segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Pecados pouco originais

Desde a passada 2ª feira, desde a conferência de imprensa da equipa política do Ministério do Trabalho sobre o caso Raríssimas, que o ministro Vieira da Silva ficou sob os holofotes.

O facto de ter sido vice-presidente da assembleia geral de 2013 a 2015 que aprovou as contas da instituição, colocou-o numa posição de fragilidade.

Apesar de ter afirmado que, antes de 2015, assumiu "a responsabilidade na instituição, em cargo não executivo, com um sentido de intervenção cívica"; apesar de ter dito que, entre 2013 e 2015 nunca tivera "nenhuma denúncia ou indicação ou facto que me tivesse colocado a mais pequena dúvida"; apesar de ter repetido que, enquanto ministro, nunca tomou conhecimento de factos ou denúncias, e que as denúncias feitas tinham sido endereçadas e tratadas pelo Instituto da Segurança Social que já desencadeara uma inspecção a 31/7/2017, que foi acelerada quando o caso se tornou público; apesar de ter remetido para o Ministério Público a queixa feita sobre desvio de dinheiros na delegação norte da IPSS; apesar de tudo isso, a demora na inspecção iniciada e sem resultados aparentes, sem que o denunciante - o tesoureiro - tivesse sido ouvido (diz a TVI), deixou - a julgar pelas perguntas feitas pelos jornalistas - a sensação não explicada nem clarificada pelos jornalistas de favorecimento, conivência ou apenas de extremo incómodo a ponto de lhe perguntarem se manteria "condições para ser ministro".

Claro que o ataque da direita a Vieira da Silva não é inocente: cavalga a onda e fere um elemento chave do Governo que é a cara da política social do Governo que está a desfazer a do governo anterior, tão cara à direita (Leia-se o post anterior de Nuno Serra). Até o presidente da República participa, mesmo quando reage dizendo que é prematuro suscitar a questão.

Mas o ministro está sob os holofotes sob nenhuma acusação em concreto. E tudo em geral. A razão nunca é dita, mas está subliminarmente traçada. Quem aceita um cargo social numa instituição onde espera não passar muito tempo, a ponto de não estar a par do que lá se passa, empresta a sua foto para qualquer coisa. Pode ser benignamente para mostrar o interesse político em geral por causas difíceis, mas a sua imagem pode ser usada para abrir "portas", mesmo que o dono da imagem não se aperceba disso - por inocência? - ou não queira saber se isso aconteceu ou espera que a natureza das "portas" seja a melhor. Ou seja, é potencialmente culpado mesmo que não o seja. E às vezes as coisas não correm bem.

Acontece que Vieira da Silva não está nem esteve só nesse pecado, que é aliás, um pecado muito pouco original. Mais de metade do Parlamento detém cargos sociais em diversos tipos de entidades. Faz parte da prática generalizada de entrosamento político usada sobretudo pelos dois partidos com mais deputados e sobretudo à direita. Não é, pois, por acaso que o PSD, por exemplo, tenha escolhido uma deputada para criticar publicamente Vieira da Silva, que não ocupa qualquer cargo social em instituições (Clara Marques Mendes). Já o CDS é mais difícil porque quase todos têm e dão mostras de estar um pouco incomodados no processo de intenções.

A partir da página do parlamento, é pois possível verificar que as listas de entidades em que os deputados participam - sabe-se lá com que controlo sobre as suas contas - são as mais variadas. E de diferentes graus de potencial cumplicidade. Vão desde empresas privadas (algumas relacionadas com sectores importantes, como águas, construção ou financeiro), passando por IPSS e Misercórdias, Fundações, clubes de futebol ou de outras modalidades, associações profissionais, locais, culturais. Para uma vistoria mais completa, embora se desconhecendo em cada caso o grau de envolvimento pessoal do deputado, queira inspeccionar-se a lista seguinte:

PSD

Álvaro Batista
Amadeu Albergaria
António Costa da Silva
António Leitão Amaro
António Lima Costa
António Topa 
Bruno Vitorino 
Carla Barros
Carlos Costa Neves
Carlos Peixoto
Cristóvão Crespo
Cristóvão Norte
Duarte Marques
Duarte Pacheco
Emídio Guerreiro 
Emília Santos
Fátima Ramos
Feliciano Barreiras Duarte
Fernando Virgílio Macedo
Firmino Pereira
Inês Domingos
Isaura Pedro
Joel Sá
Jorge Paulo Oliveira 
José de Matos Corrreia
José de Matos Rosa
José Silvano
Laura Monteiro Magalhães
Luís Campos Ferreira
Luís Leite Ramos
Luís Montenegro
Luís Vales
Manuel Frexes
Margarida Balseiro Lopes
Margarida Mano
Maria das Mercês Borges
Maria Luís Albuquerque
Manuela Tender
Maurício Marques
Nilza de Sena
Nuno Serra
Paulo Rios de Oliveira
Pedro do Ó Ramos
Pedro Pimpão
Pedro Pinto
Pedro Roque Oliveira
Ricardo Baptista Leite
Sandra Pereira
Sara Madruga da Costa
Sérgio Azevedo 
Susana Lamas
Teresa Leal Coelho
Ulisses Pereira

CDS
Álvaro Castelo Branco 
Ana Rita Bessa
Cecília Meireles
António Anacoreta Correia
Filipe Lobo D'Ávila
Helder Amaral
João Pinho de Almeida
João Rebelo
Patrícia Fonseca
Pedro Mota Soares
Teresa Caeiro
Vânia Dias da Silva

PS
António Gameiro 
Ascenso Simões
Bacelar de Vasconcelos
Carla Tavares
Catarina Marcelino
Constança Urbano de Sousa
Diogo Leão
Edite Estrela
Fernando Anastácio
Fernando Jesus
Francisco Rocha
Gabriela Canavilhas
Hortense Martins
Hugo Carvalho
Hugo Costa
Idália Serrão
Joana Lima
João Azevedo Castro
João Gouveia
João Marques
João Paulo Correia
João Soares
João Torres
Joaquim Barreto
José Manuel Carpinteira
José Miguel Medeiros
José Rui Cruz
Lara Martinho
Luís Graça
Luís Moreira Testa
Luís Vilhena
Maria Antónia de Almeida Santos
Maria da Luz Rosinha
Marisabel Moutela
Norberto Patinho
Paulo Rios de Oliveira
Paulo Trigo Pereira
Pedro Delgado Alves
Pedro Coimbra
Ricardo Bexiga
Ricardo Leão
Rui Riso
Santinho Pacheco
Sofia Araújo
Tiago Barbosa Ribeiro
Vitalino Canas

PCP
Ana Mesquita 
Bruno Dias
João Ramos
Paula Santos
Paulo Sá

BE
Catarina Martins
Jorge Costa
Jorge Falcato Simões
José Manuel Pureza
José Soeiro
Paulino Ascensão

41 comentários:

Anónimo disse...

Caro JRAlmeida,

Este seu relambório não faz grande sentido. Não se vê porque diabo é que quem tem deveres acrescidos de cidadania ( deputados....) se deveria abster "preventivamente" de a a exercer. Isso sugere um clima de terminal de aeroporto que é insustentável. Não podemos ser todos suspeitos preventivamente de qualquer coisa. No caso vertente do Ministro em foco isso então é completamente absurdo. Porque carga de água é que, à priori, um membro da AG deveria desconfiar da boa-fé das contas prestadas pela direcção se tinham o visto e o parecer favorável do conselho fiscal ?!

JRodrigues

gorgulha disse...

Atenção que o José Medeiros não é do Bloco de Esquerda, é do PS

Jose disse...

A lista não vem ao caso.
Tão pouco o facto de ter sido vice-presidente da Mesa da AG. Salvo melhor opinião, ser vice significa que substitui o Presidente se ausente. Ainda assim só tem que assegurar o funcionamento da Assembleia e que esta disponha da informação regulamentar prestada pelos responsáveis: Direcção e Conselho Fiscal.

Ora, de tão confortável posição, afastou-se o Ministro porque falou como Ministro e não disse que sabe de há muito que há denuncias ao MP, que há inspecções e denúncias e sabe ainda que não foi só no papel de Vice que tem vindo a acompanhar a organização.
Veremos o que diz ou disse hoje.

Vitor disse...

desculpe mas existem vários situações suspeitas, que se não forem efetivamente muito bem esclarecidas, faz todo o sentido que levem à demissão do ministro. Pelo que tenho visto pela imprensa:
- foram efetuadas várias denuncias por escrito ao instituto da Segurança Social e diretamente ao Ministro que não foram prontamente investigadas.
- nepotismo na Rarissimas com a contratação de filho e marido pela Presidente
- realização de assessorias de valor extremamente elevado a uma IPSS, efetuadas por membro do governo. Quais os serviços que foram prestados? Justificam efetivamente essa remuneração ou foram largamente sobrefaturados?
- atribuição de remunerações e prémios ilegais à Presidente da Raríssimas
- o facto de ser amigo pessoal da presidente da Rarissimas, ser vice presidente da assembleia até ao dia antes de se tornar ministro e estar envolvido no processo de passagem do estatuto de IPSS a Fundação o que levaria ainda a menos fiscalização e regulamentação do que aquela que atualmente existe.
Sendo que o seu ministério é o responsável pela fiscalização destas situações, aparentemente houve uma falha grave do Estado, mais especifcamente do Ministério dirigido por Vieira da Silva. Adicionalmente e ainda mais grave, aparentemente essa falha poderá ter sido intencional, pois várias denuncias não só quanto irregularidades na Rarissimas como também na FEDRA parecem ter sido recorrentemente ignoradas pelos serviços do seu ministérios. Assim é importante esclarecer, se como diz estas denuncias não foram "abafadas" quais os passos que foram tomados na sua investigação, e porque foi necessaria uma reportagem da TVI para que efetivamente se visse alguma ação por parte dos serviços que dirige.


Anónimo disse...

A direita está mesmo acachapada, desta forma destemperada, sobre o ministro

Este merece várias críticas, sobretudo por não ter ainda ido mais longe por exemplo na correcção do malfadado código de trabalho. Mas a questão principal que pende sobre este processo todo não tem a ver com o ministro

Francamente. Toda a brigada do reumático a bater os tachos e as panelas.

Até mesmo o joão ferreira pimentel, aparece aí pela calada, assinando agora como victor. Podia fazê-lo como Aonio, ou como Pedro ou como qualquer outro das suas dezenas de nicks.


Reúnem-se as hienas. Talvez assim Vieira da Silva perceba que estas não têm quaisquer escrúpulos e que só esperam pela hora da revanche.

Tal como sonharam durante o consulado de Passos Coelho

Anónimo disse...

"o facto de ser amigo pessoal da presidente da Rarissimas". Mas isto é argumento?

Essa é de morte. Coitado de Marcelo, amigo pessoal de Ricardo Salgado. Ou de Cavaco, amigo pessoal de Dias loureiro , Oliveira e Costa e Duarte Lima.

Mas esta direita trauliteira endoidou?

Anónimo disse...

"Victor" tem visto na "imprensa"

Que "imprensa" vê "Victor"?

E que tipo de "imprensa" serve ao "Victor"?


Falemos de transparência.

Quem retirou o visto prévio do Estado relativamente às contas das IPSS?

Exactamente, o governo desse génio neoliberal de nome Passos Coelho que o governo PSD/CDS retirou na anterior legislatura.

Mas isto são peanuts

Anónimo disse...

O que se lê na carta do "victor" a exigir a demissão do ministro

E o que vemos é uma série de aldrabices. "Victor" está com azar.

Diz "Victor":"foram efetuadas várias denuncias por escrito ao instituto da Segurança Social e diretamente ao Ministro que não foram prontamente investigadas".

O ministro do Trabalho garante que o que chegou ao seu gabinete "nunca foi nenhuma afirmação ou denúncia sobre gestão danosa desta instituição na linha dos alegados factos que foram denunciados na reportagem da TVI".
"Aquilo que chegou, por escrito e por ofício, entrou a 16 de Outubro num email de Jorge Nunes, tesoureiro da instituição, foi também enviado para o gabinete para a secretária de Estado e enviado em Novembro para o Instituto da Segurança Social (ISS)."
"Esse email dizia que já tinha havido comunicação de movimentação das contas" em nome do tesoureiro quando este já não exercia esse cargo. "Era só isto que continha a comunicação."
O ISS fez um “conjunto de diligências”, o ministro ordenou a "recolha sistemática de toda a informação para remeter à Inspecção-Geral do ministério" para que o assunto “pudesse ser completamente averiguado” e houvesse conclusões com “plena independência e eficácia”.
Vieira da Silva defende que, ao contrário do que lhe chegou ao gabinete, as questões abordadas na reportagem da TVI "não foram questões vagas, foram concretas".
“Nenhum desses factos, repito, nenhum desses factos que foram elencados nessa reportagem é sequer aludido na denúncia que foi feita no ofício enviado ao meu gabinete”.
O texto que recebeu, diz o minsitro pegando numa folha, começa falando no "respeito, admiração pessoal, e diz que vem pedir a intervenção do ISS no caso na sua missão fiscalizadora e explicando que não é clara a sua saída e está ainda no site da Autoridade Tributária como responsável” fiscal da instituição.
Esse ofício “não caiu em nenhum saco roto”, diz Vieira da Silva contrariando a deputada do PSD. Porque, afirma, foi enviado para o ISS, que deu resposta ao ex-tesoureiro, e fez as devidas movimentações para “averiguar se havia uma situação irregular, “iniciou um processo de fiscalização à instituição” a 31 de Julho de 2017. “Era a medida adequada face à natureza das alegações do ex-tesoureiro”. 

A secretária de Estado Cláudia Joaquim faz a descrição praticamente exaustiva dos ofícios das denúncias do ex-tesoureiro da Raríssimas aos serviços de Lisboa da Segurança Social. Em Março, Jorge Nunes avisava que já não exercia funções desde 1 de Dezembro mas que a instituição continuava sem tesoureiro e era o seu nome que aparecia na Autoridade Tributária. O ex-tesoureiro voltaria a repetir a informação três meses depois.
A 7 de Julho chega um outro ofício que alertava para irregularidades no relatório e contas de 2016, que levou a que fosse lançada a auditoria a 31 de Julho pelo departamento de fiscalização da Segurança Social
No mês seguinte, Jorge Nunes volta a avisar, num outro ofício de 9 de Agosto, que há "irregularidades" (o tema da carta que remeteu) na movimentação de contas bancárias da instituição por continuar a aparecer o seu nome como tesoureiro quando deixara as funções há oito meses.
Porém, nenhuma destas comunicações apontaria para a existência de gestão danosa, vinca a secretária de Estado.

Vitor disse...

É importante obviamente. Se o argumento para não existirem fiscalizações e não ter atuado de outra forma nas assembleias gerais reprovando as contas, é o facto de não ter conhecimento dessas irregularidades. Ora sendo amigo pessoal, torna muito menos provável que efetivamente desconhecesse essas mesmas irregularidades não acha?

O senhor pode ver o mundo em forma de clubite direita/esquerda mas eu não o faço por isso agradecia que não me chamasse de direita trauliteira. Simplesmente não posso com estas supostas elites que andam a gozar com o povo.
Contudo este caso é o da ordem do dia e estar a atirar areia para os olhos com outros casos que existem sejam eles da mesma área política ou de outra não acho que faça muito sentido.

Sinceramente até o mais grave neste caso parece ser a assessoria do ex secretario de estado que provavelmente foi enormemente sobrefaturada. Aí sim devia incidir a investigação jornalística. Quais os serviços que ele prestou? Se fossem prestados por qualquer outra empresa ou pessoa teriam um valor comparável? efetivamente prestou esses serviços?

Anónimo disse...

Diz "Victor":
"- nepotismo na Rarissimas com a contratação de filho e marido pela Presidente".

Averigue-se. Exige-se transparência a qualquer IPSS. Exige-se controlo do Estado sobre estas.
Mas o que tem isto a ver com as acusações ao ministro?

Diz "Victor":
-" realização de assessorias de valor extremamente elevado a uma IPSS, efetuadas por membro do governo. Quais os serviços que foram prestados? Justificam efetivamente essa remuneração ou foram largamente sobrefaturados?"
Que acessorias? Que membro do governo? Que insinuações são essas? Sobrefacturados como?

Vieira da Silva:
"Tendo eu participado num órgão estatutário das Raríssimas durante dois anos enquanto fui deputado e presidente desta comissão, não retirei qualquer benefício pessoal ou material dessa participação. Não tive qualquer benefício pessoal directo ou indirecto."
O ministro diz que a sua participação foi a "título gracioso e como compromisso cívico". 
Sobre os financiamentos à Raríssimas, a instituição ocupa o 772º lugar no ranking das apoiadas pelo Estado

Diz Victor:
"- atribuição de remunerações e prémios ilegais à Presidente da Raríssimas"
Por quem?

Anónimo disse...

Diz "Victor"
-"o facto de ser amigo pessoal da presidente da Rarissimas, ser vice presidente da assembleia até ao dia antes de se tornar ministro e estar envolvido no processo de passagem do estatuto de IPSS a Fundação o que levaria ainda a menos fiscalização e regulamentação do que aquela que atualmente existe."

Como? Isto só mesmo de alguém muito ressabiado com a solução governativa ou por pura má fé. Alguém aí em cima já denunciou este disparate

O tal ministro devia ter deixado a vice-presidência antes da aceitação do cargo ?

E durante o exercício do cargo de Vice- presidente?
“Nunca, por ninguém, me foram levantadas, na Assembleia Geral, nem ninguém me apresentou qualquer reparo à gestão da instituição.”
Vieira da Silva insiste: “Não eram referidas nenhumas anomalias no parecer do Conselho Fiscal”, documento que acompanhava as contas anuais e que se seguia às auditorias de entidades externas à instituição. Nunca ninguém levantou nenhumas dúvidas.”
"Entrei e saí com a mesma imagem: que era uma instituição credível."
O ministro diz que nunca entrou no ministério "nenhuma denúncia de atitude menor, ou queixa sobre o desempenho da instituição”.

A passagem a fundação:
Sobre a questão da transformação em fundação... os serviços recusaram a passagem a fundação.A Raríssimas não tinha sido declarada nem foi de interesse público.
“Não foi porque teve avaliação negativa”

Diz "Victor":
"Sendo que o seu ministério é o responsável pela fiscalização destas situações, aparentemente houve uma falha grave do Estado, mais especifcamente do Ministério dirigido por Vieira da Silva"

A fiscalização do estado sobre as IPSS,sobretudo as que recebem dinheiro do estado, deve ser a regra.Porque motivo o"visto prévio do Estado relativamente às contas das IPSS", foi retirado pelo governo PSD/CDS na anterior legislatura essa continua a ser uma grande questão

Anónimo disse...

Diz "Victor":
"Adicionalmente e ainda mais grave, aparentemente essa falha poderá ter sido intencional, pois várias denuncias não só quanto irregularidades na Rarissimas como também na FEDRA parecem ter sido recorrentemente ignoradas pelos serviços do seu ministérios."

Foi à secretária de Estado Cláudia Joaquim que coube a missão de fazer uma descrição exaustiva das queixas que foram chegando ao ministério sobre a Raríssimas — quase todas pelo antigo tesoureiro da associação.
O primeiro datado de Janeiro deste ano, mas vindo da FEDRA (a associação que junta as instituições de apoio a cidadãos com doenças raras, que a presidente da Raríssimas também liderou). Uma carta em que a então secretária, Piedade Líbano Monteiro contava que se demitira por Paula Brito e Costa fazer despesas sem controlo, como o uso de um BMW em proveito próprio ou o pagamento de um SPA numa viagem ao Brasil. Nesse caso, foi Vieira da Silva quem disse que a queixa acabou por ser enviada à Unidade de Desenvolvimento Social do Instituto da Segurança Social e para o Instituto de Nacional de Reabilitação, nunca chegando ao ministério. Agora, foi incluída na investigação da Inspecção-Geral da Segurança Social aberta na passada semana.
Os ofícios seguintes vieram de Março a Julho de 2017 — denúncias feitas pelo ex-tesoureiro da Raríssimas aos serviços de Lisboa da Segurança Social. Em Março, Jorge Nunes avisava apenas - segundo a secretária de Estado explicou — que já não exercia funções desde 1 de Dezembro mas que a instituição continuava sem tesoureiro e era o seu nome que aparecia na Autoridade Tributária. O ex-tesoureiro voltaria a repetir a informação três meses depois.
A 7 de Julho chega um outro ofício que alertava para irregularidades no relatório e contas de 2016, e um outro ainda a 27 do mesmo mês, que levou a que fosse lançada a auditoria a 31 de Julho pelo departamento de fiscalização da Segurança Social.
No mês seguinte, Jorge Nunes volta a avisar, num outro ofício de 9 de Agosto, que há "irregularidades" (o tema da carta que remeteu) na movimentação de contas bancárias da instituição por continuar a aparecer o seu nome como tesoureiro quando deixara as funções há oito meses. Em Setembro haveria de insistir no assunto nos dias 15 e 21.
Porém, nenhuma destas comunicações apontaria para a existência de gestão danosa, vincou a secretária de Estado.

Diz "Victor":
"porque foi necessária uma reportagem da TVI para que efetivamente se visse alguma ação por parte dos serviços que dirige"

A reportagem da TVI é útil porque mostra algo do que é o universo das IPSS. Mostra o mundo cinzento, quantas vezes opaco das IPSS. O processo está em aberto. É necessário rever o que há que rever

Mas o debate de hoje mostrou outra coisa:
"Aparentes privilégios" à Raríssimas foram decididos pelo governo anterior

O CDS tinha questionado Vieira da Silva sobre "aparentes privilégios concedidos à Raríssimas", como o apoio de 100% do ministério ao número de camas de cuidados continuados quando "há uma regra que a Segurança Social só deve contratualizar até 80% das respostas", como disse António Carlos Monteiro, do CDS.

O ministro Vieira da Silva dá a palavra a Cláudia Joaquim, secretária de Estado da Segurança Social.
Os dados apresentados por Cláudia Joaquim referem-se ao governo do... PSD/CDS. Foi este que tomara tal decisão

Caluniadores e com o trabalho de casa mal feito?


E foi preciso toda esta actividade semi-histérica desta direita medíocre?

Anónimo disse...

Diz o "victor":

-" Ora sendo amigo pessoal, torna muito menos provável que efetivamente desconhecesse essas mesmas irregularidades não acha?"

Mais uma vez "victor" a tentar generalizar as situações, tomando o particular pelo todo. Há dias tentava vender a ideia que todos temos um instinto de corruptos. Depois verificou-se que provavelmente generalizava as suas próprias qualidades.


Isso que "victor" diz tem um nome e é bem feio. Chama-se pulhice difamatória. Porque quem diz estas coisas ou tem bases sólidas ou não pode expelir estas obscenidades caluniosas com base em "menos provável" e em trejeitos do género "não acha"

Anónimo disse...

Diz o "Victor"

"O senhor pode ver o mundo em forma de clubite direita/esquerda mas eu não o faço por isso agradecia que não me chamasse de direita trauliteira. Simplesmente não posso com estas supostas elites que andam a gozar com o povo.
Contudo este caso é o da ordem do dia e estar a atirar areia para os olhos com outros casos que existem sejam eles da mesma área política ou de outra não acho que faça muito sentido."

O que não se pode suportar é este modus faciendi de quem, sendo um adepto confesso de Passos Coelho, se faz passar como "neutro" desta forma cobarde. Para conseguir concretamente o quê,sabemo-lo todos

Portanto a "gozar com o "povo" deve estar o "victor". Esquecido estará da sua palavra de ordem favorita: "esquerdalho"?

Como se vê, quem atira areia para os olhos é este "victor" , mais o seu caso da ordem do dia que afinal resultou nesta treta toda

Provando também o empenho da dita direita a mostrar que nem sequer os tem no sítio para agir de forma frontal e assumir aquilo que é

Anónimo disse...

Diz o "victor"

"Sinceramente até o mais grave neste caso parece ser a assessoria do ex secretario de estado que provavelmente foi enormemente sobrefaturada. Aí sim devia incidir a investigação jornalística. Quais os serviços que ele prestou? Se fossem prestados por qualquer outra empresa ou pessoa teriam um valor comparável? efetivamente prestou esses serviços?"

Mas que desonestidade vem a ser esta? Então o mais grave agora é o ex-secretário de estado?

Mas o que é que o "victor" começou por dizer, escrever, insultar e caluniar, pedindo até a cabeça do ministro?

E agora muda mais uma vez o bico ao prego e dá o dito pelo não dito e procura chafurdar noutra área?

Este tipo é duma "suposta elite"? Junto com o aonio? E o João Pimentel Ferreira? E o Tiago? E o Pedro?

Jose disse...

Que sabujice aqui vai a branquear tudo que é geringonço...

Anónimo disse...

A questão Vieira da Silva está relacionada com o código laboral e a subida do salário mínimo, não sei como alguém acredita que a direita está preocupada com a moralidade, logo a direita...

João Ramos de Almeida disse...

Caros leitores,
É possível que tenham ocorrido algumas incorrecções no trabalho feito, relacionadas com a identificação dos deputados por grupos parlamentares e ligações à respectiva página de registo de interesses, que iriei verificar agora. A todos os leitores as minhas sinceras desculpas pelos erros.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 16 e 02.

Passará por aí certamente. Mas é preciso desmontar todo o discurso hipócrita e "moralista" duma direita sedenta do regresso ao pafismo mais sórdido

Anónimo disse...

Tal e qual de acordo com o anónimo anterior. Desde quando é que a direita tem moral para o que quer que seja?!...
Há que dar cabo do Vieira da Silva, que apesar de "tudo" (estão em causa os favores sistemáticos aos patrões direitolas)está a tentar colocar alguma dignidade em tudo isto.

Investigue-se também, e já, o banco alimentar... um mundo de surpresas e paginas escandalosas para os jornais e aberturas de telejornal... MaS TENHAM CUIDADO COM A SONAE E O SOARES DOS SANTOS.

Vitor disse...

Sr Anónimo. O seu poder de argumentação é fantástico. Ao nível de um Pedro Guerra, José Pina etc. Acusa de "direita trauliteira", depois diz que "vira o bico ao prego" e pelo meio inventa uma série de afirmações que não foram feitas.
Bravo, já por aqui anda um comentador meio básico de direita chamado José, agora também há um equivalente de esquerda que nem sequer tem nome.
Enfim, é pena porque inquina a caixa de comentários de um dos blogues que tem qualidade em Portugal e onde seria bom poder haver discussão a sério e com argumentos sérios.

Anónimo disse...

Victor/ João Pimentel Ferreira/ Aonio Eliphis/ Pedro /Rui dos Santos/ Tiago qualquer coisa/ etc etc etc:

Sejamos objectivos e deixemo-nos das tretas do pimentel ferreira.

Victor a virar o bico ao prego:
Primeira versão:
"existem vários situações suspeitas, que se não forem efetivamente muito bem esclarecidas, faz todo o sentido que levem à demissão do ministro"
Segunda versão:
"Sinceramente até o mais grave neste caso parece ser a assessoria do ex secretario de estado"

Anónimo disse...

(Pedro Guerra ou Jose Pina não sei quem são?

Alguns colaboradores daquele blog que tem artigos "excelentes"?)

Direita trauliteira:
" Ora sendo amigo pessoal, torna muito menos provável que efetivamente desconhecesse essas mesmas irregularidades não acha?"

No ordenamento jurídico de qualquer sociedade moderna ainda não faz parte do libelo acusatório e de meio de prova o"ser-se amigo pessoal de"

Isso são mesmo coisas da direita trauliteira

Anónimo disse...

"O comentador meio básico de direita" chamado jose protesta de forma habitual contra o desmontar da treta da direita trauliteira.

Victor mete o victor,perdão, a viola no saco e afasta-se sorrateiro perante o desmoronar da sua argumentação.

E atira-se para os braços cândidos da qualidade do blog e das discussões sérias e dos argumentos sérios e doutras cousas mui sérias a que periodicamente recorre quando se vê assim entre a espada e a parede.

Vitor disse...

"Victor a virar o bico ao prego:
Primeira versão:
"existem vários situações suspeitas, que se não forem efetivamente muito bem esclarecidas, faz todo o sentido que levem à demissão do ministro"
Segunda versão:
"Sinceramente até o mais grave neste caso parece ser a assessoria do ex secretario de estado""

Sr. Anónimo. Não devia perder tempo consigo mas enfim, apeteceu-me.
Se ler com atenção verá que a questão da assessoria do secretário de estado foi desde logo mencionada no meu primeiro comentário. Relevo também o facto de este ter sido redigido antes das declarações do Ministro no Parlamento. O facto de considerar como o mais grave de toda esta situação o modus operandi de uma certa "elite" politicamente conectada, seja ela de direita ou de esquerda, que cobra valores exorbitantes por serviços inexistentes, especialmente na área da advocacia, não é ,a meu ver, de forma alguma incompatível com a consideração de que toda esta situação poderia justificar uma demissão do ministro. Contudo do ponto de vista mediatico e para saneamento futuro do país uma maior exposição do degredo dessas assessorias, assim como por exemplo da duplo recebimento que acontece na Camara de Lisboa, deve ser exposto e condenado. Acho isso muito mais relevante do que o BMW e as gambas da Paula Costa.

Então achar que o facto de se ser amigo não é relevante quando se nega conhecimento de situações supeitas é óptimo. Mega imparcial o senhor. Tá certo. Se fosse alguém do PSD provavelmente já iria dizer o contrário mas enfim.

Como é óbvio o senhor já percebeu isto ao tempo. Enfim não lhe irei responder mais. A não ser que me apetessa ou me adiem o exame.
#erro_ortografico
#entre_a_espada_e_a_parede
#lol
#combatendo_trolls_na_blogosfera
#nada_melhor_para_fazer





Anónimo disse...

Pois com toda a certeza Victor/ João Pimentel Ferreira/ Aonio Eliphis/ Pedro /Rui dos Santos/ Tiago qualquer coisa/ etc etc etc

Perder ou não perder tempo, eis a questão

Mas vale a pena identificar estas entradas de leão e saídas de sendeiro. Mais a tradicional ausência de coragem a que já nos habituou. Não, não falo no silêncio tão pusilânime quanto à identificação dos nicks do Victor. Isso já todos percebemos. Falo sim da forma como se entra a pedir a cabeça do ministro e depois se sai com essa conversa da treta aí em cima apensa.

Anónimo disse...

As entradas de leão têm destas coisas.

E as consequências podem ser de facto degradantes para quem assim procede. Pimentel Ferreira sistematicamente repete-se desta forma tosca

Não tem qualquer interesse esta frase pseudo-justificativa do Victor Pimentel Ferreira:
"Relevo também o facto de este ter sido redigido antes das declarações do Ministro no Parlamento"

-Como é possível alguém dizer que fez o que fez, antes de ouvir mais do que "a imprensa" que ouve?

-Como é possível alguém vir fazer as exigências que faz, sem sequer ter percebido o que se passa?

-Como é possível alguém proceder assim, sem se preocupar pelo menos em ouvir a versão do outro?

-Como é possível esta direita assumida ou travestida de "nem carne nem peixe" se atirar assim que nem gato a bofe cheirando-lhe a sarilhos para os lados de quem correu (e bem) com a governança neoliberal de tão má memória?

Saiu chamuscado, eu sei. Nem as gambas nem o BMW ( antes era o "mercedez") o safam

Anónimo disse...

Infelizmente há mais.

Por mais que doa à moral e aos bons costumes dos neoliberais sem ética, de facto, o facto de se ser amigo não é relevante quando estão em causa princípios de justiça e de direito.

-Não constitui qualquer prova

.não faz parte do libelo acusatório.


É chato, mas ainda não estamos no mundo da cusquice dos chats e dos blogs do bas fond que julgam os demais pelo facto de "eles até eram amigos".

Isto é do mais elementar que há. Claro que quem diz que os " instintos de corrupção" são universais, arrisca-se a generalizar o seu conhecimento particular e pessoal para o geral. E tal só podem dar estes resultados degradantes para quem assim procede

Vamos dar um exemplo para ver se é desta, já que não lhe entram na cabeça padrões éticos um pouco mais substanciais


Num casal que compartilha os destinos, a mesa e a cama há um deles que tem uma relação extra-conjugal há anos. Este caso é todavia descoberto recentemente. As coisas complicam-se e é solicitado o divórcio
No tribunal o juiz pergunta ao lesado/a porque é que só agora despoleta o divórcio e a pessoa em causa diz que foi por ter só descoberto o caso no passado muito recente:

Aí o Victor do alto dos seus preconceitos e da moral lá da sua casa diz

Então acha que eu vou engolir essa história? Vossemecê já sabia do caso há muito tempo. Então o facto de se ser amigo/a há tanto tempo não é relevante quando se nega conhecimento de situações suspeitas ?

Talvez assim, desta forma quase que idiota, este "Victor" consiga perceber a diferença entre uma conversa da tasca e uma conversa decente

Anónimo disse...

Duas últimas notas:

-Não vale a pena juízos de intenção do género: "Se fosse alguém do PSD provavelmente já iria dizer o contrário"

Mega idiotices deste calibre não passam. Pelo que ficará com o seu "provavelmente iria" e poderá juntá-lo ao poema que o Aonio fez para o Pimentel Ferreira declamar


O "supeitas" escrito aí em cima não é um erro ortográfico. É provavelmente uma gralha sem qualquer significado.

Já o "apetessa" do seu "A não ser que me apetessa" é uma calinada de monta. Confere com o quadro

Vitor disse...

Sr. anónimo ou anónimos, como algumas das suas respostas até tentam minimamente basear-se em argumentos, apesar de virem embrulhados numa retórica que depois não faz sentido nenhum, decidi mais uma vez perder algum do meu tempo a responder-lhe. Até porque como tenho coisas muito mais importantes para fazer as inúteis tornam-se mais apetecíveis. E digo que são inútil por causa de todas aquelas frases feitas sobre argumentar com idiotas. Se não as conhece pode ir pesquisar à internet que certamente serão uma adição interessante ao seu arsenal de frases feitas como "entrada de leão e saída de sendeiro etc, etc.".
Comecemos então pelas questões menores: já sabia que o seu nível de argumentação é tão básico que iria querer desvalorizar a minha opinião com base num erro ortográfico. Na brincadeira lá inseri um e até coloquei duas linhas a seguir o hashtag #erro_ortografico. Nem assim o senhor percebeu. Enfim.
Relativamente às suas críticas sobre o meu nick, querendo misturar-me com outros nicks que eventualemnte poderão ter opiniões parecidas às minhas sobre este tema, a meu ver também não fazem nenhum sentido quando vêm de alguém que comenta de forma anónima sem sequer dar ao trabalho de ter um nick. Por outro lado a forma como escreve, colocando múltiplos comentários procurando inundar a discussão , em vez de concentrar tudo num único também induz a confusão se tenho multiplas pessoas a responder-me ou apenas uma. Portanto chego à conclusão que o senhor pretende acusar-me de fazer aquilo que na realidade o senhor faz. Basicamente o senhor (senhores?) é um troll. Se não sabe o que é também pode ir pesquisar que certamente lhe será útil também para o seu argumentário de frases feitas.

Relativamente ao seu argumento relativamente ao casal que tem um caso não faz sentido nenhum. Veja bem que a avaliação que importava fazer sobre o ministro era se ele tem condições POLÍTICAS para prosseguir como ministro. Importa avaliar se é credível o alegado desconhecimento sobre as irregularidades denunciadas e se é justificável a inação sobre as denúncias efetuadas. Toda esta avaliação política é bem diferente da avaliação feita a nível legal e judicial, que eventualmente também poderá fazer sentido fazer no seu devido tempo caso se venham a verificar irregularidades na forma como as denúncias foram tratadas dentro de ministério e do instituto da segurança social. Assim sendo, o facto de ser amigo pessoal é relevante pois torna muito mais suspeito o alegado desconhecimento do que foi mostrado na reportagem da TVI. Por isso acho que não fazem sentido essa suas criticas incessantes s sobre eu apontar como relevante o facto , entre vários outros factos relevantes, de o ministro ser amigo da Paula Brito.

Por outro lado continua a conotar-me com a "direita" pretende colocar-me na barricada do "inimigo"? Porquê? Acha que a exigência e a fiscalização da atuação dos nossos políticos é um exclusivo da direita? Acha que se forem de esquerda não precisamos de fiscalizar a forma como atuam? Não devemos ser exigente com políticos desde que sejam de esquerda? é esse o seu racional?

Anónimo disse...

- o meu tempo... bla-bla-bla... por favor deixe-se de choradinhos...cada um ocupa o tempo como quiser, incluindo o "Victor"

- "erro ortográfico...bla-bla-bla...por favor vá aprender a conjugar o verbo apetecer e deixe-se de tretas. Aqui ainda não é um jardim-escola para brincadeiras idiotas ou poemas do aonio

- "Misturas com outros nicks" ...bla-bla-bla...Pois com toda a certeza Victor/ João Pimentel Ferreira/ Aonio Eliphis/ Pedro /Rui dos Santos/ Tiago qualquer coisa/ etc etc etc. É tudo o mesmo

-"importava fazer sobre o ministro era se ele tem condições POLÍTICAS para prosseguir como ministro"...bla-bla-bla...
Antes era "existem vários situações suspeitas, que se não forem efetivamente muito bem esclarecidas, faz todo o sentido que levem à demissão do ministro".
Agora aparecem aqui pela primeira vez as "condições políticas".
Entretanto antes mesmo destas inovadoras "condições políticas" , em jeito de justificação pela chamada de atenção o que disse este mesmo Victor?
"Relevo também o facto de este ter sido redigido antes das declarações do Ministro no Parlamento."
Ainda não tinham surgido as "condições políticas" , mas já tinha saído a acusação do "virar o bico ao prego". Pedia na altura o pobre "Victor" que se relevassem os seus primeiros disparates.
Não é só uma questão de "entradas de leão e saídas de sendeiro", frase que parece que acertou na mouche. É também uma questão de se assumir o que se diz, sem cobardias ínvias

Anónimo disse...

O facto de ser amigo pessoal...bla...bla..bla...

Por mais que doa à moral e aos bons costumes dos neoliberais, de facto, o facto de se ser amigo não é relevante nem do ponto de vista do direito, nem da justiça nem da ética.

Claro que quem diz que os " instintos de corrupção" são universais, arrisca-se a generalizar o seu conhecimento particular e pessoal para o geral. E tal só podem dar estes resultados degradantes para quem assim procede

Anónimo disse...

Finalmente:

Os juízos de intenção do género: "Se fosse alguém do PSD provavelmente já iria dizer o contrário" ...
converteram-se em "continua a conotar-me com a "direita" pretende colocar-me na barricada do "inimigo"

O "Victor" ainda não percebeu. Não quero saber se é de direita ou de esquerda. Nem sequer gosto nem em particular nem em geral de Vieira da Silva. Aqui trata-se não dos "instintos de corrupção" generalizados pelo "Victor" mas da defesa da dignidade dos homens até que se prove o contrário

O que não tolero é aldrabices nem ratos de sacristia hipócritas a pedirem a cabeça do ministro, qual alcateia ululante para servir inconfessados interesses. Mesmo que depois alguns peçam que lhes relevem os excessos por desconhecimento da situação ou que, depois, atrasados, se lembrem das "questões políticas"

Aqui os lados da barricada passam por quem acha que os "amigos" são fonte de culpa e quem ache que isto é uma perversão dos juízos de valor.

Para ser ainda mais claro. Há uma separação nítida entre quem aparece com entradas de leão e saídas de sendeiro mais os choradinho da exclusividade da direita e da esquerda e quem não suporta hipócritas púdicos armados em ingénuos a debicarem pelo racional da treta.

Vitor disse...

Estou a ver que o senhor Anónimo também deve defender fervorosamente a injeção dos 200 milhões de dinheiro da Santa Casa na Associação Mutualista. Por uma participação de apenas 200 milhões. Se retirar dinheiro da assistência social para injetar no sistema financeiro isto não é uma medida de um governo de direita então não sei o que é. Mas certamente para o senhor deve ser a melhor opção dentro das possíveis....Enfim... Está de acordo com o quadro..

O Senhor(es?) anónimo escreve muito mas a maior parte do que diz, se for lido minimamente com atenção, não passa de um chorrilho de frases sem sentido, ou que me acusam de dizer algo que eu não disse. O senhor(es) é um troll e faz-me confusão a moderação no blog aprovar os seu comentários que não acrescentam nada, só baixam o nível da caixa de comentários.

#combatendo_trolls_na_internet
#alguem_dê_olanzapina_a _este_senhor
#sendeiro_pride

Anónimo disse...

"Estou a ver" bla-bla-bla...a injecção de 200 milhões...santa casa

Mas que raio de tipo é este? Agora já não lhe basta pontificar como pontifica, como ainda inventa coisas na boca dos outros?

Que tristeza esta gente que, para além de não os terem no sítio para assumirem o que dizem, ainda manifestam aquele sentido apurado de fuga para a frente tão característica do género

Anónimo disse...

Não, não se trata de elevar o nível do debate. Trata-se sim de identificar os aldrabões de feira. Com as típicas entradas de leão e saídas de sendeiro

Já fizeram de (quase) tudo. Aqui também a propósito da declamação pelo victor,perdão pelo João Pimentel Ferreira dum poema soft do Victor, perdão, do Aonio eliphis.

https://www.youtube.com/watch?v=1KvlJHinE_M

Vitor disse...

hahahaha o seu vídeo que partilhou é hilariante. O senhor claramente não está bem, mas consegue utilizar essa loucura numa forma artística. Muito bem. Já percebi porque autorizam os seus comentários.

Olhe um Feliz Natal para si. Se começar a ouvir vozes ou pensar em fazer mal a si ou a outros vá imediatamente ao médico, o SNS tem profissionais qualificados que o irão ajudar e que estão disponíveis 365 dias por ano 24 horas por dia.

Deixo-lhe uns contactos caso durante esta altura se sinta mais desapoiado e precise de uma voz amiga que o ajude:
http://www.spsuicidologia.pt/sobre-o-suicidio/telefones-uteis


Anónimo disse...

Hilariante?

Este não deve estar bom da cabeça. O que se vê é um débil mental a dar mostras da sua mediocridade e da sua misoginia abaixo de qualquer qualificação.

E nisso estamos todos de acordo

Vitor disse...

Escapa-me a razão pela qual o Senhor anónimo julgou relevante partilhar esse vídeo na caixa de comentários de um post sobre o Senhor Ministro Vieira da Silva, a Raríssimas e as ligações entre deputados e as IPSS. Também me escapa a razão pela qual os seus comentários são aprovados. O assunto em discussão não está minimamente relacionado com misoginia. Talvez seja por lhe faltarem os argumentos e recorre à "palhaçada". Enfim... está de acordo com o quadro ;)
#combatendo_trols_na_internet
#saude_mental
#trols?_trolles?_troles?
#ai_minha_nossa_um_erro_ortográfico
#rir_é_o_melhor_remédio

Anónimo disse...

Pobre "vitor".

A 23 de dezembro de 2017 às 18:09:
"Já percebi porque autorizam os seus comentários."

A 27 de dezembro de 2017 às 15:49:
"Também me escapa a razão pela qual os seus comentários são aprovados".

Continua o mesmo o João Ferreira Pimentel



Anónimo disse...

Queixa-se depois um pouco amargamente pelo "vídeo na caixa de comentários de um post sobre o Senhor Ministro Vieira da Silva, a Raríssimas e as ligações entre deputados e as IPSS".

Pobre "vitor"

Estará esquecido daquelas sua entradas de leão e saídas de sendeiro. Dos seus ataques à honra das pessoas. Daquelas suas exigências abstrusas reduzidas a um punhado de tretas mesquinhas. Dos seus juízos de valor baseados no "ser amigo de", a lembrar outros tempos, outros métodos,outras disfunções de carácter.

Pobre "vitor"

Nem sequer já tem memória do que aqui escreveu e disse?

Da palhaçada dos erros ortográficos até dizer uma coisa numa altura e outra completamente diferente um pouco mais à frente? No invocar seriedade de argumentos para a seguir estar a fazer as palhaçadas habituais? Nos seus risíveis hashtags aos 200 milhões bla-bla-bla?

Pobre "vitor"

Não gosta do que vê ao espelho, mas a culpa não é deste