terça-feira, 17 de setembro de 2019

Tarefas para a esquerda após as eleições

"A governação é decisiva, mas a política não se resume à governação. Para quem tem convicções fortes sobre o modo como as sociedades devem ser organizadas, um objectivo primordial é atrair cada vez mais cidadãos para essa visão. Tão ou mais importante do aquilo que um governo faz em cada contexto é conquistar maiorias sociais sobre o que deve e o que não deve ser feito, e sobre como o fazer.

Conquistar maiorias sociais para uma dada visão de desenvolvimento colectivo é um trabalho incessante, que tem de ser desenvolvido e actualizado a cada momento, nas mais diversas esferas da sociedade.

Qualquer que seja o resultado das eleições de Outubro, os cidadãos e as cidadãs de esquerda terão sempre muito que fazer."

(Excerto do meu texto de hoje no DN).

13 comentários:

Jose disse...

«...conquistar maiorias sociais sobre o que deve e o que não deve ser feito...mas a política não se resume à governação»

Se decidir sobre o que deve e o que não deve ser feito não é governação, não imagino o que possa ser.

Mas é sem dúvida essa a doutrina da esquerda: a cada pensamento uma acção, E JÁ...

Anónimo disse...

Um partido sério não governa de acordo com os seus parceiros políticos. Já ninguém estranha que o PS opte por politicas contra os mais fragilizados e contra os que vivem do trabalho. Os partidos de grosso modo representam-se a si próprios e auscultam a "população" quando dependem deles de forma directa e imediata. A politica na actualidade é uma vergonha, um lixo e os políticos dos mais variados quadrantes são por norma autoritários, ninguém estranha este facto nem este desrespeito. A sociedade das desigualdades foi tudo o que esta gente conseguiu criar e ainda há quem acredita que são estas pessoas que irão fazer da sociedade um lugar de pleno direito, um lugar para todos. Até a ingenuidade tem limites, normalmente são os limites da estupidez. Os bem pensantes intelectuais assumem na perfeição o seu papel, tornam digno o que não tem qualquer dignidade.

Rão Arques disse...

O que eu vi aos poucochinhos:
Frente a frente um Rio com largo lastro de 1º ministro e um Costa amparado emplastro sem artilho nem pavio.

Anónimo disse...

Sete e cinco e sete e quarenta e sete

Rao arques anónimo Pimentel Ferreira etcetcetc volta a atacar desta forma de “ honesto” neoliberal

Sob a forma de Rao arques, aonio eliphis pimentel Ferreira limita-se a levantar a bandeira de apoiante entusiasta e comicieiro do PSD. Assim com as tonalidades agridoces de ver o seu dilecto Passos substituído por Rio

O gozo é ver o que o mesmo Pimentel Ferreira, sob a forma de anónimo, diz no verbete das 7 e 05, sobre Rio ( e coelho)

Uma delicia

Anónimo disse...

Sob a forma de “ anónimo”, o mesmo pimentel ferreira etc ensaia o discurso de um André Ventura de opereta

Tipo bem pensante intelectual a fazer o discurso de demagogo de extrema-direita anti - sistema. Porque o sistema dele faliu.

Anónimo disse...

Já agora e mais uma vez.

Um excelente pois de Ricardo Paes Mamede

Anónimo disse...

Jose e os seus “JÁ” â boa maneira dos mrpp de outrora, que se converteram nos Barrosos da goldman-sachs da actualidade

O processo está gasto e desacreditado. Sobra aquele toque histriónico de mau gosto e suspeito

Ricardo disse...

É fundamental discutir mais este conceito de maiorias sociais a a ideia de desenvolvimento colectivo que fala no seu texto. Sugiro que escreva outro texto só a aprofundar este tema, nomeadamente, como sem este desenvolvimento colectivo dificilmente se vai conseguir dar resposta aos principais problemas (mudanças climáticas, sustentabilidade da economia etc..).

A boa vontade da soma de respostas individuais não irá resolver questões que dependente da nossa organização colectiva à escala mundial. No fundo, em vez de estarmos obcecados se usamos palhinha ou compramos alimentos embalados, paremos é de votar em partidos que defendam, por exemplo, cortes fiscais para petrolíferas ou perpetuam incentivos à produção de alimentos com grande impacto ambiental.

O principal do neoliberalismo é a forma como foi assimilada acríticamente na nossa maneira de ver o mundo.

Rão Arques disse...

Rão Arques diz:
Andei nas obras a fiscalizar, e nem o servente mais desqualificado teria a ousadia de sugerir que as golas acabritadamente Costa, teria a ousadia de sugerir que as ditas apenas serviam para num cenário de incêndio proteger as vias aéreas em caso de retirada.
Vão iludir o raio que os parta quando desvalorizam uma simples fagulha que junto a chamas e fumo queimasse a cara das pessoas.

Anónimo disse...

Vão iludir para o raio que os parta?

Rao arques pimentel etc lá sabe o que cogita para si próprio diante do seu espelho

Mas é tão delicioso ver a forma tão atabalhoadamente idiota como procede um neoliberal em campanha eleitoral...

Anónimo disse...

Ricardo a resposta colectiva é em primeira análise a resposta aos cidadãos e ás suas necessidades, é também resposta aos problemas que refere mas não faça uma inversão que em ultima análise se traduz na desumanização e na mais completa e absoluta instabilidade.

Anónimo disse...

A resposta é uma resposta colectiva.

Não só porque juntos e unidos é que temos força. Como a resposta tem que ser dada como colectivo que somos, em vez de uma busca desesperada à volta do umbigo como o neoliberalismo nos tentou inculcar

Anónimo disse...

Um tal “ rao arques” faz copy paste dos seus comentários em animada tarefa eleitoral. Espalha-os por tantos sítios que até cópia do cabeçalho de um deles temos direito.
É isto a tralha neoliberal. A questão que resta é se é pago directa ou indirectamente.