazi se perpetuasse.

Anónimo disse...

Dizem que os extremos se tocam?

Não sei. O pedro toca no joão pimentel ferreira?

Um globalista neoliberal como merkel ou passos coelho tocam-se entre si e tocam em Farage?
Em Bannon? Macron toca em le Pen?

Ao que parece sim . São precisamente os ditos neoliberais globalistas que alimentam os farage e os bannom e os bolsonaros e afins

Andam de mão dada e amam-se. Em Espanha os globalistas neoliberais aliam-se sem pudor aos farage e aos bannon espanhóis.Em França Macron faz crescer a extrema-direita.

Andam de mãos dadas e amam-se. Tal como o pedro ama o joão pimentel ferreira

Anónimo disse...

Dizem que os extremos se tocam

Tal como pedro toca os nazis quando disserta sobre os métodos a empregar com os comunas, ou com a extrema-esquerda, ou com a esquerda em geral:

"Acrescento que isso já não vai lá só com comprimidos - recomendo choques eléctricos, mangueiradas de água gelada e uma lobotomia á antiga maneira, com remoção de pelo menos 80% da massa encefálica. A que pelo visto não dão utilidade."

Métodos de extremistas que se tocam. Nazis e neoliberais, agora tidos como globalistas

Aónio Eliphis disse...

Pedro, a Verdade dói: por cada comentário seu, o Cuco debita 4 testamentos (não dizem nada, são retórica vazia, uma espécie de Alberto Gonçalves ao contrário).

Anónimo disse...

Isso isso

Pedro e aonio. Mais o joão Pimentel Ferreira como peso extra

Não o Alberto Gonçalves ao contrário

Mas sim o próprio Alberto Gonçalves?

Ahahah.

Anónimo disse...

(Quem será o cuco? Algum namorado da Nadia?)

Acho que não devemos misturar as questões. Provavelmente o pedro aonio eliphis pimentel ferreira é apenas o alberto gonçalves direito

Anónimo disse...

Entretanto deixemos as crises onanistas do pedro aonio eliphis ferreira em torno do seu alberto gonçalves.

Continuamos à espera que o sujeito nos esclareça sobre este apego a métodos de torcionários como estes defendidos pelo mesmo pedro:
"Acrescento que isso já não vai lá só com comprimidos - recomendo choques eléctricos, mangueiradas de água gelada e uma lobotomia á antiga maneira, com remoção de pelo menos 80% da massa encefálica. A que pelo visto não dão utilidade."

Heil, pedro aonio eliphis pimentel ferreira?

Anónimo disse...

Diz o pedro: "nunca me vou esquecer dos insultos do antigo presidente do eurogrupo, blablabla

Nunca mesmo. Por isso cola aqui estas lágrimas de sonso rasca.

Ora que bem lembrado estas lembranças assim tão a jeito do pobre pedro